Love Or Kill escrita por Satine


Capítulo 5
Capítulo 5




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Eu saí do salão comunal e fui para o salão principal, lá encontrei Melissa jogando xadrez bruxo com Peter enquanto anoitecia.

– Oi Pet. – eu disse a me juntar a eles.

– Oi Jenny, você está bem? – ele perguntou.

– Não pareço bem?

– Sim, você parece bem pra um fantasma, você está pálida só isso.

– Eu posso falar com a Mel um minutinho. – pedi para Peter e ele me olhou desconfiado.

– Está bem. – ele disse saindo e eu me sentei onde estava Peter.

– Eu estava ganhando, então é bom que seja importante.

– Está bem, eu-beijei-Tom-Ridle. – eu disse muito rápido, corei e olhei para baixo.

– EU NÃO ACREDITO! – Melissa quase gritou. – Você o beijou?

– Sim, tecnicamente nos beijamos, mas Mel eu estou tão confusa.

– Confusa com o que? Muitas garotas de Hogwarts morreriam para estar no seu lugar.

– Eu sei, mas preciso te contar uma coisa se souber guardar segredo. – eu precisava contar a alguém e Melissa sendo minha amiga e grifinória parecia ser a pessoa mais adequada para se contar um segredo como aquele.

– Sim, eu juro que não vou contar a ninguém. – ela disse agora prestava atenção somente em mim.

– Está bem, isto é um vira-tempo. – eu disse tirando o vira-tempo do bolso da calça. – E eu o usei para chegar até aqui, eu sou de 1997 e vim pra cá por vingança.

– O que? Isso só pode ser brincadeira, mas supondo que eu acredite quer se vingar de quem?

– De Tom, olha no futuro ele vai se tornar um lorde das trevas muito poderoso e muito perigoso, no futuro ele matou os meus pais e estou aqui por vingança, só não esperava me apaixonar por ele.

– Uau se você não está brincando, então isso é realmente sério, você está alterando o futuro.

– Eu sei é muito sério.

– Olha de uma coisa eu sei, ele ainda não matou os seus pais, então vocês podem ficar juntos aqui, ele não se torna um lorde das trevas e você não volta para 1997.

– Mais eu tenho amigos lá e meu irmão e eles esperam que eu mate o Tom.

– Então você tem que decidir, vai mesmo matar o garoto por quem está apaixonada?

– Está bem, eu vou decidir, amanhã é claro, agora eu estou cansada e vou tentar dormir. – eu disse pensando mais fácil falar do que fazer.

– Own que foto, Tom e Jenny, essa sua história parece até filme. – eu ri de Melissa enquanto ia para o dormitório, ela parecia viver no mundo da imaginação ou não entendeu o quanto a situação é complicada, mas ela estava certa, eu tinha que decidir, afinal Tom ainda não matou os meus pais.

Naquela noite eu não conseguia dormir, eu só pensava nele, naqueles olhos perfeitos, em sua pele, no seu cabelo sempre alinhado, mas que um pouco bagunçados ficavam lindos como naquele dia mais cedo quando nos beijamos e ao mesmo tempo eu pensava em olhos vermelhos e ofídios e uma voz fria que eu conhecia, eu me lembrava dos meus pais e dos meus amigos e como eles ficariam decepcionados ao saber que eu o beijei.

– Tudo bem Jenny, você só está se sentindo culpada, logo passa. – sussurrei no quarto escuro. Todas as outras garotas já tinham ido dormir. Ouvi passos e fingindo estar dormindo vi Druella Rosier levantar de sua cama e sair do dormitório.

Eu não estava com sono, não conseguia dormir e fiquei muito curiosa, então decidi segui – La. Druella saiu do salão comunal da sonserina acompanhada de Avery, Lestrange, Malfoy e Mulciber e um tanto desconfiada eu os segui até o banheiro feminino, o banheiro da Murta-que-geme. Ali fiquei escondida, com os ouvidos atentos tentando escutar algo.

– Milorde. – ouvi a voz de Malfoy.

– Olá meus amigos. – era a voz de Tom, tão fria. – Eu realmente estava querendo falar com vocês.

– Diga Milorde. – dessa vez foi à voz de Druella.

– Vocês se lembram que eu estava um pouco preocupado com Jeniffer Evans, achei que ela podia ser uma ameaça, afinal ela é sonserina, mestiça e misteriosa como eu, mas colocaremos Jeniffer de lado um pouco, eu tenho coisas mais importantes para fazer nessas férias.

– E o que seria essas coisas importantes Milorde? – perguntou Edward Lestrange.

– Você realmente acha que eu vou te dizer Lestrange? – perguntou Tom e deu uma risada fria e breve. – Ah mais vocês sabem que Lord Voldemort nunca esquece não é mesmo Druella?

– Sim Milorde. – a voz de Druella falhou, parecia estar com medo.

– E eu pedi que se aproximasse da Evans para descobrir algo, você descobriu Druella?

– Não Milorde.

– Tcs, tcs, eu esperava uma resposta mais animadora. Crucio. – Druella gritou. – Crucio.

Eu fiquei ali escondida ouvindo Tom torturar sua amiga, como faria no futuro com seus comensais da morte, eu queria agir no impulso e entrar lá dentro para fazer ele parar, mas no fundo sabia que Druella e os outros eram iguais a ele, então não fiz nada, fiquei ali esperando, tentando segurar as lagrimas que insistiam em cair e não demorou muito para eles voltarem para dormitório depois que a reuniãozinha acabou, mas Tom continuou no banheiro e eu decidi entrar, estava na hora de eu acabar com aquilo. Depois de vê – lo agir como Voldemort a raiva tomou conta de mim e eu estava pronta, eu estava pronta para mata – lo.

– Olá Tom. – eu entrei no banheiro, os olhos vermelhos, a pele pálida. Tom, no entanto parecia bem até me ver ali.

– Jeniffer você...

– Eu estive aqui o tempo todo Voldemort, é assim que você prefere ser chamado não é? Ah e se Dumbledore soubesse disso, praticando maldições imperdoáveis em Hogwarts.

– E o que vai fazer? – ele perguntou arqueando uma sobrancelha. – É a sua palavra contra a minha, você não tem prova nenhuma e... Você quer mesmo me entregar Jenny?

– Eu... – Tom se aproximou de mim, ele olhava nos meus olhos como se fosse capaz de ver mais do qualquer pessoa.

– Não você não quer. – ele disse ainda olhando nos meus olhos.

– Sai de perto de mim. – eu disse dando alguns passos para trás e apontei a varinha para ele.

– Você vai me atacar? – ele perguntou, um sorriso de deboche surgindo em sua boca. Eu estreitei os olhos e segurei a varinha mais firme, ele pegou a dele e disse: – Vá em frente.


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