Love Changes Lives escrita por Quel


Capítulo 12
Adoção.


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpem pela demora, mais é que eu tava um pouco oculpada, mais Graças a Deus consegui nesse tempo fazer esse capitulo. Beijos e boa leitura.



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Lilliandil

Fiquei sem ação quando minha boca se encostou na de Pedro, mais depois fui aprofundando mais, meio tímida, mais logo a timidez passou voando para fora de mim. Coloquei minha mão em sua cabeça, aprofundando meus dedos por seu cabelo loiro, ele colocou a mão em meu pescoço, só nos separamos por falta de ar. Eu estava ofegante, com dificuldade até para respirar.

- Lilliandil... – Pedro ia dizer alguma coisa, mais ele parou, olhando para traz de mim, como seu algo o tivesse tirado a atenção. Virei-me, para poder olhar o que pregara a atenção de Pedro e vi,um soldado telmarino vinha, segurando a mão de uma menina pequena, ele a estava levando para dentro do castelo, deveria ir falar com Caspian.

- Mais o que aconteceu? – fiz essa pergunta para mim mesma, me virei para Pedro mais o mesmo já não estava mais ali, ele estava indo em direção ao castelo, obviamente para saber o que estava acontecendo.

Logo eu estava atrás de Pedro, estávamos indo para a sala do trono, Caspian deveria estar lá. O soldado já tinha chegado, junto com a menina, entramos na sala, mais Caspian não estava ali, apenas um lorde pelo o qual não me recordo seu nome.

- Por favor, meu senhor, chame o rei Caspian, ele precisa tratar desta criança pessoalmente. – disse o soldado, ele parecia meio aflito, preocupado. O lorde apenas assentiu e saiu da sala apressadamente.

- O que aconteceu? – perguntou Pedro, se aproximando, eu estava uns passos atrás dele, mais eu pude ver, a menina nos olhou, ela estava com uma marca rocha no rosto, o hematoma tinha um formato de uma mão, logo que nos viu, a menina deu um passo para trás, se escondendo atrás do soldado.

- Eu estava fazendo meu turno pela cidade, vendo se tudo estava bem, se todos estavam em paz, então uma senhora, machucada, ela tinha sangue no rosto e no antebraço, ela  me pediu socorro, me levando para dentro do que eu suponho sua casa, lá eu vi uma cena horrorosa, um homem tinha dado um tapa no rosto desta criança, tão forte que ficou vermelho na hora, mais ela tinha já outros ferimentos, mais que foram tratados pelos curandeiros. Eu peguei a menina antes que o homem fizesse uma loucura, a mãe da menina me pediu para trazê-la para cá, disse que aqui estaria segura, falei para ela vim junto conosco, mais ela disse que não. – disse o soldado, olhando para os braços da menina, que eu pude ver agora de perto, tinha um pano enrolado praticamente nos dois braços.

- Sua majestade, o rei Caspian X. – o lorde voltou, Caspian logo atrás dele, percebi que seus olhos estava inchados, mais nada falei. Caspian olhou para o soldado e logo para a menina, ele, acho que em impulso, se aproximou da menina, que se recolheu mais atrás do soldado.

- O que houve? – perguntou Caspian, olhando assustado para os ferimentos da criança, o soldado lhe contou tudo, cada detalhe do que nos contara, a cada palavra dita, o rosto de Caspian se endurecia mais.

- Como um homem poderia fazer isso a uma criança? – se perguntou. – Quem é esse homem? Precisamos ir até essa casa, temo por essa senhora. – disse ele. – Chame mais alguns Trith, tragam esse homem para mim e levem a senhora a um curandeiro.

Trith fez uma revencia, deixando a menina que estava aterrorizada, ele saiu da sala o mais rápido possível. Aproximei-me da menina, ela estava com medo e eu não podia culpá-la.

- Calma, eu quero lhe ajudar. – eu disse, calmamente, por fim, ela parou de andar para trás, mais ainda me lançava um olhar de medo. – Fiquei calma – ajoelhei-me ao seu lado, a pegando no colo e já me levantando, a menina ainda estava com medo, mais pouco. Ela tremia demais.

- Vou levá-la há um quarto, ela esta com frio e vou chamar um curador para vim tratá-la melhor. – eu disse, saindo com a menina no colo, que estava tremendo cada vez mais.

Céus, como alguém poderia fazer mal há uma criança? Ela deveria ter apenas nove ou dez anos, uma empregada estava no corredor em que passei, pedi a ela que chamasse um curador o mais rápido possível e entre em um quarto que tinha nesse mesmo corredor. Coloquei a menina na cama, já a enrolando com o cobertor, medi sua temperatura, ela estava ardendo em febre. Ajoelhei-me me frente para ela.

- Como é o seu nome? – perguntei, docilmente.

- É Ki... Kimberly. – disse ela, tremendo.

- Kimberly, um medico vai vim aqui, cuidar de você, ta? Não precisa ter medo. – nessa hora um curador entrou no quarto.

- Majestade. – disse assim que me viu, assenti e dei-lhe espaço para cuidar de Kimberly. O curador a tratava rápido.

No fim, ela estava com o braço direito quebrado e também quase quebrara a costela, mais graças a Aslan isso não aconteceu.

- Ela precisa repousar e muito, majestade, a senhora que irá cuidar dela? – me perguntou o curador, se afastando um pouco de Kimberly que agora estava dormindo graças a um remédio que ele havia lhe dado.

- Sim, eu cuidarei dela. – respondi.

- Ótimo, ela deve comer, por que esta desidratada e com anemia, isso quer dizer que ela precise se alimentar do que é certo, o braço dela ficara bom daqui a um mês, mais durante isso virei até o castelo para ver como ela anda. – disse ele, ele pegou um frasquinho verde, com um liquido meio branco. – Dê a ela três vezes por dia, a cada cinco horas. – disse ele, deu mais uma olhada na menina. – Com licença. – e saiu.

Fui para o lado de Kimberly, afaguei seus cabelos castanhos e muito cacheados.

- Eu vou cuidar de você. – disse, dando-lhe um beijo na testa.

Sai do quarto, dando uma última olhada nela. Fui andando pelo corredor em direção a sala do trono, será que já tinham pegado o homem? Cheguei e encontrei Pedro e Caspian conversando. Meu olhar encontrou o de Pedro e por um momento a cena de nosso beijo veio a minha mente e junto com essa lembrança tão recente esqueci como se respira, mais me recompus logo.

- Como esta a menina? – perguntou Caspian, se sentando em uma cadeira de um dos lordes.

- Melhor. – respondi. – E o homem, o pegaram? – perguntei.

- Os soldados já foram atrás dele a uns cinco minutos, devem estar voltando com noticias logo, logo. – respondeu Pedro. E não deu outra, uns seis minutos depois, Trith entrou, logo atrás dele segurando um homem, ele deveria ter uns 50 e poucos anos, o cabelo meio grisalho e quando nos olhou, seu olhos estava carregados de um ódio ou raiva, me assustei só com esse olhar.

- Meu senhor, esse é o homem que agredira a menina e sua mãe, seu nome é João, ele é o pai da menina. – disse ele.

- E como esta a mãe da menina? – perguntou Caspian.

- Quando chegamos perto da casa, começaram uns gritos vindo da mesma, cercamos a areia, mais quando entramos, o homem tinha acabado de tirar uma faca do peito de sua esposa, não podemos fazer nada. – respondeu Trith, triste. Pedro olhou para o homem com uma raiva que eu não pude acreditar, Caspian não foi diferente. Ele se levantou e andou em direção do homem, eu poderia jurar que se ele tivesse com sua espada, ele poderia já ter arrancado a cabeça do homem.

- Porque o senhor fez isso? – perguntou, parando de frente para o homem, que não emitiu emoção nenhuma ao rei, o homem deu de ombros, dando até um meio sorriso.

- A menina tinha me desobedecido, eu apenas dei-lhe uma boa lição, para que aprendesse, a mulher tentou me impedir, eu apenas lhe dei também uma boa lição, então ela saiu correndo e voltou com esse soldado, quando ele saiu junto com a menina, eu olhei para a mulher, lhe dei uma lição que ela nunca iria esquecer, mais então ela começou a gritar, então, para ela parar eu fui até a cozinha e peguei uma faca em cima da mesa, quando voltei ela não estava mais lá, tentava fugir, a peguei pelos cabelos a arrastei de volta a sala, fiz pequenos machucados , mais depois ela começou a gritar mais, então, enfiei a faca em seu coração, deixei a faca ali por uns dois minutos, tirei quando seus homens invadiram minha casa. – o homem não tinha nenhum uma gota de arrependimento na voz, pelo contrario, parecia ate que tinha gostado do que fizera. Caspian estava incrédulo, como um homem poderia fazer aquilo com uma criança, sua filha? A criança que deveria proteger?

- Capitão. – disse Caspian, se referindo a Trith. – Sabe o que tem de fazer. – dissera. O capitão assentiu, ele e os homens que seguravam o homem saíram da sala.

- Se tivesse deixado Caspian, eu mesmo teria acabado com a vida dele aqui mesmo. – disse Pedro, desabando em uma cadeira.

- Eu concordaria, mais não podemos, temos que cumprir as leis que darão uma punição severa nesse homem. – disse Caspian.

Respirei fundo e sai da sala, sem ao menos falar “com licença”, eu estava preocupada com o destino da criança, o que seria dela agora, não tinha mais a mãe e não a colocaríamos nas mãos do pai outra vez, isso seria a mesma coisa de leva-la para a morte. Fui para o quarto onde ela estava, ainda estava dormindo, o rosto sereno, um anjo. Uma ideia passou por minha mente. Por que eu não adotava a criança? Eu sempre quis ter um filho, uma filha na verdade. Falarei com Caspian, agora.

Sai do quarto apressada, mais no corredor encontrei com alguém. Pedro estava vindo em minha direção, como sempre eu fiquei perdida naqueles olhos azuis, ele parecia meio envergonhado agora que me vira.

- Eu queria te pedir desculpas, pelo... Você sabe. – ele estava sem jeito, mais me senti do mesmo jeito que ele na mesma hora.  O beijo que tínhamos dado, eu nem me lembrava mais dele desde que eu vira a Kimberly.

- Eu também tenho que te pedir desculpas. – eu disse. – Mais podemos fingir que nada aconteceu, quer dizer...

- Eu entendo, você é uma mulher casada, foi desrespeitoso da minha parte. – ele disse. – Com licença. – disse e seguiu seu caminho.

Eu queria ter dito outra coisa, que aquele foi um ótimo beijo e que eu queira outros, seguidos dos carinhos dele. O que eu estou pensando? Eu sou uma mulher casada, tenho que honrar meu marido.

Autora

Com esses pensamentos, Lilliandil foi até a sala do trono, onde Caspian estava sentando, parecendo estar perdido em pensamentos que Lillian achou melhor falar com ele da adoção outra hora. Decidiu ir para o seu quarto. Quando estava abrindo sua porta, a da frente se abriu, revelando uma outra Susana, muito diferente, ela estava com os olhos inchados e vermelhos, estava vermelha e não parecia nada bem.

- Susana o que... – Lilliandil não terminara o que falara, Susana tinha caído no chão, inconsciente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero que sim.
Desejo a vocês um prospero ano novo. Beijos fiquem com Deus.



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