Forever With You escrita por Carol Bieber Horan, Izabelle


Capítulo 8
Capítulo 8




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POV Katherine.

Acordei no banco de trás do carro, minhas bochechas arderam ao lembrar que eu tava completamente nua e a única coisa que me cobria era um casaco de Harry e falando no diabo, ele tava sentado no banco da frente. Fiquei observando meu estado, sentei e fui procurar minhas roupas.

- Tá procurando isso aqui? – Harry notou minha presença, virou para trás e me mostrou minha calcinha.

- Babaca! – a puxei imediatamente.

- Calma gatinha. – ele deu um sorriso safado.

Comecei a colocar minhas roupas, o carro todo tava fechado e aparentava ser bem tarde já. Senti um vento frio ardendo ao entrar em contado com meu rosto quente, me encolhi. Harry me olhou, então eu pude perceber seus músculos e ele tava completamente sem camisa. Aquele garoto era um tentação, me perdia totalmente em cada parte de seu corpo. Ajeitei meu cabelo e nem quis ver o estado do meu rosto.

- Que horas são? – perguntei.

- 4:30.

- Da manhã? – levei um susto.

- Por acaso de tarde fica escuro? – ironizou.

- Estúpido! – revirei os olhos.

- Quer ir lá pra casa ou pretende ainda ficar dormindo no meu carro?

- Nenhum dos dois, preciso ir pra casa.

- Então vem cá. – ele sorriu virando o corpo.

- Não! – forcei um sorriso.

- Então você vai ficar ai no carro mesmo. – Harry saiu do carro e me trancou lá dentro.

Juro que surtei, não sabia aonde eu tava, não lembrava se era perto do restaurante ou algo do tipo, pulei o banco e fui para o da frente. Ele andou um pouquinho pra frente só pra me colocar medo, ele pendurou a camisa no ombro sem vestir, depois se virou para mim do lado de fora e ficou me observando.

- Haaaarry, abre isso! – bati no vidro. – Abre agora, seu idiota, retardado, babaca... – comecei a bater com mais força.

Ele decidiu abrir, então eu pude sair socando seus braços.

- Além de idiota, retardado, babaca eu sou mais o que? – perguntou segurando meus braços.

- Imbecil!

- O que mais? – olhou debochado.

- Inútil, irritante, lerdo, sem sal e sei lá...

- Daqui a pouco você se apaixona por mim. – ouvi aquilo e revirei os olhos.

- Dá pra me levar pra casa? – fiquei irritada

- Quer a verdade?

- Obvio que quero!

- Não! – ele sorriu.

- O que, estúpido? Repete!

- Não dá pra te levar pra casa. – ele teve a ousadia de repeti.

- E por que não? – cruzei os braços.

- Porque eu não to afim.

- Vai se ferrar! – dei um tapa no braço dele. – Vou sozinha, não preciso de você mesmo, idiota! – sai andando sem olhar pra trás.

Continuei andando sem nem saber aonde eu tava e como ia voltar pra casa. Era longe e eu tava de salto, porcaria, precisava de Brittnay. Que merda, eu poderia até ligar para ela, mas esqueci de minha bolsa no carro do Harry. Parei no meio do caminho completamente irritada, me virei e dei com a cena do idiota encostado no carro me olhando sorrindo.

- Sabia que você ia virar, isso tudo é charme! – ele falou.

- Só voltei porque quero minha bolsa.

- Ah, sua bolsa tá aqui? – ele riu.

- Infelizmente. – revirei os olhos.

- Não vou te devolver, tá ligada? – disse ainda rindo.

- Não, não to ligada, me devolva agora.

- Já disse que não, minha linda!

- O que eu tenho que fazer pra você me dar minha bolsa, hein?- disse passando as mãos no rosto.

- A mesma coisa pra eu te levar pra casa.

- Que coisa? – olhei impaciente.

Ele se aproximou, colocou a mão na minha nuca e a outra na minha cintura. Eu me arrepiei com seu toque. Ele roçou os lábios dele no meu, fechando os olhos. Mordi seu lábio de leve. Ele começou um beijo, tocando sua língua na minha. Era tão doce, tão suave, calmo e curto. Harry apertou minha cintura antes de encerrar o beijo, após encerrar mordei um lábio e sorriu.

- Doeu? – perguntou.

- Não... – murmurei. – Agora me leva pra casa, por favor!

Harry sorriu, me soltando, abrindo de carro de novo. Ocupei o banco do carona, encontrei minha bolsa no chão, coloquei o sinto enquanto ele ocupava o lugar do motorista, ligando o carro e dando a partida.

Assim que chegamos em frente a minha casa, não pude evitar o último beijo de Harry. Ele não abriu o carro enquanto eu não me virasse para ele, mas o que adiantaria me fazer de difícil? Aquela noite tudo o que poderia acontecer, acabou acontecendo e eu não me arrependo. Harry segurou minhas mãos e me olhou com aquele estilo marrento, mauricinho, filhinho de papai e sedutor que só ele conseguia fazer, sorriu de canto e enfim, quebrou o silêncio.

- Faça o que eu to esperando!

- O que? – perguntei sem entender.

- To esperando você, minha gata! – sorriu de canto.

- Você não cansa, não?

- De sexo e beijo na boca? Jamais. – ele soltou uma risada e me puxou pra perto.

E lá vamos nós, de novo esse garoto segurou meu rosto, ele começou dando várias mordidas no meu rosto e esfregando o nariz dele ao meu. Ele fechou os olhos lentamente antes de dar a última mordida em meu rosto que ele ainda segurava. Segui-o e fechei meus olhos também. Harry passou sua língua quente sobre a minha como se estivesse brincando com ela, dando vários giros, depois ele começou a explorar minha boca com a língua, isso me deixou meio sem ação. Após fazer as gracinhas, ele colocou nossos lábios e deu inicio a um beijo de despedida, não era muito feroz, nem muito leve, era um beijo normal e bom.

- Agora eu tenho que ir! – murmurei assim que ele parou o beijo.

- Não quero te deixar ir. – disse observando minha boca.

Nossos rostos estavam tão próximos, ele ainda me segurava e eu sentia sua respiração se juntando com a minha. Era quente, ele estava calmo, aquilo era uma ótima sensação, em nenhum momento quis me afastar.

- Agora eu preciso ir. – sorri.

- Boa noite, então estressadinha! – disse me dando um selinho e depois me soltando.

- Boa noite, insuportável! – sai de dentro do carro e bati.

Harry me esperou entrar em casa para sair com o carro. Assim que entrei, me dei com a visão da casa completamente escura. Subi um degrau de cada vez e devagar, não queria acordar minha mãe. Assim que entrei no quarto, acendi o abajur e coloquei meu pijama, deitei no meio dos meus travesseiros e apaguei a luz. Nos primeiros minutos eu comecei a pensar em Harry e tentei uma forma de tentar me explicar a mais nova sensação que eu sentia com meu novo amigo, e tava tudo acontecendo tão rápido, de repente Leonardo apareceu passeando pela minha cabeça, tentei evitar aquilo, enfiei minha cara no travesseiro, mas eu não pude evitar, apesar de começar a me envolver com um garoto, era esse garoto que eu amava e não conseguia tirar da minha cabeça, e o pior de tudo, isso é tão torturante! Depois de quase derramar minhas lágrimas, me virei pro lado abraçando um travesseiro até cair no sono. 


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