Ichigo e Rukia se acalmam finalmente após a mensagem sobre a morte de Nell ter sido explicada e voltam a se concentrar na situação atual, afinal de contas, eles ainda estavam presos no Hawaii por não terem certeza de como estava no Japão, mas Rukia começa a se sentir cada vez mais preocupada. Ichigo estava andando pela casa procurando resolver as coisas para sua surpresa que ele faria para Rukia quando encontra a garota com uma expressão de preocupação.

– Rukia...

– Ichigo, você... Rukia pensa em falar algo, mas não consegue pensar em nada.

– Olha, eu queria poder te levar pra um lugar, quem sabe amanhã a gente...

– Ichigo, me desculpe, mas eu não estou com cabeça para pensar em sair.

– Mas...

– Eu não consigo parar de pensar sobre o que está acontecendo em Karakura. E se o Aizen tiver convencido nossos amigos.

– Eles não são tão covardes a esse nível. - diz Ichigo com uma expressão séria.

– Eu sei, mas não consigo parar de pensar nisso. Todos estavam com um ódio terrível de nós.

– Não acho que chegasse ao ponto de faze-los se unir a alguém tão baixo quanto Aizen.

– Ainda assim... Rukia vai caminhando para longe, mas Ichigo a segura.

– Rukia, por favor, você não é assim.

– Não estou com ânimo para isso agora Ichigo, por favor me solta.

– Rukia, pare com isso, eu sei que...

– Sabe do que, se nem mesmo sabe direito quem você é. - Rukia acaba gritando como se quisesse se afastar do Ichigo naquele momento.

Ichigo acaba por solta-la e Rukia acaba saindo correndo. Rukia foge de Ichigo para não ter que se sentir culpada de sua reação, apesar de estar preocupada com o que está acontecendo em Karakura, mas sente não deveria ter sido tão ignorante com ele.

Ichigo sai andando irritado e encontra com Steve.

– Ichigo, boas notícias. - Steve se aproxima dele com um enorme sorriso no rosto.

– O que seria?

– Está tudo arrumado, foi agendado para amanhã à noite, só me pediram para ter certeza que você esteja em um bom estado.

– Que bom. - diz Ichigo sem demonstrar o mínimo interesse.

– O que foi?

– Aquela garota... - diz Ichigo se lembrando do que ela havia dito, mas algo em suas lembranças o faz desistir e ele coloca a mão no ombro de Steve. - Deixa pra lá.

Ichigo sai de lá ainda um pouco irritado, mas Steve sabe que nada vai adiantar tentar força-lo a dizer naquele momento.

As palavras de Rukia provocam um sentimento de revolta no Ichigo, quase como se ela quisesse dizer que ele não tem o direito de agir como se entendesse o que acontecesse ou que conhece as pessoas a sua volta, sendo que, nem mesmo conhece a si mesmo.

Steve continua a planejar os detalhes para a surpresa que Ichigo havia dito, mas algo parece estranho, ele não encontra o Ichigo e os preparativos estavam quase prontos.

No dia seguinte, durante o café da manhã, a mesma coisa, Ichigo continuava parecendo irritado com o que houve. Rukia ainda manteve a expressão séria e preocupada de antes, Steve sabia que aquilo não estava levando a nada, então quando Rukia se levantou para ir cuidar das filhas de Steve o mesmo decidiu agir.

– Rukia, você tem planos para hoje à noite? - diz Steve, o que chama a atenção de ambos.

– Não, por que?

– Bom, eu gostaria que você chegasse cedo hoje, eu gostaria de levar vocês dois para um lugar.

– Que lugar?

– Bom, no caso é uma surpresa, digamos apenas que se trata de um lugar para vocês relaxarem um pouco.

– Bom... eu vou ver o que eu faço, mas não posso garantir nada. - diz Rukia sem demonstrar animo para sair e se divertir.

– Tudo bem, mas tente fazer isso.

Rukia sai de casa e Ichigo começa a suspirar, logo ele decide sair da mesa, mas Steve o segura.

– Você planeja mesmo deixar isso para lá, estou certo? - diz Steve.

– Ela não quer saber de nada no momento, não tem um porque eu me importar.

– Não acha isso um pouco idiota da sua parte.

– Ela não liga para o que eu penso, nem para o que eu quero. - diz Ichigo se soltando de Steve. - Não tem um porque eu me importar com ela se ela não se importa comigo.

– Deixa de ser idiota Ichigo! - Steve dá um grito que assusta o Ichigo que se vira de volta para ele. - Por que você acha que ela se arriscou tanto para derrotar a Mary? Por que você acha que ela refez os curativos mesmo com o risco dos ferimentos abrirem?

– Eu sei que ela se importou em me ajudar, mas... - Ichigo acaba se lembrando da forma como ela reagiu com ele e se irrita. - Isso não muda o fato de que ela não me leva a sério.

– Ela está preocupada com seus amigos, os mesmos que ela pode ter colocado em perigo por ter se envolvido com eles, deixa de ser infantil.

Ichigo fica calado, ao mesmo tempo que ele sabe que é verdade ele ainda não consegue esquecer que ela não estava relevando qualquer comentário dele e que preferiu se afastar dele para não se magoar. Mas isso apenas perturba mais ainda Steve.

– Quer saber Ichigo... um covarde como você não merece estar ao lado da Rukia.

– O que?

– Por que você quer ficar com ela se nem ao menos consegue aceitar que ela se importe com outras coisas e que as vezes ela possa ter seus próprios problemas.

– Porque eu quero ajudar ela, eu sei que posso ajuda-la.

– Esse não é o ponto! - Steve da outro grito para fazê-lo se calar. - Não é porque ela tem um problema que você precisa resolver. As vezes tudo o que ela espera de você, é que esteja por perto para ouvi-la, não para buscar uma solução. Eu vou leva-la para o local combinado as 20:00, esteja lá e mostre que o que você sente. O que você sente pela Rukia?

– Eu a amo.

– Então prove, mostre com ações ao invés de meras palavras. Mostre que se importa o suficiente para reconforta-la em um momento de necessidade.

Ichigo não tem resposta para dar ao Steve, que sai da mesa e vai em direção a porta, deixando o garoto parado. Enquanto Rukia estava ocupada com as crianças e Steve com os preparativos, Ichigo decide sair um pouco e ver a cidade, aos poucos começa a se deparar com locais conhecidos e aos poucos ele começa a se lembrar do que ele passou com a Rukia desde que chegou ao Hawaii dessa vez.

Ichigo se lembra que não fez nada além de procurar sempre ser a solução de tudo para a Rukia, logo ele nota que as vezes ele mesmo estava ignorando o ponto de vista dela.

– (Eu acho que poderia ter pensado melhor antes de agir. Eu disse que ela não se importava comigo, mas... em momento algum eu procurei saber o que ela queria).

Ichigo continua a seguindo pela sua visita pelas ruas da cidade, apesar da morte de Mary, nada parecia diferente, era como se as pessoas ignorassem tanto a morte de Mary, quanto os ataques que ela havia causado.

Ichigo chega até a base da Rakuen no Kiba e começa a entrar na base com todos os soldados apenas abrindo passagem para ele. Logo Lillynette aparece para falar com ele.

– Olá Ichigo, estávamos esperando por você. - diz Lillynette.

– Eu preciso falar com a Kiyone.

– Imagino que sim.

Lillynette começa a andar pelo salão e sobe as escadas esperando que Ichigo a siga. Após seguir Lillynette, logo eles chegam em frente a uma porta fechada em que ela impede Ichigo de seguir e acaba entrando. Depois de uns segundos, Lillynette sai novamente e chama Ichigo para entrar.

Quando ele entra, vê Kiyone em frente a uma mesa enorme com um grande sorriso de satisfação.

– Olá Ichigo. diz Kiyone.

– Eu preciso falar com você.

– Direto ao ponto, quanta pressa. - diz Kiyone com um tom de leve sarcasmo. - Não se preocupe, não pretendo te prender aqui Ichigo.

– Não estou com ânimo para suas piadinhas. Já me basta depois de ter que cuidar da sua sujeira.

– Me desculpe, como assim?

– Você teve problemas com a Mary, ela estava atrás de suas aliadas por causa dos chefes do submundo, parece que eles decidiram aumentar seu poder para atacar. Como não podia contar com a ajuda da polícia por se tratar de ex-membros da KageInu teve que contar que pudéssemos cuidar dela.

Kiyone se vê sendo colocada contra a parede naquele momento, Ichigo não parecia estar lá apenas para dizer que sabia que ele foi usado.

– Aonde você quer chegar com isso? - diz Kiyone perdendo um pouco sua alegria.

– Eu não vou contar para a ninguém sobre sua amizade com ex-membros de uma organização terrorista, mas eu quero um favor seu em troca de cuidar de um problema de vocês.

– E qual seria?

– Eu quero que a Rakuen no Kiba sirva como um grupo para derrotar a KageInu, mas eu peço que você mantenha eu e a Rukia fora de seus planos.

– Então, você está me pedindo apenas para me manter longe de sua querida namorada? Que coisa mais patética. - diz Kiyone quase se ficando sem ar de tanto rir.

– Você me deve isso, eu e a Rukia quase morremos tentando acabar com uma terrorista que vocês não puderam deter e que quase se revela ao mundo, ao mesmo tempo que começou algumas investigações sobre o que seria a mansão que ela decidiu atacar.

A alegria de Kiyone desaparece novamente, a sua maior vantagem contra a KageInu no momento é o fato de se manter longe dos olhos do mundo, a partir do momento que for descoberto sobre a Rakuen no Kiba já teria que se estar sendo planejado um ataque, ou seria um fracasso total a aliança.

– O que você quer dizer com isso? - diz Kiyone finalmente levando a sério.

– Steve e a família dele teve sua casa destruída pelo ataque de Mary, a polícia já veio atrás de informações sobre vocês. Minha ideia é a seguinte, use seus homens para ajudar a reformar a casa dele, diga a polícia que a sua equipe é composta de trabalhadores voluntários. Eu peço para que ele não mencione nada do que houve com ninguém, assim mantem a sua aliança nas sombras.

– E se perguntarem sobre o massacre?

– Diga que foram mortos por um assassino misterioso, mas que já foi descoberto que foi detido e morto durante um confronto. Arrumamos um lugar para deixar o corpo da Mary, eles vão perguntar para vocês ai é só confirmar.

– E tudo isso em troca de deixarmos vocês dois fora de nossos planos.

– Ou aceitam, ou pode ser que a história real seja descoberta. Lembre-se de um detalhe, eu e Rukia fomos atacados por ela, mesmo se levar em conta que ela foi morta ainda seria legitima defesa por ela ter invadido e atacado nós dois.

Ichigo começa a caminhar para fora, Kiyone começa a segui-lo, quando ele está na frente da porta do salão, pronto para sair da base, ele se vira e vê Kiyone no alto da escada.

– Não tenho pressa, leve o tempo que precisar.

Ichigo sai da base deixando Kiyone sem reação, logo ela começa a rir quase como se tivesse planejado algo para aquela situação.

Finalmente estava caindo a noite, era 19:30 e Rukia esperava pelo Steve em casa para saber qual seria a surpresa que ele tinha dito. Após algum tempo esperando, Steve chega meio tenso.

– Rukia você já está aqui?

– Já. Você me pediu para estar aqui pelo menos até antes das 20:00.

– Entendo. Bom, vamos indo.

– Mas e o Ichigo? - diz Rukia meio preocupada.

– Não tenho certeza, mas eu acho que ele estava ocupado, talvez ele se encontre conosco no caminho.

– Como assim?

– Bom, vamos indo, eu mandei uma mensagem para ele se caso fosse se atrasar para nos encontrar no local combinado.

Rukia releva a história, mas começa a achar que tem coisa mal contada ali. Eles seguem até um local no meio da praia, Rukia se lembra que lá foi aonde ela encontrou com Steve, mas logo ela nota que também é o mesmo local aonde ela encontrou Kaien pela primeira vez. Mas o que Steve teria para conversar com eles em lugar como aquele?

Logo Rukia vai percebendo que a sua volta estava armado um pequeno palco, começa a se aproximar do palco, que se mantinha completamente escuro, logo ela nota um som parecendo um som de uma guitarra leve sendo tocada, suas notas sendo repetidas, logo se inicia uma leve marcha de bateria e ao fundo se inicia um som de um coro de violinos, ao se aproximar mais ela vê que no meio aquela escuridão Ichigo estava parado com sua guitarra e o microfone em sua frente.

– Ichigo... - diz Rukia logo sendo seguida por uma elevação dos violinos que davam início à música.

Ichigo começou a tocar com um sorriso enorme em seu rosto, enquanto chamava ela para subir ao palco, mas ela se mantem ainda no mesmo local e Ichigo começa a cantar.

kimi no emi de michita EVERYDAY

san nen no tsukihi wa hayasugite

nande mo nee kaiwa to CRAZY FACE

itsumade mo yuugure no eki de

wakare oshi n de ienai jaa ne

futari toki no yurusu made

toshi o kasanete ai o GROWIN' GROWIN'

tsuzuku hazu datta no ni

moshi negai kanau nara mou ichido hana sakasete

ima nara kimi no kanashimi mo kitto uketomerareru kara

kurayami no BLIND DAY & DAY ashimoto sura mienakute

kanashimi to koukai no kusari wa mogaku hodo karamaru dake

kono mama ja itsuka wa SID & NANCY

nukedase nee LOOP like a fuckin' junky

sore demo kono magatta LOVE SONG

kore kara no mirai o takusou

chikara naku tomo

koe karetete mo

todokanaku tomo

kono uta o utau yo

moshi negai kanau nara mou ichido hana sakasete

itsushika kitto kanashimi no hibi no imi mo wakaru kara

hoshi kagayaku sora no shita

tsukiakari ni terasarete

furueta moji de kakitsuketa negai

I wish you will be happy

fukaku mune ni kizami komarete itsumade tatte mo kieru koto nai PAIN

taiyou sura ooikakushite mada yamu koto naku furitsuzukeru RAIN

kumoma kara koboreta hitosuji no hikari o taguri yosete

asu o tsumugu

moshi negai kanau nara mou ichido hana sakasete

ima nara kimi no kanashimi mo kitto uketomerareru kara

hoshi kagayaku sora no shita

mou nidoto karenai hana

sakaseru asu o koko ni chikau kara

I promise I'll make you happy

Rukia, que havia subido no meio da música, se mantem emocionada em ver o quanto o Ichigo se empenhou em fazer algo para ela.

– Você fez tudo isso pra mim?

– Eu queria poder te mostrar o quanto eu ainda te amo Rukia. - diz Ichigo tirando sua guitarra.

– Mas Ichigo...

– Olha, eu quero te dizer uma coisa Rukia.

– O que?

Ichigo larga sua guitarra no chão e segura a Rukia em seus braços, ela não sabe o que fazer ao se ver em uma posição tão familiar e ao mesmo tempo, tão estranha.

– Eu não sei o que houve no passado, o que eu fiz nem como eu era antes, mas eu sei que se eu te amava antes ainda me lembro do motivo.

– Como assim?

– Rukia, não me importo se não voltar a ter as lembranças que tive com você, o que eu sei é que no momento eu quero ser aquele que possa estar ao seu lado e sempre farei o possível para poder ser melhor do que o cara que eu fui no passado. Eu te amava antes de perder minhas memorias e consegui te fazer feliz, mas agora eu quero superar quem eu fui para poder ser aquele cara que você se apaixonou no passado. Eu te amo e como eu já disse, eu prometo que vou te fazer feliz.

Essa declaração deixa Rukia sem palavras até que ela começa a chorar de alegria e Ichigo finalmente a beija sobre o palco. Rukia nota que não tem mais o que se importar, mesmo que ele nunca se lembre do que houve, ele ainda a ama e não vai ser as lembranças reprimidas deles que o farão se afastar dela.

Quando eles acabam seu primeiro beijo Ichigo a chama para sair do palco, ao sair dele, Ichigo se vira para ela e começa a sorrir.

– O que foi? - diz Rukia.

– Se vire e descobrira.

Rukia se vira e vê o enorme céu estrelado, ela se lembra que aquele céu a acompanhava sempre que tinha problemas, ou quando estava alegre, logo começa uma queima de fogos de artificio, logo ela se vira para o Ichigo que apenas olha para ela.

– Eu espero que goste do espetáculo de fogos, assim como parecia gostar do céu estrelado da noite. diz Ichigo sorrindo para Rukia.

Rukia não consegue se conter, aquela atitude dele sempre a atraiu, quando ela viu o céu que havia se esquecido há tanto tempo começou a se animar novamente e agora com os fogos de artificio dando mais brilho para aquela noite ela sabia que estava se apaixonando novamente pelo Ichigo, pelo mesmo garoto que ela sempre se interessou.

Rukia se aproxima de Ichigo e lhe dá um beijo, logo depois se coloca entre os braços dele enquanto aprecia os fogos de artificio.

– Muito obrigada, Ichigo.

Ichigo apenas sorri enquanto vê aquela imagem de sua amada sendo envolvida por seus braços, ele sabe que ao final daquela noite eles seriam novamente o casal que foram antes, mesmo que não saiba como havia sido, isso não lhe importava mais.

Mas nem tudo era alegria, enquanto Ichigo e Rukia se mantinham em seu momento de romance, Jessica já havia planejado tudo e estava na base da KageInu.

– Aizen, todos os preparativos estão feitos. - diz Jessica com seu sorriso cruel.

– Entendo, quer dizer que logo poderemos ter a nossa bela garotinha conosco.

– Exatamente.

– Tem certeza que não vai falhar, Jessica?

– Não se preocupe, assim que eles colocarem os pés na escola estarão condenados. - diz Jessica com seu sorriso cruel, quase como se quisesse soltar uma risada maligna.

– Entendo, e quando eles planejam voltar de sua viagem inesperada.

– Daqui a 3 dias, eles não poderão demorar para não levantarem suspeitas.

– Certo, bem, eu deixarei tudo em suas mãos.

– Muito obrigada, Aizen.

Jessica e Aizen planejam uma armadilha para Rukia e Ichigo quando voltarem para o Japão, mas eles nem mesmo sabem o que os espera.

Enquanto isso, no Hawaii, os dois aproveitam um pouco mais desse momento de alegria juntos deitados na praia sob a luz das estrelas.

– Sabe Ichigo... eu sempre achei que precisava que você recuperasse a sua memória.

– Por que?

– Bom, eu não sabia se caso você não se lembrasse de mim se ainda iria ficar comigo.

– Não seja idiota Rukia. Não preciso de meras lembranças para poder querer estar com você. Se não consigo lembrar das antigas, vamos criar outras.

Rukia começa a se alegrar, aquela poderia ser uma chance única de criar novas lembranças com ele, sem envolver lutas ou qualquer coisa relacionada a KageInu, poderia viver ao lado dele sem sentir que esteve condenando ele a uma vida sendo perseguido por terroristas cruéis. Quando ela finalmente termina de organizar seus pensamentos, nota que ele acabou dormindo, logo ela puxa o braço dele de volta para envolve-la novamente e começa a se encolher junto dele.

Com os dois dormindo juntos na areia da praia eles finalmente marcaram seu desejo de estarem juntos novamente, mesmo que aquele momento fosse durar apenas até o amanhecer do dia eles sabem que aqueles momentos que viveram naquela noite seriam eternos em suas lembranças.