Back to Us escrita por The Sweet B


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Leia, por favor!
Fiquei extremamente triste quando li que o Nyah logo mais excluiria a categoria banda do site. Com isso, as minhas fics e a possibilidade de criar ou ler histórias da categoria. Esse seria o fim do meu legado no Nyah, pensei (que dramático hehe), mas não achei que seria justo vocês perderem para sempre as minhas duas fics. Com isso, até o fim do ano, mudarei minhas fics (Sou Só a Namorada do Justin Bieber e Back to Us) para diferentes sites de fanfic. Ainda não pensei se devo trocar os nomes e mudar a fic para categoria Original, já que essa fic é a minha homenagem a Justin Bieber e eu não vejo como sendo sobre uma garota e algum outro garoto que eu teria que inventar um nome na minha cabeça depois. Também pretendo terminar essa fic até o fim do ano, antes que o Nyah feche de vez a categoria, por isso, prevejo um fim da história para o meio de novembro, começo de dezembro. É uma pena, na minha opnião, que isto esteja acontecendo - até havia criado uma one-short para postar este fim de semana para você (que postarei em outro site de fanfic, o mesmo que postarei as outras histórias histórias). Mas não vamos perder contato nunca, certo? Continuarei escrevendo para vocês, seja no Nyah ou não. Com isso, aproveitem a leitura,



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Eu sabia que ia ser muito difícil me desculpar com Sam. Passei o resto do final de semana inteiro tentando falar com ela, mas ela me bloqueou no facebook e ignorou minhas ligações e mensagens. Aproveitei que teríamos a primeira aula juntas na segunda. Quando o sinal tocou, Sam já estava na sala, lendo Harry Potter.

– Sam? - ela me ignorou. Sentei na carteira ao lado e puxei folego. - Ah, Sam, me descul--

– Não. - ela interrompeu. - Nem comece, Alicia.

Sam não tirou os olhos do livro, mas duvido que ela estivesse prestando atenção na leitura agora.

– Eu sei que mandei mal.

– Péssimo. - ela corrigiu.

– Mas eu tenho uma boa desculpa, ta?

– Ah é? - ela fechou o livro. - Então conta.

Travei a língua quando lembrei que eu não podia dizer um "piu" sobre aquela noite. Além de ter assinado a claúsula, Sam não entenderia, provavelmente ficaria chocada e com certeza me julgaria.

– Você não tem o que falar, não é? Porque obviamente você não tem uma boa desculpa. Você só fugiu, Ali, porque você nunca quis ir naquele encontro! Aí achou que podia ser egoísta e me deixar naquela saia justa. Imagina como foi ter que explicar para os meninos que você teve que ir embora. E não adianta mentir, porque eu liguei para a sua casa na mesma noite e Thomas contou que nada de grave havia acontecido.

Com isso, a aula começou e Sam não quis mais falar comigo. Mas ela havia falado com Thomas? O que exatamente ela havia dito e o que ele achava sobre isto? Por que ele não falou comigo depois? Aí comecei a ficar preocupada, porque Thomas podia ser mordomo fiel à família, mas também sabia ser uma bixa venenosa.

Desde nosso encontro, Justin e eu não paramos de nos falar. Ele me mandava mensagem pelo menos a cada 3h contando alguma novidade como "estou indo para o estúdio gravar música nova" ou "tem um restaurante em L.A. que faz o melhor cheesecake do mundo" e eu respondia "quero ser a primeira a ouvir" e "mas você não provou o cheesecake da cozinheira da mansão". No meio de uma dessas mensagens, me distrai escrevendo no celular no corredor que esbarrei em alguém, o que fez esse alguém derrubar seus livros e o meu celular.

– Ei! - deixei escapar, pegando rapidamente meu celular e checando se estava tudo bem. Aparantemente estava sem arranhões e ainda funcionava, mas eu havia ficado irritada.

– Sem problemas - o garoto com que esbarrei disse ajoelhado no chão, pegando seus livros.

– O que?

– Sem problemas. É o que eu diria se você tivesse a decência de me pedir desculpas.

– Humpf - bufei. - Foi você quem esbarrou em mim.

– Se me lembro bem, você era a distraída com um celular.

– Por isso mesmo não dava para ver quem estava vindo na minha frente, já você podia muito bem ter desviado.

– Tá dizendo que foi culpa minha?

– De modo algum - disse de forma irônica - Mas foi você quem derrubou meu celular e eu não estou reclamando.

– Você derrubou meus livros

– Livros não quebram.

– Livros são mais importantes.

– Meu celular também é.

– Não - ele sorriu de uma forma super irritante e, com a ponta da capa dura do livro encostou na têmpora - Livros são o futuro do país, celulares são irrelevantes.

Para não me estressar mais, achei que deveria encerrar logo este papo. "Tudo bem, tanto faz" disse para ele, dei meia volta e fui embora. Queria tanto contar a Sam como insolente foi aquele garoto ou como foi qualquer detalhezinho do meu dia, mas ela continuava de mal comigo. Naquela noite, liguei para Jenna, amiga minha e da Sam, para desabafar.

– Eu não posso contar!

– Então o que você espera que ela faça? - disse Jenna do outro lado da linha.

– Que me compreenda.

– Aí fica difícil, Ali.

Bati os dedos na bancada da cozinha furiosamente.

– Tenho que ir - disse Jenna - Você ainda está dentro das preparações da festa do baile?

– Claro.

– Ok. Te vejo amanhã, beijinhos.

– Beijos.

Quando Jenna desligou, Thomas entrou na cozinha. Fiquei observando ele, mas ele nada disse. Perguntou se eu queria alguam coisa - da forma hostil de sempre -, depois pegou água para a minha avó e foi embora. Alguns minutos depois, ele voltou.

– Tem certeza que não quer nada, senhorita?

– Uhum - murmurei ainda o encarando, com o queixo apoiado na mão. - E como está a minha avó?

– Bem, hoje. - Como continuei olhando para ele e não disse mais nada, ele falou: - Algum problema?

– Acho que não, Thomas. - disse, desistindo. Se ele não diria nada agora, então não diria nada depois. Talvez nem tivesse achado que a ligação de Sam fosse algo importante.

– Bom, então eu vou me retirar.

– Ok, e eu vou para o meu quarto.

– Cuidado para não se perder no caminho.

– Como?

– Ah noite dessas a senhorita estava perambulando tão tarde pela casa que suponho que tenha se perdido.

Fiquei paralisada de olhos arregalados, sem saber o que falar. Ele me deu boa noite com um sorriso sinistro e me deixou sozinha de novo.


– Por favor, Kevin - implorei. Estavamos no intervarlo entre as aulas, no corredor, e eu estava pedindo para ele conversar com Sam por mim. Já fazia dias que ela estava me ignorando.

– Ali, quando eu toco no assunto, ela só falta me matar, depois começa a gritar que ela esta certa, então procura desesperadamente por comida e engole tudo que nem um monstro. É sério, aquilo me assusta.

– Mas você tem que fazer alguma coisa. Já faz dias! Ela não pode ficar com raiva de mim assim por tanto tempo.

– Dean! - ele simplesmente gritou enquanto eu falava, me ignorando completamente. - Só um minutinho, Ali.

– O que? Kevin... Kevin!

Mas o canalha foi lá de qualquer jeito. Fiquei esperando ele voltar, enquanto o via ir atrás de um amigo. Quando o amigo dele se virou e eu pude ver quem era, reconheci o menino que havia esbarrado em mim no outro dia. Fiquei ainda mais irritada e decide deixar para lá, pensando que talvez estivesse na hora de fazer novos amigos.

Para piorar meu dia, aquele garoto fez questão de vim falar comigo assim que me viu. Rolei os olhos e tentei escapar, mas já era tarde.

– E como anda o celular?

– Bem, obrigada.

– Ah ótimo, achei que teria que pagar outro para você.

Dei um sorriso forçado.

– Você é sempre assim? - ele cerrou os olhos e sorriu daquela forma chata de novo.

– Assim como?

– Tão amigável.

– Ah eu sou amigável... com as pessoas que quero ter amizade.

– Ouch. - ele pôs a mão no peito. - E o que há de errado comigo então para não merecer ser seu amigo?

– Pra começar, você não enxerga direito.

– Estava com pressa.

– Estava distraída.

– Acho que eu venço.

– Vence nada.

Ele soltou uma risada e ficou olhando para mim, de forma que comecei a achar perdubadora depois.

– Que tal isto? - ele arrancou um pedaço de papel do caderno e anotou algo. - Quando esquecer aquele pequeno incidente e aceitar ser minha amiga, me liga.

– Ah, então você tem um celular? - brinquei.

– Claro que sim.

– Não sei né, outro dia mesmo você disse que celulares eram irrelevantes.

– Se você me ligar, então ele não será.

Me deixou sem reposta. Entrou o papel para mim sorrindo e foi embora. Quase amacei e joguei fora o papel, mas por algum motivo, guardei no bolso.

Naquela noite, comecei a sentir falta de alguém. Estava com vergonha de aperriar Justin, chateada com Kevin e sem falar com Sam. Meus amigos do grupo de teatro e da escola eu não teria tanto prazer assim de conversar. Passei uma parte da noite com a minha avó até que ela quis descançar. Quis tocar violão com a minha mãe, ou assistir algum filme, sei lá, mas ela só dizia que já estava indo, mas não largava do telefone, conversando com o "pretendente secreto" que não queria me contar quem era. Então decidi me recolher a minha própria insignificancia, intupir de biscoitos e ir dormir mais cedo. Foi quando meu celular tocou.

Quando eu vi que era Sam, atendi em fração de segundos:

– Sam!

– Ali, Kevin está com você?

– Não... Sam, nós temos tanto o que conversar, e pra começar, eu sinto tan--

– Ele te disse para onde estaria indo hoje?

– Não... Sam, ta acontecendo alguma coisa?

– Eu não consigo falar com ele, liguei para a casa dele, mas o resto da família está viajando.

– Sim, eles só voltam no fim da semana.

Sam soltou o muxoxo e eu comecei a ficar desconfiada de que algo estava errado.

– Talvez ele esteja na casa de um amigo.

– É, talvez...

Mesmo assim, não pude desligar e fingi que estava tudo bem.

– Por que? Você está achando alguma coisa?

– Não. Acho que não é nada. Quero dizer, que besteira - ela riu nervosa - Ele não faria isso.

– Isso o que?

– Ouvi Kevin e uns amigos falando algo sobre invadir o Lowell High School e bagunçar o vestiário deles para o próximo jogo. Kevin me assegurou que não faria isto, mas eu não sei...

– O que? - surtei. - Kevin não pode fazer isso, pode causar até expulsão e ele acabou de ganhar a bolsa.

– Será que ele seria capaz?

– Sam. Pega suas coisas, eu passo aí em dez minutos.

Eu custava em pensar que Kevin não tinha sido burro o bastante para ir até Lowell, mas ele realmente não atendia o telefone. Então me lembrei daquele garoto. Pus a mão no bolso da calça e encontrei o papel amassado com o número e o nome Dean. Liguei para ele enquanto dirigia até a casa de Sam.


– Eu vou bater nele. - Sam andava de um lado para o outro quase formando uma cratera no chão. Estávamos estacionadas na frente da sua casa e o único barulho na rua era do salto alto da Sam. - Eu vou bater nele com um livro. Não, melhor. Vou bater nele com um taco de baseball, e então corta seu estômago, retirar todas as tripas dele e costurar novamente. E eu ainda farei parecer como um acidente.

– Ok, relaxa - eu ri.

– Ai meu Deus, como ele pode ser tão estúpido? Como eu pude ser tão estúpida de ter confiado nele?

– Ei ei - eu a abracei. - Vai ficar tudo bem, ok? Você sabe que quando eu digo isso, eu realmente faço de tudo para ficar tudo bem.

– Ali... - Sam me retribuiu o abraço. - Ah eu senti tanta a sua falta! Eu te perdoo, amiga, me desculpe.

– Eu é que peço desculpas!

– Nunca mais vamos brigar ok?

– Ok.

– Sem querer atrapalhar esse momento tão lindo - alguém pigarreou.

– Ah você demorou! - eu disse ao garoto, mas quando ele estava prestes a me responder, Sam disse:

– Dean?

– Oi, Sam.

– Espera aí. - Sam se desgrudou de mim e passou os olhos em nós dois.- Você se conhecem?

– Infelizmente sim.

– Ah qual é, devo ter virado o sol da sua vida.

– Se toca, garoto!

– Não, espera, espera, espera! - Sam começou a balançar as mãos freneticamente na nossa frente - Como se conhecem?

– Esse idiota esbarrou em mim dias atrás.

– Ela é que esbarrou em mim!

– Não, gente, vocês não estão entendendo. Ali, o Dean era o menino que eu ia apresentar a você naquela noite do cinema.

– O que?! - quase gritei de tão abismada. Não podia ser.

– Então ela foi a garota que teve que ir embora?

– Eu ia me encontrar... - olhei Dean da cabeça aos pés. - com ele?

– Ah mas que gentileza a sua, me deu bolo logo no nosso primeiro encontro.

– Ah por favor, e ainda bem que eu fiz--

– Gente, gente - Sam estalou os dedos. - Nossa, estão perto um do outro há apenas um minuto e já estão me dando dor de cabeça. Mas, Dean, o que está fazendo aqui?

– Eu o chamei - respondi. - Liguei para Dean porque ele é amigo de Kevin e pode nos ajudar a procura-lo.

– Ótimo. Dean, onde você acha que ele está?

– Olha, eu tenho uma lista de locais que Kevin poderia está agora, mas - ele franziu o nariz e coçou a nuca - Se quer a verdade, acho bem mais provável que ele esteja em Lowell High School.

– Argh! - Sam rosnou. - Por que ele faz isso comigo?

– Se quisermos evitar alguma besteira, é melhor irmos agora - advertiu Dean.

Sam entrou no carro primeiro e, enquando estáva indo até o mesmo, Dean disse perto do meu ouvido.

– Agora você me deve desculpas duas vezes.

– O que?

– Uma por ter durrubado meus livros e outra por ter me dado bolo.

– Ha - fingi rir - Então vai sonhando.

– Ok, vou colocar na sua conta.

Durante todo o caminho, ouvimos das mais deferenciadas ofensas que Sam poderia pensar para falar sobre Kevin. Algumas, Dean e eu até ríamos. Mas não significava que éramos amigos, Dean e eu. Tinha sido a última vez que usaria o número dele, depois disso eu jogaria fora. Não havia gostado dele desde antes mesmo de saber quem ele era, pelo visto, e isso bastava.

Chegando ao colégio, a aparência era que tudo estava normal. Saímos do carro e, assim que fizemos isto, o alarme da escola tocou tão alto e tão pertubadoramente agudo que tivemos que tapar os ouvidos.

O alarme ainda soava quando as portas do Lowell High School se abriram e Kevin e mais um grupo de pelo menos sete meninos saíram correndo de lá, um deles pude reconhecer sendo Luke. Estávamos tão paralisados de choque, que os garotos nem nos perceberam ali. Foi Sam quem reagiu primeiro.

– Kevin! - ela gritou e, quando ele parou, parecia que não poderia acreditar na voz que tinha ouvido.

– Sam, o que--

– Kevin, entra no carro - Dean gritou abrindo as portas do carro. - Entra no carro agora!

Eu corri para o banco do motorista quase perdendo as chaves no caminho. Quando tive a certeza que todos estavam dentro, arranquei o carro e parti para o mais longe possível antes que a policia chegasse. Na pressa, acabei sendo a única a sentar nos bancos da frente. Kevin e Sam estavam atrás, com Dean no meio deles, e ele serviu de barreira para os tapas que Sam tentava incansavelmente atingir Kevin.

– Você é um cachorro mesmo! Seu idiota! Idiota, idiota!

– Sam, calma!

– Sam, pare - pediu Dean que, mesmo sem querer, muitas vezes era atingindo.

– Eu não acredito no que você fez - ela continuou - Isso pode dá cadeia, Kevin. É isto que você quer? Você vai perder tudo. A bolsa, o time, sua ficha limpa na policia

– Amor, você tem que ficar calma!

– E como é que eu vou ficar calma, Kevin, me diz - ela gritou. - Como eu posso ficar calma diante de uma situação dessas?

– Eu não vou perder nada, Sam

– Vai sim - acho que Sam estava prestes a chorar. - Tudo, tudo!

– Não vou, porque eu não vou para a faculdade! - ele gritou e, imediatamente, todos nós ficamos calados. Quase pisei no freio também, mas tentei manter a concentração no trânsito.

– O que? - Sam perguntou com a voz fraca.

– É, é isso. Eu não vou para a faculdade. O olheiro não me escolheu.

– Mas, mas... - Sam gaguejava. Nem ela, principalmente, acreditava naquilo. - Você disse que ganhou o jogo.

– Ganhamos. Mas não por minha causa. Eu estava tão nervoso que errei todas as cestas. O olheiro escolheu Martin. É ele quem vai para a faculdade, Sam, não eu.

Neste momento, havíamos acabado de chegar na rua de Sam e eu parei o carro. Sam saiu do carro assim que pode e andou apressada para dentro de casa.

– Sam - Kevin a chamou descendo do carro também, mas ela não parou. Ele foi atrás dela e a pegou pelo braço, mas ela o empurrou. Eles começaram a brigar e tudo o que Dean e eu podíamos fazer era observar.

– Isso é triste - comentei, talvez apenas para mim mesma, mas disse em voz alta.

– É... No fundo, Kevin não merecia isso. Ele tinha treinado tanto.

– Era sua única esperança... - quando eu disse isso, meu coração se apertou. Ver que a chance de Kevin tinha passado ainda não entrava na minha cabeça, porque era uma pena muito grande.

– Você acha que eles ainda vão se entender? - Dean perguntou depois de um tempo, fazendo um gesto para Sam e Kevin, que já haviam parado de gritar, mas continuavam discutindo.

– Ela ama ele demais.

– Ele também a ama.

– Espero que sim.

– O que? - ele olhou para mim. - Você duvida?

– Eu duvido de qualquer tipo de amor, hoje em dia - dei de ombros.

– Ah, já sei. Velho caso do coração partido.

– O que? - tive até de rir. - O que quer dizer com isso?

– Dá pra ver nos seus olhos.

– Dá pra ver o que nos meus olhos, exatamente? - cruzei os braços.

– Sua história... Você conhece o cara, se apaixonam e, quando parece que tudo está perfeito, ele te dá um pé na bunda. Aí você vaga por aí sem rumo porque, até agora, tudo o que você havia planejado era com ele, até que percebe que não pode mais se encontrar. Não a garota que era antes. Aí cria uma personalidade completamente nova e se adapta. Porque é assim como as coias são no mundo. Se você não consegue se adaptar, então não consegue viver feliz.

Fiquei tão assustada com o que ele disse que mal pude falar qualquer coisa. Infelizmente - ou inacreditavelmente - tudo o que ele havia dito era a total verdade. Ele havia descrevido exatamente o que eu sentia.

– Como sabe disso?

– Eu disse, está nos seus olhos. - ele se esticou e bocejou, presunçoso.

– Então você é esse tipo de cara?

– Que tipo? - perguntou confuso.

– Que vai fazendo suposições em cima das garotas se achando Hitch, o conselheiro amoroso, para então dá o bote?

– Espera, o que? - ele riu.

– Como é que pode ter tanta certeza no que fala sobre mim? Você nem me conhece. Não sabe do que aconteceu. Não tem o direito de se achar certo.

– Agora eu não entendi mais nada.

– Ai meu Deus, mas é claro! Você acha que só porque algo aconteceu comigo no passado, que eu sou fraca. Que eu sou uma garotinha arrasada e carente procurando por alguém como você para me fazer sentir amada de novo?

Eu mal percebi que estava começando a me exaltar, quando ele pegou as minhas mãos e me fez parar e olhar para os olhos dele.

– Não é nada disso. Eu não acho você nem um pouco fraca. Talvez eu não saiba o que aconteceu, mas eu me lembro de você. Dois anos atrás, você era tudo o que se falava na escola. A namorada de Justin Bieber, ele as vezes vinha lhe buscar no meio da aula. E o diretor deixava você sair, não sei como, mas acho que ele podia tudo. E quando vocês terminaram, saiu a notícia por toda a internet, em todas as revistas que a minha mãe assinava. Eu nunca seria capaz de ter nenhuma segunda inteção com você, Ali, porque a forma como você é firme é admirável demais.

Não sabia o que falar. Ele ainda segurando a minha mão, achei que talvez ele fosse me beijar. Até que eu queria, acho. Mas ele apenas disse que morava a poucas quadras dali e que iria andando, me deixando no carro ainda sem falar um piu. Ao mesmo tempo, a mãe de Sam abriu a porta e ela entrou dentro de casa. Kevin se rastejou de volta ao carro arrasado e se sentou no banco do passageiro da frente.

– Estaguei tudo? - ele perguntou, me acordando do meu proprio devaneio.

– Com certeza.

– Só me leva pra casa.

– Claro - dei partida no carro - Mas pode ir para a minha, se quiser.

– Não - ele disse, o olhar distante observando a casa de Sam pela janela - Eu quero ficar sozinho.

Respeitei a decisão dele e o levei em casa, colocando sua música favorita para tocar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do Dean? Hot? Ou Justin é bem melhor que ele para a Ali? Comentem!
Gosta tanto assim da minha fic? Recomenda! Assim, você ajuda a fanfic a crescer e a autora a ficar feliz.



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