A Exceção escrita por Dreamy


Capítulo 4
As burras são as melhores


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora! Sério mesmo...
Escola, mae saindo de férias, falta de inspiracao...
Desculpem mesmo pessoal, mas aqui está o novo cap.
Beijos ;*



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Jamile observava claramente seu conjugue. John, o grifinório o qual ela amava tanto. Seu John...

Será que ele...?

- Alguma coisa errada? - perguntou o garoto irritado. Estava cansado das constantes miradas sorrateiras que sua namorada lhe dava toda vez que pensava que ele não estava olhando.

- Bem, sim. - admitiu a corvinal mantendo seu corpo ereto e o nariz empinado. - Sabe, eu estive pensando e... Você é o único que conheço que gosta de meus salgadinhos, não?

- Salgadinhos? Ta falando daqueles que sua mãe te manda e que você recusa dividir comigo?

- AHA! Então você admite que gosta deles!

John olhou espantado para o dedo acusador que esta apontava cerca de seu nariz. 

- Ahm... sim? - perguntou incerto e assustado.

A garota abaixou o braço e virou-se, sem perder a compostura. O garoto, sem saber o que fazer, continuou a segui-la pelo corredor.

- Confesse! - exigiu. 

O grifinório enguliu em seco.

- O quê?

- Você sabe o que! - O coração do menino começou a acelerar. Ela sabia. Obviamente sabia... - Você anda roubando meus salgadinhos.

John parou de chofre. Jamile o encarou com os olhos cerrados, pronta para ouvir a confissão.

- Hã? - gemeu sem entender - Do que você está falando?

- John, por favor - revirou os olhos - De meu circulo pequeno, mas confiáveis de amigos, nenhum deles sequer aprecia o gosto diferente e incomum dos salgadinhos que mamãe me manda! Eles são raros e como você sabe, somente...

- Podem ser encontrados onde você mora, ta, ta, disso eu já sei!

- E sinceramente, você é o único que assim como eu sabe disgustar esse tipo de delicadeza. - acusou.

- É um salgadinho, Jamile, não um prato cinco estrelas.

- Por isso, admita, ok? Você anda roubando os meus pacotinhos!

John pareceu estupefado e incrivelmente indignado. Levantou as mãos no ar como se quisesse dizer que aquilo era loucura.

- O que tem de errado com você? - perguntou - Seus salgadinhos somem e você já vem me acusando? Jura? Jamile, essa escola tem centenas de alunos e você realmente acredita que sou eu que roubei?

- B-bem, quando você fala assim... Parece idiotice!

- Isso é porque É idiotice! Você está ficando paranóica. - disse, Jamile pareceu pra baixo e de certo modo arrependida. John se aproxima e começou a acareciar amavelmente os ombros da namorada - Está tudo bem - sussurrou levemente - É normal. Já me acostumei com esse jeitinho bobo e louquinho que só você tem. 

- Tem certeza que você não está roubando de mim?

- Se eu estivesse, acho que saberia, não?

John sorriu para a corvinal, agarrou sua mão e caminhou pelo corredor. Jamile o observava cuidadosamente. A verdade, é que ela não ligava tanto assim pelo seu lanche. Era algo mais, mais do que isso. Algo que ela por dentro, já imaginava, mas recusava admitir. 

Estava tão distraida em encarar John, que não notara a bela loira que andava com sua melhor amiga. Ou sequer um garoto de olhos verdes correndo atrás das duas a procura de ajudar a sextanista. Estava cega demais para sequer perceber.

x-x-x-x-x-x

- Certo! - exclamou Rose parecendo estranhamente entusiasmada. Lily e Jamile a encararam assustadas. - Vocês não sabem o que eu descobri!

- Eu sei o que você não descobriu - comentou Lily surpresa pela aparência desleixada da amiga - Rose, já inventaram algo chamado escova de cabelos - disse passando com os dedos no cabelo mal arrumado da prima. Parecia um arbusto ambulante. 

- Oh! - falou Rose notando pela primeira vez seu estado. Rapidamente  passou frenéticamente as mãos em seus fios ruivos como se fossem um pente. Depois amarrou sua gravata solta e subiu suas meias até a altura dos joelhos. - Pronto. - disse. Ainda parecia um pouco desarrumada mais muito melhor do que alguns segundos atrás. - Agora vem a parte importante! - exclamou sentando-se na mesa. Lily e Jamile se encararam, pareciam receosas com o comportamento da outra. Lily desejava que Hugo não estivesse naquele maldito clube de xadrez, pois pelo menos assim ela estaria com ele e não vendo sua prima agindo como louca. - Encontrei! - Rose gritou sorrindo alargamente quando retirou de sua mochila um pergaminho grande. Havia nomes escritos com algumas notações. - Ontem eu tive uma conversa com Scorpius.

- Não me diga que isso é um pergaminho pervertido! - apontou repugnada a outra corvinal com receo de que o diálogo entre os dois tenham lavado a mente de Rose e a transformado em um clone do loiro.

- O quê? Não! - disse a ruiva sentindo nojo. - É que depois de ter levado um fora de Robert...

- Você levou um fora dele? - perguntou Lily tampando a boca com as mãos e encarando a amiga com pena.

- Acho que sim. Ele não apareceu no encontro.

Lily tirou as mãos da boca e a olhou curiosa.

- Ele pode ter um motivo para isso.

- Não - balançou Rose a cabeça - É disso que quero falar! - os olhos da ruiva brilharam - Eu conversei com Scorpius e finalmente vejo a luz! Figuramente, claro. - conclui rapidamente - O caso é que percebi que todos esses garotos com que eu sai, realmente não ligavam para mim! - ela sinalizou com muita força um nome no pergaminho. Quase que fura suas anotações. - Thomy, por exemplo! Eu acreditava que ele queria um relacionamento sério comigo , mas nosso romance não dava certo porque ele era mais velho que eu e já estava no ultimo ano de Hogwarts! Bobagem! O idiota me usava somente como ajuda para estudar em seus NIEM's! 

- Falando nisso, você tem que começar a estudar também. - comentou Jamile entediada.

- Eu estudo toda noite, sua doida - retrucou Rose zangada - Bem, exceto ontem. Eu estava ocupada fazendo isso - disse olhando para o pergaminho.

- Isso explica seu caso de neurose - concluiu Lily.

- Havia também Bob! - continuou Rose ignorando o falatório das amiga e a pergunta desnecessária de Jamile. "E Bob é lá um nome?" - Ele saiu comigo algumas vezes e me fez acreditar que eu terminei com ele por causa de nossas diferenças. Ha! Aquele imbecil só me usava para voltar com sua ex! Estava ilusionada demais para perceber, mas agora que penso bem, um dia depois que terminamos ele estava aos beijos com sua amada ex-namorada! Entendem onde eu quero chegar?

- Não - disseram as duas ao mesmo tempo.

- Eu sou a regra! - os olhos de Rose brilharam. - Finalmente entendi! A regra é que se um garoto age como um dia com você, é porque ele é um idiota! Se ele não fala com você, é porque não quer. Se ele não te convida pra sair, é porque provavelmente não queira! E pessoas como Jen Kelly que saia com aquele garoto que brigava com ela o dia todo e um dia no meio da briga os dois se agarraram e se apaixonaram e viveram um felizes para sempre, está é uma exceção! Garotos geralmente que  brigam com você o dia inteiro, é porque provavelmente não gostam de você. E temos que parar de escutar historias de pessoas como Laysse e Jen, porque elas são as exceções e nós a regras! - Rose terminou ofegando.

Jamile franziu o cenho confusa, mas pensativa e Lily possuia os olhos abertos e piscava lentamente.

- Deixa ver se eu entendi. - disse Lily procurando processar o discurso da prima. - Quer dizer que aquela historia que ouvi... Sobre Mellisa Keyn. Ela tinha um melhor amigo por anos e os dois não passavam disso, só que um dia, depois de sete anos, o amigo finalmente a pede em namoro, é a exceção. A regra, é que melhores amigos que são melhores amigos e passam anos sendo só isso, nunca passarão dessa fase?

- Exato! - exclamou Rose sem notar o olhar alarmado de Jamile, a ruiva não percebera onde Lily queria chegar com essa pergunta.

- Ou seja! - disse Lily crispando a boca e respirando pesadamente. - Existem pessoas como aquele garoto de Mellisa, mas também existe pessoas como Hugo! - O sorriso de Rose foi desmanchando - Que aje como seu melhor amigo, que está sempre do seu lado ano por ano, mas que diz não pretender namorar e pessoas que clamam não quererem entrar genuinamente em um relacionamento sério, é porque não desejam. Não importa quanto você espere, simplesmente nunca irá acontecer.

- AH... não, não. - tentou Rose resolver o mal entendido - Não me referia ao meu irmão. Isso é sobre mim ,Lily. Obviamente sobre mim! - a ruiva apontou para o pergaminho - É sobre mim e esses encontros fracassados com idiotas.

- Não - interrompeu Lily parecendo decidida - Você está certa! Onde eu estava com a cabeça? - ela deu um tapa na própria testa - Querer namorar Hugo? - ela riu de si mesma. Jamile e Rose se entreolharam. As duas já sabiam, mas esse era a primeira vez que a amiga admitia em voz alta suas intenções com o garoto. - Nós somos primos! PRIMOS! Ahh! Eu me deixei levar nessa historia idiota de uma garota que acabou se casando com seu primo por amor! Já que todos dizem - engrossou a voz - "no mundo bruxo namorar com primos é normal. Os sangues puros costumavam a fazer isso o tempo todo para permanecer com seu sangue limpo e livre de sujeira". Mas nós somos amigos! Melhores amigos primos! Como eu pude me deixar levar por essas bobagens? Como -

- Lily! - a voz do ruivo pode ser ouvida. O garoto estava parado na porta principal e acenava alegre. - Te achei. Eu estava pensando se -

- Não! - ela exclamou furiosa.

Hugo pareceu confuso.

- Não o quê?

- O que seja que você planejava!

- Mas... - ele implorava por ajuda com o olhar. Conhecia muito bem Lily para saber que algo estava errado. Rose e Jamile fizeram caretas e lhe deram de ombros, como se lhe dissessem "está por sua conta". - Eu só -

- Esqueça, Hugo! Não posso mais fazer isso!

- Isso o quê? - perguntou sem entender.

- I-S-S-O! - gritou lentamente apontando para ele, depois para ela. Para ele. Para ela. Para ele. Para ela. E Por fim, passou andando pesadamente como um elefante raivoso para fora do salão.

- Não é nem meio-dia e já fiz algo de errado? - questionou alarmado mais para si mesmo do que para sua irmã e Jamile - Lily, espere! - saiu correndo procurando compreender o que se passa na cabeça da prima.

x-x-x-x

Apesar de a felicidade de finalmente compreender algo simples como as verdadeiras faces dos garotos, Rose não podia lhe dar o luxo de pensar somente nesses assuntos. Jamile estava certa, ela precisava estudar para seus NIEM's. Não que não o fizesse, afinal nao estivera mentindo quando contara que passava todas as noites estudando. Realmente o fazia, mas tinha que admitir que precisava se esforçar mais se quisesse tirar boas notas. 

- Caham - limpou a garganta ao ver uma cena comum em seu dia-a-dia. O nariz de Rose se contorceu ao ver que não conseguira chamar a atenção dos dois. A garota suspirou e depois disse em uma voz alta o suficiente para que fosse ouvida por eles, mas não pela bibliotecária. - Scorpius, será que você poderia ser repugnante em um outro lugar? - perguntou cruzando os braços.

Os lábios do loiro se separaram da boca vermelha de uma aluna da Sonserina, que Rose não conhecia e duvidava de que Scorpius sequer sabia o nome.

- Rose - gemeu o garoto colocandoo braço em volta da menina desconhecida e muito bela. - Aqui é o melhor lugar para... você sabe. - ele deu uma piscadela para a amiga enquanto a ruiva fez uma careta em resposta. - É o único canto da biblioteca onde aquela velha chata - Rose sabia que se referia da bibliotecária - Não pode nos ver! É o melhor lugar para se ter "privacidade" - ele enfatizou a palavra, deixando claro que queria que a amiga desse o fora. Rose revirou os olhos e segurou a vontade de rir.

- E eu com isso, cabeça de vento? - zombou - Preciso de um livro bem específico que descreva exatamente como foi que a invasão dos gigantes começou e o que ela tem de comum com a primeira e segunda guerra dos bruxos. E adivinha, você está exatamente na frente da pratileira onde está o livro que preciso! Então, pode-me fazer o favor de se agarrar com... - ela deu uma olhada para a desconhecida, esperando de que esta compreendesse de que queria que dissesse seu nome. A sonserina não respondeu. - É nessa hora que você fala o nome.

- Que nome? - perguntou a garota com um tom inocente. Rose especulou de que estava brincando e fingindo ser burra, ou talvez fosse estúpida mesmo. Conhecendo as garotas com quem Scorpius sai, provavelmente era a segunda opção.

- O seu. - explicou a ruiva carinhosamente.

- O meu o que?

- Nome! - Rose procurou não alterar o tom de voz, falhando levemente mas passando despercebida pela sonserina.

- Oh! Desculpe - a garota riu de si mesma - Qual deles? - ela perguntou.

- Você tem mais de um nome? - questionou confusa.

- Tenho meu primeiro nome, o segundo e o terceiro que pertence a minha familia... Espero poder devolvê-lo um dia.

- O sobrenome? - questionou confusa.

- É... Não gosto de coisas de segunda mão - esclareceu.

Rose mandou um olhar significativo para o amigo, que deu de ombros.

- Só diga seu nome, por Merlin! - pediu Rose perdendo a paciência.

- Certo! Ahm... Qual deles, mesmo?

- Lena! - interrompeu o loiro ao perceber que Rose estava prestes a pegar o maior dos livros e bater sua testa contra ele. - Por que você não me espera no salão comunal, hein?

- Ok - a garota deu uma risadinha maliciosa... Mas então fez uma cara confusa - Qual deles?

- O único que você conhece o caminho! - disse Scorpius também sentindo o desejo de bater sua cabeça contra alguma coisa, de preferencia uma parede. 

- Ah, óbvio... A gente se vê depois, fofinho. - despediu-se dando um ultimo beijo melado no conquistador. Quando finalmente se fora, Rose revirou os olhos e fez uma cara de nojo.

- Jura? - perguntou abismada agarrando o livro que desejava possuir desde que entrara na biblioteca. 

Scorpius sorriu.

- Fazer o quê? Pode ser burra como um Trasgo, mas é muito gostosa!

- Não a compare com um Trasgo - ordenou a garota batendo o livro contra o braço do amigo - É um insulto! Aquelas criaturas tem um Q.I. maior do que o dela.

Scorpius levantou uma sobrancelha e mandou um típico sorriso malicioso.

- É... Mas as burras são as melhores - argumentou - Se você ignorar cada palavra que saem de suas bocas, obviamente.

- E por que elas são as melhores? - Rose abriu o livro e foi em direção a mesa mais próxima. Scorpius a acompanhou e sentou em uma cadeira em frente da amiga.

- Fica mais fácil de dar um fora nelas. - ele apoiou suas mãos atrás da cabeça. - É só você inventar alguma coisa, não precisa fazer sentindo. 

- Fala sério - disse cética, enquanto agarrava uma pena e um pergaminho de sua mochila e fazia as anotações necessárias. - Só por isso?

- Bemm, sim! - respondeu com simplicidade - Uma vez eu disse para uma gata ainda mais burra que Laren.

- Quem é Laren?

- A garota com quem eu estava me agarrando, dã!

- Você não disse que era Lena?

Scorpius pareceu confuso por uns segundos, mas depois perdeu o interesse de lembrar o nome da garota.

- O caso é que eu sai com uma garota ainda mais burra que ela. Acho que talvez sejam da mesma familia... Agora que penso bem, se pareciam muito.

- Você é repugnante - concluiu a ruiva - Não lembra do maldito nome, mas sim do rosto?

- É a coisa que mais me chama a atenção - deu mais uma vez de ombros. Ele tinha a mania de fazer isso constantemente. - Um rostinho bonito.

Rose contorceu o nariz, enquanto escrevias as palvras: "Sangue desnecessáriamente derramado é uma das várias semelhanças entre a invasão dos gigantes e as guerras dos bruxos."

- Uma vez usei até a desculpa: "É que estou com uma doença rara e se eu ficar perto de uma pessoa incrivelmente bela e maravilhosa, posso acabar morrendo." E o pior é que funcionou! Garotas burras... Não é preciso fazer muito pra se livar delas.

- Primeiro lugar, você continua nojento - comentou Rose. Ficara quieta por um momento para anotar: " A invasão dos gigantes foi causada na década dos anos 70 quando o bruxo das Trevas, Voldemort, procurava reinar. Ele levou os gigantes para seu lado e os fez lutar na primeira guerra dos bruxos. Graças a esse acontecimento, muitos gigantes foram mortos e os clãs foram afastados e expulsos. Resumindo o fato importante da questão, a invasão foi causada pela guerra, provocando mortes nos dois lados. Nenhum dos dois acontecimentos teriam acontecidos se não fosse pelo famoso Tom Riddle, mais conhecido como Voldemort." - Segundo - ela colocou sua pena de pavão em cima da mesa - Como você consegue ser tão cruel.

- Já te expliquei isso... Sou um garoto, é isso que nós fazemos! Faz parte de nosso sangue!

- Nem todos são assim! - defendeu Rose - Um dia ainda vou encontrar um namorado que realmente queira sair comigo.

- Toda regra tem sua exceção. - disse Scorpius dando de ombros. Rose revirou os olhos ao notar o movimento tão comum do amigo. - E... - pareceu pensativo - Acho que eu conheço uma exceção de garoto.

- Não vou sair com Albus! - exclamou Rose imediatamente.

- Não era nele que estava pensando... Mas pensando bem, Albus também é uma exceção. - concluiu.- O caso é que, se quiser posso arranjar um encontro para você.

Rose derramou o pote de tinta, por pouco quase suja seu pergaminho. 

Ela ignorou o fato de ter apoiado seu cotovelo em cima da tinha negra sujando sua camisa de maga larga com uma mancha preta.

- Mesmo? - seus olhos brilharam.

Scorpius mordeu o lábio inferior para não rir pelo jeito desajeitado da amiga.

- Mesmo, mas... - ele fechou um pouco seus olhos de modo assustador e apontou o dedo indicado para cerca do nariz da amiga. - Você tem que me prometer que não irá procurar ele! Se um garoto gostar de você, se ele quiser realmente te conhecer, fará qualquer coisa para te encontrar.

- O que você quer dizer com isso?

- Eu quero dizer para você não correr atrás dele! Deixe-o que ele te encontre!

- Pode me dar uma dica de quem seja.

Scorpius deu uma piscadela para a outra e se levantou.

- Qual seria a graça se eu jogasse as cartas em cima da mesa?

Depois disso ele simplesmente de foi, deixando Rose sozinha para limpar a sujeira que fez... 

Mas ela não se importava, com sorte, talvez seu principe encantado aparecesse logo.

Talvez... somente, talvez.


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Notas finais do capítulo

Apesar de que no final, Rose volta a ser essa personagem que nao é do jeito que estou acostumada, posso dizer que amei escrever Rose na biblioteca?
É que eu a amo assim, determinada nos estudos...
E já vou dizer, essa é a verdadeira versao dela. Rose apaixonada e extravagante é só uma fase da personagem. Vou ver se consigo explorar a transicao dessa Rose sonhadora e exagerada para a Rose que eu amo de coracao... A Rose determinada e focada nos estudos.
Entao, já posso dizer, a Rose que vimos desde o primeiro cap. nao será a mesma Rose até o fim da fanfic ;)
Beeeijos a todos que estejam perdendo seu tempinho lindo lendo essa historia aqui. ♥