A Crystal World - 1 temporada escrita por Pedro Haas


Capítulo 14
That's Weird People


Notas iniciais do capítulo

bem, primeiramente, peço desculpas pela demora surreal que aconteceu, e minha desculpa surreal foi de que eu tive muito, muito trabalho a fazer (sabe, eu nao sou vagabundo como a maioria aqui do site, sem querer ofender, mais eu trabalho com programação e computadores tbm, e ultimamente teve muita demanda para eu atender, fiquei sobrecarregado)
tentei fazer um capitulo maior para contar o tempo esperado, nesse cap aparece um bucado de gente nova, e no proximo aparecerá mais.



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Capitulo 13

That’s Weird People

Luke olhou para menina que estava a sua frente assustado, ela estava um pouco seria e isso lhe assustava.

– o que quer dizer?

– sabe, eu e a minha irmã somos muito unidas, não gostaria de ser separada – ela disse uma coisa um pouco menos seria do Luke havia pensado.

– não se preocupe você vai voltar a vê-la.

– como posso ter certeza, nem sabemos onde estamos.

– estamos no jogo, não tem nada demais um jogo.  – ele a abraçou e ela se confortou em seus braços, mas Luke rapidamente se desfez. – sabe, esse jogo cansa mesmo, vamos dormir?  

Miako o olhou um pouco confusa, sua face estava um pouco vermelha levando em consideração esse ato de afeto a um desconhecido. Mas ela havia gostado dele. Ela bocejou um pouco.

– tem razão, quando chegamos aqui já estava anoitecendo, eu tenho um plano se acordarmos hoje de madrugada. Mas, na hora eu te falo. – ela correu para o andar de cima do beliche de madeira posicionada no canto da cela, Luke a olhou surpreso.

– não volte aqui senhorita – disse ele, correndo atrás dela, enquanto a mesma ria feito uma criança. – o andar de cima é meu. – ele pegou um travesseiro no andar de baixo do beliche e jogou nela. Ela pegou no ar, com os reflexos de uma vampira, e devolveu com o dobro da intensidade a Luke, que recebeu o “projetil” um tanto forte com uma caída ao chão, Miako pulou ao seu encontro.

– Luke, você ta bem? – ela disse um pouco preocupada.

– Paralisia Singular! – ele falou em voz alta assustando mais ainda a pobre Miako, e de repente, ela não pôde mais se mexer.

– o que você fez comigo?

– em uma guerra vale tudo, agora o andar de cima é meu. – ele gargalhou, enquanto Miako rosnava.

– heh. Luke, me solta, eu vou contar para aminha irmã. Eh! – ela ficou surpresa, pois de uma hora para outra, o campo de força que a paralisava conseguiu se mover, levando ela junto.

– fique quieta e durma, ou terei que leva-la a cama forçadamente? – Luke mexia seu dedo indicador, movimentando a vampira ate a cama do andar de baixo do beliche. Ela não lutou mais, e deitou, mas de repente, a cama começou a se mexer, e logo, a cama do andar de cima estava agora no andar de baixo, com as camas juntas como uma cama de casal. – como... O que você fez?

– para não ter mais briga, nós dois iremos dormir aqui, em baixo. E como vingança, TOMA! – ela exclamou, dando varias golpes com o travesseiro. Luke tentava se defender com o braço, mas o riso não o deixava com tanta força para isso.

Depois de algum tempo se defendendo, Luke agarrou o travesseiro com a mão e puxou o que fez Miako perder o equilíbrio e cair em cima de Luke.

Os dois se olhavam de perto, respirações ofegantes por causa da brincadeira, Luke aproximou-se da face Miako.

– heh, eu devo dormir agora, estou com sono. – Miako se levantou e falou rapidamente, como se estivesse envergonhada, depois, deitou-se e virou a cabeça para o lado da parede e dormiu. Luke também deitou, depois de um longo tempo, caiu no sono.

Duster

O elfo estava andando, de cabeça baixa, braços cruzados, pensando, seu arco e flecha estavam ainda acoplados a suas costas, talvez não fosse má ideia tentar fugir, mas não daria de qualquer jeito, o lorde o derrotaria, ou até a celestial, que os conduzia.

Agora sobrou somente o elfo, Darkaster e a demônio mulher, Daregon havia sido mandado há uma sela junto à outra vampira, e o humano ficou com outro demônio mulher em uma cela.  

– bem, aqui esta outra cela, nessa cela irá você – ela apontou ao celestial cinza – e você – ela apontou a demônio mulher, como o elfo previu, ela o deixaria por ultimo mesmo – entrem logo e durmam, amanha terá treino.

Os dois entraram sem questionar. O demônio e o celestial entraram desconfiados, mas logo a porta se fechou.

– como o planejado, não é? Andra? – o elfo perguntou, pergunta retorica.

– o que estava fazendo perto dos prisioneiros Duster? – o elfo, seu nome é Duster.

– eu estava analisando os prisioneiros de hoje, bem, eles não são prisioneiros e você sabe – ele explicou uma coisa que a celestial já sabia – eu achei dois prisioneiros com potencial para derrotar o Ghost.

– você pode me dizer quem são? – ela criou curiosidade.

– o primeiro é aquele celestial, Luke, ele pode render um ótimo espadachim – a celestial levantou as sobrancelhas mostrando estar prestando atenção na conversa – e o outro, é aquele humano, cabelo espetado e preto, característica daquela família que te falei. O nome dele, pelo que pesquisei, é Mychel, pelo menos no jogo é assim. Aquele será um bom arqueiro. Como andam as coisas por aqui?

– mestre Orc já começou os preparativos para o torneio, devemos acabar com os recrutamentos forçados hoje.

– um torneio? Para que? – eles conversavam enquanto caminhavam, tropeçou levemente no chão, mas logo voltou a si, queria saber por que de um torneio em tempos tão perturbados por causa do Ghost.

– você sabe como o mestre Orc é, além disso, ele quer escolher os cinco melhores jogadores que seguiram para o mundo dos novatos em busca do Ghost, para prendê-lo e descobrirmos as coisas.

– por que não simplesmente o bane do jogo? Seria tão mais fácil somente mata-lo do jeito mais trágico possível, e depois bani-lo para que nunca entre no jogo, adoraria vê-lo morrer – ele deu um sorriso sádico e maligno.

– esqueceu que ele fez parte da criação do jogo? Não será tão fácil pega-lo e faze-lo nosso, por isso Lorde Wicker virá conosco.

– falando no diabo, ele está muito metido, eu não quero destitui-lo do cargo, então é bom que ele não seja tão sarcástico. – ele disse com uma voz de comandante, o que fez a celestial soltar um risinho abafado. – como vai a investigação fora daqui?

– nossos investigadores estão no mundo dos novatos procurando qualquer suspeito, mas até agora nada, tenho medo, pode ser que Ghost já saiba sobre nossa organização e planeje um ataque, ele pode derrotar todos que estão aqui sozinho, não?

– não comigo aqui. – ele respondeu confiante. – eu vou para o meu quarto agora, mas primeiro eu quero ver o Orc.

– ele esta na sala dele. – a celestial indicou o caminho com o dedo. O elfo agradeceu e se retirou.

Ele caminhou um pouco pelos corredores iluminados pelos archotes acoplados na parede e enfileirados, ele encarava os presos cara a cara, enquanto os mesmos desferiam golpes nas portas e o importunavam com palavras de baixo calão, mas logo acabou com a brincadeira, pois ele entrou no escritório do Orc_Blanka.

Orc_Blanka, de apelido Orc, era um selvagem grande, maior do que os outros selvagens. Era verde em todo o corpo, e sua armadura era uma bermuda rasgada, e uma camisa grande e branca pouco encardida, pois as armaduras já não cabiam em seu corpo grotesco e musculoso. Seu cabelo laranja era grande e liso, mas não escondia seu rosto de gorila verde.

– Olá, Matheus – saldou o selvagem, pegando-o de surpresa.

– Duster, já lhe disse para nos chamarmos pelo nossos nomes do jogo, será um problema se souberem quem sou eu.

– ta legal, você já me disse isso cara. Mas deixando isso de lado, tenho algo a te contar.

– o que seria? Se for sobre o torneio, eu gosto de torneios e não vou de reprograma-lo.   

– você quer ficar quieto? Não é nada disso, é sobre o Ghost – Orc ficou um pouco confuso – eu tenho uma suspeita.

– o que é? Não me preocupe mais, mas eu quero saber.

– o Ghost, ele esta aqui, na Prisão, ele se infiltrou.

Luke

Luke acordou ainda cansado, sentia um cheiro gostoso de cheirar, e sentia algo macio nas mãos, como se estivesse em um jardim. Apertou as mãos e tentou se levantar, sentiu um pano e partes de ferros na mão, apertou mais uma vez... Sentiu Miako acordando, e levando a mão de Luke consigo.

– Ugh! – Luke engoliu seco, descobrindo que estava com as mãos nos seios da garota. Ela percebeu.

– tira mão daí, pervertido! – ela gritou e o deu um soco na cara.

– eu não tenho culpa, acordei assim. – ele tentou se explicar, lembrando-se de como acordou, Luke estava dormindo em cima de Miako, com a cabeça em sua barriga, e as mãos onde estavam, embora nenhum dos dois houvesse percebido isso.   

– ta, eu te perdoou, mas vamos logo acordar, daqui a pouco vamos treinar no Campo de Treinamento.

– como sabe disso? – Luke perguntou curioso, e Miako ficou um pouco surpresa.

– Bem... É por que... É por que eu fui avisada, pouco depois que você dormiu, eles avisaram em um Mega fone aqui da Prisão. – Luke achou estranho, mas ignorou.

Logo após isso, foram surpreendidos por uma batida na porta.

– andem logo, saiam. – disse um garoto celestial, calmo e aparentemente sombrio, sua armadura branca e dourada de um celestial reluzia quando se via contra a luz, isso pegaram de surpresa os presentes da sala. – andem rápido por ai. Os mestres estão esperando.

Eles não sabiam quem era, mas estavam preparados para o melhor, ou pior.

Luke foi caminhando até a porta, e atrás estava Miako. Foi quando ouviu um ronco.

– desculpem, faz um tempo que meu avatar não come – confessou a garota. Luke ouvindo isso se lembrou de que também não comera desde que entrou no jogo.

– queria saber se eu estou realmente com fome – Luke pensou alto.

– na verdade, comer aqui só faz seu cérebro não receber mensagens do estomago avisando que falta comida, ou seja, quando se come aqui, não afeta a vida real. – o celestial tinha olhos verdes profundos, e falava como uma pessoa inteligente e gentil, estranha combinação para Luke.

– entendo, onde arranjamos aqui?

– vamos todos ir para o refeitório, eu acho que agora é a hora do café da manha dos detentos.

– não me chame de detento – disse Luke com os punhos cerrados, irritado.   

– certo, certo, vamos logo para lá.

Luke não teve escolha a não ser assentir com a cabeça e concordar com a situação. Estava estampado em seu rosto que não fora com a cara do desconhecido celestial de olhos verdes e armadura reluzente.

O celestial tinha um cabelo castanho claro no estilo surfista, pele um pouco morena e olhos verdes; provavelmente vivia em Miami.

Luke caminhava um pouco atrás do celestial, que andava na frente de todos, Miako estava mexendo em algo desconhecido no seu menu, Luke não sabia o que era, pois cada menu é pessoal, somente o dono do avatar pode visitar o próprio menu.

Enquanto caminhava, percebera que as celas estavam vazias, o que denunciava que todos eles já tinham saído.

Mais a frente se deparou com uma porta metálica verde escura, com as maçanetas de argolas prateadas com a cabeça de um dragão que segura às maçanetas com a boca, muito bem feito para um jogo pensou Luke.

O celestial sem excitação abriu a porta puxando a maçaneta, e então Luke viu o refeitório.

Aquilo lhe lembrava duma escola, uma sala cinza com janelas embaçadas, colunas e mesas espalhadas por todos os lugares, e varias cadeiras rodeando as mesas redondas de 4 lugares espalhadas.

Pessoas conversavam alegremente, e outras estavam simplesmente comendo e pensando.

– peguem a comida com a nossa cozinheira – explicou o celestial – a nossa cozinheira dacey evoluiu bastante a habilidade de cozinhar, a comida dela é maravilhosa – ele disse com agua na boca – ah, eu me esqueci de me apresentar, meu nome é Nate. Eh... Bem... Prazer.

Depois se retirou, Luke e Miako se entreolharam, estranhando o comportamento do celestial, mas logo pararam e seguiram em direção a cozinheira, que se encontrava atrás de um balcão, como um refeitório de prisão, ou um Buffet.

– peguem aquela bandeja e sirvam-se do que tiver por ai – a cozinheira disse um pouco fria, com os olhos pouco fechados, talvez estivesse com sono.

Luke foi o primeiro a pegar, uma bandeja de prata comum de prisão, as comidas estavam organizadas no balcão como um buffet, a aparência ainda era estranha para Luke, as refeições não se assemelhavam com as da vida real, e quando observava as coisas com atenção, via-se as informações do alvo.

– Shinkan? – murmurou Luke sozinho, enquanto lia as informações de um prato que havia visto. Era uma sopa com ingredientes de carne de lobo, pele de cavalo de esmeralda, e ossos do esqueleto de um dragão, e também saladas de uma plantação de Oozankari. Luke não reconhecia os nomes, mais parecia deliciosa.

– sim, Shinkan, bem difícil de preparar e achar os ingredientes, acho que é minha melhor obra. – disse a cozinheira Dacey ainda cansada e fria.

– vou experimentar – Luke concluiu por si mesmo. Pegou um prato de sopa e o encheu com o Shinkan.

– o que é isso Luke? – perguntou Miako, querendo experimentar também.

– prove também, parece bom. – então assim os dois pegaram a sopa e foram procurar uma mesa.

 As mesas estavam espalhadas e cheias demais, o que fez o casal ficar um pouco perdido, mas logo Miako viu sua irmã, Hinako, numa mesa com o draconiano Daregon e uma elfa desconhecida.

– ah, Olá, Hinako – disse Miako alegremente acenando para sua irmã. Ela a viu e retrucou o aceno com uma ordem para eles irem se sentar lá.

Eles foram, e no mesmo momento perceberam que só havia lugar para um.

– Eh... Bem, acho que vou me sentar em outro lugar.

– não tem problema. Sente-se no meu lugar – disse o draconiano, um pouco grosseiro, se levantando e se dirigindo sem palavras até a mesa de seu amigo Darkaster.

Luke sentou-se desajeitadamente ao lado da elfa desconhecida; ela era relativamente bonita, cabelos negros ondulados que chegavam à cintura, morena mulata e tinha uma tiara diferente na testa, olhos negros e também cílios longos e lindos, uma mulher esbelta.

– bom dia para vocês – Luke cumprimentou os presentes da mesa, elas devolveram com um sorriso no rosto, mas a elfa, o encarava com brilho nos olhos.

– vocês dormiram no mesmo lugar, não é? – perguntou Hinako – Miako, ele não tentou nada com você, certo?

Miako ficou um pouco  constrangida, lembrando-se do que se passou naquela cela, mas tentou disfarçar o máximo que pode.

– não aconteceu nada não, irmã – ela disse com uma gota de suor em sua testa. A irmã somente concordou e voltou a comer.

– qual o seu nome? – perguntou a elfa ainda com brilho nos olhos – meu nome é Kisara.

– bem... Meu nome é Luke.

– prazer Luke. Sabe, você é bem bonito. – Luke corou um pouco, e Miako observava o que acontecia com atenção.

– ah... Bem... Obrigado, você também é bonita, Kisara – ela soltou um gemido abafado e abraçou o braço do garoto, fazendo com que ele se debatesse com seus seios. Luke ficou constrangido, mas tentou agir naturalmente como homem.

Quando de repente, uma mulher demônio se levantou na mesa onde estava ela e Darkaster, junto também de Daregon e outra demônio mulher.

– você não pode ser tão chato com o Lorde! – exclamava ela quase gritando.

– cale-se você, cão de guarda do Lorde. – ele não demonstrava, mas estava irritado com a garota.

– certo, quer resolver isso com uma batalha? – Darkaster por pressão do publico que gritava “Luta! Luta!”, aceitou a proposta da garota.

– sim garotinha, vamos lutar. No treino hoje à tarde.

– garotinha? Eu tenho 15 anos e já sou adolescente! – Luke viu que ela tinha mesmo uma estatura de uma garotinha de 13; cabelos ruivos cor de sangue com duas mechas presas de cada lado da cabeça por presilhas felpudas, provavelmente difícil de conseguir em um jogo, olhos azuis e pequenos lábios, um corpo desenvolvido, o que denunciava sua verdadeira idade, sua face que mostrava uma pessoa infantil e sua altura eram elementos importantes também para a dedução publica para sua verdadeira idade, coisa que ela tentava com todas as forças não demonstrar. – mas tirando isso, eu aceito seu desafio. Até lá me chame de Slayer, o ultimo nome que você ouvirá antes de ser eliminado.

O celestial cinza mal se importava com o desafio, para ele sua capacidade de luta era muito maior do que a desta pequena demônio de 1,67cm de altura. 


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Notas finais do capítulo

bem, eu planejei algo mais para as temporadas que eu criarei.
na primeira temporada, que é essa, tentarei dar um upgrade no suspense com o caso Ghost.
na segunda, tentarei dar um Upgrade simples na guerra da batalha dos reinos (mas reinos? WTF? calma, vc saberá no final da 1 temp)
na terceira, irei explicar mais sobre a historia do jogo, mais isso é um completo segredo completo.
hehehe agora esperem mais uma semana ehehehehhe