Deads Walking escrita por monkelfplus


Capítulo 3
Chapter 2.


Notas iniciais do capítulo

Depois de dias demorando para atualizar, aqui estou eu com o segundo capítulo de Deads Walking. Espero que continuem curtindo.



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O pavor ainda tomava conta das crianças que viram um de seus amigos ser atacado e um dos rapazes que estava naquela praça ainda segurava aquele ser estranho, tentando de alguma maneira o controlar, por mais que este parecesse ficar cada vez mais forte, mas na verdade, eram os braços do chinês que estavam se cansando.

- Ela não desiste – O moreno comentou, por mais que não tivesse ninguém por perto, não por enquanto, suspirou pesadamente e voltou a fazer força para segurar aquele ser. Não poderia deixá-la livre, não poderia deixar que aquela louca acabasse atacando outra pessoa inocente.


Um dos rapazes que ainda estava perdido no meio daquela multidão que corria desesperada aproximou-se do chinês, percebendo o quanto este lutava para que servisse de ajuda, mas precisava que alguém pudesse contatar alguém para ajudar a todos, achava que ninguém havia feito isso pelo o fato de só saberem gritar e correr de um lado para o outro, como se o mundo estivesse no fim e dependessem disso, mas diante de tudo o que acontecia, aquilo não estava longe de ser o fim do mundo, ou apenas o fim da ilha.


- É melhor eu buscar ajuda... – Kris começou e retirou o aparelho celular do bolso, porém, na hora de começar a busca, travou, não sabia se teria que ligar para a polícia ou qualquer outro tipo de ajuda, afinal, aquela mulher que ainda era segurada por Tao estava fora de si, talvez não fosse caso de autoridade. Resolveu colocar o que pensava em palavras. – Mas... Para quem? – Ele fitou o chinês logo a frente que também pareceu confuso, para onde poderiam ligar a fim de procurar algum tipo de ajuda? Tinham consciência de que aquele caso não era só de polícia, não poderia chama-los por conta da criança atacada. Só depois que se lembraram da vítima e que ninguém havia chamado a ambulância, mas já era tarde demais... Ninguém iria sobreviver naquele estado, tendo um pedaço do rosto arrancado. Tentaram não olhar para o corpo no chão, a visão era demais para seus estômagos.


Durante a confusão, onde um pequeno ainda estava perdido, a procura de seu irmão, o mesmo acabou esbarrando na perna de YiFan que ainda pensava em uma maneira de se salvarem, pouco se importava com os outros, se tivesse que ajudar alguém, teria que ser quem ainda tinha um pingo de calma, como a si mesmo e Tao, o chinês próximo.


- D-desculpa... – O jovem de cabelos levemente arrepiados comentou assustado e logo foi erguendo o olhar para saber se havia esbarrado em alguém que aparentasse ser normal e não mais um daqueles monstros.


- Hey... Está sozinho? – O loiro poderia ser até frio, mas quando se tratava de um momento daqueles, não iria deixar um pobre garotinho sozinho. Tao pensava o mesmo, apesar de ter ficado quieto. Crianças era o ponto fraco dos dois e o motivo era um mistério.


- E-eu me perdi do meu... – Não teve tempo de terminar, logo escutou um tom de voz alto e conhecido, era quem procurava.


- DongHwa! – O tom de voz tão firme era o do irmão mais velho daquele menininho e este passou correndo entre a multidão, tendo que empurrar alguns para que finalmente o alcançasse, caiu ajoelhado no chão e abraçou-o. – Nunca mais faça isso comigo, pensei que havia te perdido. – Afastou-se para ver se o irmão não tinha nenhum machucado e aliviou-se ao ver que estava tudo bem.


- Legal, pelo menos mais alguém que parece estar com um pouco de controle. – O moreno e segundo mais alto comentou, fazendo uma força extra para segurar aquele ser sobrenatural que ainda teimava em soltar-se.


Um barulho algo de um galho quebrando chamou a atenção dos três rapazes e o menor que olharam em tal direção e a cena era tão apavorante que todos entraram em pânico por alguns segundos, a ponto de prenderem até a respiração, aquilo só poderia ser um sonho... Ou melhor, um pesadelo, o pior pesadelo que eles poderiam ter tido em sua vida toda.


- Estamos ferrados... – Tao comentou e os outros assentiram, com certeza a partir daquele momento estavam certos que de estavam vivendo algo sobrenatural.


Ao redor daquela larga praça não tinha nada além de árvores, até porque tinham que atravessar uma floresta para que chegassem ali ou se quisessem retornar a cidade. Infelizmente ainda não tinham consciência de que aquela gente estava morta, mas ao menos tinham certeza de que havia algo estranho com elas, pelo o modo de andar e pela a maneira que este grunhia ao invés de falar. Aquela multidão que se aproximava cada vez mais da praça gemia de um jeito que deixava os rapazes arrepiados, mas apesar de sentirem um pouco de medo, tentavam manter a calma para que o raciocínio não parasse de funcionar. Um vacilo e poderiam ser as próximas vítimas.


- Isso é como um daqueles filmes que eu assisto. – DongHwa comentou e recebeu olhares dos mais velhos, confusos, apenas por causa da imaginação daquela criança, era difícil acreditar que aquilo poderia ser real, apesar do pequeno estar certo.


- Você vê muita... – Antes que Kris conseguisse terminar de pronunciar-se, notou pelo o canto dos olhos o outro chinês ceder à mulher que ainda segurava, estava exausto, não conseguia mais prendê-la, tentou recompor-se rápido, ou veria mais uma pessoa ser vítima diante de seus olhos.


- WOW! – O menor entre os mais velhos e o único coreano além do irmão saltou para trás, afinal, quase havia sido atacado e graças havia conseguido agir rapidamente. – Tomem cuidado... – Foi a única coisa que DongHae comentou antes de formar uma pose de luta, sabia ao menos coisas básicas para que sempre pudesse se proteger, caso algo acontecesse consigo. Com um dos braços, escondeu o garotinho atrás de si. – Não saia mais de perto de mim. – Mais uma vez, agiu por impulso, aquele ser tentara atacar a si mais uma vez, mas conseguiu atingir o peito desta com um chute certeiro, derrubando-a.


Os três estavam prontos para entrarem na maior aventura de suas vidas, ainda mais ao ver as pessoas que antes estavam correndo, desesperadas, caindo, sendo completamente devoradas pelo os outros que chegavam pela a floresta, lotando o local cada vez mais, parecia que aquelas coisas sobrenaturais nunca paravam de surgir.


- Pense rápido... Ou somos os próximos. – Zitao comentou rapidamente e logo avistou a que antes segurava levantar-se rapidamente, surpreendeu-se ao vê-la tão firme mesmo depois de apanhar do coreano. Sem pensar duas vezes acabou chutando o peito desta mais uma vez e a mesma caiu com o golpe. – Você vai parar com isso ou não? – Claro que aquele ser não daria ouvidos a si, apenas levantou-se pronta para atacar mais uma vez, mas foi impedida quando o chinês chutou-lhe logo a face, deixando o ser tonto, a ponto de dar longos passos para trás.


- É isso... Eu falei, acerte a cabeça dela. – O mais novo teimava em repetir aquilo, queria ser atendido, ou teria que agir por si mesmo, por mais que o medo ainda tomasse conta de seu corpo que ficava completamente trêmulo.


Cansados de ouvir uma criança teimando para fazer algo que para eles não adiantaria nada, YiFan, que era o mais irritado aquilo tudo, abaixou-se e conseguiu alcançar uma pedra grande que havia no chão e graças a força que tinha nos punhos, foi fácil erguer tal e tacá-la em direção ao rosto da mulher que correu em direção ao grupo, esta parecia mais rápida, talvez o chute que levara na face tivesse acordado um instinto mais selvagem na cadáver. A intensidade usada foi tanta que quando fora acertada, o rosto afundou na hora e ela caiu, aquela cena foi a pior que eles poderiam ter presenciado sua vida toda. A cabeça aberta, com a pedra afundando seu cérebro que agora estava completamente dilacerado e misturado com o sangue escurecido que aquele ser obtinha, formando uma massa viscosa que ia tomando conta do chão, tudo era tão exposto que por um minuto, os estômagos embrulharam, menos o do chinês legítimo, no caso Tao, já havia visto muito disto, até porque, fazia faculdade de medicina e já havia lidado com gente morta, assistindo a autópsias e coisas do gênero, por mais que aquilo fosse novo para si, afinal, aquele morto andava.


- Ele estava certo. – Wu disse surpreso e virou-se para o menino. – Da onde você tirou essa ideia? – Nunca havia sido do tipo que assistia televisão, apesar de ter conhecimento de filmes de terror, a adrenalina do sangue por ter matado uma pessoa não deixava o rapaz pensar direito.


- Acho que não temos tempo o suficiente para explicações. – Comentou Hae, os seres estavam cada vez mais próximos e se não pensassem rápido, seriam as próximas vítimas. Kris logo começou uma breve conversa com o companheiro.


- Mas o que faremos aqui? Sairemos atacando pedras em todo mundo? – Mesmo que não fosse hora, o trio riu juntamente ao menor que também achou graça naquele comentário. Nada melhor que um bom humor mesmo quando suas vidas corressem um grande risco, isso chegava a afastar qualquer medo que tomasse conta de si.


- Precisamos de algo que possamos carregar conosco... – Torceu os lábios e olhou em volta, assim, o mais baixo entre os chineses foi girando o corpo, podendo calcular o espaço que tinham para correr e salvar-se e aproveitou para procurar algo que pudessem usar como arma. – A quadra! – Disse com certa firmeza, quase em um grito e isso chamou a atenção dos zumbis mais próximos que aceleraram os passos. – Epa... – DongHae agarrou a mão do irmão mais novo e correu até o local citado e claro que YiFan e Zitao não demoraram a fazer o mesmo. Teriam que agir mais rápido que antes, disso tinham certeza, mesmo não sabendo qual era o plano do coreano, a única chance que tinham de se salvar por mais tempo era correr para um lugar cercado, onde poderiam ter certeza que poderiam relaxar por mais alguns minutos.


Os passos dos três rapazes eram rápidos o suficiente para que conseguissem adentrar o local tão desejado, o coreano praticamente arrastava o irmão que ofegava, ele era pequeno, as pernas ainda curtas, não tinha tanto fôlego como eles, mas finalmente chegaram a grande quadra de beisebol – e tiveram sorte que ali dentro não existia ninguém além deles. Trancaram o grande portão e afastaram-se do mesmo, notando os inúmeros serem os cercando, grudando e batendo contra a grade a fim de alcançá-los de alguma maneira.


- Não importa o que iremos fazer... Estamos cercados e ferrados... – O desespero tomava conta do chinês moreno que tentava manter a calma até aquele momento. – O que são essas coisas?


- São mortos-vivos. – Disse DongHwa com tanta firmeza que os mais velhos o fitaram confusos e até mesmo curiosos. Aquilo tudo era tão inacreditável que iriam considerar a opinião de uma criança.


- Se eu estivesse no meu normal, pequeno... Diria que isso é impossível, mas, agora, não quero descartar essa possibilidade. – Kris com muito cuidado se aproximou – sem exageros – da grade. – Olhem esses ferimentos graves... Qualquer um morreria com isso. Está faltando um pedaço da carne. – Os olhos abriram-se um pouco mais do que o normal e logo se afastou, o cheiro de carne podre que vinha aqueles seres começava a lhe embrulhar o estômago.


- E eles de fato morreram, YiFan. – Para ter-lhe chamado pelo o nome chinês, aquele só poderia ser Zitao e ao olhar para o lado teve certeza que era ele. – Morreram e retornaram... O que me deixa confuso é... Quando isso começou e por quê? – Analisou mais um pouco a todos e torceu os lábios, tentando encontrar uma resposta óbvia. – O que será que trouxe essas criaturas para cá? Como conseguiremos deter tanta gente assim?


- E a única maneira de passar por eles é afundando o cérebro, é isso mesmo? – Desta vez quem se pronunciou era DongHae. Um completava o raciocínio do outro e poderiam se dar bem com isso, juntando forças, conseguiriam abrir caminho para fugir à procura de um lugar realmente seguro e aproveitariam para encontrar mais sobreviventes que procuravam um meio de fuga.


- Sim! Hyung, você se lembra daquele seriado que vimos outro dia, juntos? Se der um tiro na cabeça ou der um golpe forte, eles já era. – O menor entre todos estava dando as instruções por ali e nesse instante os mais velhos estavam sentindo-se completamente inúteis, mas não iriam reclamar, acabaram concordando. – Nunca pensei que isso poderia ser real. – Estava fascinado, tudo aquilo era incrível, apesar de assustador.


Juntos procuraram por algo que servisse como arma, teriam que agir rápido, parecia que logo uma das grades iria acabar cedendo ao peso dos mortos que batiam a fim de encontrar carne fresca, de gente que ainda encontrava-se viva, diferente deles. Um baú foi aberto em um dos cantos do grande campo e dali tiraram luvas, os tacos e também os capacetes que faziam parte dos trajes típicos de beisebol.


- Se isso é como nos filmes, temos que evitar que espirre sangue principalmente nos nossos rostos, por isso que é bem mais fácil usarmos essas luvas. – DongHae jogava, sabia que tudo aquilo serviria como ajuda, por isso não tardou em proteger as mãos e segurou firme um dos tacos, acertando o vento, como se estivesse treinando para acertar em cheio a cabeça de alguém – e, de fato, estava. Os outros rapazes fizeram o mesmo e Tao teve facilidade em usar o taco, uma vez que lidava com espadas em seu país.


Todos se aprontaram e só faltava colocar os protetores na cabeça, optaram por deixar isso para depois, primeiro procuraram pelo o lado menos movimentado, por mais que a maioria dos seres que queriam escapar estivessem próxima ao portão que teriam que usar para sumir daquele local.


- Isso vai ser mais difícil do que eu pensava. – O loiro pensou alto e os outros acabaram assentindo, aquilo era um fato. – O que me pergunto agora é... Como sairemos daqui.


Durante um momento de distração de todos, enquanto ainda tentavam procurar uma maneira de saírem vivos dali e sem nenhum ferimento, escutaram um tiro vindo de alguma direção que não foi identificada e muito menos conseguiram ver pelo o fato de estarem totalmente cercados. Antes que pensassem em falar alguma coisa, um helicóptero passou voando sobre a quadra e isso sim lhes chamou ainda mais a atenção, por um minuto conseguiram ter mais esperanças de que conseguiriam sair dali com vida.


Tao correu contra a grade e apoiou um dos pés rapidamente nesta, o máximo para impulsionar o corpo contra um grande poste que existia naquele campo. As pernas envolveram o cano metálico comprido e com a ajuda das mãos, deslizou-se facilmente para cima e ao chegar perto do topo, com um pouco mais de cuidado, pôde ficar de pé ali. O chinês fazia arte-marciais, para ele, era fácil agir daquela maneira.


Estavam impressionados com a agilidade e o profissionalismo do rapaz quando se tratava daquilo, mas não comentaram nada por logo ouvir um grito dele vindo dali de cima, ele tentava chamar a atenção do helicóptero que ainda rondava toda a praça.


- Preciso de algo para sinalizar, me ajudem. – Gritou do alto e por mais que isso chamasse a atenção de mais criaturas, estava apenas tentando dar um jeito de salvar a própria vida e também a daqueles rapazes que com certeza não iriam querer ser devorados.


Os rapazes que ainda estavam presos na quadra de beisebol não sabiam mais o que fazer, ainda mais por conta do portão que haviam trancado parecer estar cedendo a cada minuto que se passava, a corrente estava quase arrebentando.


- Precisamos fazer algo o mais rápido possível. – Comentou DongHae ao segurar o taco que estava consigo com mais firmeza, não poderia baixar a guarda de maneira nenhuma, não quando sua vida estava correndo um grande risco. – Mais um pouco e eles poderão nos alcançar... – Engoliu em seco só em dizer aquilo.


- Não me lembre disso... – Kris comentou e aproximou-se do baú onde antes pegaram as proteções e os tacos para usarem de armas... – Por aqui tem que ter algo que sirva... Tao! – Elevou o tom de voz repentinamente e jogou um taco para o rapaz, o mesmo apenas segurou lá do alto e agradeceu em mente pelo o mestiço ter força o suficiente para ter conseguido jogar algo tão alto.


- Jogue uma das bolas... Por favor! – O chinês virou-se para o helicóptero e assim que YiFan jogou o que pedira, bateu a mesma em direção ao local avistado pelo os pilotos que milagrosamente viram que algo voava e ao olharem para o lado, conseguiram avistando ZiTao que sorriu totalmente animado. – Isso! – Comemorou e em seguida moveu os braços em sinalização.


O grande helicóptero retornou o caminho que havia feito antes – já que havia passado sobre a quadra – e parou diante do chinês. No interior do local haviam três pessoas, sem contar os dois pilotos e pelo o traje destes, eram policiais, haviam sido chamados para socorrer o máximo de pessoas possíveis.


- Você é muito corajoso, rapaz... Subir em um local desses sem ter medo de cair. – Comentou um policial alto e seu semblante não era muito diferente do moreno, pelo o visto, este também era chinês, era fácil notar por conta do sotaque na hora de pronunciar o coreano correto.


- Isso não é nada... Mas, me tire daqui logo.


ZhouMi era um policial transferido de sua cidade natal para trabalhar naquela missão em salvar as pessoas que estavam sendo atacadas pela a grande ilha que era visitada por vários turistas em dias de festas, qualquer tipo de comemorações e um bom lugar para passar as férias – pelo menos até todo aquele pesadelo começar. O chinês ruivo esticou a mão para o que ainda estava de pé sobre um poste e com um puxão, conseguiu fazer com que o mesmo pulasse para o interior do helicóptero.


- Aqueles ali embaixo são seus amigos? – Perguntou-lhe rapidamente e fez um breve sinal para que a outra autoridade jogasse a grande escada no que se centralizaram no grande campo. – Irei ter que descer para ajuda-los.


- São conhecidos... DongHae, seu irmão DongHwa e o loiro ali é Wu YiFan. – Ensinou quem era quem a Zhou antes de acomodar-se a um dos bancos vagos dentro do avião. – Quem os chamou aqui? – Estava curioso, não poderia negar.


- Você não soube? – Uma voz feminina tomou conta do local, era JiHyun, jornalista e também policial, estava ali tanto para investigar o local e ajudar e também aproveitaria para usar tudo aquilo para uma boa matéria para seu jornal. Um dos mais conhecidos da capital de Seoul.


- Estava aqui na praça quando uma mulher atacou uma criança, depois disso surgiu todos aqueles... seres... – Tao explicou-se e virou-se para a jovem sentada bem ao fundo do local, arrumando uma bolsa que parecia de suprimentos para sobrevivência, ao que aparentava, tudo era mais sério do que pensava. – Como está o resto da ilha? Vocês passaram voando sobre tudo? – Encheu-a de perguntas, ainda queria encontrar alguma explicação para algo tão sobrenatural.


- Os aeroportos foram fechados, conseguimos salvar alguns aviões e os mandamos para Seoul. A ilha toda está infestada desses... Como posso dizer... Mortos. – O chinês arregalou os olhos, incrédulo. – Somos a última equipe sobrevoando o local, só temos vagas para mais uma pessoa... Teremos que dar um jeito para conseguir lugar para aqueles três ali embaixo... Isso será difícil. – Ji tentava de todas as maneiras dar um jeito de arrumar espaço por ali. – Ou teremos que deixa-los ali e mandar uma nova unidade retornar, mas para isso... Eles teriam que sair pelo menos daqui e tentar sobreviver. – Suspirou pesadamente e jogou as mechas negras para trás, prendendo-as em um rabo. – Como está tudo mais sério do que esperávamos, vamos ter que chamar aquela equipe... – Ao pronunciar-se, até os pilotos olharam para a moça. – Eles são nossas melhores armas.


Enquanto isso, ZhouMi estava arrumando o equipamento na cintura para que pudesse descer a escada e caso escorregasse, ficaria pendurado por uma corda que estava no interior do helicóptero, prezava demais a vida e não a perderia ali de nenhuma maneira.


- Estou indo. – Comentou o ruivo antes de começar a descer, porém, após dois degraus, lembrou-se de algo. – Minha bolsa, por favor!


O chefe de policia chinês era a única pessoa que poderia dar um jeito em tudo e ajudar aqueles rapazes que ainda estavam em prantos, esperando que aquelas autoridades no helicóptero fizeram alguma coisa antes que fosse tarde.


- Droga! Se eles demorarem mais um pouco... – Comentou DongHae com o olhar fixo no grande portão que barrava a entrada naquela quadra larga protegida por longas paredes de grades. Estavam cercados, ferrados e a quantidade de zumbis em sua volta eram até muito maior do que DongHwa e Kris junto consigo, não conseguiriam se safar, já aceitaram aquele fato. – Estamos mortos! – Afirmou e engoliu em seco.


Repentinamente um barulho alto tomou conta de todo a praça e todos olharam para o local, até os pilotos e aquela cena apavorou todos, se antes tudo era um pesadelo, tudo se tornou bem pior através do que enxergaram.


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Notas finais do capítulo

É isso. Se algum erro me escapou, peço mil desculpas, ok? Tentei arrumar tudo sozinha, mas tomei muito cuidado.
Um aviso para vocês. Todos sabem que no Nyah vai ser barrado história com artistas, não é? Por isso criei uma conta nova, fora daqui, onde postarei todas as minhas fanfics, essa e as outras que tenho aqui.
Acessem e podem adicionar: http://animespirit.com.br/monkelfplus
Para quem quiser ir direto para a DW lá é: http://animespirit.com.br/fanfics/historia/deads-walking-417694
Obrigada pela a atenção e até a próxima.



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