Nem Sempre É Como Queremos escrita por Lah Salvatore


Capítulo 5
Fazendo o tal trabalho




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No final da aula ele veio falar comigo.

—Onde faremos o trabalho?

Disse ele sem olhar em meus olhos.

—Não sei, tanto faz pra mim, pode ser na minha casa?

—Não. Vamos fazer na minha! Eu te pego as sete.

Ele virou as costas e nem deixou eu concordar ou negar!

``Só posso estar ficando louca!´´

—Lah o titio não vai ficar chateado né, se eu receber um colega lá?

—Claro que não Anne!

—Será?

—Não, eu acho!

Nós rimos ao imaginar a reação dele ao ver o menino em sua sala.

—O máximo que ele pode fazer é ameaçar correr com ele de lá á tiro.

Falei sarcasticamente.

—Para garota.

Falou Anne em meio de risadas.

Ao entrarmos na viatura papai disse:

—A viagem de Bella foi adiantada para hoje! Então vamos levar ela ao aeroporto mais próximo. Na volta passaremos em La push.

—É papai... Não poderemos ir com você levar Bells.

—Mas por quê?

—Bom titio é que temos que fazer trabalho de biologia hoje.

Ajudou Anne.

—Ah se é trabalho tudo bem né fazer o que.

—Mas por que o titio não convida Jake e Billy para virem até Forks?

Eu tive que rir.

—Para garota.

—O que ela ta rindo?

Perguntou papai.

—Nada não pai, nada não.

—É querida Anne não é uma má ideia.

Logo que chegamos em casa fui direto para meu quarto.

—Ai com que roupa eu vou ir?

—Calma! É só um trabalho.

Anne começou a rir de minha cara.

—Para eu não to preocupada com isso não.

—Tá bom sei...

—Tá me ajuda a escolher uma roupa!

—Pega aquele jeans alí e aquela regata azul.

Disse ela apontando para as roupas que estavam à vista na bagunça de meu roupeiro.

—É pode ser essa mesma.

Estava descendo as escadas quando ouvi uma buzina lá na estrada. Meu pai já havia saído para levar Bella, ela estava tão nervosa, era a primeira vez que ela ficava longe de mamãe e papai ao mesmo tempo.

—Ai Anne e se ele me sequestrar?

Anne começou a rir de minha expressão sarcástica.

—Vai lá e mostra o como você é capaz!

—Capaz de que?

Perguntei após ouvir a segunda buzinada.

—De fazer esse trabalho com ele ora.

Eu sai de casa rindo.

Ele ao me ver desceu do carro e por incrível que pareça abriu a porta do carona para mim.

—Oi!

Disse ao entrar no carro.

—Oi, já pesquisei algumas coisas sobre o assunto entoa já está bem adiantado!

—Tá.

Ele começou a andar em uma velocidade um pouco a mais do que eu estava acostumada, mas preferi ficar quieta né.

—Onde você mora?

—Um pouco mais afastado da cidade.

—Hum...

E essas foram nossas últimas palavras dentro daquele carro até entrarmos em um atalho na floresta. Já estava aceitando minha teoria que ele iria me sequestrar quando avistei uma bela casa de três andares cercada por um lindo jardim.

—Que linda sua casa!

—Obrigado, Esme adora decorar as coisas!

—Esme é sua mãe?

—Sim.

Ele novamente abriu a porta para mim.

—Eu sei que minha irmã, Rosalie, não é muito amigável mas tente ignorá-la.

—Tá, tudo bem.

Era difícil de acreditar, mas ele estava falando da própria irmã.

Ao entrarmos em sua casa ouvi passos próximos da sala onde nos encontrávamos.

—Oi Querida!

—Oi.

Respondi com um sorriso no rosto ao ver a beleza daquela meiga mulher.

Esme Cullen tinha cabelos loiros que íam em ondas até pouco abaixo dos ombros, sua pele era de uma cor linda, pálida que nem de seus filhos.

—Edward, meu filho ofereça algo a sua amiga!

—Tá mãe, tá.

—Vamos subir á biblioteca.

—Aham.

Ao chegarmos no segundo andar perguntei:

—Alice não está em casa?

—Não, eles foram todos ás compras hoje.

—Hummm, que legal.

Entramos em uma porta de madeira, enorme. Lá dentro era maior biblioteca dentro de uma casa que eu já tinha visto.

Já estava cansada de me surpreender com essa família.

Ao sentarmos em um imenso sofá que ali estava ele me entregou umas folhas onde continha nosso trabalho digitado.

—Bom temos que dividi-lo e depois montar a apresentação.

—A apresentação posso fazer em casa!

—Bom você que sabe!

Ele me disse pela primeira vez em uma hora olhando em meu rosto.

Eu fiquei imaginando o porquê que ele me odiava tanto.

—No que você está pensando? – questionou confuso.


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