Opostos escrita por Laíza Lima


Capítulo 4
O que esta acontecendo?


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse cap foi meio tenso escrever, mas espero que gostem... Boa leitura ai ;) rs



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Depois de uma tarde com Ana tinha mais certeza do que eu sentia por ela, eu a amava e não importava o tempo que eu esperei por ela, esta valendo muito a pena.

Assim que cheguei em casa pude ver meu pai na cozinha com Sonia, eles estavam em uma situação bem constrangedora, sorte que ele não me viu chegar.

Subi e fui ate meu quarto fechei a porta e me joguei na cama, sim pensando em Ana, como isso acontecera comigo assim tão de repente, ele era especial. Não há outro ser existente na terra que eu possa comparar tamanha perfeição.

Seus olhos castanhos, seus lindos cachos longos, a doçura em sua voz, ela era o ser mais perfeito que eu já havia encontrado em minha vida.

- Ric, abre a porta? – disse meu pai batendo freneticamente sem intervalos de tempo.

- O que você quer? – Eu disse abrindo a porta e dando as costas pra ele imediatamente.

- O que eu disse pra você em relação à Ana Karen?

- Não adianta o que você fale, eu não vou deixa-la.

- Você vai deixa-la sim, isso é uma ordem. – Ele disse apontando o dedo em direção ao meu rosto.

- Quem você pensa que é, o dono da verdade, escute bem o que eu vou dizer, Eu estou apaixonado por Ana Karen e nada e nem NINGUÉM me afastará dela. – Disse isso dando as costas novamente para meu pai.

Senti a mão do meu pai puxando o meu braço, meu pai me pegou pelo pescoço e começou a apertar assim me enforcando.

- Eu prefiro vê-lo morto.  – Disse meu pai me dando um soco me fazendo cair centímetros longe dele.

Levantei-me rapidamente e fui em direção a Ele, ele tentou me golpear mais uma vez, eu segurei o seu soco o pegando pelo pescoço e o jogando entre a porta fazendo-a rachar.

- Você ainda irá se arrepender por isso. – Disse meu pai se levantando do chão com a mão em seu pescoço.

- SAI DAQUI. – Eu gritei ainda com muita raiva.

Assim que ele saiu bati a porta com muita força, fazendo o quadro que estava pendurado na parede sair.

- Por que eu estou me sentindo assim, por que tanta raiva. Eu não vou admitir que ele fale de Ana dessa forma eu não admito.

Meu pai se casou muito novo, minha mãe era maravilhosa, sempre se preocupou muito com bem estar da família, mais meu pai a traia há anos com outra mulher, e minha mãe após uma discussão com meu pai, ele a ameaçou a matá-la pois ela estava o acusando de tela a traído. Minha mãe então decidiu sair de casa.

Minha mãe era muito bonita, com seus olhos azuis, sua beleza era da dar inveja nos homens que a via acompanhada.

Depois dessa discussão minha mãe sai de casa um pouco desnorteada, pois ela o amava, ela pegou o carro e saiu, horas depois chega a noticia que minha mãe acabara de sofrer um grave acidente e que morrera no local.

Minha vida com o meu pai não estava mais bem assim que nos mudamos para essa cidade inútil, passou a piorar assim que ele conheceu Sonia

Peguei o meu carro já era tarde da noite, não sabia para onde eu estava indo, só queria sair de casa. Eu estava com muita raiva e não sabia por que eu estava assim, eu não queria que ninguém ousasse a tocar no nome de Ana.

Sentia meu coração palpita rapidamente minhas veias estavam a ponto de explodir. O meu corpo a cada minuto esquentava mais.

- O que esta havendo comigo.

Comecei a soar, eu já me encontrava ofegante.

Fui tentar para o carro para respirar um pouco, mais vi alguém no meio da pista, tentei diminuir a velocidade mais não consegui comecei a sentir dores nas juntas do corpo. Assim que me dei por mim estava perdendo a consciência.

***

Ana Karen.

Assim que Ric foi embora fui terminar de lavar a louça que tínhamos sujado, ele queria me ajudar, mais preferi manda-lo ir embora, não queria que algo além acontecesse, já foi coisa demais para um dia só.

Subi para tomar um banho e descansar um pouco, entrei no chuveiro e fiquei horas. Assim que sai fui pegar uma muda de rouca para que eu pudesse dormir, fui em direção ao meu guarda roupa, ouvi um barulho na minha cômoda olhei para trás mais não havida ninguém pensei que fosse Suzan, mais nada vi.

- Boa noite?

- Haaaaaaa, Vo... Voc... Você esta maluca? Pare com isso, isso é serio, não tem graça. – Eu disse quase surtando, quando vi Suzan no meu armário sentada encostada na porta. – Não dar para pelo menos sinalizar, qualquer coisa, você vai me matar qualquer hora dessas.

- (risos) Me desculpe, é mais engraçado quando isso acontece...

- O que você quer agora. – Eu disse procurando minha roupa de dormir.

- E o Ric em?  Você esta apaixonada por ele? – Ela disse sem dar voltas.

- O que, como assim? – Eu disse sem saber o que responder.

- O que, como assim, não se faça de boba amor, eu sei que você esta sentindo algo por ele e isso é forte, te atrai de uma forma que você não sabe explicar não é?

- O que? Você esta louca. Ric é só um cara que...

- Você esta apaixonada, é eu sei.

- Suzan é serio o que você, o que você pretende com essas suas visitas repentinas. – Eu disse dessa vez olhando fixamente em seus olhos.

- Eu já disse ajudar você.

- Serio, por que de todas as perguntas que eu te fiz você não me respondeu nenhuma.

- Você tem que ter paciência, seu eu te responder, você não irá acreditar, para tudo tem um tempo.

- Filha? – Disse minha mãe entrando no meu quarto.

Eu a olhei rapidamente sem ação, mais assim que voltei meus olhos em Suzan ela não estava mais lá, por alguns segundo eu esqueci que Suzan só aparece para mim, isso era tão estranho pensar.

- Mãe. – Disse voltando para dentro do meu armário sem esboçar nenhuma expressão facial.

- Ana, eu não quero que você veja mais o Ric. – Ela disse em um tão autoritário.

- Como é que é?

- É exatamente o que você escutou, a partir de hoje, você não verá mais o Ricardo.

- (risos) Você já não tem mais esse direito, de dizer o que eu posso ou não, desde o momento em que você decidiu me deixar você perdeu todo que restava de bom dentro de mim a seu respeito.

- Olha aqui garota, eu não vou deixar que você o veja novamente.

- Há entendi o que você quer fazer, não foi o suficiente você acabar com a nossa família, me destruir, me deixar, você quer tirar de mim a única pessoa que me faz bem nessa cidade tirando o papai.

Eu dizer essas palavras sobre Ric meu coração gelou na mesma hora.

- Você não pode vê-lo Ana, eu não posso permitir.

- Por que mãe me diz, me de um motivo forte para eu deixa uma pessoa importante para mim ir embora. RESPONDE-ME.

- ......

- É exatamente isso você não sabe me responder.

- Veja bem Ana Karen. – Ela disse pegando em meu braço.

- ME SOLTE. – Eu disse puxando meu braço

Minha mãe me puxou novamente pelo braço tentei puxa-lo mais sentir algo acertando meu rosto, sim ela deu um tapa em meu rosto.

- Isso é pra você se colocar em seu lugar.

Senti uma raiva me invadir, meu corpo estava frio, e cada vez ele ficava mais gelado, meu rosto estava imóvel fui em direção da porta na intenção da sair do quarto, mais algo me puxou pelos cabelos.

- Você não vai a lugar nenhum. – Disse minha mãe me jogando no chão.

- Larga ela?

Ouvi essa voz que me fez me acalmar.

- Eu não vou repetir Agora Sonia, solte-a.

- Ítalo saia daqui, você não se mete.

- Esse foi o meu grande erro durante anos, não me intrometer na vida da minha filha, agora ela tem um pai, que esta MANDANDO você saltá-la.

Sonia já estava em cima de mim, com as mãos enrroladas em meu cabelo.

Minha mãe se levantou me olhando fixamente nos meus olhos.

- Saia Sonia, nos deixe a sóis.

- Ainda não terminamos essa conversa. – Ela disse saindo do quarto batendo a porta.

- Você esta bem querida? – Disse meu pai em um tom muito preocupado.

Meu pai veio em minha direção me levantou do chão e me sentou na cama e me abraçou, eu estava em prantos, mais era de raiva, como ela podia fazer isso comigo, eu realmente havia perdido minha mãe.

- O que houve Ana, por que sua mãe estava te agredindo daquela maneira? – Ele disse também com água nos olhos.

- Não sei pai, ela quer que eu me afaste de Ricardo, mais eu não vou fazer isso, ele é a única pessoa que eu tenho nessa cidade.

- Ele é filho do...

- Sim pai.

- tem certeza de que isso é uma boa ideia? – Ele disse olhando fixamente em meus olhos.

Eu não respondi nada, mais sabia que eu estava gostando de Ric.

- Pai, eu estou apaixonada por Ricardo.

- o que? Como você deixou isso acontecer Filha?

Eu franzi a testa não entendendo o ele acabara de dizer.

- Como assim eu deixei acontecer, não deixei pai simplesmente aconteceu.

- Ok filha.

Meu pai disse saindo do meu quarto aquilo foi realmente estranho, por que ele agiu daquele jeito, não estava mais entendendo nada.

- Vou ter que ir, mais amanha eu te ligo para marcar para conversarmos.

- Você não vai dizer o que esta acontecendo?

- Você vai ficar bem aqui com sua mãe? – Disse meu pai já se levantando da cama.

- Sim vou. Mais pai...

- Amanha conversamos querida. – Disse meu pai dando um beijo em minha testa se saindo pela porta

Eu estava muito confusa, meu pai sabia de alguma coisa, e eu não tinha Idea do que era.

Depois de muito tempo pensando no que poderia ser, não cheguei a nenhuma conclusão, tudo bem eu tinha uma amiga que só aparecia para mim, o que eu não poderia entender?

Minutos depois alguém bateu na porta do meu quarto, fiquei um pouco desconfiada para abrir, perguntei quem era, mais nada, não obtive nenhuma resposta, abri bem lentamente e a pessoa do outro lado a empurrou violentamente.

- Você... O que você quer? – Eu disse um pouco assustada.

-Vou colocá-la em seu lugar. – Disse essa voz vinda em minha direção.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso aiii.... espero que tenham gostadoo...



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