Coração De Pedra escrita por Miss Cappuccino, Miss Potterhead
Notas iniciais do capítulo
espero que gostem, mandem reviews porque é a primeira fic que escrevemos juntas ps: nos nao gostamos de fantasminhas u.u
Jennifer on:
E pela milésima vez, meu pai repetiu.
– A Sonserina é a casa da família, tens de ir para lá Jennifer, vai ser uma vergonha se um membro da nossa família não ficar lá – já estou cansada desse papo de casa, até parece que isso é algo assim tão importante, é SÓ uma casa.
– Está descansado, eu vou para a sonserina, de certeza.
– O trem está quase a partir, despachem-se – minha mãe avisou, nada de beijos ou abraços de despedida.
– Adeus e não te esqueças Jennifer, Sonserina – avisou de novo meu pai. Merlin que mal é que eu te fiz para ter uns pais assim? Frios e distantes?
Entramos no trem, eu e meu irmão, ele nem me dirigiu uma palavra, eu e ele não nos damos muito bem, ele é tão diferente de mim…Não, eu é que sou muito diferente do resto da minha família.
Meu irmão do nada desapareceu sem dizer onde era para me sentar, caminhei pelos corredores à procura de um lugar vazio mas parecia que em toda as carruagens tinha uma pessoa, todos me olhavam uns com medo e outros com raiva.
– Aquela é a irmã do Draco? - sussurrou uma garota enquanto me olhava de cima a abaixo.
Meu irmão não é muito amado por aqui… Aposto que todos pensam que sou como ele.
Passei por uma carruagem onde tinham dois rapazes e uma rapariga.
– Posso me sentar aqui? Sou nova na escola – perguntei esboçando um sorriso.
– Claro, senta-te aqui – a garota morena apontou para um lugar ao lado dela.
– Obrigada – sentei-me ao lado da garota.
– Como te chamas? – o garoto de óculos perguntou.
– Sou a Jennifer Malfoy mas por favor chamem-se Jenny. – respondi sorridente, mas pelas caras deles, acho que não gostaram muito do meu sobrenome.
– Malfoy? És uma Malfoy? – o ruivo perguntou irritado – És irmã do Draco? Aposto como ele é que te pediu para nos vires espiar e fingires-te nossa amiga. – o seu rosto estava a ficar vermelho de irritação.
– Não, não, o meu irmão deixou-me sozinha e eu não sabia onde me sentar, eu não faria isso… - tentei-me defender, mas acho que não ia ter muita sorte, o nome Malfoy não era bem visto por aqui.
– É melhor saíres… - o garoto de óculos disse. Baixei o meu rosto sentindo-me mal, por as pessoas pensarem que eu era malvada so porque era uma Malfoy.
– JENNY? AHHHHHHHH ESTAS AQUI – ouvi um grito histérico, a porta se abriu e uma garota entrou entrou na cabine. – Andei louca à tua procura, vamos, vem sentar-te connosco. – ela disse me puxando pelo braço.
– Vai, vai com essa que é como tu– o ruivo disse furioso.
– O QUE QUERES DIZER COM ISSO CENOURINHA? –ela guinchou irritada.
– Que vocês as duas não prestam e eu quero-vos fora daqui. – ele respondeu visivelmente irritado.
– Vamos Jenny – saímos da cabine enquanto ela me puxava pelo braço – Se queres ser alguém nesta escola não te dês com aquela gente.
Ela levou-me até uma cabine onde estavam vários sonserinos. Eles até foram queridos comigo, fizeram-me muitas perguntas sobre mim e a minha família, a Pansy disse que era muito amiga do meu irmão e ficamos conversando bastante. Ela era meia patty mas era querida e simpática comigo.
O trem parou quando finalmente chegamos a Hogwarts, a Pansy e mais 2 sonserinas arrastaram-me para fora sempre conversando comigo, passei por Draco mas ele nem me olhou. Magoou-me um pouco mas ignorei esse sentimento.
Quando chegamos ao colégio todos se dirigiram para o salão principal e deixei as minhas três novas amigas me levarem até lá. Elas sentaram-se na mesa da Sonserina e eu fiquei especada lá sem saber onde me sentar. A Pansy fez sinal para eu me sentar com elas, dirigi-me para lá mas depois fui interrompida.
– Bem vindos alunos, vamos começar com a seleção das casas para os alunos novos. Primeiro, Jennifer Malfoy – Dumbledore disse o meu nome, e eu dirigi-me até ele e sentei-me num banco. Depois colocaram-me um chapéu falante na cabeça e eu fiquei ansiosa e nervosa.
Eu tinha de ir para a Sonserina, se não meus pais iam ficar muito desiludidos comigo.
– Hum…uma Malfoy…Mas tu és bem diferente dos outros da tua família, não és fria e cruel, és uma pessoa inteligente, doce e querida… Sei qual é a casa perfeita para ti, vais-te dar lá muito bem, CORVINAL! – ele berrou por fim e eu só queria um lugar para me esconder. Os meus pais vão-me matar, eu não fui para a Sonserina.
Levantei-me e fui até à mesa da Corvinal, sentei-me sem abrir a boca. Olhei para a mesa da Sonserina onde Draco me olhava com desprezo e nojo. Aposto como ele vai ir logo contar aos nossos pais, ele não gosta mesmo de mim e não sei porquê. Baixei o rosto e fiquei a pensar enquanto todos comiam animados.
– Estás bem? – ouvi uma voz doce e levantei o rosto quando vi uma garota.
– Mais ou menos… - respondi
– Que se passa? – ela perguntou comendo um pudim.
– Os meus pais não vão gostar nada da minha casa… - disse, suspirando.
– Porquê? A Corvinal é uma boa casa. – ela tinha a boca cheia de pudim e deu-me vontade de rir. Parecia uma criança a falar com a boca cheia.
– Mas eles queriam que eu fosse para a Sonserina.
– Oh, não fiques assim… Eles não vão ficar chateados – ela engoliu tudo o que tinha na boca e começou a comer mais – Devias comer este pudim, é delicioso.
– Sim, já como – olhei de novo para Draco mas ele estava a comer, como toda a gente. Desisti de resistir e comecei também a comer, depois eu pensava no que dizia aos meus pais.
Depois de jantarmos a Luna, era assim que a garota da Corvinal se chama, levou-me a conhecer Hogwarts, estávamos a passar pelo retrato da mulher gorda quando sai de lá um garoto, de cabelo negro e uns olhos verdes, ele sorriu para Luna e depois olhou para mim fixamente.
– Neville, esta é a Jenny, Jenny, é o Neville – ela apresentou-nos.
– Olá Neville – sorri afetuosamente.
– Olá – ele respondeu sem desviar os olhos de mim – Tens uns olhos lindos.
– Obrigada – eu ri. Os meus olhos são verdes, cor de esmeralda, nada parecidos com os olhos cinzentos do Draco. Às vezes acho que sou adotada, não tenho nada haver com a minha família…
– Estava a mostrar a escola à Jenny, queres vir também? – Luna perguntou animada.
– Sim, vamos – ele olhou-me nos olhos como se tentasse perceber se eu gostava da ideia ou não.
– Que bom, vamos então. – e saímos andando pela escola.
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