As Três Passagens de Switterland escrita por Sophiie


Capítulo 3
David


Notas iniciais do capítulo

desculpa a demora *----* após lerem, deixem reviews, mesmo não tendo gostado da história, deixe ;*



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- Dylan, ela vai? - perguntou a menina loira, enquanto me olhava com uma cara, como se eu fosse uma menina de outro mundo, algo insignificante para ela.

- Vai - disse ele, enquanto pegava na mão mão de massie. Provavelmente eles eram namorados, ou ficantes.

- Pra que? - perguntou massie

- Por que minha mãe pediu.

- Dylan, você não precisa me levar, se não quiser. - falei confusa

- Ela me pediu, eu prometi para ela - disse ele, enquanto me olhava.Os olhos azuis dele me encantavam.

- Mas ela não precisa saber. - falei, mechendo no meu bolso do casaco.

- Você não vai saber como voltar para casa.

- Relaxe, não vai me acontecer nada - completei.

- Faça o que quiser - disse a ruiva. Quem estava chamando ela na conversa?

- Tchau então - disse Dylan, andando com as três meninos e me deixando sozinha. Eu esperava algo dele.. que ele me chamasse ou algo assim. Eu queria ir por que ele queria que eu fosse, porém, ele não queria que eu fosse..

Tentei esquecer isso que acontecera agora, e andei, não sabia ao certo aonde eu iria, porém, eu andei em direção aonde o meu coração mandara.

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Após algumas horas andando, eu ouvi alguns sussuros de longe.

- Me solte - falava uma voz masculina

- Você sabe o que eu quero, rapaiz - falava uma mulher

- Eu não vou te dizer aonde fica a passagem, marvina

Ela gargalhou, e após o riso eu ouvi um pequeno gemido da parte do menino.

- Tem certeza que não quer me contar?

- Porra, eu não vou te contar - gritou ele

- Piralho, a minha paciência está esgotando. - disse ela impaciente.

- Eu sou o último da geração. Se me matar você nunca vai descobrir a passagem

- Você sabe que eu sei que você não é o último! - rosnou ela

O menino após isso não disse mais nada. Eu por dúvida que ela tivesse matado ele, cheguei mais perto, tendo o máximo cuidado de um dos dois não me vissem.

- O Dylan.. esse pirralho, é um de vocês - disse ela. O Dylan? será que era O Dyan?

- Ele com certeza não vai te dizer .

- Ah.. com certeza ele vai.

Eu cheguei mais perto para ver os dois. Uma mulher de cabelos pretos e curtos estava de joelhos, encarando um menino de cabelo loiro caido no chão. Um sorriso aparecia no rosto dela.

- Você daria a sua vida por uma passagem? - perguntou ela maliciosamente.

- Daria a minha vida por switteland.

- David, não seja tão idiota. - dizia ela, pegando no pulso do garoto. - Me diga.

- Não. - eu via que na expressão do garoto não demonstrava medo nem nada.

Na verdade eu estava com medo, mas isso não vem ao caso.

- Se não vai ser por bem.. - disse ela tirando as suas botas (?) vermelhas e pontudas. - vai ser por mal

- Você vai usar uma bota para me matar? - perguntou o menino, enquanto ria - não veio prevenida para me matar?

- Não importa com o que eu te matar. O importante é que eu te mate.

- Vá se fuder, marvina. Se for para você me matar com uma bota.. - disse ele quanto pegava alguma coisa no seu bolso. - Eu te mato com isso. - ele então mostrou uma ferramenta que eu desconhecia. Era uma bola, verde e em volta dela ficavavam vários 'pauzinhos' que formavam tipo uma estrela, só que com mais de 5 'pauzinhos'.

- C-como você tem isso? - perguntou ela, enquanto gaguejava.

- Sem mais perguntas. Saia daqui agora. Se não for por bem, vai ser por mal - disse ele com os mesmos arumentos que ela

Ela saiu correndo sem dizer nada, e ele apenas sorriu para si mesmo enquanto guardava a pequena bola.

Eu não sabia ao certo quem ele era, se ele era do bem, ou do mal, apesar de parecer que ele era do bem. Tinha medo que ele me visse e fizesse algo comigo. Tinha medo da minha vida.Eu tinha que correr de lá, agora.

Ele então me olhou antes que eu pude me virar para correr. Os olhos dele se magnetizavam aos meus, não me dando nenhuma chance de correr.

- Hey - disse ele simplesmente.Enquanto se levantava do chão, e andava em minha direção.

O meu coração martelava fortemente enquanto ele se aproximava de mim, e então eu me virei e corri o mais rápido que eu pude. Não me interesava ao quão patético parecia quando eu corria. Apenas queria sair dali, voltar para casa, mesmo não sabendo o caminho.

 


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