Nina, ou a doce punição de Loki escrita por Puella
Notas iniciais do capítulo
Mais um.....
Depois de algumas horas a embarcação viking sobrevoava o céu escuro de nuvens cinzentas, eles já estavam bem próximos a Svartalfheim porque já era possível ver o enorme bosque do silencio, um lugar enegrecido de galhos e arvores secas. Os ocupantes do barco estavam em silencio, Thor estava sentando ao lado de Sif, Frandal e Hogun conversavam baixo enquanto Vostagg comia uma coxa de javali que trouxera consigo, a verdade era que ele comia muito quando parecia nervoso.
Loki estava no outro extremo do barco sentado com uma expressão pensativa em seu rosto enquanto encara Leavanteinn. Recordava-se das últimas palavras de Odin.
Após a reunião, Loki saiu da sala para pôr
em prática o seu “plano”, porem foi chamado pelo pai.
– Loki.
O rapaz parou e olhou para trás.
– Sim, meu pai?
– Tem mais uma coisa que preciso lhe dar – o velho colocou em sua mão um pequeno fragmento do Tesseract em suas mãos – use-o em último caso, para extrair o éter e prendê-lo, não esqueça do velho feitiço que lhe ensinei.
– Claro – o rapaz fitou a gema azul e depois o pai.
–
Loki apertou a região onde o cordão estava com a gema azul, o rapaz estava crente de que seu louco e meticuloso plano daria certo, o mais difícil seria cuidar do éter, mas não era só isso que rondava a cabeça do príncipe, na verdade o que ele mais queria era pegar Amora e fazê-la pagar por fazer o que fez a sua esposa.
–
Nina caminhava com passos firmes dentro castelo, entrou em seu quarto tirando o vestido e colocando uma bela armadura prateada com detalhes em azul, que Loki havia lhe presenteado, a vestimenta era um pouco parecida com o estilo de armadura de Sif, porem a de Nina tinha um saiote longo no lugar de calças – a jovem sempre foi tímida em expor suas formas nas roupas. Prendeu o cabelo em um longo rabo de cavalo e por fim pegou o arco e materializou suas flechas magicas.
Decida caminhou para fora do quarto, porem discretamente usando um capuz. A vanir montou em seu cavalo e cavalgou até a Bifrost.
– Não deveria estar aqui – disse Heimdall assim que a garota entrou na cúpula.
– Eu quero lutar – a garota respondeu.
– Sinto muito milady, mas não posso deixar que faça isso – disse o guardião com certa calma – Loki me fez jurar que a milady ficaria sob as minhas vistas.
– O fez jurar? – a garota perguntou surpresa.
– Não fiz por ele, se é o quer saber.
– Heimdall, por favor me deixe ir!
Agora o guardião encara a jovem com olhos sérios.
– Nunca gostei de Loki milady, mas nunca vi alguém sofrer tanto por outro como ele sofreu quando milady estava semimorta. Eu o vi durante os dias em que ele ficou junto de seu leito, sem dormir ou comer. Se milady o ama não o aça passar por isso de novo.
Nina ficou sem fala por alguns segundos.
– Mesmo assim.... - a jovem prosseguiu – eu.... eu... eu não posso deixar ele carregar esse peso todo sozinho, da última vez que ele falou comigo, eu vi medo nos olhos dele! E agora que me lembro de tudo eu não consigo simplesmente ficar parada esperando por ele! E se ele não voltar...?
– Entenda milady, não é assim tão simples, se tu o fores para lá será pior, poderá desconcentrá-lo.
– Está dizendo que eu o atrapalho? – a jovem chorou.
– Não quis dizer isso milady...
– Tudo bem – ela limpou a lagrima – eu entendo....
– Milady....
A jovem sorriu triste para Heimdall e este apenas se calou, Nina se virou para sair.
– Alguns guerreiros estão usando as naves remanescentes para partir para Svartalfheim, é um disfarce para apanhas os elfos negros, eu os enviarei depois que Loki me enviar o sinal.
A jovem encarou Heimdall e sorriu.
– Obrigada – a jovem então correu.
– Milady! Tenha cuidado e não morra! Senão seu marido vai pedir a minha cabeça ao pai de todos!
– Pode deixar! Eu terei.
Heimdall suspirou abaixando os ombros.
“Eu mereço.”
–
Amora estava bem confortavam no trono que era de Malekith pensando no quanto aquele reino era feio e desprezível, mas necessário para a continuidade de seus planos. A mulher subitamente se levantou e caminhou até enorme janela do castelo.
– O que há senhora? – perguntou-lhe Kurse.
Amora deu um meio sorriso.
– Hum... parece que não estamos sós.....
Thor, Loki e os demais caminhavam já dentro do bosque, até que por fim ficaram próximos a um precipício que da vistas ao distante castelo de Malekith.
– Enfim chegamos – disse Thor – é isso amigos, mais uma batalha está diante de nós. Vamos lá acabar com isso e voltar - para casa com boas histórias.
– Contanto que não morramos – disse Frandal.
– Thor? – disse Loki – prepare a entrada.
Thor girou o martelo invocando um poderoso relâmpago.
De longe Amora observava o fenômeno reluzente sobre o céu cinzento.
– Pelo jeito eu estava certa – depois virou-se para Kurse – prepare o exército.
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No proximo..... a luta!