Alguns meses se passam e Yamcha e Chichi estão cada vez mas próximos, o sentimento dos dois foi aumentando junto com a barriga da mulher, embora nunca houvesse acontecido nada já se percebia que algo poderia acontecer ali até Piccolo que não tem esse tipo de entendimento tinha notado algo estranho,  já se tinham passado 8 meses de gravidez e Gohan esperava ancioso na sala para jantar.

Yamcha cozinhava um belo rabo de Dinoussaro e estava distraído quando queimou pois esqueceu no forno por muito tempo, ele foi até a sala com aquela cara que já entregava a arte feita, Chihi olhou de forma nervosa e falou:

- Poxa de novo, a 2 meses atrás quando disse que ia cozinhar para me ajudar agradeci, mas você está piorando tudo, não sabe nem fritar um ovo e nem ferver água...- Ela continuava a falar sem parar até que Gohan a interrompeu:

- Não precisa brigar com ele mãe, eu adoro comer pizza todo dia. – O garoto falava enquanto ria muito e dava tapinhas na mesa, até que num dos tapas a mesa quebrou, ele olhou para sua mãe e ela erradiava ódio, então o garoto e o homem saíram da casa e deixaram ela sozinha foram para o jardim conversar até e cabeça dela esfriar.

Os dois sentaram no chão próximo ao rio e começam a rir.

Numa dessas tardes corriqueiras onde Gohan estava na escola sua mãe se sentia um pouco zonsa e quando ia cair no chão da cozinha Yamcha a segurou e disse:

- Já falei para tomar cuidado, nem sempre vou estar aqui, e quando eu estiver em um encont...- Ele ia falar, mas mesmo sem saber porque se sentiu mal e não terminou a frase.

Chichi com um rosto meio sem jeito tentou, mas não conseguiu disfarçar o cíume seu olhar entregava tudo e quando se recompos falou:

- Ninguém te obriga a me ajudar, faça o que quiser com seu tempo, você que insistiu em ajudar... – Ela falava, e falava e enquanto isso começou a chorar, Yamcha a olhou nos olhos e aconteceu, ela a beijou na supresa, por instinto, não tinha plano, não sabia o porque, mas ao olhar para aqueles olhos chorosos e negros não resistiu.

Ela desprevenida, mas com o coração batendo e sua alma queimando retribuiu com um beijo mais acalorado e o abraçou com força, naquele momento não havia pensamentos, nem o olhar e nem nada que fosse sólido, apenas um sentimento abstrato que parecia interminável, mas caíram na real. Chichi o empurrou e falou:

- Sabia que você um dia ia tentar algo seu tarado vá embora, suma. – O rapaz nem teve tempo de se explicar muito e saiu em disparado. Naquela mesma noite Gohan perguntou sobre o amigo, sua mãe apenas disse que ele não ficaria para sempre com eles, com isso o garoto foi durmir, mesmo não engolindo a resposta.

Alguns dias depois Kuririn falava com Yamcha na casa do Kami:

- Amigo você precisa ir no hospital, a Mãe do Gohan já entrou em estado de parto, você este com ela muito tempo, acho que seria legal você ir, ela se sentiria melhor, você saiu de lá derrepente.

- Você não sabe de tudo que aconteceu melhor deixar para lá.- Relutou o rapaz.

- Ela está tendo dificuldades, já está a 2 dias lá e nada, continua achando que é besteira?

- Tudo bem eu vou, mas aposto que ela nem vai deixar eu entrar.

No hospital o médico perguntava se Chichi queria que alguém entrasse com ela, Bulma que estava por ali logo se ofereceu:

- Deixa comigo, eu te ajudo amiga.

Ela estava quase aceitando quando ouviu uma voz do lado de fora do quarto, era familiar, então ela falou:

- Preciso do Yamcha!!!- Falou sem relutar, não se sabia se era o nervosismo, ou ela havia caído na real, mas  o rapaz escutou e adentrou o quarto, segurou sua mão, e disse:

- Eu é que preciso de você.

Então ficaram no quarto apenas Chichi, Yamcha o médico e a enfermeira. E alguns minutos depois, já se ouvia um choro infantil, um garotinho com calda, tinha o rosto de Goku, seu nome seria Goten, mas estava nos braços de um cara que não era seu pai, mas tinha tudo para ser. Com o Bebe no colo sentado do lado da mulher, ele sorriu e pegou na sua mão e a beijou na boca.