Opostos escrita por Laíza Lima


Capítulo 11
Voltando ao Passado


Notas iniciais do capítulo

Bom Depois de muito tempo eu aqui de volta...
Bom me desculpe por ter demorado tanto, maisque estava dificil escrever... mais chega de desculpa ai esta mais um cap, um pouco esclarecedor espero... qualquer duvida por favor digam... e desculpe qualquer coisa... Boa Leitura...



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Ítalo (25 anos atrás.)

- Jamais pensei amar alguém como eu amo você Marina. – Eu disse no pé de seu ouvido.

- Assim me acostumará mal. – Pude vê-la dando um sorriso lindo e encantador.

Eu tenha preparado um lindo piquenique, eu iria pedi-la em casamento, estávamos na cachoeira, em um ponto bem distante. Era bem isolado, bem particular. Estávamos deitados em uma toalha quadriculada Marina estava em meus braços pude sentir seu perfume suave me deixando louco. Ela era maravilhosa jamais conhecerei mulher como Marina. Delicada, ela tinha algo que me encantava, eu era simplesmente e loucamente apaixonado por ela.

- Tenho uma coisa pra você? – Eu disse me levantando fazendo ela se sentar.

- O que é? – Ela perguntou um pouco curiosa.

- Surpresa.

- Ítalo? Serio?

- Calma. Não seja curiosa. – Eu simplesmente adorava quando ela fica curiosa. Era adorável. – Feche os olhos? – Disse enfim.

- O que? Mais de jeito nenhum. – Marina disse desconfiada.

- Vamos lá, feche os olhos, garanto que irá gostar.

- Ítalo? O que você vai fazer? – Disse Marina fechando os olhos enfim.

- Vamos lá de vagarzinho, abra a boca? – Eu disse dando um leve sorriso vendo a sua preocupação.

- Ai meu Deus. – Disse Marina abrindo lentamente. – Não... Não vou abrir enquanto você não disse o que você irá fazer. – Disse Marina fechando novamente a boca.

- Marina, que homem seria capaz de machucar alguém como você, um alguém tão lindo e delicado, cuja beleza não há como copara com nenhuma existente pois és incomparável. E um homem apaixonado como eu o que há de fazer? Sou inofensivo. – Eu disse, pude vê seu rosto avermelhado. Então marina abre novamente sua boca. Aproximei-me lentamente colocando delicadamente uma uva coberta de chocolate, era suas favoritas.

- Morde? – Disse.

Assim que merina mordeu me aproximei, Marina abriu os olhos e me olhou ficamos nos encarando por alguns segundo ate que marina corta o silencio.

- Eu amo você mais que tudo Ítalo.

Passe minha mão lentamente em seu pescoço a envolvendo em um beijo intenso e provocante, senti que não havia mas ninguém além de mim e Marina, a deitei lentamente na toalha, cada segundo que passava mais intenso à situação ficava. Passei carinhosamente minha mão pela sua cintura levanto com ela sua blusa lilás que a mesma vestia, minha mão deslizava em sua pele, Marina passou suas unhas em minhas costas trazendo com elas minha camiseta preta que me vestia. Eu estava tão entregue aquele amor, que jamais pensei ser tão feliz como fui naquele momento. Estávamos completamente envolvidos seu corpo junto ao meu, sua pele junta a minha, seus lábios vindo de encontro ao meu. Quando ali você já fazia parte de mim. Ali tivemos nossa linda e prefeita tarde de muito amor.

Marina

Estava deitada sobre seu peito sentindo sua respiração. Não havia lugar melhor pra se estar, eu o amava tanto que não queria que isso acabasse, quando eu o olhava nos olhos me sentia a mulher mas linda do mundo. Ele é e sempre será o Meu grande amor.

Havia algo em mim que ítalo ainda não sabia, eu queria tanto contá-lo, mais havia muitos riscos, eu não saberia lidar com a dor de perdê-lo.

-Ítalo, preciso lhe dizer uma coisa. – Eu disse enfim ainda deitada em seu peito.

- Sim, diga. – Ele respondeu acariciando meu rosto.

- Ítalo, eu amo você, e quero que saiba que jamais vou machuca-lo, não há ninguém nesse mundo que me faça me sentir como me sinto ao seu lado. Você é tudo que jamais pensei em ter um dia em minha vida. Eu amo você e sempre vou amar.

Pude ver um sorriso magnífico em seu rosto e não queria tira-lo de lá.

O dia passou muito rápido e então Ítalo me levou ate em casa a qual eu morava sozinha, meus pais haviam morrido quando criança sendo eu criada pelos meus avós, fui ate essa pequena cidade estudar medicina por consequência disto me apaixonando incondicionalmente por Ítalo.

- Ate amanha? – Disse Ítalo me dando um forte abraço.

- Sim. Ate amanha. – Disse por fim abrindo a porta de casa.

Assim que abri a porta, ítalo me puxou pelo braço me conduzindo em um ultimo longo beijo.

- Eu amo você. – Finalizou Ítalo dando-me um beijo na testa.

Entrei fui direto para o meu quarto tomar um longo banho. Mais não conseguia me concentra em nada, só naquela linda tarde que tive com Ítalo. Ao mesmo tempo em que me sentia perfeita sabia que Ítalo não merecia tudo isso, estava escondendo dele algo muito importante, eu o amava tanto por que não contar?

Quatro semanas se passaram eu não conseguia falar o que eu realmente era.

Minha avó tinha comportamentos estranhos, eu tinha a impressão que ela sabia de algo, mas jamais contei isso a ela. Ate que um dia minha a mesma finalmente disse:

- Grande dor tu terás, mais resultará em uma esperança para toda raça humana. – Ela era curandeira, e viva falando coisas com coisas.

Eu já não podia mais esperar peguei uma caixa onde coloquei varias fotos e uma carta que dizia:

Ítalo meu amor,

Desculpa por esta escrevendo esta carta, mais não pude dizer isso pessoalmente mais eu não sou o que você pensa que é, sou diferente, tenho habilidade que talvez você não entenda, não te culpo por não entender, mais possuo elementos ar, fogo, água e terra. Eu sei que isso pode parecer mentira ou loucura, queria que isso fosse tudo isso mais não é, meus pais eram guerreiros e esses poderes foram passados para os filhos, mais há uma pessoa que quer acabar com os Opostos é assim que nos chamamos, desculpa mais não posso deixar você participar disto tudo, não suportarei ver você morrer. Perdoe-me mais preciso te deixar. Mais saiba que te amo e jamais irei amor alguém como amei e amo você. Espero que algum dia você me perdoe. Te amo meu amor.

Coloquei então esta carta em uma caixa e tranquei junto com um mapa.

Escondi a caixa de baixo de uma prateleira, assim que me levantei senti uma tonteira com isso me desequilibrando e caindo novamente.

- O que é isso? – Disse em voz baixa com minha mão direita em minha cabeça.

Logo depois da tontura senti um enjoo absurdo corri ate o banheiro e fiquei durante uns 10 minutos tentando me recuperar. Fui ate a pia do banheiro e olhei para o espelho tentando lembra se havia comido algo de diferente, mais lembrei da maravilhosa noite que tive com Ítalo.

- Não é possível? – Disse com um sorriso no rosto e alisando minha barriga. – Não é possível.

Eu estava Grávida? É isso mesmo? Eu já não ficava menstruada há duas semanas, e estava atrasada, não havia percebido com tudo isso me acontecendo.

Sai do Banheiro ainda sem acreditar, senti alguém entra no meu quarto assim que me virei para ver quem era fui interceptada com um forte golpe em minha cabeça me desacordando no mesmo instante.

Ítalo.

Já se passaram algumas semanas e Marina não apareceu. O que esta acontecendo? Por que ela não retorna minhas ligações?

- ....... Após o sinal deixe o seu recado....

- Amo, sou eu Ítalo? O que esta acontecendo? Por que você esta sumida assim? Amor me retorna. Beijos te amo.

Os dias foram se passando se tornando meses e nada de Marina. O que havia acontecido, já liguei, deixei mensagem, não havia ninguém em sua casa. Será que ela saiu da cidade? Mais por que ela não me contou?

Todos os dias eu ligava, mas não recebia respostas.

- .....Após o sinal deixe o seu recado....

- Amor, Sou eu de novo, amor o que esta acontecendo? Se eu fiz alguma coisa, por favor dei-me a chance de me desculpar, não consigo ficar sem você, os dias já estão sendo torturante para mim. Volta, Volta pra mim Marina.

Eu já não conseguia falar mais nada, meu coração parecia estar desmanchando, a dor de estar longe dela fazia de cada segundo uma eternidade, toda vez que chegava na faculdade e via sua mesa vazia eu a imaginava ali, arrumando seus lindos cabelos encaracolados retocando seu batom e olhando pra mim acompanhada de um magnífico sorriso. Eu não sabia onde ela estava, o que havia acontecido por ela esta sumida, algo havia acontecido mais o que? Onde você esta Anjo?

Já se passaram 4 meses e você ao esta mais aqui comigo, eu ainda tinha esperança de chegar na faculdade e encontrá-la lá. Sai de casa direto para a faculdade, assim que entrei na sala eu vi alguém sentada na mesa que Marina sentava, pude sentir meu coração gelar, minhas mãos soavam constantemente me aproximei para reconhecer o rosto.

- Oi Boa noite? – A moça disse educadamente.

- Oi boa noite. – Responde um pouco frustrado, pois esperava o amor da minha vida.

- Prazer Sonia. – Ela disse estendendo a mão.

- Ítalo. – Disse somente educadamente.

O professor entrou logo em seguida, dando inicio a aula, que nada prestei atenção.

Os meses foram se alongando e com ele minha dor se amenizava pela companhia de Sonia, ela estava muito próxima de mim, ela era inteligente, carinhosa, simpática e de um jeito maravilhoso me distraia me fazia muito bem. Já se passaram 6 meses eu tinha que continuar vivendo, não poderia viver nessa dor, nessa angústia. Você foi embora e nem me deu a chance de me despedir. Eu não posso viver assim.

- E então vamos jantar? – Disse Sonia me puxando pelo corredor.

- jantar? Acho bom.

- Ótimo nos encontramos as dez no estacionamento.

- Tudo bem e a onde a Senhorita quer jantar? – Eu disse em um tom educado.

- Ham me surpreenda. – Ela disse sorrindo.

- Você não deveria fazer isso...

- Não é? Por que você não é bom nesse tipo de coisa.

- Não, pelo contrario. – Eu disse me gabando.

- Ok as dez no estacionamento estarei lá te esperando, assim que eu sair da minha ultima aula te encontro lá.

- Eu esta rei lá. – Eu disse dando um beijo em sua testa.

Assim que sai da minha ultima aula, foi ate o estacionamento e a vi sentada no meu eco Sport, abri um singelo sorriso quando a vi.

- Nossa você demorou. – Ela disse vindo em minha direção e me dando um abraço.

- Nossa não me há quanto tempo você. – Eu disse sorrindo.

- Para de palhaçada. – Ela disse me dando um tapa no peito.

- Então vamos?

- Sim, vamos. – Eu disse abrindo a porta do carro para Sonia entrar.

Nos divertimos muito naquele jantar foi a primeira vez que eu estava rindo com vontade, eu esta mesmo precisando disso.

- O jantar foi ótimo, aqui realmente é um ótimo lugar você sabe mesmo surpreender uma mulher. – Sonia disse olhando profundamente nos meus olhos o que me fez desviar destes.

- Então vamos?

- Vamos. – Ela disse agarrando minha cintura, e eu passei meu braço em volta de seu pescoço.

- Ham... Senhorita? – Abri a porta do carro para que ela pudesse entrar.

- Hum.. Obrigada Senhor. – Ela sorriu com isso, o que me fez sorrir também.

Dirigi ate a sua casa, assim que chegamos a desci do carro para abria a porta. Conduzi Sonia ate a entrada se sua casa.

- Obrigada por hoje, foi maravilhoso.

- Não precisa agradecer, mais se For pra agradecer, eu que agradeço pela sua presença.

- Espero que haja uma próxima. – Sonia disse dando um sorriso meio tímido.

- Haverá. – Eu disse apenas.

Ficamos nos olhando durante um cinco segundos.

- Então ate amanha? – Eu disse para quebrar o silencio.

- Sim ate amanha.

Aproximei-me para dar um beijo em sua testa depois de um forte abraço.

- Ítalo espera. – Sonia disse se aproximando de mim novamente

Sonia e me deu um beijo, não consegui retribuir de inicio, mais me senti envolvido assim que ela passou suas mãos em meus cabelos e me puxou mais para perto si.

- Boa noite! – Ela disse olhando em meus olhos.

Então eu a puxei para mais um beijo, um beijo longo de delicado.

- Boa Noite! – Enfim respondi.

Assim que entrei no carro veio um sentimento de culpa e de remoço, será que estou a traindo? Eu ainda não conseguia para de pensar nela, por que esta fazendo isso comigo. - Deixe-me viver. - Eu disse deixando um lagrima rolar em meus olhos.

O tempo esta se passando muito rápido e a cada dia eu me aproximava mais de Sonia, ela me fazia tão bem que a imagem de Marina já estava sendo amenizada da minha vida.

Mais 4 meses se passaram e esta noite eu iria pedir em namoro, iria levá-la a um lindo restaurante para fazer o pedido.

Combine com a Sonia no estacionamento da faculdade depois da aula, fui em direção ao meu carro e encontrei uma senhora, com uma linda criança no seu colo.

- Oi posso ajudá-la? Eu perguntei desconfiado.

- Ítalo?

- Sim sou eu. – Eu disse surpreso.

- Eu tenho uma coisa pra te contar.

- Tudo bem pode falar.

- Tenho eu recado de Marina pra você. – Meu coração gelou quando ela mencionou o nome de Marina.

- O que tem Marina, onde ela esta? Ela esta bem? Por favor me diga?

- Marina não esta mais conosco. Ela faleceu dando a Luz sua filha.

- Mi... Minh... Minha o que? – Eu perguntei incrédulo.

- Marina teve que sair da cidade por motivos fortes...

- Que motivos são estes? Por que ela me deixou? Por que não me disse? – Eu disse a interrompendo.

- Um dia você saberá meu filho, mais ela me fez prometer que eu iria entregá-la a você.

Eu a peguei nos braços eu a olhei e Ana Karen deu um delicioso sorriso que me fez encher os olhos d’água.

- Ela é minha Filha?

- Sim Ítalo, sua filha e de Marina.

Eu fiquei a admirando os seus olhos era igual da mãe, seu narizinho parecia com o meu. Eu estava sorrindo ela era linda.

- Mais quem é você?

- Sou a avó dela. Tenho que ir, um dia suas duvidas serão esclarecidas.

Eu estava encantado com a beleza dela.

- Mais.... – Assim que fui perguntar algo sobre Marina ela havia sumido.

- Oi Ítalo desculpa pelo... O que é isso? É um Bebe?

- Sim, ela é linda.

- Mais como ela, como é que? – Sonia não sabia o que dizer.

- Sonia ela é minha filha.

- O que? – Sonia perguntou incrédula. – Ítalo sua filha mais como, você não me disse que tinha uma filha.

- Eu também não sabia. – Eu disse ainda olhando para o rosto de Ana Karen.

Eu havia explicado tudo a Sonia sobre o que eu tive com Marina, e o resultado disso tudo. Eu estava sentindo algo tão maravilhoso por essa criança que não conseguia parar de olha-la.

- Ítalo, não vou deixá-lo sozinho... – Sonia disse passando os braços em volta de nós.

- Obrigada. – Eu disse dando um singelo beijo em sua testa.

- Irá se chamar Ana Karen. – Eu disse olhando para o lindo sorriso ela me dera.

Marina

- Ei acorda? – Disse uma voz masculina batendo em meu rosto.

Meus olhos se abriram lentamente, minha cabeça estava muito dolorida.

- Car... Carlos? O que você quer comigo? – Eu disse enfim abrindo os olhos e vendo Carlos em minha frente.

- Finalmente você esta aqui. Como me deu trabalho lhe procurar sabia? – Disse Carlos me rodeando.

- O que você quer? – Disse tentando me levantar, eu estava sem forças eu parecia ter dormido por meses.

- Ta sem força? Eu sei, eu tenho uma carta na manga que eu quero te apresentar, essa aqui é a Margo, sabe como é que é não dizer o nome verdadeiro por privacidade (risos), ela fez um pequeno favor para mim lanchando em você um feitiço te adormecendo por 7 meses.

- O QUE? – Eu disse apavorada. Senti um volume absurdo em minha barriga estava imensa! – O que você fez comigo?

- Nada demais ainda, só que essa criança não vai nascer.

- O que? Não Carlos por favor? Você não é Louco.

- Não sou? Não duvide.

- Por que não me matou antes? – Eu disse com raiva.

- Eu tentei mais seus poderes são de uma expansão que demorei a desfazê-lo deles, mesmo você no efeito da magia eles agia como escudo, ou sei lá o que. Mais fica tranquila você terá o privilégio de acompanhar tudo (risos).

- O que?  Você não vai toca no meu bebe. – Eu disse entre os dentes.

- Bom vamos rever os casos você esta praticamente sem poderes, esta fraca, e vamos dizer que inofensiva, acho que você não tem outra opção. – Disse Carlos pegando uma faca e vindo em minha direção.

- Carlos tem águem aqui. – Disse a bruxa margo.

- Me de uns minutos por favor. – Ele disse me dando um beijo na mão.

Vi saindo pela porta ele e essa bruxa, ela era muito bonita tinha um cabelo longo e escuro não dava para ver exatamente a cor. Pude ver minha avó entra pela porta me pegando assim pelos braços me retirando do local.

- Tenho que te tirar daqui. – Disse minha avó me carregando.

- Como sabia que...?

- Você tem o mesmo pode que sua mãe. – Disse minha avó dando um pequeno sorriso.

Eu já não consegui anda estava sentindo um grande peso em minha barriga, sentindo fortes contrações, eu não aguentava mais de dor.

Entramos no meio da mata ate chegarmos um pequeno barraco de madeira com teto de folhas e galhos. Andei por 20 minutos eu estava perdendo muito sangue.

- Me ajuda, não deixe ele morrer salva o meu bebe. – Eu disse em prantos. Eu já não sabia o que era lagrima ou suor. Minha roupa estava completamente molhada.

- Eu não posso.

- Não por favor salve meu bebe. – Eu disse em prantos.

- Você esta fraca ficou dopada por 7 meses, não irá aguentar a dor.

- Por que eu não morri durante esse tempo? – Eu disse quase já sem repirar.

- Quando você não tem controle sobre seus poderes eles agem como escudo, protege a quem eles pertencem, mais você ficou a mercê das magias daquela bruxa por muito tempo, seu poderes não voltarão a tempo.

Senti algo como e fossem facas penetrando meu útero, não aguentava a dor, ate meus poderes voltarem eles já nos acharão.

- Por favor faz o que tem que fazer. – Eu disse em fim.

- Você não irá aguentar minha filha.

- Por favor agora, eu to te implorando. – Eu disse em prantos.

- Aguenta firme minha filha. – Ela me disse indo em direção de um baú tirando de lá varias objetos faca, lençol.

- Antes eu quero que me prometa uma coisa, entregue ele pro Ítalo, e diga que eu não consegui. Por favor faça isso.

- Sim eu farei. – Ela disse deixando uma lagrima cair de seu rosto. – É difícil ver a história se repetir novamente.

- TUDO que acontecer aqui escreva e por favor mande para ele, por favor. Haaaaa. – Gritei com uma contração. – Salve meu bebe.

Eu estava deitada em uma cama feita por trocos de árvore e com varias folhas secas.

- Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. – Senti uma coisa muito afiada penetrar minha barriga, senti minhas veias e artérias serem arrebentadas com aquele objeto afiado, pude sentir algo quente escorrer entre minhas pernas, sim sangue. A dor era insuportável.

-Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. – A dor era muito intensa. Parecia que toda dor existente se concentrara apenas em um único lugar do meu corpo. Era uma dor que não conseguia descrever com palavras.

- Calma querida, estamos quase lá.

A cada segundo que passava sentia meu coração desacelerar, eu já havia parado de gritar pois não encontrava mais forças para isso. Eu estava toda ensanguentada e molhada de suor.

Eu podia ouvir as batidas do meu coração. Minha respiração estava se ausentando. Ouvi aquele lindo som longe que valeria por toda minha vida.

- Marina é ela.

Ouvi o som do meu bebe chorando e a cada choro mais inaudível ficava. Meus olhos foram se fechando pude ver ela colocando minha filha ao meu lado.

- Caroline Angel. – Eu disse sussurrando.

- Lindo nome. – Ela disse sorrindo.

Ela voltou novamente e começou a mexer e cortar, senti uma grande dor, mas não conseguia mais me mover, estava sentindo muito frio, não pude aguentar senti minha respiração diminuir, ouvir um som, o som mais lindo que uma pessoa pode ouvir, o som do minha filha o som de duas crianças. Sorri ao saber que tivera dado a luz a duas lidas meninas e pude ver que eram saudáveis. Deixei uma lagrima cair, olhei para elas e desacordei.

Ouvia uma voz longe que dizia:

- Volta, por favor volta.

Senti uma forte preção em meu peito, essa voz ficava longe a cada segundo ate que não ouvia mais nada.

Avó.

-Marina, por favor Marina?

Marina já estava sem sinais vitais, tenteie reanimá-la mais era tarde demais, marina havia... Morrido.

Peguei as duas meninas que havia nascida de placentas separadas. As enrolei em dois lençóis dei um beijo na testa de Marina e então parti. Havia prometido algo para ela que iria cumprir.

Sai daquele Lugar levando Caroline Angel e sua irmã que ainda não tinha nome. Pude ver no olhar delas que elas eram diferentes Caroline tinha um olhar castanho terra e sua irmã azul como água. Tinha que vela-las para um lugar onde Carlos não as encontrasse.

Escrevi uma carta e coloquei junto com a caixa que Marina havia guardado. Então entreguei a irmã de Caroline para Ítalo, e disse que Marina havia morrido. Ele não reagiu bem com a noticia, sofrera muito com a perda da mulher amada, Ítalo estava cursando medicina se ele soubesse que eram duas abalaria toda vida e carreira que ele poderia construir. Então decidi ficar com Caroline Angel.

O tempo foi passando Caroline estudara na mesma escola que a irmã, ela se chamava Ana Karen, elas tinham uma ligação extraordinária, e já no colegial viraram grandes amigas.

Ang começou a descobrir coisas sobre sua vida, suas habilidades começaram a desabrochar. Assim correndo atrás de respostas.

Eu estava muito doente, Caroline só havia a mim, antes mesmo de que ela pudesse saber de toda a verdade eu morri deixando-a cheias de duvidas, ,mais tudo que ela procurava estava dentro de uma caixa que estava escondida naquele antigo barraco onde fora criada.


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Notas finais do capítulo

Bom espero que tenham gostado... Ate o próximo Cap...



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