O Rapaz Das Covinhas escrita por Julieta Antunes


Capítulo 18
Envelope castanho


Notas iniciais do capítulo

Gente, aqui têm mais um capitulo e apenas é piquinino porque penso ainda postar este fim de semana...
Muito obrigada por continuarem a ler esta fic de doidos!



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POV Lisa


A minha mão buscou pelo meu celular e rapidamente o atendi. Como boa condutora que sou, encostei o carro e só depois perguntei:

– Alô?

– Estamos a falar com a proprietária deste celular?

– Sim. O meu nome é Lisa, com quem estou a falar? – perguntei, estranhando.

– Eu sou da clinica que você contactou há alguns dias – a minha respiração parou, bem como o meu coração – e tenho a dizer que os seus resultados já chegaram, por isso, quando puder passar por aqui…

– Já têm os resultados? – perguntei, sorrindo.

– Exatamente menina.

– Posso passar por ai agora? É que eu tenho um compromisso e a sua clinica fica no caminho…

– Claro que sim. Eu vou já preparar a papelada. Foi um prazer falar consigo.

– Igualmente – disse e desliguei meu celular.

Afinal, Mariah podia esperar mais um bocadinho, certo?

POV Mimi


Acordei.

O sol incidia diretamente nos meus olhos fazendo os fechar tão depressa como um colibri que bate as asas.

O que seria o comer?

Não estava mais ninguém na cama embora eu tenha recordações de vir muita gente quando eu tive o pesadelo. Muita gente menos mamãe.

Me levantei e me dirigi para o quarto do titio Louis onde a titi Ellie também deve estar. Não compreendo porque é que os adultos têm de dormir juntos. Claro que eu também gosto de dormir com mamãe mas sei que quando for grande vou dormir todos os dias no meu quarto. Mas, por alguma razão que eu desconheço, os adultos gostam de dormir todos juntos. Até mamãe já dormiu com Harry.

Abri a porta e saltei para a cama, onde ambos dormiam.

– Mimi? O que é que estás aqui a fazer, linda? – me perguntou titi Ellie, abrindo um espaço entre ela e o titio Louis para eu me deitar.

– Não conseguia dormir mais e mamãe não está em casa não. E te vou contar um segredo: Tenho medo de estar sozinha…

– Não há mal. Te podes deitar comigo e com Louis sempre que quiseres!

– Obrigada titi Ellie. Te adoro!

– Também te adoro, Mimi. Agora vamos, eu te conto uma história para tu adormeceres!

– Yupi!


POV Lisa


– Senhorita Lisa Falls? – me perguntou o senhor.

– Sou eu aqui! – exclamei me aproximando no senhor de cabelo grisalho, que possui nas suas mãos o meu maior segredo.

– Assine estes documentos, por favor – pediu, indicando os sítios em que eu tinha que assinar – Muito obrigado. Aqui tem os seus documentos.

Agarrei neles com as duas mãos e os encostei junto ao coração.

– Muito obrigada! – agradeci e, num impulso, abracei o senhor.

– De nada, senhorita. Tenha um bom dia – desejou.

– Igualmente.

Fiquei a pensar o quão simpático aquele senhor era.

No final de pagar voltei para o carro.

Pousei envelope castanho (que continha o meu maior segredo) no banco do pendura. Iria esperar por Mariah para o abrir, afinal, mesmo ela estando bêbada, era melhor do que eu o abrir sozinha.

Continuei a dirigir até dar com a maldita balada.

Minha irmã estava um caco. Até dava dó de ver.

– Mariah Gilian Foster Falls, olha só para o estado em que tu estás garota! Que pouca verganha! - murmurei.

– Também tive tantas saudades tuas maninha! – exclamou, rindo e me abraçando.

– Bem pelo menos és um bêbada alegre… Já Sara, essa ui, farta-se de chorar por todos os cantas – comentei, mais para mim do que para ela.

– Mariah, preciso de falar contigo sobre uma coisa muito importante mas para isso eu te preciso sóbria por isso desculpa por aquilo que vou fazer – disse, antes de jogar água para cima dela e fazendo a minha irmã ficar, por algum tempo sóbria.

– Molhaste o teu carro – comentou.

– Eu sei. Desculpa meu menino!

– O carro não se importa. O que é que tu me querias dizer?

– Há alguns dias eu pedi para fazer umas análises para ver se o ADN da Mimi correspondia ao do Harry e hoje chegaram as análises – disse muito rápido.

– E o Harry sabe? – perguntou, sorrindo com a possibilidade de Harry poder ser o pai.

– Não.

– E tu já abriste?

– Não. Neste preciso momento tu estás sentada em cima do envelope! – exclamei.

Mariah levantou o seu rabo e tirou de lá o envelope e me entregou o dito cujo para as mãos na expetativa de eu o abrir.

– Abre! – ordenou.

– Não sei. Será que é a melhor coisa a fazer? – perguntei a medo.

– Não podes adiar isto por muito mais tempo. Mais tarde ou mais cedo tens de enfrentar isto – disse. Para uma bêbada ela era muito filósofa.

– Prefiro mais tarde – comentei num fio de voz.

– Não Lisa, tem de ser agora.

– Agora! – exclamei abrindo o envelope castanho que agora me parecia pesar muito mais do que pesava – Blá blá blá blá – cantarolava, enquanto passava à frente aquilo que não me interessava. Os meus olhos leram a palavra que sempre fora aquilo que eu mais desejara saber.

– Então? Sim ou não? – me perguntou e eu lhe entreguei a folha para as suas mãos.


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Notas finais do capítulo

Me deixem muitos reviews para eu continuar a escrever mais capitulos!!!



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