— Eu estou empolgado! — Gritou Natsu, fazendo Gray se estressar. — Este colégio interno vai ser demais, não é Erza?

Erza se segurou para não dar um tapa em Natsu. Não era nada legal estar em um colégio interno, era sinal de mal comportamento.

— Bom, eu não acho nada legal estar um colégio interno, Natsu. — Suspirou Erza. — Você sabe muito bem porque estamos aqui, e a culpa é toda sua. SÓ SUA!

— Só minha? Ora, quem foi que bateu o carro na parede da prefeitura? — Erza deu um belo tapa na cara de Natsu, que pediu desculpas rapidamente. — Só estou dizendo que se nós três estamos aqui, é sinal de que todos fizemos coisas erradas. Extremamente erradas.

Gray revirou os olhos, e continuou andando.

Em outro lugar do colégio...

— Eu tenho certeza que esse é meu quarto, senhorita. Não vê a minha ficha, está escrito quarto 26. Não sabe ler? — Gritou uma bela menina loira, com um corpo escultural. — Eu preciso arrumar minhas coisas, se não percebe, essas malas estão pesadas, então de um jeito.

— Claro senhorita, claro. — Disse a mulher, procurando pela chave do quarto em que aquela garota ficaria.

Os corredores estavam movimentados, com vários alunos procurando por seus quartos.

— Aqui está, senhorita Lucy. — Disse a mulher, entregando a chave.

— Finalmente, hein... Olha, posso te dar uma dica? — A mulher assentiu. — Tente fazer seu trabalho melhor, ok? Eu sou muito exigente.

Saiu a procura de seu quarto. Era difícil encontrar o quarto, pois todos os corredores eram da mesma forma, paredes brancas com uma listra azul e portas completamente brancas, sem nenhuma placa, sem nenhum numero.

— Ah, fala sério... Como se acha um quarto aqui? — Reclamou Lucy, enquanto jogava a mala no chão.

— Ora, ora... Uma novata? — Um garoto loiro, de óculos e um grande sorriso no rosto se aproximou de Lucy. — Posso te ajudar em algo?

— Sim, pode. Como eu acho o quarto 26?

— Bom, acho melhor começar saindo da ala masculina. — Lucy corou e o belo rapaz soltou uma leve gargalhada. — Venha comigo, eu te mostro onde fica seu quarto. Ah, já ia me esquecendo... Meu nome é Loke.

Lucy sorriu, seguindo o rapaz até a ala feminina. Era parecida com a ala masculina, mas a listra na parede era amarela. As portas não eram numeradas, o que dificultava muito.

— Como você consegue achar um quarto aqui? Não tem nenhum numero, nenhuma placa. — Indagou Lucy.

— É só contar as portas. — Disse com um tom de voz calmo.

— CONTAR? Fala sério, eu já odeio matemática e você me vem com esse papinho? — Loke riu. — Eu vou dar um jeito de marcar a porta do meu quarto, com certeza.

— Se suas companheiras de quarto aceitarem, não é?

— Como assim? Eu terei que dividir o quarto?

— Sim, cada quarto é ocupado por quatro pessoas, no caso, você irá dividir o quarto com mais três garotas... Você sabe menos do que eu esperava, tem certeza que leu as regras e instruções do colégio?

— Pra dizer a verdade... Não li.