Learn To Fly With Your Feet escrita por Laura


Capítulo 12
Telefonemas, bunda(ai que bunda) e travas.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente !
Perdaaaaaaaaaaao, tento postar mas ando sem inspiração e hoje tava de ótimo humor e resolvi escrever... já estou escrevendo o próximo !
BEIJOS ! BOA LEITURA !



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Alice’s POV

Depois da aula resolvi ir andando até uma lanchonete e depois ir pro estúdio de dança. Fiquei pensando na ligação que recebi na noite anterior, e como me desesperei por tudo de imediato. Talvez estava me jogando demais nisso e devia pisar no freio. Primeiro: ele não me pediu em namoro, então não devo querer ficar sabendo tudo da vida dele. Segundo: ele é fofo, educado, charmoso, lindo, gostoso, de bom caráter, cheiroso, simpático mas é homem. E homem, bem... são homens! Terceiro: caso não desse certo, eu iria sofrer muito. Então dona Alice... pés no chão a partir de agora. Não a partir de segunda, igual a dieta que você nunca começa, não a partir de quando ele chegar, porque vai ser pior. AGORA !

Continuei meu monólogo até quando cheguei no estúdio. Chegando lá vários dançarinos já estavam se alongando. Me troquei e fui fazer o mesmo. Camis falou que não iria ao ensaio aquele dia porque iria se encontrar com o Vinicius... ai recém casais... como são fofos e apegados.

Ana chegou no horário como sempre e tivemos nossa aula. Da aula fui pra casa de Ana, onde ela me ensinou alguns truques para o dia da apresentação e futuras apresentações. Quando deu oito horas voltei pra casa destruída. Meu celular tocou. Era Diego. Atendi um pouco surpresa com a ligação.

- Alô, Di ?

- Não... aqui é a Julia, namorada do Di. – Nesse Di, um tom de voz diferente foi percebido. Certa arrogância.

- Posso te ajudar Julia?

- Pode... que tal você parar de se oferecer pro meu namorado?

- Como é que é? – não acreditava no que eu ouvia.

- Isso mesmo... sua biscate. Eu li todas as mensagens que você mandou pra ele. E...- a interrompi

- Se leu mesmo, viu que hora nenhuma dei em cima do Diego. Não tenho interesse nele. Ele é um amigo de longa data e só.

- Amigo? Sei! Saiba que eu vou apagar o seu número do celular dele e nunca mais o procure.

- Acabou?

- Sim!

Desliguei o celular sem dar uma resposta. Não mereço esse tipo de coisa, e pra ser bem sincera. Me irrita. No dia seguinte teria um simulado, e depois era feriado. Não conseguia acreditar. Seis dias de feriado. Porque aqui resolveram dizer que dia da consciência negra era feriado. Acho que enquanto existir o dia da consciência negra, existe preconceito. Mas por enquanto vejo como um dia a mais de descanso.


Tomei um banho e fui me deitar. Minha mãe médica, como sempre de plantão. Aquela noite era eu e meus gatos. Tenho um gatil. Sério. Amo gatos e eles são os melhores companheiros da vida.

No dia seguinte fui pra escola, fiz o simulado e voltei pra casa. Me deitei e dormi. A tarde reservei para os meus seriados e filmes. Quando era por volta de meia noite fui tomar banho. Por que tão tarde?  Simples. Porque esqueço da vida quando to vendo seriados. Não vi a minha mãe hoje. Ela descansou durante o dia e a noite tava na batalha de novo. Liguei a água da banheira e coloquei alguns sais na banheira. Tinha comprado ontem pra gastar dinheiro sabe? Sabe o simples prazer de se comprar algo por não ter nada de mais legal pra fazer? Enquanto a banheira enchia montei a playlist da noite. E o estilo musical era brasileiro hoje. Um pouco de Lulu Santos, Capital Inicial, Skank, Jota Quest, Legião Urbana e a musica que eu mais estava apaixonada no momento “Pintura Intima” do Kid Abelha... sim desenterrei. Mas fazer o que, é tão fofa a música que não há quem resista.

Prendi meu cabelo em um coque alto e entrei na banheira. Apertei o play e desliguei o celular, não queria ninguém interrompendo aquele momento divino, acendi algumas velas pra ver se relaxava. Com a apresentação chegando, a viagem do Guilherme, reta final na escola etc, minha cabeça estava surtando.

Depois de algum tempo sai da banheira. Liguei meu celular e coloquei um pijama pra terminar de morrer. Meu celular tocou. Olhei no identificador e era o Diego. Resolvi não atender porque ninguém merece namorada escrota de amigo. Mas o celular insistia e chegou uma mensagem.

“Alice, preciso muito falar com você, me liga ou atende. Di.”

Parecia sério. Mas como tenho uma coisa chamada orgulho não liguei. Mas quando ele ligou eu atendi.

- Alô.

- Alice?

- Sim.

- Porque não me atendia?

- Tava longe do meu celular.

- Hum. Tá tudo bem? Parece séria.

- Não é nada. Que que aconteceu?

- Minha tia me colocou pra fora de casa.

- Por que?

- Ah, é complica...

Meu celular tocava, era minha mãe.

- Só um minuto Di. (...) Oi mãe.

- Oi filha, seguinte, vou ter que viajar de última hora. Amanhã vai pro seu tio. Não sei quando vou voltar, tem uma paciente em risco de perder o neném e o caso tá sério.

- Tá bom mãe. Vai com Deus, te amo. Beijos.

- Também te amo bebê. Vou tentar voltar o mais rápido possível.

Desliguei aquela ligação e voltei pro Diego.

- Oi Di. Desculpa, era minha mãe.

- Tudo bem. É meio complicado. Eu briguei com o meu primo porque ele e minha namorada se pegaram.

Eu estava sem fala. Aquela mesma Julia que ligou pedindo satisfação, tinha traído ele? Vagabunda!

-Nossa Diego, to sem falas. E agora?

- Preciso de um lugar pra ficar, pelo menos essa noite. Tá caindo a maior chuva e to sem lugar totalmente e to sem dinheiro, porque deixei tudo lá.

Pensei por um instante. Minha mãe não tava ali e ela não ia gostar.

- Di, preciso ligar pra minha mãe e conversar antes. Porque to sozinha.

- Tá bom. Espero sua ligação.

- Tá.

Desliguei e liguei pra minha mãe e expliquei toda a história. Ela ficou morrendo de dó e falou pra eu colocar ele no quarto de visita.Liguei pra ele e mandei vir. Dois minutos depois o interfone tocou. Atendi e era ele já. Abri a porta e me deparei com a pessoa mais molhada que já vi na vida.

- Mas gente, que que aconteceu, você ta ensopado.

- Vim andando.

Coloquei ele pra dentro e fui pegar uma toalha. Quando voltei encontrei ele de cueca. Não era o corpo do Guilherme, mas era um corpo, era um corpo que eu desejava. Braços não muito fortes, na medida pra te dar um abraço que te prenda mas não te machuca, Um abdômen definido com aquela maldita/bendita entradinha em V, as coxas definidas e uma bunda. Ai. Que bunda. Uma bunda que eu nunca reparei antes. Mas agora eu queria pegar aquela bunda. Tampada por uma cueca Box preta. Acho que eu estava a ponto de morder os lábios e babar quando cai em mim. Fingi que era a coisa mais normal e estendi pra ele a toalha. Me sentei no sofá e fiquei olhando ele se secar.

- Onde eu estendo isso aqui Ali?

- Dá aqui. – peguei as roupas pingando daquele sem teto e coloquei no varal. Quando virei, dei de frente pra ele e bati naquele peito nu, úmido, olhei pro rosto dele com aquele cabelo molhado e um sorriso característico dele.

- Faltou a toalha. – ele me entregou.

Eu ainda com as mãos tremendo peguei e estendi.

- Então Di, vou te levar aqui pro seu quarto. – fui subindo as escadas e ele seminu atrás. Abri a porta do quarto e apontei pra dentro. Já eram quase duas horas da manhã. E confesso que o sono bateu, mesmo depois de ter passado pela tentação.

- Di, eu vou deitar, amanhã conversamos direito. Tá bom?

- Certíssimo. E Alice, valeu. De verdade.

Apenas sorri fechei a porta e fui pro meu quarto. Tranquei a porta. Se tivesse um cadeado e umas barras de ferro seria melhor. Mas me contentei com a trava normal.


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Notas finais do capítulo

Vamos lá ! REVIEWS PLEASE *-*
Uma leitora começou a deixar review ! Fiquei super feliz *-* Obrigada MariSekai
A recomendação dessa vez é a história da Lunah
http://fanfiction.com.br/historia/23691/Bella_Problema_X_Edward_Solucao/
BELLA PROBLEMA X EDWARD SOLUÇÃO.
é muito engraçado... vao amar. Nao tem nada a ver com crepusculo. Só os personagens !
Beijos
e por favor o review nao vai tirar dedinho de ninguem



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