Nina, ou a doce punição de Loki escrita por Puella


Capítulo 22
O arco e Alberich


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, eh eu sei fazia um moooo tempão que eu não mexia nessa fic, isso se deve a dois motivos:
— O mal dos vinte capítulos - sim porque quando parece que a minha história passa dos vinte capítulos eu não consigo terminar, mas espero que aqui não seja isso.
— Bloqueio criativo - sim essa aqui me deu trabalho para continuar, só para vocês terem uma ideia esse capitulo de hoje foi escrito a prestação (quase um mês, tipo um dia uma frase outro dia um paragrafo e aí foi)
mas aí está ele, não sei se ainda tem gente acompanhado a fic porque das ultimas vezes que postei percebi que a quantidade de comentários caiu vertiginosamente. Eu achei que a fic não estava interessante para quem acompanhava, daí me desmotivei, e veio bloqueio e tal, mas ta aí, em consideração a algumas leitoras que me perguntaram sobre ela então por essas leitoras eu estou aqui postando ^^



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Loki andava pensativo pelos corredores dos castelo, em nenhum momento sua mente lhe deixava em paz, estava sempre maquinando algo, bem a não ser quando estava tendo momentos sublimes com sua adorável esposa... e por falar nela, bem Nina ou Sigyn como ela se chamava agora, com certeza iria sair batendo os calcanhares atrás dele, a jovem sempre reclamava da mania que ele tinha de deixa-la sozinha dormindo no quarto – principalmente depois que os dois faziam amor. Ela lhe parecia tão bela que ele não tinha coragem de acorda-la.

Porem agora seus olhos se voltavam para o motivo de ele ter voltado para lá, precisava pensar em uma solução para impedir que o mal caísse sobre Asgard. Não que Loki realmente estivesse preocupado com Asgard ou os noves reinos, mas se algo terrível acontecesse, acabaria comprometendo sua chance de liberdade, de recomeço e colocaria em risco que ele mais tinha de precioso naquele momento.

Mais adiante ele encontra Thor que estava acompanhado de Frandal e Sif, embora o moreno quisesse desviar para não falar com eles, agora seria tarde para agir de tal forma. O irmão logo que o viu tratou de chama-lo.

Loki caminhou até os três, seus lábios estavam comprimidos em uma linha reta.

- Bom dia irmão – disse Thor.

Loki apenas acenou rápido com a cabeça.

- Onde está Nina? – perguntou Sif.

- Eu não quis acorda-la – foi a resposta dele.

De repente os três ouvem passos rápidos do outro lado do corredor.

- LOKI! – uma voz feminina ecoou pelo lugar.

La se vinha Sigyn, em um belo e esvoaçante vestido cor de rosa, seus cabelos estavam presos em duas longas tranças. A jovem tinha uma expressão de irritação, parecia zangada, mas para Loki aquelas bochechas rosadas estavam mais do que atraentes, ele apenas sorriu matreiro.

A jovem parou colocando as mãos na cintura batendo um dos pés no chão.

- Loki por que que toda vez você sai do quarto e me deixa sozinha...? Já disse que eu gosto de acordar junto com você – ela falou.

- Você dormi tão lindinha – disse Loki deixando a menina furiosamente corada – e eu me sinto mal em ter de acorda-la, minha pequena.

Thor segurou o riso, Sif lhe deu um cutucão.

- Loki! – Sigyn dava murrinhos em seu braço e ele apenas mantinha o seu sorriso zombeteiro – pare de rir assim!

- Não posso mudar isso, minha pequena – ele disse e rápido lhe segurou pela cintura rendendo a jovem que emburrada cruzou os braços.

- Não gosto de ficar sozinha no quarto... você é muito mau...

Se havia em que ela gostava de constranger Loki deixando-o sem graça, bem o deus da trapaça não deixava por menos, afinal incomodar era um de seus lemas. Loki deu um beijinho estalado na bochecha de sua pequena esposa que acabou por abrir um pequeno sorriso.

- O que posso fazer para cobrir a falta a minha esposinha? – Loki disse lhe fazendo carinho.

Nina de forma teatral colocou a mão sobre o queixo e pensou por alguns segundos.

- Um arco novo! Faz um tempinho que não pratico minha pontaria! – deu um pulinho batendo palmas.

- Um arco?

- É – disse Nina – preciso treinar novamente afinal temos que estar prontos para o que vier não é – a jovem disse confiante – e pode acreditar, quando eu digo que sou uma ótima arqueira eu estou falando a verdade.

Loki só para provoca-la fez uma expressão desdenhosa, o que deixou Sigyn irritada.

- O quê? Estás a duvidar de mim? Pergunte a Brunhilde – a jovem disse colocando seu dedo indicador no tórax do marido, Loki apenas ria divertido.

Sif, Thor e Frandal apenas observavam a interação divertida entre o casal, depois de alguns minutos os cinco já estavam sentados com os restantes na grande mesa a fim de tomar o café. Depois dali Loki levou Sigyn até a Bifrost, a jovem curiosa perguntava a todo custo o que seu esposo tinha em mente, porém Loki só sorria para ela de forma sarcástica o que irritava. Chegaram até entrada da Bifrost, Heimdall apenas encarava curioso o jovem casal, um Loki risonho e uma ruivinha irritada e de bochechas infladas.

- O que quer Loki? – perguntou Heimdall de seu jeito peculiar.

Loki estava tão bem humorado que nem mesmo o guardião da ponte o deixaria de humor azedo, ele apenas colocou suas mãos pálidas sobre os ombros da esposa.

- Queremos ir a Nivadelir – disse Loki.

- Nivadelir? – Heimdall arqueou as sobrancelhas – Pelo que sei os anões não lhe dão boas vindas lá Loki.

Nina encarou o marido curiosa.

- É eu sei – disse Loki coçando a cabeça – mas, é por outra razão, eu quero fazer uma encomenda para minha esposa.

- Já falou com o pai de todos?

- Sim, ele me autorizou – disse Loki.

- Posso confiar nele? – disse Heimdall encarando Nina.

- Claro! – disse a esposa de Loki – ele vai se comportar direitinho...

Os dois riram e aí sim Loki sentiu que a base de seu bom humor havia tremido.

- Então está acertado – disse Heimdall depois encarando Loki com uma cara séria – Vou estar de olho no senhor.

Loki revirou os olhos. Então Heimdall ativou a espada e uma luz puxou o jovem casal, rapidamente Sigyn se viu envolta em um lugar um pouco escuro e cavernoso.

- Onde estamos?

- Você vai ver – disse Loki indo até uma portinha que tinha metade de seu tamanho e deu uma batida.

Ouviu-se um resmungo e porta se abriu e dela saiu um anão de barba ruiva que assim que fitou Loki o encarou ficando vermelho de raiva;

- Você! O que você está fazendo aqui seu desgraçado?

- Também é um prazer revê-lo Alberich – disse Loki sem aparentar estar afetado pela ira do anão.

- Que raios os trouxeram até a minha porta embusteiro de uma figa?

- Uma encomenda.

- Nem pense nisso! Se acha que eu vou prestar serviços a você, se enganou, pode dar meia volta!

- Mas a encomenda não é para mim – disse Loki tranquilo – é para aquela bela jovem ali – ele disse apontando para Sigyn.

Alberich finalmente havia então percebido a presença da jovem, envergonhado ele falou a voz fanha.

- Uma donzela! Mil perdões minha jovem é que eu... eu não sabia que estavas com ele... perdão por minha falta de modos...

- Tudo bem – disse Nina rindo sem graça – afinal imagino que meu marido já deve ter lhe pregado muitas peças no senhor.

O anão arregalou o olhou e encarou o jovem casal abismado.

- Marido?

- Alberich esta é Singyn, minha esposa – disse Loki todo orgulhoso.

Singyn fez uma mesura para o anão que a fitou encantado.

- Então era verdade – disse o anão que depois encarou Loki – ela muito bonita, mas muito bonita mesmo.

- Obrigada – Nina respondeu sem graça.

- E você é feio demais para ela! – disse o anão em tom de gozação.

- Ora cale-se seu tolo! – Loki quase deu tapa no anão que recuou assustado – Que eu arranque os pelos do seu nariz de novo?

- Longe de mim – disse Alberich – só estava sendo sincero.

- Não pedi sua opinião imbecil!

- Loki, não seja ríspido com o sr. Alberich. Não acha melhor tratar do que viemos fazer?

- Exato! – disse o anão esfregando as duas mãozinhas.

- Certo – Loki agora parecia mais calmo – pode fazer o pedido para ele – disse encarando a esposa de forma carinhosa.

- Eu quero um arco!

- Farei o melhor arco de todos! – disse Alberich – Este será especial, pois gostei muito da senhorita.

Nina encarou o esposo.

- Isso vai custar muito?

- Não se preocupe quanto a isso – disse Loki – eu me encarrego dessa parte.

Enquanto Nina esperava na sala de estar do anão, Loki estava na sala ao lado com Alberich que fazia o arco com o metal de uru, o mesmo do martelo de Thor. Loki queria uma arma poderosa para sua esposa estivesse devidamente protegida.

- Tem mais uma coisa que eu queria te pedir – disse Loki.

- Vai depender do quanto você vai me pagar – o anão lhe olhou torto.

- Não se preocupe quanto a isso – o deus da trapaça fez aparecer outra sacola gorda de ouro, resultado dos anos em que fazia apostas com anões quando era mais jovem, todo ouro que ganhava ele guardava em um esconderijo secreto em seu quarto para uma possível eventualidade.

- Estou todo a ouvidos – disse Aberich fitando a outra sacola de outro.

- Eu quero que arma de minha esposa seja mágica, você acha que pode fazer algo...

- Bem isso depende – disse o anão – o que você quer exatamente o que eu faça?

Loki sorriu.

-

Sigyn ficou encantada quando recebeu seu arco novo, era lindo e reluzia cinzento e prateado, as extremidades e o meio dele eram encrustadas por pedras turquesas, tais como os olhos da jovem deusa.

- É linda e bastante leve!

- Ela é leve apenas para quem a usa – disse Alberich – neste caso, você. Bela deusa.

- Um arco somente meu? – disse jovem com os olhos brilhantes, já que todos os arcos que usara eram de treino e de madeira – Muito obrigada.

O anão corou.

- Eu é que agradeço! E tem mais – disse agora trazendo um porta flechas cheio de flechas finas e delicadas – estas flechas são feitas de visco, são delicadas e frágeis, mas quando usadas para acertas algo são eficientes e letais, e além de tudo estas belezinhas são encantadas, você vai ter sempre flechas aqui dentro.

- Um brinde extra – disse Loki.

Sigyn sorriu radiante e deu um beijinho na bochecha do anão que ficou vermelho como um tomate.

- Obrigada!

- A ideia das flechas foi minha – disse Loki se fazendo de emburrado.

A jovem riu divertida e deu um beijo no marido.

- Adorei o presente, obrigada Loki.

Loki para disfarçar o embaraço achou melhor se despedir de Alberich e então retornou com sua esposa para Asgard.


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Notas finais do capítulo

Alberich é aquele anão que aparece no romance ou ópera "O anel dos Nibelungos" de Richard Wagner, vale a pena ler, é muito bom!

bjs!