Dear Diary escrita por Broken, Emily Collins


Capítulo 9
Bônus I


Notas iniciais do capítulo

OLÁ!!!
Eu sei que falei que iria ter aquele "preço" para conseguir o bônus do Lorcan, mas tipo, em apenas um capítulo, aumentei para 47 leitoras, eu nunca passei das 49 leitoras, se eu conseguir ficar com 60 ou chegar até as 80 (lê eu sonhando alto demais) eu piro kkkkkkkk'
Certo, então, eu trouxe o capítulo mais cedo para vocês, isso é quase um milagre, cerca de duas semanas huashuahsa.
Mas também trouxe um outro presentinho, um vídeo Jilly "James e Lily - For You" (http://www.youtube.com/watch?v=SswJ0ND4f-c), espero que gostem.
Samyy, muito obrigada pela linda recomendação.
Deixa eu ver, ah, é, outro motivo da demora foram os banners de capítulos que eu fiz pedido. Se quiserem ver, em cada capítulo há um ^^
E os capítulos podem ser que fiquem um pouquinho mais demorados porque eu estou escrevendo Dear Diary, e me dedicando há mais duas outras fics ainda não postadas, uma Percy Jackson, UA, baseada na série "ARROW", até agora, gostei do que escrevi, mas acho que não irei postá-la agora. E uma nova dos X-Men, que dá continuação ao filme: "O Confronto Final".
E eu ainda tenho mais um aviso para vocês, acho que irão gostar. É possível que saí uma "Dear Diary 2.0: The Diary's Mistery". Vai ser bacana. Mas por enquanto, está só na cabeça, tipo, ela vai ser curta que essa (que já tenho o desfecho completo na cabeça).
Agora eu vou deixar vocês lerem em paz, até lá em baixo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/256732/chapter/9

Ele havia acabado o treino há cerca de três minutos e fora justamente esses três minutos que passara em um espécie de transe ao ficar observando a líder de torcida que sorria enquanto fazia suas acrobacias, ele balançou a cabeça a fim de tentar sair daquele transe partindo direto para o chuveiro.

         Era engraçado o fato de que ele a conhecia há tanto tempo e quase nunca dirigia uma palavra à ela, ficava apenas observando e quando ela sorria...

         — Pare, Lorcan! — dizia a si mesmo. — Ela não te nota desse modo.

         Passara-se cerca de mais quinze minutos para que o garoto saísse dos vestiários e deparara-se com a única pessoa que não queria ver.

— Oi, amor! — a voz de Bridget invadiu o ar e segundos depois ela lhe deu um rápido selinho.

— O quê? "Amor"?  — Lorcan falou empurrando gentilmente.

— É, amor — ela riu revirando os olhos.

Será que ela havia batido a cabeça em algum lugar?

— Bridget, nós terminamos, lembra? — Lorcan falou.

A garota diminuiu o sorriso.

— É que eu achei que era apenas uma discussão boba... — ela começou a falar toda manhosa - E nós sempre tínhamos delas.

— Isso "tínhamos", nós terminamos, Brid — Lorcan falou, quem o visse falando daquele modo poderia jurar que Luna realmente teria deixado seus genes no filho.

— Mas, Lorcan! — ela tentou protestar.

— Sinto muito, Brid! — Lorcan prosseguiu alguns passos até que ouviu o barulho do salto tocando o chão de mármore.

— Comigo! — uma Bridget completamente alterada falou, segurando seus pulsos e o arrastando para a sala mais próxima, que fez questão de trancar a fechadura. — Senta! — falou apontando para a cadeira do meio.

Lorcan sentou ali enquanto via a garota encostar-se na mesa com as feições transbordando raiva.

— Já que o modo boazinha não funcionou, vamos no “bad girl” — ela falou. — Eu e você não terminamos, entendido?

— Não. Nós terminamos, eu me lembro disso — a garota bufou.

— NÃO! — gritou, mas depois se recompôs. — Digo, não, nós só precisamos ficar juntos até depois do baile.

Oh não.

O baile. Lorcan estava pensando em convidar Rose, afinal, ele era a sua amiga, ou ao menos havia se transformado.

— Algum problema? — Bridget parou de falar ao ver que o garoto já não prestava atenção em sua conversa. — Já tinha alguém em mente?

— Na verdade...     

Ela soltou uma gargalhada.

— Não vai me dizer que ao menos pensou na possibilidade de chamar a Weasley — ao ver a cara que ele fez, ela riu mais ainda. — Tudo bem que você queria fazer caridade, mas não é a caridade que vai fazer você ser o rei do baile.      

Lorcan revirou os olhos.

— Qual é, Bridget!? Já parou para pensar que nem todos querem apenas uma coroa de plástico que não serve para nada?

— Só tem uma coisa que atrapalha todo o seu raciocínio — Bridget falou enquanto aproximava-se dele e colocava suas mãos sobre a mesa do garoto. — Eu não sou como os outros.

 — Ah, então é por isso que você admite que boa parte da escola te odeia, enquanto a outra tem medo de você — Lorcan observou a garota recuar —, e bem, ainda tem a parte daqueles que andam com você por “caridade”.

— ISSO NÃO É VERDADE! — ela gritou.

Lorcan pode visualizar os olhos da garota ficarem vermelhos, e pequenas lágrimas formando-se ali. Ele havia ido longe demais, e sabia disso, sentiu-se mal, mas alguém deveria falar às coisas que já estavam entaladas em sua garganta há muito tempo.

— Você está mentindo! — ela murmurava com a voz rouca e fechando os olhos o máximo que podia, provavelmente, tentando conter as pequenas gotas de água que estavam escapando por seus olhos.

— Tem certeza disso? — Lorcan perguntou calmamente erguendo-se da cadeira.       

Ela permaneceu calada. Sabia que em parte o garoto estava certo.

Lorcan encaminhava-se para a porta, mas parou.

— Lorcan, você sabe o por que de o baile ser tão importante para mim? O porque de eu desejar tanto a coroa? — a garota perguntou.

— Não. Por quê? — Lorcan virou-se para a ela.

— Meus pais — ela falou. — Minha mãe o conheceu no baile, ela era uma nerd excluída, ele era o popular da escola, ele nunca a havia notado, mas no baile, por alguma razão, ele a notou. Eles foram eleitos “Rei e Rainha”, e foi ali que eles se apaixonaram.

Lorcan escutava tudo com o máximo de atenção, aquela era a primeira vez que ele a escutava falando da mãe.

— Anos depois eles se casaram e depois de alguns meses descobriram que estavam prestes a ter uma filha, quando eu nasci, bem, acho que não preciso continuar — Bridget falou.

Lorcan assentiu, ele sabia que durante o nascimento, a mãe de Bridget havia morrido de uma hemorragia.

— É apenas por isso? — Lorcan perguntou depois de um longo suspiro.

A menina assentiu minimamente.

— Nada de vingança ou jogar na cara de alguém? — Lorcan perguntou.

— Sou tão má assim a ponto de me confundir com uma vilã? — Bridget falou forçando um sorriso.

Lorcan não respondeu, pois sabia que diria um “sim”.

— Tudo bem — ele suspirou.

— Tudo bem, o quê? — Bridget falou.

— Eu vou ao baile com você — Lorcan falou vendo o semblante da menina mudar novamente, agora, abrindo um enorme sorriso.

— Obrigada! — ela falou.

Lorcan abriu um sorriso tímido vendo a garota aproximar-se dele e selar os seus lábios.

— Se estamos juntos, vamos deixar todos saberem disso — Bridget falou.       Lorcan estava começando a se arrepender por ter aceitado tal aposta.

[...]

Enquanto passava pelos corredores, notava os olhares de algumas estudantes mais novas apontando para ele e murmurando algo, provavelmente, elas já estavam sabendo da “volta” com Bridget.

Ele foi para o campo dos populares, que não passava de uma espécie de mini Central Park particular em Londres, dentro da Hogwarts High School. Como de costume, muitas líderes em um banco, outras com seus respectivos namorados, jogadores de futebol lançando a bola de um lado para o outro.

— LYS! — gritou para a gêmea que estava sentada em uma árvore, juntamente com Jane e uma outra garota que ele não reconhecia.

A loira ergueu-se e foi em direção ao irmão.

— Pois não — tentou imitar um tom formal.

— Você é horrível fazendo isso — Lorcan falou vendo a irmã mostrar-lhe a língua.

— O que você quer? — ela cruzou os braços.

— Mudança? — falou.

Os olhos da irmã arregalaram-se.

Droga! — ela murmurou.

— Quer carona? — ele perguntou.

— Claro, espera só um segundo — Lysander falou. — JAY! — ela chamou a morena que ergueu o rosto, com um movimento pediu para a garota vir com os seus materiais.

— Oi, Lorcan! — Jane cumprimentou ao chegar perto dos gêmeos.

— Oi — ele falou.

— Jay, você vai comigo, certo? Casa nova, você vai me ajudar na decoração do quarto — Lysander falou.

Jane ergueu uma sobrancelha.

— Será se vocês poderiam começar a discussão dentro do carro? — Lorcan falou ao ver que Bridget estava ao longe o chamando, ele rapidamente desviou os olhos da garota e fez que não a notou ali.

— Tudo bem, senhor apressadinho — Lysander falou pegando Jane pela mão sem ao menos se importar com os protestos de que a garota estava fazendo.

Até que o caminho até a antiga casa foi bem, eles se divertiram, quer dizer, ele se divertiu vendo as garotas dançarem no espaço que podiam no banco traseiro e cantarem as músicas que tocavam no carro, claro, todas londrinas. Passaram boa parte da tarde terminando de empacotar tudo, até que se deram conta de que já aproximava-se o fim de tarde, porém, por insistência de Lysander, Jane continuaria com eles para o jantar, que por acaso, seria na casa nova.

[...]

E mais uma vez dentro do carro com as meninas que cantavam alegremente.

… Like every party is just us two!... — elas cantavam em um único som. Oras revezando a partes solo, e Lorcan apenas rindo.

Quando a música acabava elas faziam um muxoxo. Era engraçado ver elas fazendo isso. Tudo bem, Lorcan aceitava aquela música, mas quando a próxima começou a tocar ele arregalou os olhos e fez um “Oh, não!”, as meninas começaram a gritar.

— LORCAN! ME DÁ MEU ÓCULOS! ‘TÁ NO PORTA LUVAS! RÁPIDO! — Lysander gritou assim que a música começou a tocar.

Aproveitando que o sinal estava fechado (e rezando para o mesmo abrir logo para que ele pudesse chegar em casa) ele desviou os olhos da estrada e tirou o óculos de sol da loira e a entregou.

Yo I'll say you what I want, what I really really want — Lysander começou a apontar para Jane que continuou.

So tell me what you want, what you really really want… — Jane continuou.

Lorcan observava pelo retrovisor enquanto elas daçavam.

— … If you wanna be my lover, you gotta get with my friends… — a essa altura Lorcan já estava cantando com as garotas.

Quando o carro parou em frente ao novo prédio que seria sua residência as meninas demoraram um pouco para sair do carro, tinham que esperar a música acabar.

Saíram do carro rindo.

Primeiro Lysander, depois Jane e por fim Lorcan.

— Sejam Bem Vindas! — Lorcan falou rindo apontando para a casa.

Agora ali estavam, nova casa.

Lorcan entrou na casa correndo, sem ao menos se dar conta da mãe que estava sorrindo, sentada na sala, que ignorou o fato, o filho deveria estar curioso para saber como era o seu quarto.

— LORCAN? — Luna o gritou. O menino parou nos degrau em que estava  deu meia volta a fim de ver a mãe.

— Sim? — deu o seu melhor sorriso.

— Jantar — ela falou.

— Mãe! — Lorcan tentou protestar.

— Nem pensar, mocinho — Luna falou sem notar que o filho corara com o “mocinho”, afinal, ele já tinha dezessete. — Olá, Jane! Irá ficar para o jantar, querida?

— Se não for incomodo, Sra. Scamander — Jane falou.

— Vamos, o jantar já está na mesa — Luna falou.

Todos os quatro sentaram na mesa para o jantar.

[...]

O quarto de Lorcan possuía tons azuis nos lençóis da cama e na cortina, as paredes eram pintadas de uma cor que beirava e lembrava o cobre. Na verdade, o quarto era perfeito para ele.

Ele abriu as cortinas e deitou-se na cama. A frente de seu quarto tinha outra janela, a julgar pela decoração do quarto, era de garota.

Um sorriso abriu em seu rosto ao ver a dona chegar. Ele pegou um caderno e começou a rabiscar algumas palavras. Rose também pareceu contente ao tê-lo como o seu vizinho. Depois de algum tempo que passaram conversando sobre diversos assuntos, o seu celular começou a tocar, era Bridget, depois de mais uma discussão boba iniciada por ela, desligou o telefone. Ele deveria saber que o preço seria alto, ela já começara a fazer o suborno, queria que ele evitasse Rose, queria lhe entregar a lista daqueles com quem ele deveria andar, mas ele não iria seguir aquela ordem, principalmente porque ela queria começar a fazer a campanha com ele ao lado, ele definitivamente não iria fazer isso. De modo algum, não! Então, aí já viu, certo? Uma Bridget irritada do outro lado da linha.

A conversa com Rose havia prosseguido até o ponto em que Lysander o chamou para ir deixar Jane em casa e só um pensamento podia ocupar a sua mente: "Tudo de novo". Ele despediu-se de Rose preparando-se mentalmente para os próximos trinta minutos de pura loucura dentro de seu carro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Entoces, quem vocês acham que é a líder de torcida?
E quanto a Bridget? Verdade ou mentira? (Eu tirei a histórinha dela de
"Um Geek Encantador" hahahaha.).
Gostaram do capítulo do Lorcan? Me deixem saber de tudo!
Ah, e mais uma coisa, quem vocês acham que seria o par ideal para a Bridget? Por que não escolhem um personagem(ou o criem) e façam uma ficha para ele, quem sabe ele apareça por aqui! ^.^
Scorpkisses ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dear Diary" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.