Across The Ocean escrita por Annie Chase


Capítulo 40
Um novo reino


Notas iniciais do capítulo

Oiê, meus lindos cupcakes! Então, aqui estou eu, mais uma vez.
Espero ver mais reviews nesse cap do que no último, beleza? Onde estão vocês leitores?
Bem, para aqueles que estou esperando a volta de Percabeth, eu peço que esperei só mais um pouquinho (três ou quatro caps pequenos, que nem esse).
Não esqueçam de dar uma passada na minha nova fic Percabeth: Wha ya wanna. (não custa nada *-*)
Boa leitura!



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Pov: Narradora.

Enquanto duas semideusas poderosas seguiam seu caminho por entre o novo reino do porto que desceram, no Olimpo as coisas ficavam cada vez mais estranhas entre os deuses. Ou melhor... entre dois deuses em particular: Atena e Poseidon. Desde que, em um momento de fraqueza (segundo Atena), acabaram trocando um beijo apaixonado as coisas têm ficado estranhas, bem mais do que o normal. Bastou um segundo depois daquele memorável beijo para que a deusa da sabedoria tivesse uma ataque de consciência e corresse para longe do deus dos mares e passasse a odiar, ainda mais que antes, as forças do amor. Afrodite sabia muito bem o que estava acontecendo, mesmo não tendo envolvimento total no que acontecera... Vamos dizer que ela apenas queria... incentivar um pouco as coisas. Tal fato não convenceu Atena quando a mesma foi tomar suas devidas satisfações com a deusa do amor. Poderia ficar aqui descrevendo todos os acontecimentos de mais uma das brigas entre as duas deusas, mas esse não o foco principal dessa narrativa. Sim, existe certas coisas que são bem mais interessantes para serem exploradas agora.

Como todos nós sabemos, razão e coração nunca andaram juntos. Este é um fato irrevogável e, estranhamente, perturbador. O problema maior entre essas duas forças é que estamos sempre vivendo com a briga dessas forças internamente.

Devo ouvir a razão?

Devo seguir meu coração?

Nunca sabemos ao certo quando escolher a pergunta certa para a resposta certa. Seguir o coração e arriscar tudo, sendo exposto a todo tipo de perigo e decepção que isso pode trazer, ou continuar na zona de conforto e não se arriscar... porém perdendo todo tipo de felicidade e possíveis satisfações que isso poderia trazer. A vida não é justa, nós faz escolher entre duas coisas impossíveis. Só mais impossível que isso é achar alguém no mundo que consiga conciliar as duas coisas e equilibra-las de forma que se encaixem perfeitamente e façam com que tudo de certo...

Se isso já extremamente complicado para nós reles mortais, imaginem para a deusa da sabedoria, conhecida por nunca, nunca, nunca mesmo assumir riscos, se colocar em uma situação como essa, vendo seu coração (que ela mal lembrava que ainda estava ali dentro, pelo menos simbolicamente) acelerar mais uma vez ao ver o homem que anos e anos atrás amou demais.

–Temos que conversar. -disse Atena entrando dramaticamente na sala de Poseidon. Tinha se arriscado muito indo até a o palácio subaquático, mas precisava falar com ele.

–Atena... -ele disse surpresa por ver a deusa em seu lar.

–Quem mais você esperava? -disse ela um pouco mais séria do que esperava.

–Eu tenho muitos outros visitantes. -ele disse descontraidamente. Estava bem relaxado sentado em seu trono em uma área do palácio em que a água não tomava conta de tudo. Era seu refúgio, ninguém que morasse em seu reino marítimo poderia entrar ali para incomodá-lo.

–Enfim, eu não tenho tempo para... -ela disse depois de um longo suspiro. -Preciso de sua ajuda. -ela disse meio desgostosa com as palavras que acabara de dizer, aquilo estava matando-a por dentro. Desde quando alguém como ela precisava de ajuda? Bom, pelo que parece, desde agora. Atena não pode deixar de reparar o quanto ele estava bonito naquele dia em especial, parecia estra mais leve, sem todo o estresse que está acostumada a vê-lo.

–O Olimpo deve estar em chamas! -ele disse levantando-se rapidamente e estendendo as mãos para o céu. -Atena está mesmo me pedindo ajuda? -ele perguntou rindo incontrolavelmente.

–Não é hora para isso, Poseidon. -ela disse cortando-o.

–Deixe-me aproveitar o momento um pouco. -ele disse ainda rindo. -Quando algo assim vai se repetir? Pode ser um momento raro. -ele explicou.

–Se Zeus quiser! -ela disse sentando-se em uma cadeira ao lado trono dele, um pouco mais baixa, porém muito confortável.

–Então... -ele disse depois de se acalmar um pouco. -No que você precisa de ajuda? Catalogar monstros marinhos? Distribuição de água no mundo? Quer saber quantas gotas de água tem no oceano? -ele perguntou sorrindo.

–Não é nada disso. -ela disse rapidamente.

–Então o que é? -ele perguntou curioso, colocando a mão no queixo.

–Eu cometi um erro gigantesco e preciso... corrigi-lo. -ela disse encarando os olhos dele, para que ele entendesse que ela estava falando sério mesmo.

–Do que estamos falando aqui? -ele perguntou notando o quanto ela estava séria com a situação.

–De seu filho e Annabeth. -ela disse em um tom um pouco mais baixo, como se estivesse com vergonha do acontecimento. Poseidon estava um pouco surpreso em saber o do que se tratava, mais que isso, estava orgulhoso por vê-la tentando corrigir aquilo.

–O que fez você mudar de ideia? -ele perguntou olhando diretamente naqueles olhos cinzas.

–Isso não vem ao caso. -ela disse tentando disfarçar o fato de que o beijo que deram a fizera mudar assim tão radicalmente, ela não admitiria isso nem sob tortura.

–O que pretende fazer? -ele perguntou tentando esconder que não estava conformado com aquela resposta.

–Ainda não sei direito.. eu não sei como fazer isso direito. Sentimentos não sou o meu forte. -ela confessou.

–Percebe-se. Mas... por que pediu minha ajuda? Por que não Afrodite?

–Ela não seria uma boa companhia... quer dizer... ela acabaria me atrapalhando. Além do mais, foi você quem deu essa ideia. O mínimo que você pode fazer agora é me ajudar.

–Tudo bem... sem problemas. Você ao menos... tem ideia do que quer fazer?

–Acho que precisamos falar com com eles, você fala com Perseu e eu com Annabeth. -ela explicou.

–Não podemos intervir... São as regras.

–Eu sei, mas... Ninguém precisa saber.

–Santo Zeus, o que aconteceu com você? -ele perguntou abismado

–Estou apenas tentando concertar as coisas que eu quebrei. -ela disse.- Você devia fazer o mesmo. -ela disse desaparecendo. Poseidon estava sozinho mais uma vez, apenas encarando o vazio que ela deixara.

–Bem que eu queria... Mas nem tudo pode ser concertado.

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Pov: Annabeth.

Eu não sabia que lugar era aquele e muito menos se seríamos bem aceitas naquele lugar, mas era a nossa segunda chance, para Thalia e para mim. Seria bom para nós duas tentar viver como pessoas mortais comuns, quem sabe poderia procurar meu final feliz ali?

Logo que chegamos, Thalia e eu paramos para ver onde extamente estávamos, acabamos não descobrindo, mas pelo menos parecia ser um lugar legal para recomeçar. As pessoas pareciam agradáveis e bem simpáticas... não pareciam do tipo que matavam meio-sangues sem nem se importarem se eles são humanos e têm sentimentos. Coloquei meu melhor sorriso no rosto e começei a andar junto com Thalia para um pequeno mercado, procurando algumas informações sobre nosso novo lar.

–O que você acha? -Thalia me perguntou.

–Ainda não sei. -confessei. -Me parece bom até agora. -eu disse sorrindo.

–Tem alguma coisa errada aqui. -disse Thalia.

–Do que está falando? -perguntei apreensiva.

–Não sei... é que... tem alguma coisa no ar... algo estranho. -ela disse.

–Temos que pensar positivo. As coisas aqui podem ser melhores do que imaginamos. -eu disse tentando ser positiva.

–Tomara.

Quando chegamos ao mercado, um senhor simpático estava no balcão atendendo alguns dos poucos clientes do lugar. Ele parecia ser um pouco mais novo que meu pai, tinha cabelos pretos e olhos castanhos. Assim que nos viu, o sorriso que antes tinha no rosto, se transformou em um semplante preocupado. Ele pareceu estar um pouco incomodado com nossa presença.

–O que fazem aqui? -ele perguntou.

–Quanta educação. -disse Thalia revirando os olhos.

–Thalia! -eu a repreendi.

–É verdade. -disse ela se defendendo.

–Desculpem, é que não vemos muitas pessoas novas por aqui. -ele disse. -Temos que desconfiar.

–Olha, só estamos procurando um novo lar. -eu disse.

–Não vão conseguir fazer isso aqui. -ele disse.

–Posso saber o por quê? -perguntou Thalia.

–Porque estamos em constante ameaça. -ele disse. -Monstros terríveis vem aqui a toda hora! Se não fossem pelas caçadoras... estaríamos mortos a muito tempo.

–Caçadoras? -perguntei. -Quem são essas?

–Velhas conhecidas. -ela disse encarando o nada com um semblante de raiva. -Que eu não quero encontrar novamente.






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Notas finais do capítulo

Deixem reviews!
Recomendem!
Escrevem um "oi" para mim, já basta.
Fantasminhas lindos, vocês são sempre bem-vindos para dizer um oi, para mim, valeu!
Beijos
até mais *-*