“Quinn!” Rachel gritou na cafeteria, fazendo todos virarem em sua direção. Ignorando as miradas, ela foi em direção a Quinn que estava sentada e comendo.

“SANTANA É LENTA, MAS ESTÁ SERIAMENTE TENTANDO ARRUINAR MINHA VIDA,” ela continuou, muito aflita para as orelhas de Quinn. Ela pegou Quinn levantando suas sobrancelhas enquanto ela andou em sua frente.

Quando Rachel chegou à mesa, sentou em frente a sua amiga. Roubou o sanduiche das mãos de Quinn, Rachel fitou-a com um olhar mal-humorada enquanto ela enfiou o sanduíche em sua boca.

Quinn a encarou por alguns instantes antes de suspirar. “Bom, me conte logo. Como Santana está arruinando sua vida dessa vez?”

“Espalhando mentiras de novo, é Rach?” A voz de Santana interrompeu elas enquanto se sentou ao lado de Quinn.

Rachel mostrou a língua para Santana. “É a pura verdade, E você sabe.”

Quinn virou para Santana. “O que está acontecendo?”

Santana sorriu. “Eu e a Hobbit aqui fizemos uma aposta.”

“Oh meu deus, outra aposta não,” Quinn grunhiu, enterrando o rosto em suas mãos. “O que é dessa vez?”

“Bem, Rachel me disse como ela consegue fazer qualquer um se apaixonar por ela em um mês. E isso virou uma aposta. Então, eu escolhi uma pessoa pra Hobbit seduzir.”

Quinn olhou. “...Quem é o cara?” ela perguntou nervosamente.

“Não é nem um garoto popular!” Rachel chorou dramaticamente. “É Finn Hudson!”

As sobrancelhas de Quinn subiram enquanto ela olhou interrogativamente para Santana. Santana deu de ombros.

“O sexo não foi especificado antes e não é como eu vou ficar com ele facilmente, Certo? 100 dólares estão em jogos aqui, E eu não posso perder 100 dólares. Ou a minha dignidade.”

“Esqueça a dignidade, vocês, isso é simplesmente errado,” Quinn disse. “Brincar com o sentimento de uma pessoa e conduzindo-o assim quando você não sente o mesmo... Especialmente com alguém como Finn Hudson.”

Rachel foi pega de surpresa. “O que você quer dizer, ‘especialmente Finn Hudson’? Ele parece normal para mim. Não explosões incontroláveis ​​de emoção dele que eu sei sobre, pelo menos.”

Santana bufou, Mas Quinn estava séria. “Não foi o que eu quis dizer,” ela disse, meio brincalhona dando um tapinha nos ombros de Rachel. “ Estou falando de pessoas que não têm um monte de gente para voltar para e impulsioná-los de volta. Harry tem que, um, talvez dois amigos? Não parece certo isso.”

Santana estava confusa. “Então você está dizendo que estaria tudo bem se nós fizermos com outra pessoa?”

Rachel animou-se com isso, esperando pouco convicta que Quinn proclamasse tentando convencer Santana á escolher um garoto popular para Rachel seduzir. Infelizmente, a sorte não estava ao seu lado.

“Não, Eu estava dizendo que seria errado em qualquer ocasião-“ Quinn começou a dizer, quando Santana a interrompeu.

“Brilhante!” Santana exclamou. “Se é antiético de qualquer jeito, não importa se continuarmos com Finn como indivíduo. Me desculpe Rach,” ela disse.

Rachel acenou com a cabeça. Se ela fosse honesta, ela meio que não esperaria muito. Ela não poderia negar que a aposta seria estranha para ele também. Ela pensou em como ela seria capaz de conseguir isso.

Rachel não estava mentindo quando disse a Santana que era extremamente fácil de fazer os caras se apaixonarem por ela. Ela própria nem sequer entendia como ela possuía isso tudo, mas contanto que ela conseguisse garotos bonitos e populares ela nem se importaria.

Mas com Finn, Rachel não fazia a mínima ideia de como poderia seduzir o garoto. Primeiro, Rachel nunca havia falado com ele na vida. Ela tinha uma ideia que seria um pouco estranho tentar se introduzir romanticamente na vida de Finn, esse nível mortificante de estranheza seria bem sucedido.

Enquanto Quinn e Santana estavam em uma conversa sobre o lado bom de seduzir alvos inocentes, Rachel estava observando para ver se encontrava Finn Hudson.

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“Hey Finn!” Sam disse ao derrubar a bandeja de comida na mesa, o leite derramando sobre o lado da caixa e ervilhas rolando fora de seu prato.

Finn sorriu levemente para Sam. “Oi,” ele cumprimentou-o. ”Tem o suficiente para comer?”

“Eu acho, mas eu acho que teria que voltar depois de uns segundos, eles estão se fazen...-" Demorou uns segundos para Sam perceber que Finn estava brincando.

Finn escondeu o sorriso enquanto ele inspirou suavemente. Sam sorriu naturalmente. “Finn, Finn. Você percebeu que nunca vai haver bastante comida, certo?”

Finn revirou os olhos, nem mesmo se importando em responder Sam. Ele pegou suas batatas fritas, longe em seus pensamentos.

Ele olhou para o lado quando percebeu que Sam estava falando. “Quê?”

“Eu disse, o que você fez para irritar Rachel Berry?”

“Quê?” Finn repetiu, confuso.

“Ela tem te encarado o dia todo, cara. Primeiro durante a aula de Matemática de manha, e agora ela está olhando pra você agora. Então, o que você fez?”

Finn olhou para Sam. Ele está doido?

“Eu acho que você esta imaginando coisas. Eu nunca falei com ela, nem dei nenhum motivo pra ela olhar para mim,” Finn disse.

Sam levantou as sobrancelhas, pegando sua comida. “Então me explique por que ela esta te olhando neste instante.”

Finn obviamente se virou, procurando Rachel Berry. Seus olhos se encontraram com o da garota junto com suas duas amigas, Santana Lopez e Quinn Fabray.

Sam estava certo. Os olhos de Rachel estava direto com o dele, e eles pareciam que estavam querendo descobrir algo.

Finn rapidamente se virou em sua cadeira novamente, tentando esconder suas bochechas coradas.

Sam riu e rolou seus olhos. “Muito bem Finn. Muito sutil. Você é o verdadeiro mestre de ser sutil...”

“Calado,” Finn resmungou. Suas orelhas ficaram vermelhas. Ele estava queimando de vergonha sendo descaradamente observado pela garota. Claro, Rachel estivera olhando, mas Finn não tinha tido a intenção de ficar olhando para ela.

Finn não tinha a mínima ideia de o porquê a garota estava dando atenção a ele, se o que Sam estava dizendo era verdade. Se ele fosse honesto, ele ficou um pouco apreensivo. Rachel e suas amigas não prestavam atenção às pessoas que não eram seus amigos ao menos se tivessem uma razão. Finn não estava muito certo se ele gostava muito da possibilidade de ser uma dessas 'razões'.

Não era porque ele não confiava na outra garota... Atualmente, era exatamente o que ele era. Finn não gostava. Nem um pouco.

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Rachel coçou sua cabeça frustrada, procurando Finn na cafeteria. Ela decidiu fazer um inventário total e efetivo do outro menino.

A primeira coisa que Rachel percebeu sobre Finn (a primeira coisa que todos notaram) foi seu tamanho. O garoto era muito alto, ela teria que subir em uma cadeira. Rachel não poderia mentir, era impressionante. Ela imaginou como seria beija-lo. Ela imaginou que iria descobrir isso em breve.

Em seguida foram seus olhos. O garoto tinha claro, lindos olhos cor de mel. Eles eram realmente lindos.

Quando pensava, Rachel percebeu que nunca tinha visto o sorriso de Finn. Ou Risada. Ou ouvi-lo falar. Rachel esperava que ele tivesse uma voz grossa, e não voz fina.

De qualquer maneira, Rachel chegou à conclusão que Finn Hudson não era tão mau assim. Compreensivelmente, esta era uma realização que foi acompanhada por grandes quantidades de alívio. Afinal, se Rachel estava colocando sua reputação em jogo por algum garoto, ela pelo menos queria que valesse a pena.

Ela viu Finn dizer algo para Sam,  com quem ele estava sentado, e levantou-se para jogar algo fora. Ela notou que o corpo de Finn era um pouco forte. O garoto sabia como se vestir bem, também.

Com essa dedução agradável, Rachel terminou sua estranha conclusão em Finn e virou-se para conversar com Quinn e Santana.

“Não Quinn, você é que ta entendendo errado! É ‘Stop! Don’t touch me there, this is my private square,’ não ‘Stop, please touch me there, this is my pleasure square’! Assim é estranho!”

Rachel encarou. “Vocês estão brigando por causa da música da propaganda da prevenção? A letra é claramente não me toque ai. Quinn eu odeio dizer isso para você, mas neste caso você é a única que seriamente está errada e Santana não. Santana sabe as palavras."

“Estou ofendida!” Quinn resmungou. Santana riu.

“Não é a sua culpa que você não sabe canção de estupro.” Ela se virou para Rachel. “Então Rach, alguma ideia em como conquistar Finn?”

Rachel grunhiu. “Não, e você?”

Santana levantou sua mão. “De jeito nenhum eu vou te ajudar. Eu quero ganhar isso.”

Rachel olhou para Quinn com carinha de cachorrinho. “Alguma ideia?” Depois de ser tão inflexível contra a ideia, Rachel não tinha certeza se Quinn iria ajudá-la. Embora, evidentemente, a necessidade de ajudar as pessoas (neste caso, Rachel) Quinn foi avassaladora em dúvidar  sobre a coisa toda.

Quinn olhou por instantes, ignorou o grunhido de Santana “Não ajude ela!”

“Você poderia começar dizendo um oi para ele no corredor, talvez,” Quinn sugeriu depois de um tempo.

“Essa é a coisa mais idiota que eu já ouvi em toda minha vida,” Rachel disse.

Quinn estava novamente, ofendida. “Eu não vejo você tendo outras ideias!”

Rachel suspirou. Quinn estava certa. A menos que algo melhor surgisse, ela estava indo ter que tomar este caminho horrível. Yay para começos lentos e desajeitados.

O sino tocou, sinalizando o fim do almoço. Rachel e Santana foram para aula de Química enquanto Quinn foi para a aula de Inglês. Rachel precisava pensar em um plano, e rápido.