Crime Passional escrita por Flor de Cerejeira


Capítulo 16
Cada um segue o destino que escolhe


Notas iniciais do capítulo

N/A: Olá!!!

Obrigada a todas as leitoras (e leitores ' ) que comentaram nesse último capítuo... estou muito feliz por terem lido e comentado...

Agradecimentos especiasi: Todos os que deixaram reviews...

Beijos e até o proximo e penúltimo capítulo!!! o/



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Do outro lado da cidade, Inu-Yasha saia da faculdade, acompanhado por Miroku, Sango e kagome.

- Então seu irmão foi para o Brasil...

- Foi sim Sango, e deixou a responsabilidade do escritório dele comigo...

- Que sorte seu irmão teve... – comentou Miroku distraidamente - ...Naquele lugar existem mulheres lindas, bronzeadas...

- Miroku... – antes de Kagome dizer mais alguma palavra, Sango espancou o rapaz com os livros que carregava, e com o corpo em chamas de raiva saiu pisando duro, afastando-se do grupo.

- Não quero mais saber, Houshi devasso!

- San...go...zinha – Miroku estirado no chão, esticou um braço, a chamando com sacrifício na voz, por estar com a cabeça dolorida dos galos que haviam nascido ali.

- Você esta bem Miroku? – Kagome perguntou, abaixando-se para olhar no rosto do rapaz.

- Idiota... como pode ficar falando certas coisas na presença de sua garota... isso são coisas a serem discutidas entre homens...

- INU-YASHA!!!!! – Kagome gritou, fazendo o rapaz arregalar os olhos e temer o próximo passo que a moça daria em sua direção.

Com isso saiu correndo em direção ao carro que Sesshoumaru deixara com ele. Tinha que sair de perto da garota antes que acontecesse o mesmo que aconteceu com Miroku, mas mesmo assim, Kagome arremessou um grosso livro de código penal no rapaz, que astuto desviou. Rapidamente adentrou o veiculo e arrancou com o carro, deixando muita fumaça no local onde estava.

- Kagome-chan...

- Cale-se Houshi idiota!

Miroku engoliu a seco, vendo uma furiosa Kagome seguir e pegar o livro no chão, após seguiu seu caminho, indo para casa.

- Ah... garotas, não consigo entender a mente delas... – Miroku lamentou-se, levantando e tirando a poeira da roupa, e ao virar-se trombou com uma bela moça, derrubando os livros dela e os dele.

- Des-desculpe senhorita eu... – eles se abaixaram juntos, e Miroku ao olhar para ela calou-se instantaneamente.

- A culpa foi minha, eu estava distraída...

- Linda... – disse um ruído quase inaudível.

- O que disse? – perguntou sorrindo, e nessa hora ambos levantaram-se.

- Er... er... qual o seu nome? – perguntou sem graça, tentando disfarçar.

- Kikyou... e o seu?

- Ah é Houshi, Houshi Miroku...

- É um prazer conhecê-lo... Houshi...

- Ah pode me chamar de Miroku.

- Tudo bem, Miroku... – ela mostrou-se sorridente, mas logo ficou seria, mostrando agora uma expressão confusa.

- A senhorita esta procurando alguém?

- Estou sim, um rapaz de cabelos longos, tem um gênio um pouco mal humorado e...

- Inu-Yasha? – perguntou apontando para a moça, que ficou surpresa.

- É, você o conhece...

- Sim... a um bom tempo... só que ele já foi embora... – disse sorrindo.

- Ah... – Kikyou fez uma expressão tristonha, e o rapaz atentou-se aquele gesto.

- Ele foi trabalhar no escritório do irmão, fica um pouco distante daqui...

- Eu não vou ate lá, a namorada dele deve estar com ele, e do jeito que parece ser ciumenta, não vai gostar de que eu faça uma visita, eu gostaria mesmo de vê-lo...

- Não se preocupe senhorita Kikyou, ela não vai estar lá, eles acabaram de brigar, e a Kagome é bem durona, deve ficar alguns dias sem falar com ele... – explicou Miroku, olhando-a.

- Eu não sei se devo... – ela pois um dedo nos lábios, mas logo decidiu-se. - ...Obrigada Miroku... – Agradeceu, caminhando em direção ao ponto de ônibus.

- Senhorita... – ele deu uma corrida ate a moça e entregou um cartão. - ...aqui esta o endereço, você parece mesmo querer falar com o Inu-Yasha.

- Ah sim, obrigada de novo...

- De nada...

Kikyou olhou o cartão, vendo o nome de Rin e de Sesshoumaru, e logo o colocou na bolsa, seguindo seu caminho.

Miroku fez o mesmo, indo para casa.

- Será que eu devo procurá-lo? O que devo fazer... – A moça pensava no balanço da condução que a levava ao local que morava.

Quando o ônibus passou frente ao prédio comercial e ela viu o, arregalou os olhos ao ver o nome, o mesmo que indicava no endereço que havia no cartão que Miroku lhe dera. Rapidamente procurou o cartão na bolsa, e assim que achou conferiu, mas o ônibus já tinha passado alguns metros, e movida por um impulso, desceu no ponto à frente.

Quando estava na rua se deu conta do que fizera, e maneou a cabeça se auto-reprovando pelo que fez.

- Já que estou aqui... – a moça caminhou decidida, e em alguns minutos estava frente ao prédio, adentrou-o, e após se identificar seguiu para o elevador. Apertou o numero sete no painel, e ficou inquieta durante a subida. Quando o elevador parou e abriu as portas, ela saiu e sentiu um frio na espinha.

Caminhou pelo longo corredor procurando certo numero, e assim que o achou parou frente à porta. Ficou parada durante curtos minutos, levantou o braço e fez menção em bater umas duas vezes, mas em uma vez decidiu bater e quando aproximou a mão, a porta se abriu repentinamente. Ambas as pessoas levaram um susto muito grande, mas maior foi o de Inu-Yasha, que chegou a cair sentado, e nisso a porta se abriu totalmente.

- Inu-Yasha...

- Itaii... – Inu-Yasha reclamou, e logo olhou surpreso para a moça. – ki-Kikyou, como...

- É melhor levantar-se... – ela sorriu, colocando a mão na boca depois, de o ver totalmente sem graça, tirando a poeira das roupas. E após terminar de fazer isso...

- Entre. – convidou-a.

- Você não ia sair?

- Ah... eu ia comprar algumas bolachas, esse lugar é muito intediante, não tem nada pra fazer...

- O que você acha de tomarmos um chá?

- Um chá, mas...

- Não se preocupe, meu apartamento fica a quatro quilômetros daqui, vamos? – ela convidou mais uma vez.

- Eu não posso me demorar...

- Não se preocupe tanto Inu-Yasha, tenho certeza que nada de novo vai acontecer em sua ausência... ou...

- Ou o que?

- ...Ou você não esta querendo ir em minha casa, por acaso esta com medo de eu te matar?

- Não é nada disso... – Inu-Yasha saiu decidido, e após trancar a porta seguiu a moça, e logo adentraram o elevador.

Logo estavam no subsolo, onde estava o carro, e ainda distante desativou o alarme do automóvel, e caminharam para ele.

- Pelo menos o Sesshoumaru me deixou o carro, ou eu teria que ir e vir todos os dias de ônibus...

Logo seguiram para o apartamento da moça, e ela indicava as ruas que ele deveria seguir, e em alguns minutos eles chegaram.

Após estacionar, ele saiu do carro, e rapidamente foi ate o outro lado, e abriu a porta para que ela saísse.

- Obrigada Inu-Yasha... – viu ele corar um pouco, e logo fechar a porta, ativando o alarme depois. – Vamos subir...? – perguntou ao rapaz gentilmente, com um sorriso do mesmo jeito.

Ao vê-la indo para o elevador, Inu-Yasha a seguiu, mas sentiu um peso no coração.

- O que eu estou fazendo aqui? - Pensou o rapaz confuso.

Logo, as portas do elevador se abriram, e Kikyou foi a primeira a sair, mas logo em seguida o rapaz a acompanhou. Caminharam por alguns segundos, e logo a moça parou frente a uma porta, e após pegar as chaves na bolsa a abriu.

- Eu vou preparar o chá, fique a vontade... – ela colocou a bolsa em cima do sofá, e depois seguiu para a cozinha, onde sorridente começou a preparar o chá.

Inu-Yasha observou o apartamento, era pequeno, mas tinha uma decoração de muito bom gosto e requinte. Não reparou muito no local, pois um quadro em particular lhe chamou a atenção, era grande e nele tinha pintado uma arvore com alguns amuletos presos na parte da frente, e na imagem, o vento parecia balançá-los. Era um quadro muito misterioso, e ele tinha certeza de que aquela arvore era muito familiar, ele a conhecia, mas não recordava de onde.

- Gostou dessa tela? – Kikyou chegou surpreendendo-o, o fazendo olhar para ela.

- Sim, ela me parece muito familiar... – comentou, voltando a olhar o quadro.

- Se você reparar, - começou ela aproximando-se dele, e após isso, indicou na tela uma imagem. – tem duas pessoas aqui.

- Interessante, olhando de longe eu nem percebi, tem uma de um lado e outra de outro, mas uma esta de costas para a outra...

- Foi eu quem pintou... – declarou caminhando ate a mesa de centro, onde tinha posto a bandeja com o chá, servindo duas xícaras deste depois.

- Ficou muito bom, eu não sabia que você pintava quadros...

- E eu não pinto, esse foi o meu primeiro e único. – sentou-se, vendo depois ele se aproximar, e sentar ao lado dela.

- Ficou muito bonito mesmo...

-Eu pintei para estar sempre lembrando do local onde nos namorávamos... – Comentou, vendo o rapaz assustar-se e corar. – Aquelas duas pessoas que estão ali... representa nossa pessoa, eu e você...

O rapaz levou a xícara aos lábios, ainda corado tentava achar palavras para o momento, mas nenhuma lhe vinha à mente.

No escritório, o telefone insistia em tocar, e do outro lado da linha, alguém muito furioso esperava pelo atendimento.

- Aquele irresponsável, quando eu voltar vou dar tantos socos nele que ira parecer um cachos de uvas de tão roxo e encaroçado que vai ficar...

- Calma Sesshy, às vezes ele teve que sair, no tempo das provas finais é muito difícil um aluno ficar parado em um local só... – Rin tentou acalmá-lo.

- Rin... se aqui são meia noite, lá é meio dia e alguns minutos, ele deveria estar lá agora... – ele desligou o telefone e levantou-se num salto.

- Calma Sesshy... – Rin olhou-o, preocupada. – Ele deve ter ido almoçar... – ela aproximou-se e o abraçou por traz, tocando o peito dele delicadamente o acariciando.

Ele tocou as mãos unidas dela e as apertou suavemente, logo virando-se. Abraçou-a confortavelmente deixando seu ser embriagar-se com o calor do corpo dela.

- Vamos deitar querido, ou não teremos energia para ir ver o mar amanha... – ela sorriu, e após ele dar um pesado suspiro a acompanhou para o quarto. – Não se preocupe tanto, o seu irmão não é tão irresponsável quanto pensa...

- Isso é o que você acha... eu o conheço, e ele não deve estar fazendo nada de bom neste momento...

Sesshoumaru caminhou para o banheiro e logo tirou sua roupa, ficando só com a peça íntima. Após voltou ao quarto deitando-se ao lado de Rin, que aninhou-se em seu peito.

- Não estou com sono, não costumo dormir durante o dia...

- Sesshy, é noite...

- Eu sei Rin, mas onde moramos, agora esta claro, eu estaria trabalhando agora...

- Trabalhar... você só pensa nisso, sua mente não sabe processar outra coisa? – ela censurou-o, e ele a olhou com as sobrancelhas arqueadas, e muito serio. – Estamos em lua de mel, e você não parou um instante de pensar no trabalho... – Rin sentou-se um tanto frustrada.

- Rin! – o rapaz a chamou com voz de aviso, apoiando-se nos cotovelos, e Rin o olhou. – Você nunca reclamou do meu jeito, porque agora esta com essas atitudes?

- Eu não sei como consegue se preocupar tanto... – ela comentou, fazendo beicinho, e percebendo uma ponta de ciúmes, deu um disfarçado sorriso.

- Então esta com ciúmes?

- EU!

- E não esta? – comentou, aproximando-se e a abraçando pela cintura e a puxando para junto de seu corpo.

- Eu já disse que não estou... – ela deitou-se no ombro dele, sentindo ele acariciar-lhe as costas.

- Eu estou preocupada com o nosso futuro meu anjo, e depois meu irmão tem que aprender a ser um pouco mais responsável... – Explicou, olhando-a no rosto.

- Eu entendo que esta preocupado com seu irmão Sesshy, eu entendo o que esta sentindo... – Ela fechou os olhos, o abraçando depois.

Kikyou levantou-se de súbito, e Inu-Yasha não entendeu aquele gesto.

- Eu vou banhar-me, você poderia esperar por um instante? – perguntou colocando a xícara na bandeja, e logo a pegando para levar para a cozinha.

- Eu não posso Kikyou, tenho que voltar para o escritório... – explicou ele levantando-se em seguida.

- Inu-Yasha, espere um instante, eu vou preparar algo para você comer, esta no horário de almoço... – Pediu ela, sorrindo gentilmente depois.

- Er... eu...

- Escute, eu vou banhar-me, e em poucos minutos eu estarei aqui... – ela aproximou-se e tocou um dos ombros do rapaz, logo seguindo para o quarto.

Kikyou estava feliz, mas estava tentando criar coragem de executar um plano que matutava sua mente. E foi pensando nisso que não se demorou no banho.

Inu-Yasha estava distraído, olhava da janela do apartamento, o vento estava um pouco forte e desalinhava parte de seus cabelos, e assustou-se ao sentir os braços da moça o envolver, e tocar seu peito. Imediatamente sentiu o perfume que ela usava, e era o perfume de mulher que ele mais gostava.

- Inu-Yasha... – ela apertou o abraço delicadamente, e sentiu uma das mãos dele tocar na sua.

- Kikyou, o que você esta querendo? Perguntou, virando se devagar, e vendo a moça o soltar, indo para perto do sofá, onde eles estavam anteriormente.

- Me desculpe, eu não quero te deixar confuso... – comentou, virando-se com um cínico sorriso.

- Não esta... – ele aproximou, mas não esperava de se surpreender ainda mais.

Sem explicações, Kikyou o abraçou sedutoramente, e deixou seu instinto seguir juntamente com seu coração. Tocou o rosto assustado do rapaz, e antes dele afastar-se, colou seus lábios nos dele, o envolvendo sem querer num ardente beijo.

Ele tentou inutilmente se desvencilhar dos braços da moça, mas ela o segurou firme e com as tentativas de escapar dela, os dois acabaram caindo no chão, e ele passou o braço pelas costas dela, afim de protegê-la da queda, a abraçando assim.

Nem com a queda ela não o soltou, continuou a acariciar a boca do rapaz com sua língua, o fazendo ficar confuso, não sabia o que faria, não sabia se cedia ou se corria. Pelo seu corpo deixaria que tudo acontecesse, pois este gritava por aquele momento. Kikyou era uma mulher linda, adulta e de atributos muito excitantes.

Aproveitando-se dessas qualidades, ela partiu com tudo, e logo o pois submisso, pois pegou no ponto fraco do rapaz, as partes sensíveis ao toque, os lábios da moça passeavam pelo peito desnudo do rapaz, seguindo para o pescoço, o enlouquecendo, e sua resistência quase chegou ao fim quando ela finalmente tocou os lábios úmidos na orelha. Inu-Yasha soltou um gemido, que teve um fraco rosnado no final. Kikyou se aproveito da fraqueza dele e intensificou os beijos, e começou a tocar audaciosamente no corpo do rapaz. Por ser uma mulher madura, sabia o que fazer para seduzir um homem. Mas ela estranhou, porque Inu-Yasha estava cedendo fácil demais, e isso poderia ser por duas coisas, ou ele ainda sentia alguma coisa por ela ou ele ainda não tinha transado com a Kagome.

- Ki... Kikyou... – ele tentou separar-se mais uma vez, mas ela insistiu, afinal ele estava quase cedendo, pois ao chamar pelo nome dela a voz estava lânguida e cheia de desejo.

- Inu-Yasha... eu ainda te amo... – ela voltou a beijá-lo, mas dessa vez mais ardente, e com isso foi tirando a camisa que já estava aberta, ele suava frio, e seu corpo não resistia mais, estava tão excitado e apavorado que nem sentiu quando ela tirou as próprias roupas, mas foi desperto daquele "transe" quando sentiu no peito o contato dos seios nus. A respiração do rapaz se alterou mais ainda, e ele fechou os olhos com força quando sentiu os delicados dedos desabotoar lentamente a calça social que ele estava usando, ficou tremulo com o toque dela perto daquele lugar.

- Fique calmo Inu-Yasha... parece que é sua primeira vez... – ela elevou-se sobre ele, e deitou-se no peito, e pode sentir que o coração dele batia numa intensidade quase que anormal e ficou quieta, esperando ele acalmar-se um pouco. – Eu não vou te machucar, será como nos velhos tempos...

- Eu... eu não posso Kikyou, por mais que meu corpo implore por isso, minha mente nega... – sussurrou ofegante.

- E porque você não pode ceder aos seus desejos mais uma vez...

- Eu amo a kagome, eu não quero machucar os sentimentos dela... – Inu-Yasha olhou-a mais calmo, mas não gostou da expressão que ela fez ao ouvir aquilo.

- Qual foi o feitiço que ela jogou em você? – irritou-se, se levantando e escondendo os seios com a camisa dele.

- Eu nunca escondi isso de você... desde que tentou me seduzir lá em casa eu tinha te avisado... – disse saindo delicadamente debaixo da moça e sentando-se.

- Então porque ficou tão nervoso quando eu toquei em você? – viu ele envermelhecer e virar o rosto para o lado. – Sua amada Kagome não consegue te fazer tão feliz...

- Não é nada disso, eu respeito ela, e tudo vai acontecer na hora certa, não quero ser precipitado...

- Então ela ainda é virgem...

- Porque você esta tão interessada assim na Kagome? – perguntou sendo um pouco áspero, e tentou levantar-se, mas ela foi um pouco mais rápida e o abraçou novamente.

- Porque eu sei que se eu insistir mais um pouco, você vai ceder-se a mim...

- Não... eu não vou ceder a você... vou ir embora agora. – ele levantou-se separando-se dela, e após viu ela levantar-se também, ela ainda segurava sua camisa, cobrindo os seios.

Ao ver aquilo ele corou, e abaixou-se pegando a blusa dela, e estendeu, olhando-a nos olhos.

- Você nem sequer correspondeu a um beijo meu, que maldição, você prefere ela do que eu?!!!

- Você não consegue entender que eu não sinto mais nada por você alem de amizade. – ele olhou-a nos olhos, vendo lagrimas saírem deles.

- Não chore, Kikyou... sabe que não gosto de ver mulheres chorando...

- E você quer que eu de risadas, eu ainda te amo tanto, e você não esta nem ai para isso... – ela virou-se, deixando as costas nuas a amostra.

- Você sabe que isso não é verdade... – Inu-Yasha caminhou ate ela e a abraçou por traz, respeitosamente. - ... eu sempre vou amar você, mas não desse jeito...

- E de que jeito você me ama Inu-Yasha, fica dizendo toda hora dessa Kagome...

- Eu a amo como uma irmã...

- Mas não é isso que seu corpo esta dizendo... - Inu-Yasha separou-se da moça totalmente sem ação, e ficou sem graça. – esta atraído pelo meu corpo porque nunca viu o dela não é?

- Você quer que eu transe com você eu transo, - ele usou um tom alto, mas não muito, assustando a moça, que o olhava desnorteada. – mas eu estaria pensando nela, eu não quero te usar, eu gosto o bastante de você para te dar o valor que merece...

- Inu...Yasha...

- Eu não quero tocar em você e pensar nela, eu seria muito mesquinho se fizesse isso, é vergonhoso...

- Entendi... – ela sussurrou, baixando o rosto, envergonhada do que ouviu.

- Escute, eu sei que amar alguém ausente em nossa vida é muito doloroso... eu a amei muito, por muitos anos eu te esperei, e nesse tempo eu não quis usar ninguém para te substituir, porque seria muito doloroso tanto para mim, quanto para a pessoa, mas eu estava tão assustado e carente com meus sentimentos que sem perceber a Kagome se aproximou de mim, sendo minha amiga, me entendendo, me ajudando e... – ele caminhou e sentou-se no sofá, apoiando o rosto nas mãos. - ... nesses gestos eu acabei me apaixonando por ela...

Kikyou vestiu a blusa sem que ele visse, por estar com o rosto escondido nas mãos. Sentiu quando ela tocou-o nas costas e sentou-se ao lado dele, e quando ele olhou-a e viu estender a blusa dele.

- Desculpe Inu-Yasha... – ela mostrou-se envergonhada.

- Não fique triste... – ele pegou a camisa, e virou-se de frente para ela.

- Eu estou envergonhada, eu não sabia que você gostava tanto dela, quis te provocar para fazer amor com você, pensando que ainda mantinha algum sentimento escondido ai dentro, mas... encontrei uma barreira muito grande entre nós...

- Eu nunca tocaria em você amando outra, seria muito cruel... – ele levantou-se e começou a colocar a camisa, e Kikyou levantou-se também o ajudando.

- Eu peço desculpas novamente, eu fui uma tola em pensar que você me esperaria... – ela tocou o peito dele carinhosamente.

- Eu te esperei... por muito tempo... – ele tocou a mão dela e segurou-a. Logo, a soltou e caminhou para a porta. Kikyou o acompanhou e assim que ele saiu ela fechou a porta e se encostou nela.

- Eu ainda o amo tanto... mas se fizer algo para separar eles... apaixonado do jeito que esta, o Inu-Yasha vai sofrer muito, e eu não quero que isso aconteça... mesmo o querendo para mim, e o quero feliz, quero ver ele feliz... – Kikyou escorregou pela porta, sentando-se, onde chorou por algum tempo.

Inu-Yasha seguiu para o escritório, sua mente ainda estava aturdida pelo que tinha acontecido no apartamento de Kikyou, a imagem do corpo da Kikyou vinha à mente a todo o instante, mas o rosto que tinha um sorriso era o da kagome. Sem perceber, o rapaz estava desejando a namorada como nunca tinha feito, e o corpo dele estava sofrendo os efeitos daqueles pensamentos impuros.

- Ora, mas que droga, não consigo parar de pensar nisso... – parado no sinal vermelho, ele tamborilava os dedos no volante, impaciente por a fila de carros a sua frente não andar. – ... e essa droga de transito que não anda...

Em um outro lugar, alguém partilhava da mesma impaciência, mas por um motivo diferente. Sesshoumaru esperou Rin adormecer e levantou-se. Por causa do horário em que costumava dormir no Japão, estava com insônia e estressado com o irmão por ele ter sido irresponsável de ter deixado o escritório sozinho. Estava sentado perto da janela e recebia de vez em quando uma brisa muito agradável, que pouco desalinhava seus cabelos.

Duas horas depois, Inu-Yasha chegou ao escritório, sua camisa estava um pouco amarrotada, e também suada. Sentou-se atrás da mesa e apoiou a cabeça no braço, ficando debruçado nela, suspirando depois aliviado por finalmente ter voltado. O telefone tocou, e o rapaz deu um gemido de insatisfação por ter que atender, mas sem levantar a cabeça, esticou o braço e pegou o fone e com uma voz arrastada atendeu.

- Moshi moshi...

- Inu-Yasha seu irresponsável! Onde esteve ate agora? – Sesshoumaru quase gritou do outro lado da linha e Inu-Yasha caiu da cadeira com o susto que levou, e logo pegou o fone novamente, mas receou de encostar no ouvido novamente.

- Eu...Eu estava...

- Você estava com aquela mulher não é?

- Como sabe? Você esta mandando alguém me vigiar?!!

- Eu supus isso... você não podia ser menos irresponsável pelo menos em minha ausência, eu confiei em você garoto, mas que droga...

- Calma onii-san, eu vou explicar o que aconteceu se você deixar eu falar...

- Explique-se logo seu moleque!!

- Eu fui comprar algo para comer e encontrei ela...

- Esta mentindo...

- Ah, mas que droga... – ele exaltou-se, e levantando-se rapidamente de onde estava.

- Estou esperando Inu-Yasha... – comentou com uma voz extremamente calma.

- Ela veio ate aqui e me convidou para tomar um chá, mas fique logo sabendo que eu não a chamei aqui, foi uma surpresa para mim, e depois quando eu estava voltando da casa dela...

- Você foi ate a casa dela? - perguntou com uma voz supositiva.

- Ei, o que esta insinuando, eu nem toquei nela, foi ela quem ficou se insinuando ara mim e tirou a roupa e...

- Então você aproveitou o horário de almoço para transar com sua ex-namorada e se atrasou duas horas?!

- O que?! Você enlouqueceu idiota? Como pode ir tirando conclusões assim sem ouvir a outra parte da conversa? – Perguntou extremamente vermelho e aos berros.

- Me poupe dos detalhes íntimos... – Sesshoumaru sorriu, satirizando o irmão.

- Eu não transei com ela!!!!! – Gritou ainda mais vermelho, agora saindo fumacinhas pelos poros do couro cabeludo, mas logo acalmou se e continuou em voz baixa. - Mas que droga eu amo a Kagome e respeito ela...

- Cuide-se Inu-Yasha, e também de seu trabalho...

- Sesshoumaru espere...

- O que é?

- É verdade que as mulheres brasileiras são muito bonitas e bronzeadas?

- Sinto cheiro de Houshi nessa pergunta...

- Ele comentou sobre isso hoje e eu fiquei curioso... – Inu-Yasha deu uma risada logo ficando serio novamente.

- Eu não fico olhando para outras mulheres Inu-Yasha...

- Vai dizer que você não deu nem uma olhadinha?

- Elas são bonitas sim, e algumas são bronzeadas... agora cuide de seu trabalho, eu vou

dormir.

Certamente foi... Sesshoumaru após desligar o telefone levantou-se e foi ate a sacada, a noite estava realmente muito agradável, mas tinha que dormir logo, as horas não esperavam e ele precisava dormir. Seguiu para o quarto e assim como saiu da cama ele retornou, sorrateiramente, para não despertar Rin nem a filha. Um tempinho depois ele adormeceu.

Quando acordou na manha seguinte, Rin saiu levemente da cama, olhou para Sesshoumaru, ele dormia tão profundamente, estava de ventre para o alto e seus cabelos longos espalhados por todo o travesseiro, e algumas mechas sob o peito que deixavam bem visíveis a marcação muscular. Parecia um anjo, faltavam apenas as asas... os lençóis brancos cobriam apenas seu quadril, deixando o corpo semi nu.

Rin engoliu a seco ao ver ele entreabrir os lábios e umedecê-los, sentiu um arrepio intenso no corpo, e corou com essa reação. Ele estava tão sensual, e tão vulnerável naquele momento. Seguiu seu instinto e aproximou-se, tocou o rosto dele delicadamente, mas isso não o acordou, e com isso ela continuou, tirou uma pequenina mecha de cabelos do rosto dele e a pos atrás da orelha, e o viu suspirar. Sorriu diante daquela cena tão preciosa, e continuou o acariciando, mas parou ao ouvir a pequena Haru reclamar atrás de si, e virou-se para ela.

Logo a menina pulou para seu colo e se aconchegou.

Ao decorrer da manha, Rin fez o pedido do desjejum, e voltou ate onde Sesshoumaru estava e envermelheceu ate a raiz dos cabelos ao ver ele em certo estado... ainda estava de ventre para o alto, mas dessa vez descoberto e parecia sonhar com algo, estava suando e algumas gotas escorriam pelo peito, e seu membro estava rígido. Rin caminhou rápido ate ele e o cobriu com o lençol, Haru poderia aparecer ali e seria um tanto constrangedor para os dois a menina ver certa situação.

- Querido... – Rin chamou delicadamente.

- Humm... – ele gemeu, mas não acordou.

- Sesshy, acorde... – ela tocou-o novamente, mas ele gemeu novamente e virou-se de lado.

Rin vendo que ele não acordaria, levantou-se da cama e foi ate a sacada, e abriu as cortinas, deixando a luz adentrar o lugar e pousar generosamente no rosto de Sesshoumaru, que ainda de olhos fechados os apertou, elevou um braço para fazer sombra na região dos olhos e abriu-os deixando estreitos para que esses acostumassem com a claridade.

- Rin... – ele chamou-a com uma voz arrastada, ainda estava com muito sono.

- Sesshy... você esta muito dorminhoco, nem parece que dormiu essa noite... – ela aproximou-se e deu um carinhos beijo na testa dele, e quando ia afastar-se, foi impedida pela mão dele em sua nuca, seguida pela outra que enlaçou-a pela cintura, e puxou-a para cama, e sobrepôs-se, deixando seus cabelos fazer uma cortina , que cobriu a lateral de seu rosto e fazendo sombra no rosto de Rin, deixando poucas frestas de luz passar pelas mechas longas e lisas que balançavam com o vento que invadia o quarto, refrescando o corpo suado do rapaz.

- Você não vai sair dessa cama antes de receber um castigo por ter me acordado... – ele ainda permaneceu com os olhos estreitos, e Rin sorriu ao ouvir aquilo, mas seu sorriso esvaiu e ficou seria ao sentir ele entreabrindo suas pernas para acomodar-se entre elas, corou perante a situação, e desviou o olhar dos obres dourados e daquele sorriso meio de lado que só ele sabia dar quando estava com aquelas intenções. A garota estremeceu ao sentir o marido, fechou os olhos e mordeu o lábio inferior, o desejou aquele momento, seu coração acelerou junto com a respiração, que se intensificou ainda mais quando ele tocou os lábios úmidos no pescoço, ela deu um gemido abafado entre os perfumados cabelos dele, tentou se conter o máximo que podia, mas não resistiu quando ele beijou seu colo e sensualmente a olhava enquanto desabotoava sua blusa. Após acariciou avidamente um dos seios ainda cobertos.

- Sesshy... – ela clamou, quando sentiu a mão quente subindo pelo interior de sua coxa, chegando ao local que o fazia enlouquecer.

Ele retornou ao ponto inicial, mas permanecia entre as pernas dela, que timidamente o olhava, e engoliu um gemido quando o sentiu invadi-la. O rapaz tentava não fazer muitos ruídos para não chamar a atenção da filha, e para não gemer mordia o lábio, e deixava apenas que seu corpo desfrutasse daquele momento tão intenso. Tentou controlar-se o máximo possível, apertou os lençóis perto da cabeça de Rin, que gemia com suspiros, e segurava nos braços fortes do marido, também tentando não gritar, mas o corpo não perdoou Sesshoumaru, e em um ultimo esforço para conter-se retesou o corpo, e em seguida afundou o roso no pescoço de Rin, onde gemeu baixinho, enlouquecendo a esposa, a qual levou uma de suas mãos às costas do rapaz e sentiu a musculatura do local rígida, junto com a maciez dos cabelos, preocupou-se um pouco pela respiração dele estar mais acelerada que o normal, sentiu-o mais tenso, ele estava se esforçando demais. Rin colocou a mão na nuca dele e puxou suavemente a cabeça dele para perto de sua boca.

- Sesshy... relaxe... – ela sussurrou suavemente, e a voz dela pareceu tranqüilizar o sistema nervoso do rapaz, mas com isso, ele levantou o rosto e olhou-a nos olhos, e Rin viu as chamas do clímax queimar nos olhos dele, que desabou em cima dela, respirando intensamente, sentia ainda os músculos tremularem, mas retirou-se delicadamente, e deitou-se ao lado dela, mantendo os olhos fechados.

- O que esta acontecendo Sesshy?

- Nada... eu estou bem... apenas fiquei preocupado de nossa filha nos pegar...

- Sesshy... preocupação nunca interferiu em seus orgasmos... – ela levantou-se olhando-o ainda preocupada... – teve um momento que você parecia estar sentindo dores...

- Eu senti... mas foi só uma pontada no peito... onde o tiro acertou... – comentou vagamente, sem preocupações aparentes.

- Sesshy... – os olhos da garota se arregalou, e ela aproximou-se seria e muito preocupada. - ... você não pode ficar tão despreocupado assim, deve ir ao medico, pode ser algo serio. – ela tocou-o no peito, e ele pegou na mão delicada dela e após dar um sorriso beijou-a.

- Eu estou bem meu anjo... foi só uma pontada, já passou...

- Você já tinha sentido isso antes?

- Sim... – ele levantou-se, e vestiu o roupão, e Rin estava estática com a despreocupação que ele falava de uma coisa tão seria. – Pode ser por causa do stress...

- Stress? – ela levantou-se e seguiu-o ate o banheiro onde ele preparou-se para fazer a higiene bucal. – Não tem nada aqui que o faça se aborrecer, ou te deixar estressado... - ele olhou-a com seriedade segurando a escova de dentes cheia de espuma do creme dental que antes atritava entre a escova e os dentes dele. – Não adianta me olhar assim... – ela sorriu, e ele voltou a fazer o que fazia.

Vendo que ele logo sairia do banheiro, Rin o deixou só e seguiu para onde Haru estava e a pegou no colo, levando-a para o quarto, onde começou a despir a filha.

Logo que Sesshoumaru saiu do banheiro, enxugando o rosto, Rin entrou com a filha nos braços, e enquanto Sesshoumaru se arrumou e seguiu para fazer o desjejum, ela banhou e arrumou a filha. Colocou um vestido com flores rosas na menina, logo a pois no chão, onde logo ela começou a andar, indo para onde o pai estava.

- Ottou-san... – chamou-o, ao aproximar-se e apoiar-se nas pernas do pai.

- O que quer Haru? – ele pegou-a e a sentou em suas pernas, acariciando os cabelos dela depois.

- Dá... – ela apontou para uma torrada com geléia e Sesshoumaru serviu-a com muito carinho.

Rin parou e observou a cena, e sem que ele percebesse, voltou e pegou a câmera fotográfica. Sesshoumaru estava entretido, segurando a torrada para que a filha comesse, e não percebeu que Rin ia o fotografar, e deu um sorriso satisfatório ao ver que a filha estava apreciando aquela guloseima, e foi nessa hora que ele sentiu o flash e olhou assustado para Rin, com os olhos sempre serenos arregalados.

- Rin... você sabe que detesto tirar fotografias, ainda mais quando estou sorrindo...

- Fique tranqüilo, eu não vou mostrar para o Inu-Yasha... – ela sorriu com sarcasmo, e ele estreitou os olhos a fitando com seriedade. – É difícil tirar fotos suas em com tanta naturalidade, e você estava tão natural naquele momento...

- E o que você chama de naturalidade? – ele colocou a filha no chão e virou-lhe de costas, um tanto frustrado com o acontecido.

- Sesshy, não precisa ficar chateado...

- Eu não estou... – ele lançou um olhar gelado a ela, e Rin sentiu-se ofendida com aquilo, e um tanto frustrada pegou a filha nos braços e foi para o quarto.

Sesshoumaru achou aquela reação estranha, olhou confuso para o local onde a esposa estava, mas não foi ate onde ela estava, mas sim para a sacada, e deu um longo e profundo suspiro ao sentir a brisa bater em seu rosto. O dia estava sem nuvens e o sol mais quente que costumava sentir em sua pele alva.

Saiu de onde estava e caminhou um tanto animado para convidar Rin para sair, mas não gostou da cena que viu ao adentrar o lugar onde ela e a filha estavam.

- Rin o que aconteceu? Porque esta chorando?

- Eu não estou chorando... – mentiu, limpando os olhos e desviando o rosto do olhar sereno do rapaz.

Sesshoumaru arqueou uma sobrancelha e aproximou-se de Rin, sentou-se perto dela e tentou fitá-la nos olhos, mas ela virava o rosto fugindo dos olhos dele, e com isso ele parou de tentar, e baixou o rosto, e fitou as mãos dela sob as pernas.

- Me desculpe... – ele apoiou uma das mãos nas dela e apertou suavemente.

- Eu não estou chateada com você...

- Esta sim... eu fui grosseiro com você, não deveria ter sido... me desculpe... – ele continuou olhando as mãos dela.

- Eu é quem devo lhe pedir desculpas... não deveria ter feito o que fiz sem seu consentimento...

- Você pode fazer o que você quiser comigo... – ele olhou penetrante nos olhos da garota, que corou com tal comentário, e com a profundidade do olhar sereno de Sesshoumaru.

Rin aproximou-se e deu um suave beijo no rapaz, que levou uma de suas mãos a nuca dela, a segurando carinhosamente.

- Vamos sair um pouco? – perguntou após separar-se do beijo, vendo Rin dar um largo sorriso, e saltar da cama já se arrumando.

Sesshoumaru já havia arrumado-se após ter se levantado, e pegou apenas um acessório e seguiu para a sacada, onde ficou esperando por Rin, mas ela não demorou muito e logo o chamou, segurando Haru nos braços.

Logo desceram, e os recepcionistas os cumprimentaram. Logo estavam no carro que Sesshoumaru havia alugado, e seguiram para a praia.

Ao chegar nesta, Sesshoumaru estacionou o carro perto da orla, e ao sair seguiu para o outro lado, abrindo gentilmente a porta para Rin.

O casal e a filha caminharam ate o calçadão e dali, começaram a ir em direção a um quiosque, onde eles sentaram-se a uma mesa. Um rapaz de aparência rude os atenderam, e por sorte, este falava um pouco de inglês, e Sesshoumaru pode pelo menos pedir duas águas de coco.

O dia estava quente, e a brisa do mar estava extremamente agradável. Esta desalinhava os cabelos daquele casal japonês e também de sua filha, que era observado por duas crianças, que estavam sentadas na areia, bem perto do calçadão.

Rin sempre muito atenciosa com Haru, atendeu ao pedido dela, que tocou no coco verde gelado, e sorriu. Ela deu um pouco da água, mas Haru fez uma expressão de desagrado ao liquido adocicado.

- Parece que ela não gostou muito disso... – comentou o pai, pegando a filha que estendeu-se para ele.

- Ela deve ter estranhado o sabor... é bem diferente de tudo que ela provou ate hoje... – Rin parou de falar ao ver duas moças passarem por eles e pararem no quiosque, e deu uma risada disfarçada.

- O que houve?...

- Elas usam roupas muito pequenas... deve incomodar muito esses tipos de coisa... – ela comentou, e viu Sesshoumaru olhar para onde elas estavam, e não gostou. – Não fique olhando...

- Eu não estava... – ele arqueou uma sobrancelha, sendo percebida por Rin por cima do óculos escuro que o rapaz usava no momento.

- Como pode não estar olhando heim? Seu rosto esta virado para lá...

- Estou olhando aquelas duas crianças atrás de você, lá perto da areia... estão nos observando a muito tempo... – ele desviou o olhar, e tirou os óculos, pondo em cima da mesa. Mas este não ficou muito no local, pois Haru os pegou e brincando, tentava colocar no rosto.

- E o que você acha que elas têm? – Rin olhou para traz, e viu as crianças disfarçarem o olhar para outro lado.

- Fome...

Rin arregalou os olhos, e sentiu um aperto no peito, baixando o rosto depois, mas olhou de repente ao perceber que uma delas, uma menina, estava ao seu lado, e a olhava curiosamente.

- Sesshy... – ela olhou a garotinha, aparentava uns sete anos, e estava um pouco suja, e olhava para ela com olhos pidões. Mas ela saiu correndo, sendo segurada pela mão por seu irmão, aparentando uns nove anos, foram refugiadas pelo dono do quiosque, o mesmo que atendeu o casal anteriormente.

- Desculpem senhor... essas crianças são um infortúnio por aqui...

- E você parece um animal... não vê que estão com fome... – Sesshoumaru olhou-o friamente, e levantou-se um tanto enfurecido, e Rin também levantou-se e pegou a filha nos braços do pai, para que esse pagasse a conta. Ele, ainda um tanto aborrecido, jogou algumas notas em cima da mesa e saiu com Rin, indo em direção onde as duas crianças tinham ido.

- Sesshy, onde estamos indo...

- Não gosto de ver ninguém com fome... vamos dar algo aquelas crianças... – ele continuou andando serio, e um pouco frustrado, e Rin deu um sorriso, o qual transmitia alivio, orgulho e um pouco de curiosidade.

- Mas como iremos falar com elas? Não vão entender nossa língua... e pela idade que aparentam, talvez não saibam falar inglês...

- Para tudo tem jeito meu anjo...

Logo à frente, as crianças estavam sentadas em um banco a beira do calçadão, e a menina chorava sendo consolada pelo irmão, que olhou entristecido para o casal que se aproximava.

Ao chegar perto, Sesshoumaru olhou o garotinho, e este pronunciou algumas palavras incompreensíveis, e Rin olhou para marido.

- Esta vendo Sesshy... como vamos ajudá-los?

As duas crianças os olhavam curiosos, também não compreendiam a linguagem de Rin com Sesshoumaru, mas a garotinha sorriu ao ver Haru também sorrir para ela.

Com um gesto, Rin tentou explicar-se e o garotinho, olhou-a tentando compreender aquilo, e só entendeu quando ela fez um gesto que indicava alimentar-se, e ele assentiu com a cabeça sorrindo para ela.

- Rin fique aqui com eles, eu vou procurar um local para almoçarmos...

- Esta bem... ele deu um beijo nos lábios dela e logo saiu, caminhando não muito apressado.

Rin sentou-se do lado das crianças, e elas brincaram, de certa forma com Haru, nos braços de Rin.

Ficaram ali por alguns minutos ate Sesshoumaru retornar, e chamou Rin, que levantou-se e seguiu o marido, mas não as duas crianças. Rin parou e as chamou, indicando que iam comer algo, e saltitante, a garotinha foi a primeira a seguí-los.

Logo estavam reunidos em um restaurante, onde o garçom olhava-os com certa curiosidade. Era difícil encontrar turistas, levarem crianças de rua para comer algo, e eles levaram logo duas, as quais pareciam muito felizes por estarem comendo alguma coisa. Rin e Sesshoumaru dialogavam entre si, e as duas crianças estavam sempre caladas observando o que falavam.

Após terminarem, Sesshoumaru, após pagar a conta, agradeceu, e a menina sorriu, olhando o belo rapaz.

Logo saíram do restaurante, e a garotinha aproximou-se do rapaz e puxou a barra da camisa dele e ele olhou-a.

- Arigatou... – ela disse com sua voz infantil, semelhante a de sua filha. O irmão mais velho deu uma risada tímida, e Rin olhou com olhos arregalados para o marido, sorrindo depois.

- Ela aprendeu a agradecer Sesshy... – ela olhou para a menina que ainda sorria, e Sesshoumaru pousou um de seus joelhos no chão, e olhando para a menina respondeu.

- Iie... dou itashimashite... – a garotinha, mesmo sem entender o que o homem lhe dizia, continuou sorrindo.

Logo, o rapaz levantou-se e pegou Rin pela mão, seguindo seu caminho, mas a garotinha o chamou novamente, e acenou com a mão, dando tchau para o casal que seguiu logo após corresponder o aceno.

- Será o que ele quis dizer com aquelas palavras?

- Eu não sei, mas sei que foram palavras gentis...

Quando o casal chegou ao apartamento, onde estavam hospedados, era quase noite. Rin estava exausta, no passeio que deram tiraram algumas fotos, como lembrança, e Sesshoumaru como sempre, saiu em todas serio, e Rin ao contrário bem sorridente com Haru a acompanhando.

 

 

 

 

Continua...



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