Catherine pov: Lá estava eu, sentada à mesa da minha sala no laboratório pensando o que eu faria agora. A Sara parece estar melhor, mas fica se fazendo de vítima e colocando a culpa no Grissom, pelo o que aconteceu. Na verdade a culpa foi dela por ter tentado cortar um caminhão numa via tão movimentada, mas quem sou eu pra falar alguma coisa, quem dirá dar palpite na vida dela.

        Mas mesmo assim, parece que só eu vejo que ela não está doente coisa nenhuma, ela se faz de vítima pra ter a atenção de todos, mas graças  a um serial que apareceu agora não tem dado muito certo.

        De uns dias pra cá nenhum de nós tem dormido direito.

        Tivemos um dia comum, fomos ao local do crime e na sala onde a vítima revelava suas fotos, estavam várias fotos nossas. Minhas, do Grissom, Greg, Warrick, Nick, Brass e até mesmo do Dr. Robbins. Todos foram chamados para uma conversa, para entendermos o que se passava.

        Acabei de chegar dessa reunião e não deu em nada, só palpites de possíveis assassinos que haviam saído da cadeia à pouco tempo e talvez quisessem se vingar, mas como eu entrei nesse laboratório agora, como eles podem saber sobre mim? Essa resposta eu não tenho, mas pensar nela me assusta...

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- Catherine... – Gil chamou por ela na porta da sala.

- Sim... – ela disse e olhou pra ele. – ah... Oi Grissom, o que você faz aqui?

- Não posso mais vir até sua sala? – ele indagou, tentava puxar assusto, mas não era  fácil, ele não entendia o porquê de Catherine ter ficado tão distante depois do acidente com a Sara.

- Deve evitar, para o bem do nosso relacionamento exclusivamente profissional! – ela disse voltando a olhar os papéis que encarava quando ele bateu a sua porta.

- Você podia pelo menos fingir que está de bem comigo? – ele indagou colocando sua mão por cima da mão dela.

- Não! Não, mais Grissom, Você teve a chance no casamento, teve a chance na garagem do lab, mas não o fez, todas as vezes algo nos interrompeu, ou você nos interrompeu!

- Você não devia falar da Sara assim, ela passou por muita coisa! – ele disse com olhos espantados, não sabia que ela pensava assim.

- Ok, então vou bater meu carro, ou jogá-lo de uma ponte, quem sabe assim você não se sinta culpado e me dê mais um pouco de atenção! – ela disse levantou-se e saiu de sua sala com os papéis nas mãos.

        Ela saiu dali com os olhos vermelhos e com uma vontade enorme de chorar, mas não o fez, ninguém nunca a veria chorar, jamais, ela caminhou até o vestiário, sentou-se lá e voltou a examinar os papeis que levou consigo, mesmo estando com cabeça alguma pra eles.

        Ela toma um susto quando seu celular toca.

- Alô! – ela atende tentando disfarçar a voz embargada.

- Olá, Catherine! – uma voz masculina dizia do outro lado.

- Quem fala? – ela indagou curiosa.

- Prefiro não me identificar! – a voz disse.

- Então eu prefiro não falar! – ela disse e desligou e cancelou a chamada. Nem um minuto se passou e ligaram de novo. – fala quem é não tenho tempo pra brincadeiras, ok?!

- Preciso me encontrar com você Catherine Willows, preciso ver você pela ultima vez...

- Pela ultima vez como assim? – ela indagou sem entender.

- Você tem uma bela casa sabia, um condomínio admirável, e você tem muitos prêmios, pelo o que posso ver na sua sala...

- Você está na minha casa? Como você entrou ai?! Saia daí já! – ela gritava ao telefone.

- Você deve vir me tirar daqui se quiser que eu saia! – ele disse e desligou.

- Alô! Hey! Alô! Droga! – ela falou deixou os papéis ali e foi rumo ao estacionamento.

- Catherine! – ela ouviu Nick chamá-la quando estava abrindo o carro.

- Nick, eu estou com pressa podemos conversar depois? – ela indagou entrando no carro.

- Não o que tenho que dizer tem que ser agora! – ela caminhou até ela a tirou do carro e a beijou.

        A principio ela tentou se desvencilhar dele, mas ele a envolveu num beijo tão bom, cheio de sentimentos e cheio de desejo, era como se ela quisesse sair, mas havia uma força maior que não deixava que se separassem.

- Você não pode sair beijando as pessoas por ai! – ela disse dando uma tapa no peito dele.

- Claro que posso, posso tanto que fiz! – ele disse e sorriu, acho que ele tinha em mente dar-lhe outro beijo.

- Sim, Nick, você fez, mas não faça mais ta! – ela disse e entrou no carro de novo.

- Hey! Posso ir com você? – ele indagou mas, ela já tinha dado a partida...