Learn To Fly With Your Feet escrita por Laura


Capítulo 16
Bola pra frente garota!


Notas iniciais do capítulo

Podem me crucificar, eu sei, fiquei fora eternamente... mas voltei, gente tive uma bloqueada. Perdão, mas acontece com todo mundo né?? Eu tava passando por uns probleminhas ai que resultaram em perder 9 quilos (estou boa, bonita e gostosa) HUHUHUHUHU
MAS VAI LÁ ! BEIJAS !



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DOR, O MUNDO ESTÁ ACABANDO EM DOR DE CABEÇA. Não conseguia abrir os olhos de tão pesados que estavam. Pela primeira vez havia me lembrando de fechar a janela do quarto portanto estava escuro e meus olhos não queimariam. Senti um peso em cima da minha barriga... tateei e senti um braço. Memórias da última noite começaram a vir. Esbocei um sorriso e comecei a acariciar o braço que me segurou durante toda noite.

Ele começou a mexer. Fechei meus olhos e fingi voltar a dormir. Ele me abraçou, colando nossos corpos ficando na famosa posição de conchinha. Ele começou a me dar leves beijos na bochecha.

- Bom dia minha linda.

QUE ? COMO É QUE É? MINHA ?? AI !

- Bom dia Lindinho.

Ele me soltou e se sentou na cama com aquele corpo que eu poderia tirar vários moldes e deixar lá no meu quarto.

- To morto de fome e animado hoje. Vamos procurar uma casa comigo?

A ideia que ele tem que ir embora era ruim. Afinal eu não ficava mais sozinha.

- Vamos sim. – disse criando ânimo.

-Ótimo – ele disse abrindo um sorrisão característico dele. Me deu um selinho e saiu da cama.

Logo quando terminei de me trocar o Di entrou no quarto.

- Você tem o terrível hábito de não bater na porta né? – perguntei brincando com ele.

Risos.

- É que vai que eu dou sorte de ver alguma coisa boa. – Lógico que ao falar isso ele fez a maior cara de safado que eu já vi nesse universo e piscou pra mim.

- Você não presta... Vamos comer e procurar uma casa pra você logo.

- AH! É assim então? Você quer me ver longe daqui já né ??

- Uhum não te suporto mais. – respondi em tom irônico.

- Vai se ver livre de mim já já chatonilda.

Apenas fingi um sorriso lateral.

Fomos a padaria tomar café e depois começamos a busca da casa para o meu... bem não sei o que ele é meu. Sei que ele fechou contrato de um ano em um apartamento perto lá de casa. Compramos algumas coisas pra viagem que se aproximava. Sim... terceiro ano implica em viagem de formatura. E o colégio nos presenteou com uma viagem a Fortaleza e redondezas por 10 dias. Era tudo o que eu pedi a Deus. Com a correria de final de ano e vestibulares eu poderia ter 10 dias em Fortaleza tranquilo. Eu estava animada. Muito animada na verdade. Eu, amigos, praia, sol e gostaria de dizer um namorado. Mas não tenho. Então ok.

Voltamos pra casa. No caminho minha mãe me ligou e ficamos conversando por um tempo. Aparentemente ela voltaria pra casa daqui alguns 8 dias. Uma amiga já tinha levado uma mala de roupas pra ela. Afinal 15 dias fora é difícil sem roupa. Chegando lá em casa pedimos comida e deitamos no sofá pra assistir televisão. Em um momento de propaganda, Di interrompeu o carinho que me fazia e me virou fazendo com que eu pudesse o olhar. Depois de um bom tempo nos encarando e brincando, nos beijamos. O beijo foi ficando bom e intenso. Interrompi antes que virasse algo que não teríamos mais controle.

- melhor parar por aqui né? – falei, mais afirmando que perguntando mesmo.

- por mim, a gente ia bem além.

- é... mas não vamos.

- tudo bem. Eu te respeito.

Sorri e o encarei.

- Di...

- sim...

- o que que nós somos? Amigos com benefícios?

Ele soltou uma gargalhada debochada e sorriu pra mim.

- O que você quer que sejamos?

- Não sei. Só quero dar um nome nisso pra não ficar criando esperança em algo que nunca será.

- Que tal a gente pensar esse tempo fora que você vai ficar e quando você chegar conversamos?

- Pode ser! Gosto assim.

- Então pronto!

Ele sorriu e me beijou delicadamente. Fomos interrompidos pelo interfone.

COMIDA !

Ele pegou o dinheiro e foi até a porta atender. Trouxe nossa pizza pra dentro e comemos ali, brincando e rindo.

Ás vezes pareço viver em um filme que tenho até medo de estar tão feliz assim.


Essa frase rodou na minha cabeça a noite toda e não consegui dormir. É, atravessei a noite olhando pro teto, nos braços do meu amigo/peguete que era quem me trazia constante alegria mas que me deixava aflita assim.

Quando o relógio apontou 4 da manhã finalmente levantei. Não aguentava mais e fui tomar um banho. Sempre gostei muito desses banhos de madrugada. Era tudo que eu precisava. Um coque bem alto na cabeça, uma água quente caindo sobre os ombros e os seus pensamentos desvirtuados.

Fiquei ali o que parecia ser uma eternidade, até que ouço batidas na porta.

- Alice ? Você tá tomando banho quatro horas da manhã por quê mesmo?

- Oi, nada, deu vontade. Já to saindo.

- Tá bom. Te espero aqui fora.

Me enrolei na toalha, peguei um pijama e me vesti. O Diego não tava no quarto. Deve ter ido beber água. Deitei na cama esperando ele voltar e acabei pegando no sono. No dia seguinte acordei e olhei pro lado e tinha um bilhete.

“Hey, vi você dormindo e fiquei com dó de te acordar. To comprando umas coisas pro apê. Me liga que eu te busco. Bjs, Di.”


Até pensei em ligar, mas lembrei das coisas que considerei no meu banho ontem. E lembrei que decidi me afastar, porquê ele era confuso demais, e quer viver muita coisa, que tá muito diferente do que eu quero. E tá escrito que vai dar errado. Não sei porque comecei. Mas tudo bem, agora era só dar um jeito dele entender o meu recado.

Peguei o celular e liguei para as minhas queridas. Camis, Lê, Moni e Gi (aquela que saiu aquela vez com a gente.) Marcamos um super encontro na casa da Lê. Para matar a saudade do feriado. Filme, pipoca, brigadeiro, fofoca, pijamas curtos, cabelos bagunçados, maquiagens borradas. É... parece perfeito.

No horário marcado estávamos todas no local. Eu fui andando porque bem, estava órfã e não podia ligar pro Diego me levar, porque... né. Peguei meu gato, sim levei ele pra casa da minha prima... ele tinha irmãos lá.

Viramos a noite conversando sobre faculdade, meninos, comida, filmes, meninos, nós, piadas sem graça, meninos, meninas feias, chatas e xoxas.

Quando ia dormir, peguei meu celular. Li as milhares de mensagens e ligações. Achei sacanagem e respondi apenas um “desculpa, to com as meninas e esqueci do celular.” Não era tão mentira e nem tão verdade. O celular esteve do meu lado o tempo todo, eu só decidi ignorar. Por mim. Pelo meu próprio bem


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Notas finais do capítulo

E ai?? O número de leitores está aumentando e os reviews também !!!! OBRIGADA GENTE !! Continuem comentando! fico muiiiito feliz sério!



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