No centro daquele país chamado Coreia do Sul havia uma ilha, pouco habitada durante o ano, mas era um ótimo lugar durante as férias, várias famílias gostavam de viajar e se divertir naquele local tão lindo... Era uma pequena cidade ali, não tinha um nome específico, até porque, até alguns anos atrás, acreditavam que aquela ilha não existia que era apenas uma lenda inventada por pessoas que não tinham o que fazer.

No mesmo ano em que tudo foi descoberto, poucas famílias decidiram se mudar para lá e iniciar uma nova vida, aos poucos construíram algumas casas e com o tempo, lá se tornou uma pequena e linda cidade, com casas na praia, estas feitas de madeira e com quiosques mais perto da areia que, para quem já pisou nesta, era macia, confortável. A água do mar era tão clara que dava para ver o quanto era funda conforme prosseguia e qualquer um veria claramente cada peixe que passeava por lá, nadando às vezes sozinhos, ou até com pequenos “filhotes” logo atrás de si.

Já havia se passaram cinco anos desde a descoberta daquele local maravilhoso – para a maioria – e estava em mais uma época de férias e por isso a cidade estava mais movimentada do que o comum, mas isso não era problema, sempre havia local o suficiente para abrigar a todos, haviam hotéis, pousadas em frente à praia e muitos amigos iriam visitar os colegas que haviam ido morar ali e acabavam sendo hospedados em suas casas.

Aquelas férias seriam como todas as outras, com casais aproveitando a praia e os restaurantes de comidas típicas coreanas e até de outros países, o que deixava tudo ainda mais interessante. Também havia pontos turísticos por ali – apesar de a própria ilha ser –, no meio da floresta continha um parque com fontes e um jardim repleto de flores e por isso, ali era um ótimo lugar para encontros, além de jovens gostarem de ir até lá para aproveitar o local aberto e praticar esportes, como jogar futebol ou qualquer outra coisa.

Este ano tinha tudo para ser perfeito como todos os outros e iria, a não ser pela a falta de atenção de um dos moradores, que causou um grande caos, acabando principalmente, com a alegria de quem estava na praça naquele fim de tarde. Um grande ataque aconteceu. Uma mulher surgiu do meio das árvores e se aproximou de um dos jovens que brincava com seus amigos. Era apenas uma criança, poderia ter no máximo seus cinco anos... Foi então que a moça misteriosa avançou sobre o pequeno e antes que alguém pudesse notar que aquilo era algo sobrenatural, o rosto do jovem foi despedaçado, aquela pessoa que antes aparentava ser apenas mais uma mãe que ia de encontro a seu filho, praticamente devorou o rosto do rapazinho.

Poucos segundos se passaram para que notassem o que estava acontecendo ali, um grupo de rapazes – bem mais velhos do que a vítima –, tiveram coragem de se aproximar ás pressas e afastar aquilo que para eles, na verdade, era um monstro e seguraram a mulher e esta teimava em soltar-se.

- Mas o que diabos é isso? – Um rapaz loiro e alto aproximou-se dos rapazes, não estava a fim de ajudar, mas ao ver que um dos homens, no caso um moreno e também e com a mesma estrutura que a si mesmo parecia lutar para segurar aquele ser, que, apesar de ser do sexo oposto, parecia forte, resolveu ajuda-lo.

O que era aquele ser? Estava louca? Drogada ou em efeito de qualquer outra coisa que havia a deixado daquela maneira? Era estavam perguntando. Poucos minutos se passaram e os rapazes ainda entreolhavam-se, curiosos sobre aquele novo fato, até que ouviram grunhidos vindos de dentro da mata. Os olhares seguiram até o local e puderem ver inúmeras pessoas aproximando-se, mas algo estava errado, elas pareciam fora do comum, até que notaram que todos havia um ferimento muito sério e andavam quase que se arrastando.

- Estamos perdidos... – Um dos rapazes, contendo um sotaque leve quando pronunciava coreano – provavelmente veio de outro país – afirmou e os outros concordaram.

Estavam no meio de um apocalipse zumbi, só que para a sorte de todos, para não dizer o contrário, estavam desprevenidos, sem armas, sem algo que servisse para sua proteção. E também, em um canto da mente daquele grupo de jovens e crianças, ninguém havia pensado na possibilidade de que estamos cercados por... Mortos.