Ana Caren.

Eu não estava acreditando que aquilo estava acontecendo, nossas vidas com certeza não era mais a mesma, Ang estava em meus braços sangrando muito, eu não sabia o que fazer, a dor do arrependimento de não ter a perdoado estava me consumindo, eu estava com a minha melhor amiga nos braços, com a razão de toda minha alegria em meus braços já quase sem respirar.

– Ang por favor, não me deixe. Fica comigo, eu amo você, você sabe disso jamais a odiei, por favor, ACORDA. – Eu já estava em prantos não podia imaginar que minha melhor amiga estava... Não conseguia pensar sem chorar.

Pude sentir o ar mudando rapidamente as nuvens se ajuntando no céu, começou a ventar muito não conseguia ver nada, apenas muita poeira e um grande redemoinho em minha frente que crescia a cada segundo.

– O que esta acontecendo? – Eu perguntei me protegendo dos galhos que ia em direção do mesmo.

– Ana? Vamos sair daqui? Disse Ric pegando Ang dos meus braços.

– Não posso, antes tenho que resolver uma coisazinha.

– O que você pensa que vai fazer?

– Não se mete, pois agora é pessoal.

– Ana não... Por favor? – Disse Ric com o olhar suplicando para que não fosse em direção de Gabriel.

Aproximei-me de Ric e dei um beijo em seus lábios. Pude sentir algo muito forte me domando, ele estava quente, muito quente, seus olhos estavam claros como o fogo.

– Leva ela daqui, eu vou ficar bem. – Então corri em direção daquele grande redemoinho.

– Ana? – Ouvi Ric me gritar.

Assim que me aproximei, pude ver Gabriel em cima de Elano tentando enfiar uma adaga de madeira improvisada em seu pescoço.

Assim que vi Gabriel algo em mim mudou sentir um grande poder me domar, fui andando lentamente a cada passo que eu dava, brotava do chão uma grandes possas, eram possas aparentemente normais, só que elas tinham 3 metros de profundidade. Como eu fazia isso, não tinha ideia, mais eu queria tanto que ele caísse ali de cabeça para baixo. Então me aproximei de Gabriel o agarrando pelos cabeços e o lançando para longe de encontro das pedras da cachoeira.

– Olha quem chegou para brincar? – Disse Gabriel se levantando entre as pedras.

– Ana vai embora. Por favor. – Disse Elano ainda com uma voz suave.

– Eu não vou enquanto vê-lo respirar. – Eu disse andando lentamente em direção de Gabriel.

– Ana o que você esta fazendo? Não Ana você não entende, ele é muito forte. Ana não. – Disse Elano tentando-me para.

– Vem bebe vamos brincar um pouco. – Disse Gabriel vindo em minha direção em uma grande velocidade.

Assim que Gabriel se aproximou ele conseguiu me golpear me jogando a uma distancia não muito longe, ele rapidamente se aproximou me pegando pelo pescoço.

– Com você vai ser mais fácil, sua amiguinha deu um pouco mais de trabalho. Mais eu não tenho o dia todo. – Ele me disse me tirando do chão.

Eu pude sentir meu corpo ficar gélido, coloquei minhas mãos no braço que envolvia meu pescoço, fiz brotar água de baixo dos pés de Gabriel o cobrindo o corpo lentamente imobilizado onde ela passava entrando então em sua boca. Pude ver que ele já estava perdendo as forças, assim me colocando no cão, então o segurei pelo pescoço e o em prensei na arvore afim de matá-lo afogado. A Raiva estava me domando naquele momento eu só queria vê-lo morto. Pude ver a água entrando em todos seus poros externos. Ouvido Nariz.

– Ana não faça isso. Você não quer fazer isso. Solte-o. – Disse Elano se aproximando de mim lentamente com aquela voz suave.

– NÃO SE APROXIMA DE MIM. – Eu disse entre os dentes.

– Ana pense bem, você vai se arrepender depois. Você ainda precisa se adaptar a essa vida, você não vai conseguir lidar com uma morte assim. Confia em mim Ana, solte-o. – Disse Elano colocando a mão em meu ombro. Então o soltei, ele caiu como uma pedra no chão completamente roxo.

– Vamos sair daqui, deixe-o ai, ele vai pensar bem antes de mexer com você agora. – Ele disse dando um sorriso de canto de boca. – Você esta bem? – Perguntou Elano.

– Sim eu estou bem. Mais a Ang? Eu não vou me perdoar se ela...

– Ela vai ficar bem, ela é forte. – Disse Elano me interrompendo.

– Eu sei, vamos embora preciso vê-la. – Eu disse me apressando em direção a minha casa.

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Ítalo

– O que aconteceu? Eu perguntei ao ver Ric entrando pela porta com Ang toda ensanguentada.

– Gabriel. – Ric disse apenas.

– Leve ela pro quarto. – Disse tomas pegando seus instrumentos de cirurgia e sua mala de primeiro socorros.

Eu fiquei olhando para porta esperando Ana Caren passar pela mesma mais não vi minha filha entrar.

– Cadê Ana? Onde ela esta?

– Ela foi atrás de Gabriel, não pude impedi-la. – Disse Ric deixando uma lagrima cair.

– Ela esta bem. – Disse Elano passando pela porta junto com Ana Caren.

– Graças a Deus. – Disse Ric

– Leve ela lá para cima. – Disse ítalo.

Fui ate a cozinha para pegar algumas luvas de procedimento, então subi para ver... Para ver Ang.

Ang estava no quarto de Ana Caren, já estava deitado em sua cama.

– Preciso que todos saiam. – Eu disse.

– Não, eu não sair. – Disse Ana.

– Eu não vou deixa-la. – Disse Elano em um tom suave.

– Eu não vou. – Disse Ric.

– TODOS VOCÊS SAIM AGORA. - Eu disse alterado, pois vi que havia um corte profundo em Ang, Não sei por que ela ainda estava viva. Meu deus.

Rasguei a blusa de Ang e pude ver que ela já estava cicatrizando por dentro, mais havia ainda muito sangue. Então comecei a limpá-la tirar todo aquele sangue. E dei alguns pontos. Assim que passei o primeiro ponto Ang deu um grito.

– O que houve. – Ana entrou no quarto e se sentou ao lado de Ang. – Calma, eu to aqui, não vou te deixar sozinha.

Ang estava suando muito, quase não conseguia falar, mais ela achou força o suficiente para responder Ana.

– Eu... to... bem. – Ela disse quase fechando os olhos. – Tinha algo.... naquela... faca. – Disse Ang quase sussurrando.

– Não fala nada, vai ficar tudo bem, eu to aqui com você. – Disse Ana deixando rolar lagrimas do rosto.

– Eu... Te.. amo minha... Amiga. – Disse enfim fechando os olhos.

– O que, Ang? Ang Acorda? Ang? – Ana ficou desesperada.

– Ana Calma, é o efeito da neste zia. Vamos deixa-a descansar.

– Eu não quero sair daqui pai. Deixe-me aqui.

– Precisamos conversa. Algo sério.Vem comigo ela vai dormir agora deixe ela.

– Tudo bem. – Ela disse fazendo força para ficar.

Ana Caren

Então assim que descemos estava Elano e Ric no sofá conversando Ric estava com uma expressão diferente assim que me viu correu em minha direção me deu um forte abraço, todas as vezes que Ric tocava minha pele sentia algo muito estranho algo tão forte que apenas queria ficar ali em seus quentes e fortes braços.

– Você esta bem? – Ric perguntou olhando dentro dos meus olhos.

– Sim eu estou, e o que esta acontecendo aqui. – Disse percebendo todos me olhando.

– Precisamos conversa. – Disse Elano.

– Tudo bem. – Então Ric me conduziu ate o sofá. Sentei em seu lado e Elano começou a Falar.

– Bom, como vocês podem ver, eu sou um dos opostos, conduzo em mim o elemento Ar, meus pais morreram na guerra, e a partir daí eu sai em busca dos ostros elementos e então encontrei Caroline em uma cidade Vizinha. Vi quando ela se despediu de você. Ana você não sabe o quanto ela sofreu, ela usou toda essa dor para aprender a usar seus poderes só para ajudar e te proteger, pois sabíamos que Carlos de um jeito ou de outro te descobriria, mais ai Gabriel desde o inicio a enganou, ele é pior que Carlos, Gabriel é um grande Ninja muito forte, ele sabia de tudo sobre você, sobre Caroline. Vi que Gabriel estava traindo nossa confiança eu não queria acreditar.

Quando decidi encontra os elementos, vi Gabriel jogado na estrada, então fui vê se ele estava vivo. Depois disso fiz alguns favores para ele e seu povo, porém tudo isso fazia parte de seu plano ele queria minha confiança e conseguiu, depois disso tudo encontramos Caroline. Que era uma amiga de Gabriel, na verdade ele sabia que ela possuía um elemento, então quando descobri o que ele realmente queria. Assim que a conheci Caroline, não consegui imaginar mais ninguém ao meu lado, só que jamais tive a coragem de dizer isso a ela, ela é tudo que Jamais imaginei encontrar, quando eu descobri que ele se declarou para ela com aquele falso sentimento não o perdoei, ele fez com que ela voltasse, colocando Ana em perigo. Quando eu fui alertá-la era tarde demais. Ela já havia ido. Então quando fui ao seu encontro ele tentou me impedir, mais de alguma forma ele chegou entes de mim. Desgraçado.

– Então o Gabriel é o grande vilão da história. – Perguntei enfim.

– Na verdade ele que superar o pior. – Disse Elano.

– Carlos? – Perguntou Ric.

– Exatamente. - Disse Elano.

– E o que devemos fazer agora? – Eu perguntei.

– Temos que juntar as peças, pois Carlos não esta sozinho, ele esta tendo ajuda de uma pessoa que ainda não sabemos, mais desconfio que seja um a bruxa e a das boas.

– Bruxa? – Perguntou Ric.

– Sim. E devemos juntar as peças para destruir Carlos, pois a ligação que temos é incomum, Ric, Caren, Ang, e eu. Estamos ligados e se juntarmos nossos poderes teremos muitas chances.

– E essas pedras onde estão. – Perguntou Ric.

– Isso ajuda? – Disse Ítalo vindo com uma caixa em suas mãos.