Depois da enfermaria fui para a aula de Geografia, mas não encontrei a Anne lá. Onde aquela menina teria se metido? Saí da sala e encontrei ela a me esperar na porta.

—Como você está?

—Estou bem, apesar da vergonha que passei.

—Pois é você é o alvo das conversas aqui na escola.

—Que?

Não estava acreditando nisso.

—Ta todo mundo dizendo que você e o Cullen são o mais novo casal da escola.

—Tha brincando?

—Não sério! Parece que nós somos as únicas da escola que os Cullens se relacionam.

—Sério?

—Aham!

—Que ótimo.

Já não bastava o mico da Ed. física, agora estavam dizendo que eu já estava namorando com Edward.

Estávamos tentando parar um taxi quando Alice parou o carro em nossa frente.

—Querem uma carona?

—É... eu não sei!

Respondi olhando para a irmã de Alice a loira lindíssima que me encarava do outro carro.

—Ora Laiza, vamos logo!

—Não sei não, acho que sua irmã não vai com a minha cara...

—Ah não liga pra Rose não, ela deve estar de TPM.

Disse Edward que estava ao meu lado nesse momento.

Eu ri.

E Alice, Jasper e Edward caíram na gargalhada.

—E aí vão querer a carona?

—Vamos Anne?

—Vamos sua maluca!

Eu fiz um biquinho e Edward que tinha parado de rir começou a rir novamente.

—Então você é filha do xerife Swan?

Perguntou Jasper, era a primeira vez que ouvia sua voz. Mas ele parecia recear alguma coisa, sei lá.

—Sim sou a filha dele sim a mais nova.

—Conhecemos sua irmã, Bella!

—Sério?

—Sim, ela estudou conosco em algumas aulas, mas ela era um ano adiantada que nós e ela já acabou os seus estudos né?

—Está concluindo algumas disciplinas a distância, mês que vem ela viaja para uma universidade em Nova York.

Passou tão rápido que nem notei que já estávamos em frente a minha casa.

—Obrigada pela carona.

—De nada Laíza.

Disse Alice.

—Tchau Anne!

Disse Edward.

—Tchau até amanhã.

Após entrarmos em casa ouvi um barulha na cozinha.

—Oi meninas!

—Oi Bella!

Disse Anne após entrar na cozinha.

—Dê que vocês vieram da escola?

—Com os Cullens.

Disse Anne, Bella que estava sorrindo congelou.

—Que foi Bella, algum problema com os Cullens?

—Não, não, vocês conheceram Rosalie?

—Sim, mas acho que ela não gosto muito de mim!

—Não é de você boba que ela não gosta, mas sim de mim.

—Por quê?

Perguntei ao sentar na cadeira da mesa.

—Porque Emmett era apaixonado por mim.

—Tá, mas eles não são irmãos?

—Mais ou menos, eles foram todos adotados pelo senhor Cullen e a senhora Cullen. Não são irmãos de sangue, só de criação. Alice namora com Jasper, Roselie com Emmet.

—E Edward?

—É o único solteiro.

E o mais lindo, pensei.

—Hum...

—Oh Bells, acho que tem alguém apaixonada aqui!

—Cala a boca Anne!-

—Olha que Edward Cullen é muito difícil hein...

Elas iam começar a me incomodar.

—Para, eu não to apaixonada por ninguém, poxa eu cheguei hoje naquela escola.

—E daí chegou hoje e já foi carregada nos braços de Edward Cullen!

—Quê?

Bella aumentou o tom da voz, que eu até me assustei.

—É isso mesmo ele carregou ela nos braços até a enfermaria.

Nesse momento dei as costas para elas e fui para o meu quarto.

—Idiotas ficam falando o que não sabem.

—Fica brabinha não lahizinha.

Eu odiava quando ela falava com esse tom.

Já era meia noite quando eu consegui pegar no sono, mas mal comecei a dormir e lá estava ele no meu sonho.

Estávamos saindo da escola quando ele veio com o carro da Alice e me ofereceu uma carona:

—Laiza, aceita uma carona até em casa?

Nesse instante me perguntei cadê a Anne, mas no sonho não dei mais importância a isso.

—Sim Edward.

Ele pulou do carro e abriu a porta do carona para mim.

—Obrigada Edward.

Ele parou no meio do caminho e disse:

—Quero te mostrar um lugar.

Descemos do carro e ele pegou na minha mão, seu toque me fez vibrar novamente.

—Laiza, preciso te falar uma coisa!

—Fala...

—Eu quero fazer algo...

—O que?

Nesse instante ele passou as mãos em minha cintura e se inclinou para a frente, colocando seus lábios próximos dos meus, quando fechamos os olhos e ele iria encostar os lábios nos meus eu acordei com meu despertador gritando.

—Que droga!

Anne que ia passando na porta bateu e entrou.

—Deu em falar sozinha é?

—Cala a boca Anne! – respondi irritada.