Nina, ou a doce punição de Loki escrita por Puella


Capítulo 38
As encruzilhadas do destino parte 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um.....



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Depois de algumas horas a embarcação viking sobrevoava o céu escuro de nuvens cinzentas, eles já estavam bem próximos a Svartalfheim porque já era possível ver o enorme bosque do silencio, um lugar enegrecido de galhos e arvores secas. Os ocupantes do barco estavam em silencio, Thor estava sentando ao lado de Sif, Frandal e Hogun conversavam baixo enquanto Vostagg comia uma coxa de javali que trouxera consigo, a verdade era que ele comia muito quando parecia nervoso.

Loki estava no outro extremo do barco sentado com uma expressão pensativa em seu rosto enquanto encara Leavanteinn. Recordava-se das últimas palavras de Odin.

Após a reunião, Loki saiu da sala para pôr

em prática o seu “plano”, porem foi chamado pelo pai.

– Loki.

O rapaz parou e olhou para trás.

– Sim, meu pai?

– Tem mais uma coisa que preciso lhe dar – o velho colocou em sua mão um pequeno fragmento do Tesseract em suas mãos – use-o em último caso, para extrair o éter e prendê-lo, não esqueça do velho feitiço que lhe ensinei.

– Claro – o rapaz fitou a gema azul e depois o pai.

Loki apertou a região onde o cordão estava com a gema azul, o rapaz estava crente de que seu louco e meticuloso plano daria certo, o mais difícil seria cuidar do éter, mas não era só isso que rondava a cabeça do príncipe, na verdade o que ele mais queria era pegar Amora e fazê-la pagar por fazer o que fez a sua esposa.

Nina caminhava com passos firmes dentro castelo, entrou em seu quarto tirando o vestido e colocando uma bela armadura prateada com detalhes em azul, que Loki havia lhe presenteado, a vestimenta era um pouco parecida com o estilo de armadura de Sif, porem a de Nina tinha um saiote longo no lugar de calças – a jovem sempre foi tímida em expor suas formas nas roupas. Prendeu o cabelo em um longo rabo de cavalo e por fim pegou o arco e materializou suas flechas magicas.

Decida caminhou para fora do quarto, porem discretamente usando um capuz. A vanir montou em seu cavalo e cavalgou até a Bifrost.

– Não deveria estar aqui – disse Heimdall assim que a garota entrou na cúpula.

– Eu quero lutar – a garota respondeu.

– Sinto muito milady, mas não posso deixar que faça isso – disse o guardião com certa calma – Loki me fez jurar que a milady ficaria sob as minhas vistas.

– O fez jurar? – a garota perguntou surpresa.

– Não fiz por ele, se é o quer saber.

– Heimdall, por favor me deixe ir!

Agora o guardião encara a jovem com olhos sérios.

– Nunca gostei de Loki milady, mas nunca vi alguém sofrer tanto por outro como ele sofreu quando milady estava semimorta. Eu o vi durante os dias em que ele ficou junto de seu leito, sem dormir ou comer. Se milady o ama não o aça passar por isso de novo.

Nina ficou sem fala por alguns segundos.

– Mesmo assim.... - a jovem prosseguiu – eu.... eu... eu não posso deixar ele carregar esse peso todo sozinho, da última vez que ele falou comigo, eu vi medo nos olhos dele! E agora que me lembro de tudo eu não consigo simplesmente ficar parada esperando por ele! E se ele não voltar...?

– Entenda milady, não é assim tão simples, se tu o fores para lá será pior, poderá desconcentrá-lo.

– Está dizendo que eu o atrapalho? – a jovem chorou.

– Não quis dizer isso milady...

– Tudo bem – ela limpou a lagrima – eu entendo....

– Milady....

A jovem sorriu triste para Heimdall e este apenas se calou, Nina se virou para sair.

– Alguns guerreiros estão usando as naves remanescentes para partir para Svartalfheim, é um disfarce para apanhas os elfos negros, eu os enviarei depois que Loki me enviar o sinal.

A jovem encarou Heimdall e sorriu.

– Obrigada – a jovem então correu.

– Milady! Tenha cuidado e não morra! Senão seu marido vai pedir a minha cabeça ao pai de todos!

– Pode deixar! Eu terei.

Heimdall suspirou abaixando os ombros.

“Eu mereço.”

Amora estava bem confortavam no trono que era de Malekith pensando no quanto aquele reino era feio e desprezível, mas necessário para a continuidade de seus planos. A mulher subitamente se levantou e caminhou até enorme janela do castelo.

– O que há senhora? – perguntou-lhe Kurse.

Amora deu um meio sorriso.

– Hum... parece que não estamos sós.....

Thor, Loki e os demais caminhavam já dentro do bosque, até que por fim ficaram próximos a um precipício que da vistas ao distante castelo de Malekith.

– Enfim chegamos – disse Thor – é isso amigos, mais uma batalha está diante de nós. Vamos lá acabar com isso e voltar - para casa com boas histórias.

– Contanto que não morramos – disse Frandal.

– Thor? – disse Loki – prepare a entrada.

Thor girou o martelo invocando um poderoso relâmpago.

De longe Amora observava o fenômeno reluzente sobre o céu cinzento.

– Pelo jeito eu estava certa – depois virou-se para Kurse – prepare o exército.


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Notas finais do capítulo

No proximo..... a luta!