Os Heróis escrita por soufas


Capítulo 3
Saímos em uma missão sem rumo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Desculpa a demora para saír o capítulo!!
Esses dias eu nm vou postar todo dia pq to em semana de provas, tenho q estudar mt e nem sempre dá tempo de escrever aqui!
Mas eu sempre vou estar postando coisa nova, ok?
Então boa leitura para vcs! Bjão



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Acordei com a sensação de que não havia descansado o suficiente.
A profecia ficava se repetindo inúmeras vezes na minha mente enquanto eu fazia as malas para a missão, ia do chalé ao refeitório, tomava meu café da manhã e voltava ao chalé para dar os últimos retoques. Parecia que minha cabeça tinha um relógio interno programado para me lembrar daquilo de 5 em 5 minutos.
Tentando me distrair, dirigi-me em direção ao pinheiro de Thalia (havíamos combinado de nos encontrarmos lá para dar início á missão), onde alguns dos heróis que iriam conosco encontravam-se. Pelo que eu podia ver, metade das caçadoras, Annabeth e Thalia já estavam lá.
Logo que cheguei, Annabeth veio em minha direção parecendo preocupada.
– Você está bem? - Perguntou ela, lendo minha expressão.
Antes que eu pudesse responder, uma sombra quadrada formou-se alguns centímetros acima do chão e de lá caíu Nico di Angelo.
– Ai - exclamou ele, levantando-se do chão e alisando as roupas.
– Nico! - Disse Annabeth, abraçando-o.
– Oi cara - Eu disse.
– Oi gente. - Nico nos comprimentou. Então virou-se para as caçadoras e comprimentou-as com um aceno de cabeça. Voltou-se novamente a mim e a Annabeth e continuou falando - Desculpe o atraso. Eu teria chegado mais cedo, mas tive alguns problemas quando fui viajar nas sombras.
– Tudo bem, você chegou bem na hora. - Eu disse.
– Quíron já te explicou tudo? - Perguntou Annabeth.
– Sim... Sobre a profecia e etc, certo? Ele me contou quando me convocou ao acampamento. - disse Nico.
Nico e Annabeth começaram a discutir o que fazer na missão. Não argumentei muito, afinal as vezes Annabeth se empolgava tanto quando discutia um plano que era melhor nem falar nada.
O resto das caçadoras foi chegando aos poucos, até que todos estivessem ali.
– Vamos? - Perguntou Thalia á todos.
Fomos até as vans do acampamento (vans brancas que anunciavam a venda dos morangos que cultivávamos como disfarçe) que nos levaram até um parque qualquer. Inicialmente, queríamos ir ao olimpo primeiro, pois na profecia estava claro que deveríamos ir em busca de Afrodite. Mas o sr. D, milagrosamente, ofereceu-se para contatar-se com o olimpo em busca da deusa. O problema é que ela não estava lá. Afrodite havia desaparecido.

Todos descemos das vans, e um dos motoristas (um campista maior de idade) veio até mim para desculpar-se por poder nos levar apenas até este parque. Eram as regras do acampamento, não havia muito a ser feito. Depois de falar com ele (deixando claro que estava tudo bem em ficar aqui) o campista voltou ao veículo, e juntas, todas as vans partiram em direção ao acampamento.


Annabeth nos guiou em direção a um lugar mais reservado, onde poderíamos falar sobre a missão sem sermos incomodados (pelo menos pelos mortais), e acabamos nos acomodando em um pequeno beco sem saída, com latas transbordando de lixo nos cantos e um cheiro de esgoto não muito agradável.

– Tudo bem, alguém tem alguma idéia de por onde podemos começar a procurar Afrodite? - Perguntou Thalia depois de todos estarem organizados.

Ninguém respondeu. Ótimo. Estávamos em uma missão e não sabíamos nem por onde começar.

– Poderíamos tentar mandar uma mensagem de íris para ela ou algum deus que a conheça bem - Disse uma caçadora de mais ou menos 11 ou 12 anos.

– Duvido que alguém fosse nos ajudar. - Falei.

– Por mais que me doa dizer isso, esse garoto tem razão. - Disse outra caçadora, colocando desprezo na palavra garoto. - Os deuses não tem fama de ajudar semideuses.

– Ora, mas não diga isso minha jovem. - falou uma voz atras de todos nós. Quando me virei, vi que quem havia falado era o deus das forjas, Hefesto.

Todos ficaram tão chocados que ninguém falou absoltuamente nada.

– O que? - Perguntou o deus.

– Sr. Hefesto, o que faz aqui? - Perguntou Nico.

– Vim para ajudá-los, ora! Precisam de ajuda, certo?

– Sim. Precisamos saber onde Afrodite está - Falei.

– Ah, claro, claro. Minha esposa - Disse Hefesto. - Bom, eu não poderia dizer com certeza absoluta, mas conheço minha mulher. Tenho a impressão de que sei para onde ela foi.

– O senhor... o senhor poderia nos dizer? - Perguntou Annabeth.

– Sim, sim. Ela foi para a ilha de Circe. - Disse Hefesto.

Só de ouvir aquele nome senti uma mistura de enjôo, medo e vontade de comer alface (nem pergunte, é uma longa história).

– Tem certeza? - Perguntou Annabeth, parecendo divertir-se com a minha reação.

– Como eu disse, filha de Atena, não tenho certeza. Mas as chances de ela estar lá são grandes. - Disse Hefesto.

– E por que você nos ajudaria denunciando sua própria esposa? - Perguntou Nico.

– A história que tenho com Afrodite é longa e cheia de traições, meu jovem. Se ela realmente estiver lá e vocês a encontrarem, vai saber que fui eu os mandei. Quero ver se dessa vez Afrodite aprende a parar de trair o próprio marido. Acho que ela vai entender o recado.- disse Hefesto, pensativo.

– Obrigado, senhor.- disse Annabeth.

Ele começou a brilhar e todos fechamos os olhos para não sermos carbonizados pela sua forma divina. Quando a luz se dissipou, Thalia disse:

– Onde fica essa tal ilha de Circe?

– No mar de monstros. - disse Annabeth.

– O que? Tem certeza? - perguntou a garota, em choque.

– Sim, vamos precisar de um barco. - disse Annabeth.

– Mas isso é loucura! Não podemos ir para o mar de monstros! - exclamou uma caçadora.

– Mas precisamos! É nossa missão e devemos cumpri-la - Falou Nico.

– Vocês tem alguma idéia do que isso significa? O mar de monstros?! - Exclamou a caçadora.

– Já basta, Katherine. - Exclamou Thalia. - Precisamos usar nosso tempo pensando em como fazer isso, não temendo o inevitável. Estão todos de acordo? - Perguntou.

Ninguém falou nada. Todos apenas assentiram. Annabeth veio até mim e segurou minha mão, encorajando-me. O fato é que eu ja tinha me conformado, mesmo não querendo virar um hamster de novo.

– Então parece-me que vamos mais uma vez ao spa de Circe. - Eu disse, temendo o significado de minhas palavras.



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Notas finais do capítulo

Então, povo! Espero que tenham gostado! obrigada meeesmo para quem leu até o final!!
Sei que é pedir demais, mas será que vcs podem deixar reviews?? Elas me incentivam a escrever e me fazem uma escritora melhor!
Quanto ao próximo capítulo, sai amanhã ou depois de amanhã, combinado?
Bjããão
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