Harry rebolava na cama Sírius não saia da sua cabeça, o sorriso amarelo da McGonagall queria-lhe dizer alguma coisa mas ele não sabia ainda dizer o que era mas coisa boa não deveria de ser, para não bastar a cicatriz voltara a lhe doer nem mesmo as aulas de oclûmancia lhe estavam a dar resultado, 4h.45 min desistiu de estar deitado sem conseguir dormir, levantou-se e dirigiu-se á sala comum e viu que não era o único que estava levantado aquela hora tardia.

– Pelos vistos não sou único a estar acordado a esta hora. – Disse Harry sentando-se junto a Sabrina olhando para a lareira. – Algum problema.

–Não nenhum só de saber que estou prestes a conhecer o meu pai ao fim de 16 anos dá-me uma vontade de dormir. Desculpa eu só estou com medo de que ele não goste de mim. – Desabafou Sabrina.

– Isso é impossível tens mais em comum com ele do que possas imaginar. Quando te conheci no hotel e depois de ter falado algumas horas contigo eu me via a relembrar as conversas que tinha tido com Sírius e cada vez que eu falava contigo sobre ele apertava-me o coração de que não irias conhece-lo e que a culpa seria toda minha mas agora isso pode mudar.

Os dois ficaram a falar sem se darem de conta que a madrugada ia passando só se deram de conta que já estavam atrasados depois de começarem a passar os primeiros estudantes para o salão principal. Passado pouco tempo Harry estava a entrar de mão dada com Ginny juntamente com Ron Hermione e Sabrina. Harry por mais que tentasse não conseguia engolir nada nem deu conta quando a professora McGonagall entregou os horários, logo seguia Ron e Hermione para a sala de Tonks que seria a nova professora de transfiguração. Harry passou toda a aula distraído sem sequer ouvir uma única frase do que Tonks lhe ensinava, nem sequer sentiu os outros saírem.

– Porque é que não vais á enfermaria vê-lo não vais conseguir te concentrar em nada se não fores ver o Sírius. – Falou Tonks mas Harry nada disse. Nem se deu conta que os dois estavam sozinhos e que os restantes alunos já tinham saído.

– Escuta não podes ficar assim Harry a primeira coisa que ele fez foi chamar por ti não podes de evita-lo ainda mais a culpa não foi tua, esse peso está a consumir-te por dentro.

– Obrigado Tonks tens razão eu tenho de ir vê-lo mas não é por isso que me sinto menos culpado, eu vou-me culpar durante toda a vida de ter acreditado numa visão daquele maníaco. – Disse Harry saindo da sala.

Harry chegou á enfermaria mas logo foi intercetado por Helena para a sala da Madame Ponfrey .

– Harry antes de veres o Sírius eu tenho que falar contigo.

– O que se passa Helena?

– Bem Harry antes de mais tens de saber que ainda não sabemos se é permanente mas esperemos que não.

– Helena por favor o que é que se está a passar?

– Harry o Sírius vai precisar de toda a nossa ajuda e força que lhe pudermos dar.

– Helena, por favor estou a ficar assustado o que se está a passar com o Sírius. – Falou ele estava a ficar bastante preocupado.

– O véu pode ter inúmeros efeitos para quem ele passa.

– Helena fazes-me o favor de me dizer o que está a acontecer com o Sírius.

– Harry os efeitos do véu fizeram com que o Sírius perde-se o andar e a visão. – Falou Helena depois de algum tempo. - E durante algum tempo não pode receber muitas noticias que o poderam r instável, por isso eu não poderei falar quando estivermos perto dele, ele primeiro terá de se recompor, teremos muito tempo para falar quando ele já estiver recuperado.

Harry ficou sem reação se ele culpava-se de tudo o que estava a aconteçer com o padrinho.

– Harry tu não és o culpado e a primeira coisa que ele fez foi chamar por ti.

– Eu preciso de vê-lo. - Foi a unica coisa que disse.

Helena levou-o para o quarto secreto onde estava Sírius sentado, Harry não aguentou e assim que viu o padrinho sentado abraçou-o com toda a força.

– Calma Harry eu estou bem. - Falou com uma voz rouca por conta dos 2 anos por falta de uso.

– Ele está ainda muito abalado com as consequências do véu. - Falou a Madam Ponfrey que estava ao lado da cama de Sírius.

– Harry Sírius vou deixa-los sozinhos. - Disse a Madam Ponfrey e ela juntamente com a Helena saíram deixando os dois sozinhos. Helena saiu mas sem antes comunicar com Harry para não falar dela ou de Sabrina.

– Harry eu não quero que te sintas abalado e muito menos culpado por aquilo que aconteçeu, a culpa é toda minha eu nunca conseguiria estar em segurança enquanto tu estavas em perigo. - Falou Sírius

– Mas ….

– Mas nada o que importa és tu estaresem segurança e vais começar o sétimo ano e que estás seguro.

– Sírius eu nunca poderei estar seguro... eu tenho que encontrar as Horcrucx´s e destrui-las para poder tentar matar o Voldemort.

– As quem?

– O Voldemort não morreu na noite em que os meus pais morreram porque ele tinha dividido a sua alma em objectos garantindo assim a sua imortalidade. Se eu quiser tentar mata-lo terei de descobrir todos esses objectos garantindo assim a sua imortalidade. Se quiser tentar mata-lo vou ter que tu em relação á magia negra.

– Por...Por...Porque tenho de ser eu a destrui-las.

– Harry eu sei quando é que estás a mentir, e tu não sabes mentir, O que é que que se está a passar com o Dumbledore?

– Nada só que tenho de ser eu a destruir as horcruc´x, sou eu que tenho de o matar então terei de ser eu a destruir as horcrucx´s. - Falou Harry com umadeterminação nunca vista por Sirius.

– Tudo bem Harry mas eu sei que se está a passar alguma coisa e que tu estás a esconder alguma coisa.

– Sim eu estou mas não é a melhor altura para o poderes saber sem que isso projudique a tua saúde farei questão de ser eu a contar todas as noticias as boas e as menos boas, agora só quero matar as saudades destes dois anos em que estivemos separados.

– Tudo bem Harry não vamos falar mais nisso mas quando eu estiver melhor eu vou obrigar-te a contar tudo do que tu estás a esconder-me.

Harry e Sirius conversaram durante todo o dia, Harry ainda poderia ter que encontrar todas as horcrucx´s, poderia ter que morrer nesta guerra, mas uma coisa com que ele poderia sempre contar era com as pessoas que ele amava e que o amavam e essa era uma arma que um monstro sem sentimentos como Voldemort nunca iria saber o que era, ele poderia ter muitos aliados mas todos eram uns montros sem escrupulos como Voldemort.