Narrador May Of’ / Narrador Nick On

 O banheiro do avião era grande, não muito grande como um banheiro comum, mas grande o suficiente pra mim e May. Ela encostava seu corpo na pia, me movimentei rápido contra seu corpo, e a beijei. Como sempre seus lábios estavam quentes, sua pele estava quente. A pia era quadrada e media de mármore, á subi e coloquei-a em cima, fiquei entre o vão de suas pernas abertas. Ela segurava meus cabelos devagar os puxando com carinho enquanto eu beijava-lhe o pescoço. Aquele cheiro forte de rosas estava por todo seu corpo, minhas mãos deslizavam por suas pernas. Subi a mão até sua barriga, ela deitou as costas na parede e levantando a blusa. Olhei em seus olhos eles estavam com desejos e mais intenções do que os meus pensamentos, eu não era mais um garoto de dezesseis anos e apesar de prometer me guarda para alguém que me ame de verdade May não era qualquer uma, e se ela quisesse eu iria querer também. Eu via algo nela que não consegui enxergar em nenhuma outra garota. Beijei seus lábios e imprensei seu corpo contra o meu, nós deveríamos estar muito perto, eu podia sentir meu membro tocar-lhe e ela estremecer. Beijei-lhe com mais vontade, ela soltou-se um pouco do meu corpo e tirou a blusa, estava apenas de sutiã, e seus seios provavelmente caberiam perfeitamente em minha mão. Senti suas mãos segurarem as minhas, ela me puxou devagar e me beijou, eu estava em estase com isso, May me deixava vulnerável e eu não iria me controlar sobre isso caso ela me tentasse demais. Acarinhei sua barriga e desci minha boca até seu pescoço, fui descendo cada centímetro amais que ela me permitia até que senti uma certa elevação em minha boca, eu não tinha percebido mas May havia tirado seu sutiã. Passei as mãos no cabelo, ela me olhava de um jeito que eu nunca notei, era como se ela quisesse entregar sua alma a mim, como se ela estivesse desistindo. Deixei meu rosto acariciar os seus seios, passando de leve a boca ao contorno, sua respiração estava rápida, deixei meus lábios abrirem e morderem seu seios, ela soltou um gemido. Eu mordia seu peito enquanto ela segurava firme meu cabelo, aquilo estava ficando quente demais.

 - Nick você esta ai? – Era Kevin, me soltei rápido do corpo de May, ela estava rindo.

 - Calma seu bobo, é só o Kevin – ela falou baixo.

 - Já saiu Kevin – falei alto.

 - Anda logo, mijar – rimos.

 - Já vou, mas espere no seu acento.

 - Eu sei que a May ta ae, o Joe me contou – ¬¬’ – Sai logo.

 - Filho da mãe – May.

 - Okey já iremos sair. – Virei pra May, ela torceu a boca e pulou de cima da pia.

 A puxei com força contra meu peito, mordi seus lábios. Ela ainda estava sem blusa.

 - Vamos – dei-lhe a blusa e destranquei a porta. Saímos do banheiro e Kevin não estava mais ali

  Sentamos nas poltronas, May estava arrumando sua roupa e eu liguei a telinha que ficava embutida na parte de trás da poltrona da frente. Coloquei o DVD de Copeland e May riu.

 - Você ouvi isso? – ela ironizou.

 - Sim por quê? – mina folgada.

 - Nada – riu.

 - Folgada – ele olhou espantada.

 - Folgada? Ta pensando que ta falando com quem? – ela falou brava, tudo bem que ela não estava brava.

 - Com a minha namorada – torci um pouco a boca rindo, ela veio pra cima de mim e me beijou.

 - Pow aqui não meu – era Kevin, ele passou e entrou no banheiro. Rimos e voltamos a nos beijar

 Narrador Nick Of’ / Narrador Joe On’

 Eu sentia falta de Nells de vez em quando, mas eu não queria definitivamente assumir um namoro e descobri um jeito fácil de não assumir isso; ficando com Camila. Ela era gostosa, mas não o suficiente. Tipo eu não gosto dela, apenas pego ela quando quero. Sou orgulhoso e Nells também, então acho que não tinha volta pra gente. Estava sentado ao lado de Taylor enquanto Nick e May brincavam de mamãe e papai, ela dormia feito um anjo, um anjo bem bonitinho. Apesar daquela juba loira dela na cara ela era bem fofinha. E eu iria estar ali naquela turnê direto com ela, e solteiro. Aiai. Olhei pro teto do avião e fechei os olhos. Seria bom não pensar muito besteira.

 - Acorda Romeu – alguém mexia no meu cabelo, dei um tapa em sua mãe e ela gritou. – Ah isso dói. – era Taylor, abri os olhos assustado.

 - Desculpa Julieta, pensei que fosse um dos meus irmãos- ri.

 - Romeu, você é muito folgado. – rimos.

 - E ae, me acordou por que? – me arrumei na poltrona.

 - Me fazer companhia, não gosto de ficar sozinha e menos ainda em silencio.

 - Que graçinha, a minha companhia não é das melhores – eu ainda estava meio sonolento e cansado.

 -  Não me importa, só não quero ser a única acordada nesse avião – ela olhou em volta. Segui seu olhar e voltei pra ela.

 - Mas isso é um Jato, não é um avião sabe

 - ¬¬’ serio? Não me diga. – ela estava sendo irônica, ou pelo menos tentando. Aquela voz calma e angelical estava me dando nauseuas.

 - Você não tem uma voz mais grave não? Sua voz é muito angelical, credo – ela olhou horrorizada pra mim – Que foi? – ela me deu um soco e se virou olhando para a poltrona.

 - Definitivamente você não é um Romeu – ela fechou a cara. Belisquei seu braço.

 - Ah Taylor, vamos! Era só uma brincadeira, eu amo sua voz – menti.

 - Jura? – seus olhos brilharam.

 - Quer que eu minta? – ela voltou a fúria. – brincadeirinha do Joe – ri e contornei meu braço em seus ombros.

 - Quero dormi – ela ainda estava seria, virou o rosto pra janela e fechou os olhos. Eu devia fazer o mesmo mas não vou. Olhei pra trás e todo estavam dormindo. Droga. Meu celular tocou, tirei do bolso da calça e olhei a tela com o nome: Passatempo ligando = Camila Belle. Ri sozinho e atendi.

 Telefone On’

 - Alô – eu.

 - Amor, tudo bem?

 - Não, eu estava dormindo – fiz voz de cansado, não queria falar com ela agora.

 - Ah me desculpa, eu só queria saber como você esta – ouvi uma risadinha no fundo e uma frase bem idiota “Otario, cai direitinho no seu truque, pobre criança”

 - Estou muito bem Camilla, Taylor esta me fazendo companhia – ela ficou um tempo em silencio.

 - Ah quer dizer que você esta com a vaca loura.

 - Com a vaca não, mas com a loura sim. Por quê? Ta com ciúmes? – Camila achava que eu era cachorrinho dela, assim como todos da imprensa, mas não sou.

 - Claro que não, Rob também esta me fazendo companhia – ela falou meio sátira.

 - Que bom, pede pra ele te dar uma mordidinha – idiota.

 - Ah, ele ta mordendo outra pessoa – Devia ser mais alguma vagabunda que andava com o grupinho de Camila.

 - Ah é? Quem? – retruquei.

 - Sua ex namoradinha meu amor. – OO’ como – A Nells – ela foi sínica agora.

 - Nells esta com você- eu explodi agora, o que ela etária fazendo com Camila?

 - Esta sim, ela e Rob estão se divertindo muito, por isso eu te liguei – vaca.

 - Para me falar que ela esta com ele? – falei nervoso, Taylor acordou.

 - Não amor, claro que não. É que como eu estou sobrando queria ouvir sua voz pra me sentir melhor – ouvi outra frase “ain não mordi ai não ai dói”

 - Quem esta ae? – perguntei, era uma voz fraquinha mas de quem estava gostando do que acontecia.

 - É a Nells amor, já disse – ta não estou afim de ouvir isso.

 - Okey, bom proveito pra vocês duas! – fim.

 Telefone Of’

 Era inacreditável como as pessoas gostam de me fazer de idiota. Nells não podia ser diferente, sim era só uma questão de tempo pra que ela fizesse algo.

 - Joe? – não pude notar que Taylor estava me chamando, eu estava em um clima de ódio e traição, á ouvi chamar mais uma vez.

 - Desculpa. – voltei em mim.

 - Esta tudo bem? – sua voz era calma.

 - Não – acho que não precisei falar nada pra ela, pois ela sabia o que eu estava sentindo. Senti seus braços contornarem meus ombros e me abaixarem até suas pernas. Deixei meu corpo deitar-se. Ela mexia em meu cabelo e olhava o céu lá fora. Meu coração? Triste.