Harry Potter E As Feiticeiras Brancas escrita por Ana Marisa Potter


Capítulo 10
Capítulo 10




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Capitulo 10 – A melhor prenda de anos

Há mais de 3 horas que todos esperavam por notícias de Harry, tinham-no levado para Hogwarts que era o sitio mais seguro no momento, uma vez que a ordem desconfiava que existiam espiões disfarçados dentro do hospital. Dentro da enfermaria da escola a Madam Ponfrey, McGonagall, Lupin e Helena, que era curandeira, tentavam de tudo para que Harry pára-se com as convulsões, quando eles finalmente conseguiram parar, o sangue que saía pela boca intensificou-se que teve de ser reposto por poções de 5 em 5min durante duas horas, o liquido verde também parou mas ele começou a ganhar uma cor verde na pele nenhum deles sabiam o que era aquilo, Horace Slughorn fora chamado e desde então estava a fazer análises para saber que raio era aquilo.

- Eu não consigo perceber, mas que raio de feitiço é este. – Bufou Helena tentando mais uma maneira de acordar Harry.

- Ele está novamente a perder os sinais vitais. – Disse Lupin mais uma vez a olhar para holograma que mostrava os sinais vitais.

- Não sei mais o que fazer. – Desesperou-se Helena. – Ele não reage a nada que raio de maldição é esta. Fazendo parecer um aparelho que desse oxigénio a Harry voltando a fazer vários feitiços complexos.

Helena estava muito nervosa e cansada pois os feitiços estavam a consumir muita energia e o pior era que nada fazia abrandar os sintomas apresentados. Nesse momento o mestre de poções entrou com um frasco na mão.

- Horace descobriu alguma coisa. – Perguntou Minerva nervosa de ver Harry naquele estado.

-Descobri como parar que o liquido verde se espalhe mais, infelizmente não consegui descobrir que raio de maldição é esta. – Disse o professor dando o antídoto com a ajuda de Helena e a Madam Ponfrey.

No lado de fora todos estavam em pânico por notícias vendo Horace a entrar á presa e a sair a correr sem dizer uma única palavra. Todos aguardavam do lado de fora da porta muito preocupados por noticias mas nenhuma estava pior que Ron, Hermione, Sabrina e Ginny que se abraçaram esperando que não acontecesse o pior, Molly Weasley estava sentada a um canto afastada de todos ela sentia-se culpada era ela que deveria estar no lugar de Harry.

- Mas porque é que ele teve que se meter na minha frente. – Lamentava

- Mãe por favor não se culpe ele já perdeu tanta coisa que ele não gostaria de ver a srª daquele lado da porta. – Disse Percy indo para o lado da pobre senhora que estava inconsolável. – Mais uma vez temos que estar agradecido a ele, mais uma vez salvou duas pessoas desta família eu estrei-lhe sempre grato por ele ter salvado a da senhora.

- Mas e se ele...mo...vai ser por minha culpa.

- Mãe. – Chamou Ginny que se tinha levantado de onde estava. Ela também estava em pânico do que poderia acontecer do outro lado da porta mas não podia deixar que sua mãe se corrompe-se de culpa – Mãe por favor não esteja assim eu não sei como, mas sei que ele vai ficar bem e ele não vai gostar de nos ver assim.

Todos passaram a noite esperando por noticias, ninguém se arriscou a arredar pé da porta, acabando por dormirem ali mesmo em cadeirões que foram conjurados. Só por volta do meio-dia do dia seguinte é que a porta se abriu revelando 5 rostos cansados.

- Como é que ele está

- Não sabemos o que ele tem nem como está. – Falou Helena

- Não sabem. – Interrompeu Ginny desesperada

- Conseguimos estabiliza-lo com as poções que o professor Horace fez, mas ainda não sabemos como o feitiço que o atingiu. – Disse Lupin sentando-se num dos cadeirões colocando as mãos na cara. Depois de breves momentos no mais puro silêncio. – Estamos a dar-lhe várias poções que o fez recuperar um pouco e que o fez acordar por breves momentos, mas devido á dor que ele sentia acabou por perder a consciência novamente.

- Mas ele vai ficar bem não vai? – Perguntou Ginny

-Ainda não sabemos Ginny, vamos ter de tomar as poções aos poucos e ver o que acontece.

- Podemos vê-lo. – Perguntou Ginny

- Todos estamos muito cansados mas posso deixar entrar três pessoas e no máximo 5 minutos. – Falou Helena

Todos entraram mas Ginny, Ron e Hermione esperaram para serem os últimos, quando finalmente entraram ficaram em choque com o estado dele. Harry tinha várias máquinas ao seu redor estava muito branco e em várias partes a pele apresentava manchas verdes.

Ginny sentou-se numa cadeira conjurada por Hermione e pegou numa mão de Harry e levou-a ao rosto ele estava muito frio se não fosse por o seu peito subir e descer muito devagar poderiam dizer que ele estava morto.

- Oh Harry... – Disse Ginny desabando num choro incontrolável.

- Calma ele vai ficar bem. – Disse Hermione abraçando Ginny mas também ela inconsolável. Ron ainda não se tinha mexido olhava para o amigo, não acreditando o estado dele.

- Meninos têm de sair agora vocês precisam de descansar e tirar essas roupas do casamento. – Disse Helena puxando Ginny num abraço apertado. – Calma ele vai ficar bem, tenho a certeza que tudo não passará de um grande susto, agora vamos.

- Srª Poltron... – Chamou Ginny que se acalmara depois daquele abraço.

-Podes chamar-me Helena.

-Será que posso ficar algum tempo sozinha com ele. perguntou sem tirar os olhos nele.

- Ginny tu precisas de descansar, passaste toda noite em claro. – Disse Helena. Ginny afirmou e virou-se para Harry.

- Não sei se podes me ouvir mas lembra-te que eu te amo e que estarei sempre ao teu lado. – Disse Ginny ao ouvido e beijando os lábios imóveis de Harry, saindo atrás de Helena.

................

Harry abriu os olhos lentamente. Podia sentir dores ao longo do seu corpo. Permitiu que um gemido rouco saísse de sua garganta quando sentiu uma pontada no peito. Com alguma dificuldade olhou ao seu redor. Estava na ala hospitalar de Hogwarts.

- Harry finalmente que acordaste, como é que te sentes.  – Perguntou Helena que estava ao lado dele desde  que o ouviu a gemer.

- Dorido... - Falou quase imperceptível – Há quanto tempo estou aqui.

- Faz 2 semanas que recebeste o feitiço pela Molly.

- Como é que ela está, e a Ginny, como estão todos.

- Calma Harry não te podes enervar todos estão bem.

- Então pode chamar a Ginny...

- Tu precisas de descansar

- Por favor...

- Tudo bem mas apenas 20 minutos nem mais nem menos.

- Obrigado

- De nada querido mas por favor depois tenta descansar perdeste muito sangue e tens que descansar para o recuperares. – Disse Helena dando um beijo na testa de Harry.

Harry viu Helena fechar a porta do quarto, ele sabia que Ginny tinha ficado fula com ele, mas ele não podia estragar a festa da única família que teve.

Ginny correu escada abaixo quando Helena disse que Harry tinha acordado e pedido para vê-la, mas quando chegou ao quarto do namorado abriu a porta devagar com medo que o namorado esteve-se muito mal mas ela encontrou-o deitado e muito pensativo, sentou-se ao pé dele e chamou-o.

- Harry estás bem – Tentando esconder um soluço em vão.

- Ginny calma estou bem. – Disse Harry olhando para os olhos marejados de Ginny.

- Estive tão preocupada. – Falou entre soluços

- Eu sei, mas eu não podia deixar que a tua mãe recebesse o feitiço.

- Eu sei... a Helena disse se tivesse sido ela a recebe-lo ela não teria sobrevivido.

- E os outros estão na toca? – Perguntou para mudar de assunto.

- A toca foi destruída naquele dia, desde então temos ficado na sede da ordem.

- E o Percy como é que ele está? – Perguntou triste ele sempre considerou a toca a sua 2ª casa já que a 1ª sempre seria Hogwarts.

-Está bem abalado mas bem, está na sede da ordem está a participar na ordem com muita energia. O Lupin e a Tonks nos explicaram tudo porque é que não avisas-te ninguém? – Perguntou Ginny um pouco mais calma

- Ginny eu não queria estragar a festa e eu falei com Tonks, Lupin, e Helena. Eu sei que ele é vosso irmão e que tinham o direito de saber mas não havia muito tempo e então falei com alguém que me ajuda-se.

- Mas eu estava ao teu lado Harry porque é que não me disseste nada? – Perguntou Ginny indignada.

- Ginny eu sabia que Voldemort tinha saído naquele instante mas que poderia voltara qualquer momento, eu não queria que tu o encontrasses era bastante perigoso.

- Mais uma vez a tua mania da protecção. – Disse Ginny zangada.

- Sim Ginny foi a minha mania de protecção, porque simplesmente prefiro mil vezes ser eu a estar nesta situação do que tu estares apenas uma. – Disse Harry zangado tentando-se levantar mas desistiu quando sentiu uma dor grande. Ginny estava de costas para ele olhando para o jardim de Hogwarts.

- Porquê Harry porque é que tem de ser assim eu sei me defender. – Exclamou continuando a olhar para o jardim.

- Porque eu simplesmente não aguentaria te perder. – Exclamou.

- E eu Harry achas que aguentava, como é que achas que eu me sinto por dentro depois daquilo que me contas-te, achas que é fácil para mim aceitar que podes morrer de um dia para o outro. – Disse Ginny olhando nos olhos de Harry recomeçando a chorar.

- Eu sei desculpa Ginny eu não te queria magoar. – Disse Harry limpando as lágrimas de Ginny com o braço bom, mas Ginny cada vez chorava mais. – Ei calma, deita aqui.

Ginny tentou resistir mas não foi capaz e deitou no ombro de Harry, deram um beijo curto mas apaixonado, quando se separaram Harry abraçou-a fazendo carinhos no cabelo da namorada, esta acabou por adormecer com os carinhos do namorado.

- Ginny o Harry tem que descansar agora. – Disse Helena entrando na Enfermaria.

- Ela adormeceu.

– Tu gostas realmente dela? – Perguntou Helena com um sorriso vendo Ginny deitada junto a Harry

- Mais que a minha própria vida. – Disse Harry olhando para a cara serena de Ginny adormecida.

- Eu sei o que sentes, ainda hoje amo o Sírius assim.

- Sinto tanto a falta deles. – Disse Harry triste.

- Harry querido aconteça o que acontecer eles vão estar sempre aqui. – Disse apontando para o coração de Harry. – E eu também, mas agora precisas mesmo de descansar. – Disse levantando-se da cadeira onde estava sentada.

- Helena como é que consegues-te viver sem ele? – Perguntou de olhos cheios de lágrimas.

- Harry eu não vivi apenas sobrevivi pela Sabrina. – Disse Helena sentando-se novamente. – Harry eu... o Sírius...o Sírius está vivo.

- Isso não é possível. – Exaltou-se Harry acordando Ginny

- O que é que se passa dói-te alguma coisa. – Perguntou sobressaltada, mas depois de ver a cara de Harry e de Helena disse. – O que é que se está a passar. – Mas ombros olhavam fixamente para os olhos do outro.

- Diz-me que não estás a brincar?

- Eu nunca brincaria com um assunto destes Harry.

- Mas eu vi ele a cair para o véu e a ser atingido com um feitiço. – Harry começou a exaltar-se, mesmo estando cheio de dores mas ele tratava de ignorar a dor.

- Harry tem calma ainda estás fraco. – Tentou acalma-lo Ginny mas sem sucesso. Helena olhava para ele muito séria.

- EU NÃO ME QUERO ACALMAR. Diz-me a verdade Helena? Por favor o que queres dizer com isso!

- Harry primeiro tens de te acalmar.

- EU NÃO QUERO, EU SÓ QUERO APENAS A VERDADE.

- Harry?... Helena o que se está aqui a passar? – Perguntou Lupin abrindo a porta do quarto olhando para os dois. – Ginny será que nos podes deixar uns momentos sozinhos por favor depois podes voltar. – Percebendo pelo olhar de Harry e Helena o que se estava a passar

- Eu não vou deixar o Harry sozinho. – Exaltou-se

- Ginny vai por favor eu depois conto-te, ajudas-me só a sentar por favor. – Falou Harry dando-lhe um selinho.

- Estarei lá fora se precisares de algo. – Disse Ginny depois de ajudar Harry a sentar-se.

- Obrigado. – Disse Harry dando um selinho em Ginny.

Harry esperou que Ginny saísse e olhou Helena e Lupin, Harry nada dizia apenas olhava para os dois á espera que eles começassem a falar, depois que Lupin fez tentou começar a conversa mas logo foi cortado por Harry .

- Harry eu...

- Durante este tempo todo sabias que ele poderia estar vivo e não fizeste nada.

- Eu não sabia, aliás ninguém sabia até tu teres tido aquela conversa com a Helena no dia em que tiveste aquela conversa na pensão da Helena e sabíamos que era apenas uma hipótese que poderia ter dado errado muito errado.

-Harry quando me contas-te sobre o teu 5º ano e sobre o que se passou no Ministério eu lembrei-me de uma teoria que eu ouvi da tua mãe.

- Da minha mãe? – Perguntou Harry sem saber o que pensar

- Depois que saímos de Hogwarts o Sírius, e o teu pai foram para a escola de aurores, e eu e a tua mãe, bem nós éramos indomáveis mais precisamente, nós trabalhávamos naquela sala depois de vários anos de pesquisa a tua mãe chegou a umas conclusões, mas que nunca podemos experimentá-las porque os teus pais tiveram-se de esconder.

- Quais foram essas conclusões? – Perguntou Harry

- Ai é que estava o problema. – Respondeu Helena.

- Porquê? – Perguntou Harry

- Harry os indomáveis não podem falar de nada sobre o seu trabalho nem depois que saem do serviço, todos eles são obrigados a fazer um juramento inquebrável.

- E a agora, como é que vamos fazer? – Perguntou Harry

- Eu durante estas 2 semanas tentei ter o meu antigo emprego de volta tive uma reunião com o Ministro e com o diretor do departamento.

- E conseguiu? – Perguntou Harry com esperança.

- Não

- O QUÊ

- Calma Harry não consegui o emprego mas consegui verificar se a teoria da tua mãe estava certa.

- E no que deu?

- Vem ver por ti mesmo. – Disse Lupin com um sorriso enquanto Helena conjurava uma cadeira de rodas e ajudava Harry a sentar na cadeira.

Helena e Lupin conduziram-no até uma passagem secreta que existia na enfermaria, Harry não queria acreditar que dois anos depois o seu padrinho estava vivo.

- Harry, o Sírius está vivo mas ele ainda não acordou quero lembra-te que não sabemos o que ele passou nestes dois anos dentro do véu e como tu não o levamos para St. Mungus pois a ordem sabe que existem espiões dentro do hospital vocês estão mais seguros dentro do castelo. Por isso se vir que estas a ficar muito exaltado voltas para a cama e sem discussões. – Disse Helena séria e preocupada com reencontro de Harry com o padrinho.

Harry estava demasiado ansioso para poder responder á madrinha apenas acenou com a cabeça enquanto Lupin tirava a cortina que ocultava a cama onde Sírius estava deitado.

Sírius estava num estado deplorável parecia um fantasma de tão pálido que estava.

Harry estava imóvel a olhar para o padrinho, quando tomou coragem e tocou na mão de Sírius caiu num choro inconsolável.

- Harry é melhor levar-te de volta para a tua cama tu ainda estás muito fraco. – Disse Lupin tentando levar o garoto para a sua cama pois ele estava bastante nervoso.

-Não por favor eu quero ficar mais um pouco com ele.

-Harry por favor acabas-te de acordar de 2 semanas em que lutaste pela tua vida precisas de descansar.

- Então tragam a cama para aqui, pois eu não vou sair perto dele agora, já tive muito tempo afastado dele. – Disse exaltado.

Harry tentava esconder uma dor que de repente lhe deu no peito mas sem sucesso, pois tanto Helena como Lupin viram que Harry estava a ficar mais pálido.

- Harry por favor tenta ficar calmo. – Falou Helena fazendo vários exames a Harry. Enquanto Lupin preparava a cama ao lado de Sírius e ajudava a deitar Harry.

Depois de Helena ter ido buscar uma poção revitalizante Harry aclamou logo depois.

- Desculpem… – Falou Harry mais calmo.

- Não te preocupes com isso, agora bebe esta poção para dormir. – Disse Helena dando a famosa poção de dormir sem sonhos.

- Há quanto tempo é que ele está aqui? – Preguntou Harry.

- Desde o dia que foste ao cemitério já faz um mês, mas só quisemos dizer quando tivesse-mos a certeza de que ele iria sobreviver. Apenas tu alem do Lupin e a Tonks é que sabem. Vou contar-lhes agora. – Disse Helena.

- Um mês mas tanto tempo e ainda está assim. – Falou olhando para a cama do padrinho.

- Acredita que ele já teve bem pior. – disse Lupin, mas depois  disse com um sorriso amarelo. – Daqui a pouco vamos ter o nosso querido Padfoot de volta. Agora bebe a tua poção e descansa.

- E como fica o caso dele com o ministério? – Preguntou Harry quando terminou de beber a poção.

- Ele vai ter um julgamento justo assim que acordar. - Respondeu Helena ajeitando as cobertas de Harry e dando-lhe um beijo na testa. Saindo acompanhada por Lupin.

Harry deitou-se com um pequeno sorriso fora a melhor prenda de aniversário que lhe podiam ter dado. Conheceu a madrinha que já a considerava como uma mãe e descobri-o que Sírius estava vivo e que a qualquer momento iria acordar.

E com esses pensamentos adormeceu feliz para um belo sono sem sonhos.


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Notas finais do capítulo

Obrigado pelos comentários como prometido aqui esta o novo capitulo, mas continua a espera de novos comentários até ao próximo capitulo.