“Como você pode estar enviando mensagens agora? São como, 2 da manha,” Santana disse para Rachel, que estava usando seu iPhone.

Rachel olhou para Santana, que estava olhando meio cansada em sua cadeira, com seus olhos caídos de sono e seu rosto relaxado. Honestamente, Rachel não tinha certeza por que elas estavam em sala de aula tão cedo em uma manhã de segunda-feira. A sala estava completamente vazia, com 10 minutos, até que começou a aula. Ela sorriu.

“São 7:40 da manha, colega. Não exatamente 2am. E eu não estou enviando mensagens. Apagando mensagens, na verdade. Puck não para de enviar mensagens, ele não desistiu desde ontem de manha.” Ela inclinou-se  para mostrar as mensagens ridículas que Puck enviava , desde quando eles ficaram em uma festa da noite de Sábado. 

Santana apenas olhou as mensagens de relance enquanto bufou. “Estágio 5 clinger?”

“Você não tem ideia. Eu acho que vou dizer á ele que eu estava bêbada e eu sou lésbica, só pra ele me deixar em paz.”

Santana riu. “Nunca entendi. Você fica com tantos caras. Só Deus sabe por que eles gostam tanto assim de você,”.

“A mandíbula de Rachel caiu enquanto ela engasgou em delito de simulação.” Eu pensei que seria óbvio Lopez. É clara a minha afinidade para comédias românticas-. Na hora que eu começar a citar todas as inibições vai voar para fora da janela ".

“Ha ha,” disse Santana, rolando seus olhos. “Falando sério, por que você sempre tem rapazes aos seus pés quando eles sabem que não vai ser nada mais que uma ficada?”

“O charme, colega. É tudo. Eu posso fazer qualquer um se apaixonar por mim, tudo o que eu preciso é o charme.”

Com essas palavras registradas na mente de Santana, uma ideia perversa começou a  se formar.Ela estava feliz que Quinn não estava na classe para convencê-la de fora.

“Qualquer um, você diz?” Santana perguntou. Rachel estava alheia a sua excessiva maneira casual.

 “Definitivamente.”

“Você estaria disposta uma aposta dessas?”

“Claro, mas você perderia. Você pode lidar com isso? Você percebe que eu fico com o dinheiro e saio cantando vitória por ai, certo?”

Santana revirou seus olhos novamente. ”Não cante vitória antes Hobbit.Você tem que ganhar primeiro.”

Rachel deu um sorriso verdadeiramente irônico. “Diga-me suas regras, Snixx. Quem você quer que eu encante com meu charme? 100 dólares que eu faço isso em um mês.”

“Fechado, colega,” Santana disse.

“Só uma coisa,” Rachel disse rápido, “Não escolha uma pessoa completamente irracional. Como, professores ou adultos. Não seja bizarra.”

Santana riu. “Concordado, sem bizarrice. Vamos nessa.”

Elas apertaram as mãos. A aposta estava feita. Agora Santana só precisava pensar em uma pessoa.

Santana pensou por um momento. Quem poderia ser? Ela não queria deixar fácil para Rachel. Santana precisava daqueles 100 dólares. Seus olhos deslizaram ao redor da sala lentamente, procurando a pessoa certa.

De repente, cerca de 10 segundos depois de o sinal tocar, Finn Hudson tropeçou na sala parecendo que havia acabado de acordar, seu cabelo rebelde bagunçado e sua pele lavada ele adentrou apressado na classe. Murmurou uma desculpa para o professor, ele timidamente fez o seu caminho até seu assento ao lado de um garoto loiro chamado Sam Evans.

Santana observou Sam dizer algo para Finn, e Finn respondeu cansado. Finn deixou sua cabeça encostar-se aos seus braços em sua mesa, aparentando muito cansado para manter a cabeça erguida. Sam deu um tapinha em suas costas.

 Santana os considerou. Rachel, Quinn e ela própria eram consideradas popular em sua escola, e nenhuma delas havia conversado com Sam ou Finn.  Ela sabia que Sam estava no time de futebol americano, mas até onde ela sabia era que Sam era o único amigo de Finn. Finn era quieto e tende a conservar para si mesmo. Ele parecia que tinha problemas em se comunicar com outras pessoas.

Ninguém na escola parecia conhecer Finn Hudson. Ele havia se mudado de sua cidade, Dayton, havia 2 anos e fez somente um amigo. Nada sobre a aparência externa do menino deu qualquer indicação de que ele era um desajustado social. Sua amizade com Sam era a única conexão que ele tinha com seus colegas de classe. Finn Hudson era um enigma, e ele não era normal. Ela era um desafio.

Enquanto ela olhava para os dois e percebia isso, um sorriso torto surgiu no rosto de Santana. Finn Hudson. Ele seria a pessoa perfeita para estar na aposta.

Rachel notou aquele sorriso torto no rosto de Santana e ficou imediatamente apreensiva. “Que sorriso é esse no seu rosto?” Ela perguntou um pouco nervosa.

O sorriso de Santana logo se transformou em um sorriso diabólico. “Eu acho que achei o sujeito para a aposta.”

Rachel sorriu. “E quem seria esse sortudo?” Ela perguntou, inclinando-se em antecipação.

“Finn Hudson.”