The Partner escrita por ItsCupcake


Capítulo 12
Primeira parte do trato cumprida


Notas iniciais do capítulo

Bom amores, era para eu ter postado ontem, mas só conseguir dar rápidas entradas aqui no nyah e nem deu tempo de terminar completamente o capítulo. Então, hoje eu consegui terminá-lo e aqui está.
Quero agradecer a todos os reviews maliciosos, adoro vocês minhas leitoras safadenhas. E sim, esse capitulo vai ser hot e espero corresponder todas as expectativas de vocês, pois não sou boa com essas coisas. Porque sexo nas fics é uma parte delicada e complicada de se escrever, admiro muito quem consegue descrever cenas assim com tantos detalhes e tal.
E estou tão metida com cada elogio que para me tornar melhor que a Madonna (ahahahaha, sou diva) só necessito de recomendações, então, quem sabe nos próximos capítulos eu ganhe um, hein???
Ahahahaha, óh eu bajulando vocês. Tá, parei.
Espero que gostem, e ignorem se houver erros de português. Avise nos reviews se tiver algum erro absurdo ahaha.
XOXO



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N. 3ª Pessoa

O silêncio da noite, fazia ecoar os passos de um homem usando um sobretudo preto. Ele olhava atentamente para os lados, sempre em alerta. As luzes das casas estavam apagadas, e ele se guiava com a claridade das luzes dos postes. Apenas uma casa naquela rua tinha as luzes acesas, e era essa casa o destino do homem de sobretudo.

Três batidas rápidas na porta, bastou para que fosse atendido.

— Ninguém te seguiu? — Perguntou o garoto olhando através do grande homem a sua frente.

— Não.

— Perfeito, entre. — Disse abrindo passagem.

O homem tirou seu sobretudo e o jogou no sofá, como se a casa fosse dele. O garoto não disse nada, apenas ficou parado esperando alguma palavra sair da boca daquele homem que decidiu aparecer de madrugada em sua casa.

— Você sabe porque eu vim. — Foi tudo o que ele disse.

— Olha, tenha paciência. Você acha que é fácil cuidar de dois casos ao mesmo tempo?

— Tenho espiões, eles me disseram que você está muito devagar.

— Tudo ao seu tempo. Ainda estou tentando engolir a verdade e fingir que nada está acontecendo não é tão fácil assim.

— Seus pais esperam mais de você.

— Não deviam, achavam que eu não estava preparado e por isso esconderam tudo de mim. Quer saber? — Esbravejou o garoto se aproximando do homem quase dez centímetros maior que ele. — Acho que estou muito mais que pronto.

— Então os mate! — Disse o homem num tom e voz mais alto.

— Esse não é o meu trabalho.

— Então mate a garota. E tenta sequestrar um dos dois, isso vai lhes dar medo.

— Não mato pessoas.

— Tudo bem — Disse o homem sem paciência. — Então pelo menos arme um sequestro, se quiser ajuda eu te darei ajuda, te darei o que for preciso para você fazer isso.

— E depois? — Perguntou o garoto erguendo as sobrancelhas.

— Depois avisamos aos pais, eles vão descobrir tudo. São agentes do FBI — Disse o homem como se aquilo fosse um palavrão. Quando falava FBI, lhe vinha à palavra nômade, e ambas as palavras lhe dão repulsa. — Você vai ficar de fora do cativeiro, vai apenas se encarregar do começo do plano.

— Vocês não vai fazer nada para machucar nenhum dos dois, né?

— Isso depende deles.

— Mas...

— Nossa conversa acaba aqui. — Disse o homem pegando novamente seu sobretudo e o colocando. — Me liga quando estiver preparado para por o plano em prática.

— Mas eu ainda não...

— Você disse que está mais que preparado, não?

E assim o homem sai da casa.

Jason’s POV

Como posso fugir?

Não posso. Simplesmente fui um idiota ao propor um acordo como aquele. Estava nervoso por ela me chamar de viciado. Não sou um viciado, todo garoto da minha idade fazem sexo. Não tenho culpa por ela só conhecer garotos perfeitos que acreditam no amor. Isso soa tão gay. Amor? Isso não existe, é como Nárnia e Hogwarts, tudo fictício, tudo ladainha que sai dos livros para iludir aqueles que precisam se apegar a algo que os distraiam da realidade.

— Você não vai transar com nenhuma garota além de mim hoje. — Disse Madeline antes de sair para trabalhar.

— Mas você disse que ia ignorar isso. — Falei.

— É, só que eu não quero ser infectada por algum germe de outra garota. Hoje você vai ser só meu.

— Claro, esposa.

— Engraçadinho. — Disse ela dando uma risada falsa e saindo do apartamento.

Estava sozinho agora.

Olhei ao meu redor. Já que eu topei ajudá-la, deveria cumprir o trato do melhor jeito possível. E é a primeira vez dela, ela nunca vai esquecer, tenho certeza, mesmo que negue tudo. Nunca esqueci a minha primeira vez, e olha que eu já perdi a conta de quantas vezes fiz sexo na minha vida.

Será que devo colocar pétalas de rosas sobre a cama? Não, muito ruim na hora de tirar e sem contar que vai ficar grudando nos nossos corpos na hora.

Devo fazer um jantar à luz de velas? Ah é, não sei cozinhar.

Frustrado por não saber o que fazer, decidi esquecer isso. Vai ser normal e pronto.

Certo, não podia sair para me satisfazer para esquecer minha frustração, mas eu podia sair para pelo menos ficar ao lado de outra garota. Christina.

Fiquei assistindo tevê a manhã inteira, até ver que já poderia sair sem correr o risco de não encontrá-la. Hoje é terça, ela não se encontra com o homem estranho. E mesmo que ela seja filha de um traficante e que seus cúmplices quase me mataram ontem, ela não deixa de ser uma garota muito atraente.

Madeline pegou o Corsa, então tudo que me resta é ir andando. Não foi difícil achar a loja de música, é a única por perto.

Entrei na loja e a vi limpando uma guitarra Yamaha Les Paul. Na ponta dos pés fui me aproximando bem devagar e então...

Bu! — Disse tocando em seus ombros.

— Ai meu Deus. — Ela se assustou quase deixando a guitarra cair. Se virou e sorriu. — Você quase me matou de susto. Se eu tivesse deixando essa guitarra cair...

— Eu pagava. — Completei e ela riu.

— É.

Na verdade, acho que ela mesmo pagaria, até porque parece ter dinheiro para comprar umas mil. A casa dela parece ser bem maior que a minha.

— O que te trouxe aqui? — Perguntou colocando a guitarra de volta no lugar e guardando o pano que a limpava no seu avental vermelho.

— Você. — Sorri.

— Bom, já que entrou aqui, não vai poder sair sem levar nada.

— Não conhece a desculpa “estou apenas dando uma olhada”?

— É, mas você vai me ajudar. Bob está escondido no quartinho atrás do caixa, ele está te observando e se você entrar aqui, conversar comigo e não levar nada, ele me mata.

— Vou levar uma palheta. — Disse e Christina me deu um tapa de leve.

— Acho que o senhor vai gostar de ver os violões Giannini Folk. — Falou em um tom alto e me puxando para uma vitrine cheia de violões tão limpos, que refletiam a minha imagem.

— Hum... Gostei daquele — Apontei e ela pegou da vitrine e me entregou. — Posso pelo menos te beijar? — Sussurrei.

— Depois que pagar o violão pode.

— Espertinha. — Disse sorrindo.

Fomos até o caixa e eu vi o tal de Bob se aproximar.

— Uma palheta e um violão Giannini Folk. — Disse ele olhando para o monitor do computador. — U$ 158.00.

Tirei meu cartão de debito do bolso e o entreguei.

— Vai querer parcelar?

— Não. Pode ser à vista. — Disse.

— À vista, ganha um desconto de U$ 10,00.

— Ótimo. — Falei sorrindo.

Ele passou o cartão e eu digitei a senha. Enquanto ele guardava o violão em uma capa e procurava uma sacola me aproximei de Christina.

— E agora? — Perguntei.

— Bom, agora sim. — Sorriu ela me puxando pela nuca em direção aos seus lábios.

Valeu a pena comprar o violão, não só porque ganhei um beijo da Christina, mas também porque sinto falta de tocar. O violão foi uma das coisas que não pude trazer para essa viagem, e ele geralmente me tirava do tédio. E como não tenho um emprego como a Madeline, fico grande parte do tempo entediado, por isso saio a procura de uma boa transa, isso me distrai.

— Bom, agora você tem que ir. — Christina disse me empurrando.

— Mais um? — Perguntei pegando o violão pronto em cima do balcão.

— Certo. — Então ela me deu um selinho.

— Isso não vale. — Disse fingindo estar triste.

— Vale sim. E manda um beijo para a minha norinha.

— Norinha? — Perguntei confuso.

— Isabel. — Falou ela como se fosse óbvio. — Ah não, ela não te contou. Eu pensei que ela te contaria, Daniel disse que ela já deveria ter contado para você.

— Contado o quê? — Perguntei agora sério.

— Ela e Daniel estão namorando.

— Namorando? — Quase gritei, mas me contive. — Como?

— Ah Michael, você sabe como é um namoro.

— Ok. Tudo bem, esquece. Quando ela chegar eu falo sobre isso.

— Você está nervoso por ela não ter te contado? — Christina perguntou hesitante.

— Não — Menti. — Só arrasado por ela ter medo de me contar isso. — O que era verdade nesse momento.

Sai da loja de música e andei pelas ruas sem olhar para frente e acabei esbarrando em um monte de pessoas, a maioria me xingou. Onde está os bons modos?

Olhei para uma loja e vi na vitrine uma fileira de sobremesas. Uma delas me chamou a atenção.

Bom, vamos ver se a minha parceira diz realmente tudo o que se passa para mim. Vamos ver se ela cumpri mesmo o elo de confiança que tanto exigi de mim.

Madeline's POV

Fiquei pensando no meu trato com o Jason. Estava tão ansiosa para chegar no apartamento que já confundi três pedidos. E eu nunca fiquei assim, tenho raciocino rápido, não posso me distrair. E era a primeira vez que eu anseio para chegar no apartamento para me encontrar com o Jason.

E fico me perguntando, como vai ser? Ele vai me beijar ou só vai ser mesmo nossas mãos em ação?

Será que eu devo passar em algum lugar e comprar um lingerie? Não, acho melhor não. É só o Jason, e eu disse que a primeira vez podia não ser especial, portanto que eu tivesse minha primeira vez com ele.

— Está tudo bem? — Perguntou Armando quando estava pendurando os últimos pedidos do dia.

— Sim. — Disse.

— Você parece estar nas nuvens. Por acaso tem a ver com o Daniel?

Não, ele não tem nada haver com os meus devaneios, mas respondi:

— É, tem haver com ele.

— Ele é um bom garoto, como a Christina.

— Eu sei. —Menti.

Se ele soubesse que a Christina não é tão boa como parecer ser, não me diria isso.

— Bom, você já pode ir se quiser, só tem mais dois pedidos, eu posso servi-los.

— Obrigada. — Falei entrando em um quartinho atrás do balcão e indo até meu pequeno armário pegar minha bolsa.

Fui até o estacionamento onde o Corsa se encontrava e entrei no carro. Olhei ao meu redor e não tinha ninguém por perto, e muitos carros estava perto do Corsa, me disfarçando muito bem.

No banco de trás do carro encontrei minha roupa que havia deixa ali, pulei para o banco de trás e comecei a tirar meu uniforme e depois coloquei uma blusa solta e um short jeans. Estava me sentindo mais confortável, e acho que a partir de hoje vou começar a me trocar no carro para não ficar mais alguns minutos sequer com o uniforme quente do Starbucks. Aqui na Califórnia, é muito quente e as vezes as noites são frias.

Liguei o carro e dirigi até o prédio. Depois de colocá-lo na garagem, subi com o meu uniforme nas mãos e a bolsa no ombro esquerdo. Cheguei ao apartamento e olhei para o balcão avistando uma taça com mouse de chocolate. Já disse que amo mouses? Bom, adoro de paixão. Coloquei minhas coisas no sofá e fui em direção a taça.

Será que é do Jason?

Bom, pouco importa, se está em cima do balcão é pra ser comido não é? E eu não estou o vendo por aqui.

Certo, vou ficar com raiva depois que terminar de comer o mouse.

— Oi Mad. — Ouvi uma voz atrás de mim.

Olhei para trás e vi o Jason na porta do quarto.

— Esse mouse é seu?

— Sim.

— Desculpe, não devia ter comido.

— Tudo bem. Vá em frente.

Pelo seu tom de voz, fiquei desconfiada. Lentamente coloquei a colher dentro da taça com o mouse pela metade.

— O que está acontecendo? — Perguntei firme.

— Você e o Daniel estão namorando.

Droga. Ontem fiquei tão contente em ter convencido o Jason a me ajudar com o problema da virgindade, que me esqueci de contar a ele sobre esse pequeno detalhe.

— Eu ia te contar.

— Claro. — Concordou ele. — Esconde mais alguma coisa de mim?

— Sim. — Respondi automaticamente.

— O quê?

— Guardei um dispositivo de segurança que meu pai jogou na minha bolsa. Por precaução. — Disse e então coloquei a mão na minha boca.

— Olha só. Confiança. — Debochou Jason.

— Espera — Disse juntando as peças. Mouse, eu falando coisas que não deveria falar e as perguntas do Jason. — Você colocou algo na sobremesa e me fez comer de propósito.

— Só estava tentando saber a verdade. Você mesmo disse que deveríamos confiar um no outro. Vejo que você não faz isso.

— Ei, não tenho culpa por sentir medo do seu vício.

— Tanto é que vai usá-lo para se beneficiar.

Aproximei dele e disse bem perto de seu rosto.

— Não vai dá pra trás, não é? — Perguntei erguendo as sobrancelhas.

Ele me fitou durante algum tempo. Então colocou suas duas mãos nos meus ombros e me prensou contra a parede. Seu corpo estava muito próximo do meu, muito mesmo. Suas pernas, seu abdômen, menos o seu rosto que estava a poucos centímetros de diferença. Minha respiração ficou pesada.

— Fizemos um trato não foi? — Disse próximo ao meu ouvido e isso me fez ficar arrepiada.

Senti seus lábios entrarem em contato com a minha pele. Ele depositou um beijo suave em minha clavícula. Isso só me deixou mais arrepiada. Me fez pensar em como seria ter seus lábios em outros lugares do meu corpo, me fez ter pensamentos maliciosos. Ele subiu seus lábios até a curva do meu pescoço e deixou mais um beijo ali, me fazendo suspirar. Meu coração estava a mil e eu não sabia o que fazer, como agir e nem o que falar. Deixei que ele me tomasse em suas mãos. Deixei que seus lábios vagassem pela minha pele, até chegar ao meu rosto e finalmente aos meus lábios.

— Vamos me beije. Me beije melhor do que daquela vez. — Falou com seus lábios roçando nos meus.

Recuperando os sentidos e os movimentos do meu corpo, coloquei meus braços sobre seus ombros e o puxei pela nuca, iniciando o beijo. Parti para a língua já de inicio, e ele não hesitou em corresponder. Suas mãos desceram para os meus quadris e me puxou em direção ao quarto. Ele tinha fechado a porta antes, então bati minhas costas nela.

— Desculpe. — Sorriu ele entre o beijo.

— Tudo bem. — Disse mordendo seu lábio inferior. Ele sorriu e com um pouco de dificuldade alcançou a maçaneta da porta a abrindo.

Puxei-o pela camisa e então o empurrei na cama o fazendo cair com tudo. Ele sorriu e eu retribui. Subi por cima dele e voltei a beijá-lo, sentada em seu colo. Suas mãos foram parar em minhas coxas desnudas e juntas apertaram-me fazendo arfar.

Então seus lábios abandonaram os meus e foi descendo do pescoço até o decote da minha blusa. Agradeci mentalmente a mim mesma por ter pensando em trocar o meu uniforme no carro antes de vir. Uma das minhas mãos agarrou seu cabelo, em êxtase me inclinei para trás a ponto de dar uma visão melhor do decote da minha blusa. As mãos que antes estavam nas minhas coxas, agora levantam minha blusa. E quando a tirou jogou no canto do quarto e acabou caindo perfeitamente em cima da minha cama que estava ao lado. Então tive uma ideia.

Me levantei do seu colo, e ele me olhou confuso.

— O que...

Então ele entendeu o que eu ia fazer quando comecei empurrar minha cama de encontro a sua. Ele se levantou da sua cama e a arrastou também até as duas camas ficarem unidas, como uma cama de casal.

Ajoelhei-me sobre a cama gigante que se formou no quarto e engatinhei em sua direção. Ele sorriu e me segurou no colo deitando-me na cama e ficando por cima de mim.

— Inteligente. — Comentou se referindo as camas.

— Agora me ensine seus truques. Faça o seu melhor. — Pedi passando minhas mãos pelo seu rosto e o contornando até chegar em seu cabelo.

Ele sorriu e eu o puxei novamente em direção ao meus lábios. Não me cansava de beijá-lo. Tudo estava passando rápido demais pela minha cabeça. Poucos minutos antes estávamos discutindo e agora estamos aqui, com as camas juntas, prontos para iniciar uma relação sexual.

Sua língua passeava pela minha boca de um jeito incrível. Um beijo voraz e totalmente viciante. Eu queria mais, mas o ar me impedia disso. E quando o ar nos faltou, fazendo nossos lábios se separarem, ele abaixou suas mãos até o zíper do short e começou a abri-lo. Inclinei meu corpo para cima ajudando-o a descer meu short. Minha blusa já não estava mais na cama, com certeza no chão e agora o short ia lhe fazia companhia.

Deslizei minhas mãos sobre seu abdômen e comecei a desabotoar sua camisa.

— Vai com calma. Da ultima vez fiquei sem alguns botões. — Reclamou.

— Ok. — Disse.

— E você ainda me deve uma.

Ele me ajudou a tirar sua camisa e a jogou no chão. Empurrei-o pelo ombro e fiquei por cima de sua barriga.

— Esqueci no motel. — Disse mordiscando o lóbulo da sua orelha.

— Era aquela sacola que carregava no shopping?

— Era. E tinha mais outra coisa que havia comprado para mim.

— Bom, parece que ficou no prejuízo.

— É. — Ri. — Agora chega de papo.

Ele riu e voltou a me beijar. Suas mãos percorriam meu corpo livremente. E cada lugar sensível que ele tocava, eu suspirava. Talvez fosse a falta de prática, e essas sensações toda hora me dominavam, pois ele parecia saber se controlar. E além de tudo, suas mãos sabiam exatamente aonde deveriam ir e onde deveriam apertar.

Mordi seu lábio inferior mais uma vez e senti as mãos dele em minhas costas a procura do feixe do sutiã. Então, hesitei.

— Tudo bem? — Perguntou.

— Tudo. É só que eu nunca fiquei nua na frente de uma pessoa.

— Sua mãe?

Balancei com a cabeça negativamente. Ele sorriu e colocou uma de suas mãos na minha bochecha e a acariciou de leve.

— Confie em mim. Deixe eu ser o primeiro.

Em seus olhos, vi um brilho indescritível. E novamente quando pensei que tivesse me controlado, meu coração foi a mil. Ele voltou a colocar suas mãos em minhas costas hesitante, não fiz nada, deixei que ele abrisse o feixe. E até ajudei-o a tirar meu sutiã e o jogar em algum canto do quarto. Me senti vulnerável, senti um pequeno desconforto por estar semi-nua.

— Você é linda. — Sussurrou.

E isso bastou para que eu voltasse a beijá-lo novamente. Todo o meu desconforto seu foi naquele beijo. Senti a pele dele tocar a minha pele, meu seio em seu peito desnudo. Isso me excitou, me deixou louca. E ele também estava se excitando, podia senti-lo por baixo da calça. E era a primeira vez que eu sentia de verdade uma ereção contra o meu corpo. E durante muito tempo ouvi apenas a descrição da Alexis sobre sexo, mas agora eu sentia de verdade, eu estava praticando aquilo, não exatamente, mas estava a ponto de chegar a hora H.

Hesitante, Jason colocou suas mãos em meus seios. Parti o beijo e me virei na cama, ele ficou por cima de mim e colocou novamente suas mãos em meus seios. Ele os massageou suavemente me fazendo delirar. Contorci-me sob seu corpo enquanto sentia suas mãos quentes em minha pele. Então seus lábios roçaram da minha clavícula até chegarem ao meu seio direito. Aquela era uma sensação nova, tudo era novo para mim. Seus lábios tocaram suavemente o bico do meu seio e foi ai que eu gemi. Ele sorriu e voltou a massagear o outro enquanto mordiscava o direito e tocava seus lábios suavemente a ponto de me levar a loucura. Minhas mãos vagavam pelas suas costas largas, sem saber ao certo onde colocá-las, deixa-as ali e as vezes o arranhava quando sentia aquela sensação de êxtase que me fazia soltar gemidos. Seus lábios abandonaram meus seios e veio de encontro aos meus. Enquanto travávamos uma batalha dentro de nossas bocas, abaixei minhas mãos até a sua calça. Ele me ajudou a tirá-la e agora apenas duas peças de roupas separavam nossas intimidades. E eu mal podia esperar a hora para tirar sua cueca box branca, eu senti seu pênis latejando em minha coxa como se pudesse dizer “me liberte!”. E eu estava prestes a atender o pedido, quando a mão do Jason segurou meu braço e ele partiu o beijo.

— Preservativo. — Disse.

Ele se arrastou da cama até se abaixar a ponto de conseguir pegar sua calça do chão. Tirou do bolso de trás uma camisinha. Ele a abriu e voltou ficando por cima de mim.

— Quero que você coloque em mim. — Sussurrou em meu ouvido.

— O quê? — Perguntei surpresa e ao mesmo tempo ofegante.

— Você não quer se tornar experiente? Então, aprenda a colocar uma camisinha no seu parceiro.

Hesitei por um instante olhando para o objeto em suas mãos. Coloquei minhas mãos em seu peito e o virei na cama. Sentei em seu colo, e ele gemeu. Seu membro estava ereto e aquilo lhe dava prazer. Me afastei um pouco e comecei a descer sua cueca box. Tirei-a por completo jogando-a para fazer companhia com o resto das roupas. Eu olhei para o Jason e para o seu corpo. Ele estava nu, na minha frente. Me excitei mais ainda ao ver seu pênis ereto.

— Toma. — Falou colocando a camisinha em minhas mãos. — Com cuidado, coloque de um modo que não entre ar, que fique perfeitamente.

Certo, era fácil. Só colocar a camisinha.

Olhei para o seu pênis e uma ideia louca me veio a cabeça. Alexis me disse que fez isso uma vez, e eu podia experimentar fazer, mesmo não tendo pratica. Agachei sobre seu membro e lambi a cabeça bem devagar.

— Mas que porra...

— Você vai recusar? — Perguntei e ele se calou e fez um gesto com as mãos que dizia “vai em frente”.

Comecei a beijar a cabecinha e então toda sua extensão. Ele se contorceu de prazer o que me incentivou a seguir em frente por saber que estava fazendo certo. Aos poucos fui colocando em minha boca. Comecei lentamente com os movimentos de vai e vem. Senti uma de suas mãos agarrarem meus cabelos e me ajudar com o movimento. Coloquei uma de minhas mãos apoiadas em sua coxa e a outra em seus testículos. Fui aumentando o movimento até sentir que ele estava prestes a gozar.

Não deixei ele gozar, isso estraga o clima. — Lembrei de Alexis dizendo no telefone.

Então tirei minha boca rapidamente e ele grunhiu como protesto.

— Fiz algo de errado? — Perguntei preocupada.

— Não. Agora coloque a camisinha. — Disse.

Tinha deixado a caminha num canto da cama, a peguei e comecei a colocá-la. Já não estava tão hesitante como no começo, eu havia colocado minha boca ali, colocar a camisinha agora parecia algo normal.

Então quando terminei, voltei a ficar por cima dele e rapidamente fui jogada para o lado da cama e ele voltou a ficar por cima.

— Para uma garota virgem, você foi maravilhosa.

Isso era um elogio e tanto vindo de um cara com tanta experiência como ele.

Senti suas mãos em minha cintura, então começaram a abaixar minha calcinha. Inclinei meu corpo para ajudá-lo. E agora, nada separava nossas peles de se tocar. Nada. Nenhum pano. Ele chocou sua intimidade com a minha quando voltou a me beijar. E foi quase impossível retribuir seu beijo com aquela sensação de êxtase a todo tempo me fazendo gemer.

Jason partiu o beijo e mordeu o lóbulo da minha orelha antes de dizer:

— Vou me esforçar para não te machucar.

Apenas assenti.

Ele inclinou seu corpo e segurou seu pênis de encontro com a minha vagina. Senti um friozinho na barriga e arfei quando o senti entrando aos poucos. No começo, doeu, mas eu tentei converter essa dor a prazer e consegui. Fui treinada para suportar dores piores. Minhas mãos foram parar em suas costas e ele começou a se mover bem devagar. Ambos gemeram.

— Não está doendo? — Perguntou baixinho.

— Não. — Disse.

Ele voltou a se movimentar e um pouco mais rápido dessa vez. Senti todo o meu corpo se contorcer de um jeito delicioso, parecia que eu estava no céu. Pela primeira vez me senti sexy, me senti desejada e cheia de prazer. Ele estava sendo perfeito, nunca imaginei que minha primeira vez fosse ser assim, foi além de todas as expectativas. Desci minhas mãos até sua bunda e a apertei fazendo seus movimentos ficarem mais rápidos. Meus gemidos agora eram quase gritos e sem querer as vezes o arranhava. Sua pele se chocando contra minha, seu rosto enterrado na curva do meu pescoço e seus lábios pertos do meu ouvido me dando o privilégio de ouvir bem de perto os seus gemidos, me fez sentir um prazer inimaginável. Todo o meu corpo recebeu uma descarga elétrica fazendo-me contorcer e apertar ainda mais sua bunda. Os movimentos eram muito mais rápidos. Ele também estava quase lá, sentia a tensão em seus músculos. E eu senti a sensação mais gratificante do mundo, no maior dos gemidos eu soube que havia chegado ao ápice. Jason ainda continuou e segundos depois, ele também chegou. E aos poucos foi saindo de dentro de mim, jogando seu corpo cansado e suado ao meu lado da cama.

Ambos respirávamos com dificuldade.

Ainda estava tentando encontrar uma parte lúcida do meu cérebro que gritasse para mim “Você não é mais virgem!”. Só que tudo que eu conseguia pensar, não era na virgindade que eu tinha perdido, era em cada detalhe de como aconteceu. Simplesmente não tenho palavras melhores do que dizer que foi perfeito.

Jason passou seu braço pelos meus ombros e me puxou para perto me fazendo deitar em seu peito.

— Cumpri minha parte no trato. — Falou sorrindo. — O que achou?

Ergui minha cabeça para encará-lo e sorri.

— Adorei.

— Nós podíamos repetir a dose.

— Engraçadinho. — Disse sarcástica e dando um soco de leve em seu peito.

— Adoro quando você fala “engraçadinho” ironicamente. Essa expressão é exclusiva para mim.

— Porque só você fala coisas idiotas. — Disse e ele deu uma breve risada.

Então o toque do meu celular começou a ecoar pelo quarto. Sentei-me na cama olhando para o chão a procura do meu short. Do lado direito. Me inclinei na cama e abaixei para pegar o short e tirar o celular do bolso, quando voltei, percebi que Jason fitava a minha bunda. Dei outro soco nele e atendi o celular.

— Alô? — Disse.

Então senti algo em minha nuca. Era o Jason distribuindo beijos pelo meu pescoço. Fiz sinal para que ele parasse com aquilo. Dava-me arrepios.

— Filha, sou eu. — Ouvi a voz do meu pai.

— Pai? — Perguntei surpresa e afastando o Jason que ficou sério ao ouvir “pai”.

— Querida, eu queria saber como você está, eu e sua mãe estamos na Califórnia, acabamos de completar uma missão e estamos chegando ao prédio em dez minutos para jantarmos juntos. Estou levando comida chinesa. Sua mãe quer falar com você.

Olhei para o Jason espantada e me levantei da cama num pulo, quando ouvi a voz da minha mãe.

— Filha, como você está? Como está indo a missão? Vocês já conseguiram algo? Descobri que arranjou um emprego no Starbucks.

— Estou bem, mãe. — Agachei-me para pegar minha blusa. — E já temos bastante coisas, a missão está indo bem.

— Que ótimo.

— Mãe, eu preciso desligar, tenho que tomar banho. — Disse.

— Ok. Estaremos ai em dez minutos então não demore no banho.

— Tchau.

Desliguei o celular e o joguei na cama. Fui em direção ao Jason que estava sentado e o puxei pela mão em direção ao banheiro.

— Vamos tomar um banho rápido. Meus pais estarão aqui em dez minutos.

— Dez minutos? — Perguntou surpreso.

— Entra primeiro no box enquanto eu arrumo as camas. Vai. — Falei o empurrando pelas costas.

Corri em direção ao quarto e separei as camas ajeitando os lençóis em seguida. Verifiquei se não havia nada de suspeito e então comecei a pegar as roupas do Jason que estavam no chão. Ainda estava nua, mas não me importa agora, vou tomar banho e depois me visto. Voltei para o banheiro e deixei nossas roupas em cima da pia. Corri para o box e empurrei o Jason que estava no chuveiro.

— Ei. — Disse. — Ainda estou com sabonete no corpo.

— Tire com a toalha. — Falei.

— Ou você pode tirar. Ainda temos oito minutos.

— Como...

— Acabei de ver no meu celular, eu o peguei antes de você me arrastar para cá.

— Se meus pais souberem que nós...

— Fica calma. — Disse ele me prendendo na parede e me dando um beijo rápido. — Eles não vão nem desconfiar. Nos odiamos, lembra? É só ser você mesma.

— Tá legal. Mas agora é sério. Banho. — Disse o empurrando para baixo do chuveiro.

Tinha tudo para ser uma noite perfeita. Eu perdi minha virgindade, Jason não foi um idiota comigo e eu adorei. Mas então meus pais ligam dizendo que estão vindo para cá. Tem hora pior para eles aparecerem?

— Pronto, já está sem sabonete. — Disse o puxando do chuveiro. — Agora sai.

— Ei. — Ele me puxou pelo braço e me beijou.

Interrompi o beijo o empurrando para fora do box e fechei a porta. Tentei tomar um banho direito, o que foi quase impossível porque eu ficava contando os minutos e até os segundos. Sai do banheiro e nem sei se me sequei direito, mas vesti minhas roupas mais rápido do que quando ficava atrasada para ir à escola.

Sai do quarto e Jason estava sentado no sofá. Quando ia dizer algo para ele, o interfone tocou. Pedi para o Jason ligar a tevê como se estivesse mesmo assistindo-a antes mesmo de eles me ligarem e fui atender o interfone.

— Tem...

— Pode deixar, são os meus pais. — Falei.

Em poucos minutos ouvi um barulho na porta. Respirei fundo e contei até três. Finja que não aconteceu nada. Que você não acabou de perder a virgindade com o seu parceiro e que tomou banho sozinha. Finja, você consegue. Mesmo que seus pais tenham anos de experiência em detectar mentira, eles não vão desconfiar. Seja confiante e eles acreditarão.

Então abri a porta.


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Notas finais do capítulo

Me seduzem com reviews :9