Rich Boy and The Geek escrita por O Livro de Eli


Capítulo 9
Insanity in her eyes


Notas iniciais do capítulo

Gente, gente eu quero mostrar uma coisa pra vocês KKKKKKKKKKKKK PELO AMOR DE DEUS, SÉRIO, EU QUASE MORRI RINDO! Parece que antes de eu escrever a minha fanfic, alguém já tinha bolado essa ideia de fazer um colégio para a turminha do Batema KHDKJSSDHKJASH olha pra isso - http://laboratoriodobanned.blogspot.com.br/2011/01/gotham-high-o-batema-vai-escola.html - Gente, eu achei por acaso isso na internet. KKKKK PENSEM EM EU RINDO!
Bom, era só... Ah, e antes que vcs acham que eu me inspirei nisso ai KDJDHSJKSDH não, eu me inspirei em uma fanfic americana. Mas ah... Achei bem triste que não foi ao ar - olhem e confiram u.u



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Harvey Dent acordou naquela manhã com uma vontade insana de se vingar pela bandejada de comida que havia levado na cabeça a pouco mais de dois meses atrás. Ele estava encarando o teto, e quando desviou o olhar sádico para o lado, viu que Jack fazia o mesmo.

– Você não dorme? – Ele perguntou para o menino, que deu de ombros. Harvey supôs que aquele gesto fosse uma resposta – Tá pensando na morte da bezerra?

Jack riu, mas sem desviar o olhar do teto.

– É aquele grandalhão que anda atrapalhando seu sono, não é? – Ele perguntou, deduzindo que o amigo tivesse pesadelos desde o dia que tomara uma surra de Bane. – Fica tranquilo, Jack. Ele não vai entrar aqui no meio da noite e te matar com um travesseiro.

– Eu estava pensando na última pessoa que você pensaria que eu estou pensando. – Jack falou pela primeira vez. Harvey engasgou. Por que ele tinha aquela mania de confundi-lo?

– Você está pensando na loirinha?

– Não – Jack fez uma cara enojada. Harvey bem sabia que o amigo não era lá muito fã de Harleen – Eu estava pensando em Jonathan Crane.

Harvey respirou fundo. Aquele nome lhe soava como um raio que atinge a cabeça de alguém. Ainda não havia se vingado daquela bandejada na cabeça.

– E sobre o que estava pensando sobre ele, exatamente.

– Sobre o que ele e Bruce fizeram com você há um tempinho. – Ele falou, parecia até que tinha lido seus pensamentos. – Quer uma vingança adequada?

Jack parou de encarar o teto e encarou o amigo loiro com um sorriso psicopático no rosto. Harvey abriu um sorriso parecido com o do dele e naquele sorriso estava sua resposta.

*

– Você joga cartas que é uma beleza – Elogiou Jonathan, largando suas cartas na frente de Eddie para ele ver a mão ruim que o amigo tinha. – Mais uma rodada?

– Não acredito que você largou seu amiguinho riquinho e a sua namoradinha para jogar cartas comigo. – Eddie distribuiu as cartas.

– Só acho que eu devia ficar mais tempo com você. – Jonathan deu de ombros – Você sempre esteve comigo quando eu precisei. Aliás, falando nisso... Harvey e Jack não estão mais te incomodando?

– Não. – Ele sorriu.

Jonathan olhou para suas cartas. Péssimo jogo. Começou a desconfiar.

– Eu tenho uma notícia pra você. – Jonathan o encarou por cima dos óculos – Você se lembra daquele garoto, eu esqueci o nome dele... Só sei que chamam ele de “Chapeleiro Maluco”. Lembra dele?

– Sei, o que tem o Tiffy? – Tiffy era o apelido do menino que era fanático por Alice no País das Maravilhas. Jonathan já tinha perdido a conta de quantas vezes tinha lido aquele livro.

– O diretor Alfred vai me mudar pro quarto dele. – Jonathan olhou triste para Eddie. Iam mudar seu amigo de quarto! Ótimo, com quem ele discutiria as teorias da conspiração agora?

– Ganhei, finalmente – Jonathan colocou a jogo formado na frente de Nygma, o mesmo assoviou impressionado. Tinha virado o jogo! – Tudo bem, as coisas acontecem. Sabe quem eles vão mudar pra cá?

Eddie encarou os olhos azuis de Crane com seus olhos verdes. Ele tinha olhos lindos, pelo menos os dele não assustavam ninguém! Nygma mordeu o lábio inferior.

– Bane.

Jonathan largou as cartas, apavorado. Não podiam colocar Bane no mesmo quarto que ele, era como pôr a raposa dentro do galinheiro!

– O professor Ra’s quer ele longe do quarto de Miranda, por isso pediu para que trocássemos de lugar. – Nygma ajeitou o baralho e o guardou em sua mochila. Ele tinha mania de jogar paciência durante a aula.

Jonathan encarou as próprias unhas, pensativo. Bane vai me matar com um travesseiro. O menino enterrou o rosto nas mãos. Eddie passou a mão em seu ombro e saiu porta a fora. Ele ficou ali algum tempo, ainda pensativo, até que ouviu um clique na porta.

– Esqueceu alguma coisa, Eddie? – Jonathan se virou, e percebeu que não era Nygma que estava voltando para seu quarto. Era... Harvey Dent.

*

– Jonathan Crane – O professor estava fazendo a chamada. Bruce rabiscava a classe, entediado. – Jonathan Crane? – Todos os alunos olharam em volta, chocados, quando perceberam que Jonathan não havia respondido a chamada.

Pela primeira vez Jonathan Crane havia faltado aula!

– Bruce? – O menino olhou para trás e percebeu que era Selina quem estava lhe chamando. Ele a encarou – Sabe onde está o menino Johnny?

– Você é namorada dele, devia saber onde ele está.

– Ele nunca falta aula. – Ela ignorou a arrogância de Bruce – Professor! Posso ir ao banheiro?

– Claro, Selina. Vai lá.

O professor deixou cair algo no chão e se abaixou para pegar, Selina ia descendo as escadas. Bruce aproveitou aquele momento e saiu da sala junto da garota.

– O que foi? Bruce?

– Eu vou com você, por via das dúvidas. – Ele falou fechando a porta da sala de aula com cuidado.

– Bruce, eu não preciso de um guarda-costas.

Bruce arqueou uma sobrancelha.

– Eu estou preocupado com Jonathan, não com você. – Bruce disse e começou a caminhar até os dormitórios, seguido pelos passos sorrateiros de Selina Kyle.

*

Jonathan sabia que esse dia iria chegar, o dia da vingança de Harvey. Ele o havia pegado desprevenido, completamente. Desgraçado.

O loiro arrastou Jonathan pelos cabelos por todo o corredor, fazendo o menino gritar algumas vezes por conta da dor que sentia no couro cabeludo. O menino nerd fora arrastado até a sala de química, onde Jack e Harleen já estavam. A menininha estava loira e as pontas de seus cabelos estavam tingidos de vermelho e preto.

Harvey jogou Jonathan contra a parede e deixou ele lá.

Não entendia, Jack e Harleen estava lhe ajudando outro dia!

Bando de bipolares.

Antes que Jonathan pudesse se levantar, Harvey lhe acertou um soco em sua boca, que com o choque repentino, virou o rosto para o lado. Seu cabelo caiu sobre seus olhos e seu óculos estava no chão.

– É legal ser humilhado, não é, menino Johnny?! – Harvey acertou outro soco em Johnny, porém do lado oposto ao outro soco.

Jonathan cuspiu uma pouco de sangue no chão e tentou se levantar, sendo chutado para o chão de novo. Ele colocou os braços sobre a barriga.

Aquilo doía muito.

Muito mesmo.

– Jack... – Tentou chamar, mas uma dor insuportável atingiu sua mandíbula. Ótimo, tinha fraturado!

Jonathan lançou um olhar suplicante para o menino dos cabelos verdes, mas ele ignorou. Quem atendeu seu pedido desesperado fora Harleen.

– Harvey, para! – Ela pulou na frente do loiro quando ele ameaçou soquear Crane de novo – Jack, faz alguma coisa!

*

– Como não sabe onde ele está?! – Bruce gritou com Eddie, que estava apavorado. – Vocês andam sempre juntos, você tem que saber onde está!

– Eu não sei, Wayne! Eu juro!

Selina estava apreensiva. Jonathan não sumia assim sem que ninguém ficasse sabendo. Bruce também estava pensando a mesma coisa.

– Bane está por trás disso, tenho certeza!

– Não! – Selina puxou Bruce para si – Não vai querer incomodar o grandalhão!

– Ele sabe onde Jonathan está! – Bruce se exaltou, empurrando Selina. A mesma tropeçou e quase caiu, mas Eddie a segurou.

Bane entrou na biblioteca e encarou a confusão.

– Você... – Bruce prensou Bane contra a parede – Onde Jonathan está?!

– Eu tenho uma charada pra você, Wayne – Bane rosnou, com aquela voz assustadora dele. – O quê tem um nariz vermelho e faz todo mundo rir?

– A rena do nariz vermelho! – Eddie bateu palmas, mas parou logo que começou, quando recebeu olhares assustadores de todos.

– O palhaço, mas o que tem a ver, Bane? – Selina perguntou, tentando afastar Bruce dele.

– Quem tem apelido de palhaço nessa escola?

– Jack. – Eddie murmurou. Agora ele estava certo. – Mas... Jonathan e ele estavam conversando tranquilamente esses dias!

Selina e Bruce não ficaram mais tempo ouvindo os comentários de Nygma, saíram correndo por toda enorme e maldita escola atrás de Jonathan. Reviraram os quartos, os banheiros, os vestiários... Até que Bruce se lembrou da sala de química.

*

– Benzinho, não faz isso comigo! – Harleen esperneava enquanto Harvey amarrava-a com uma corda em volta de Jonathan. – Jack, não deixe ele fazer isso comigo!

– Desculpe, benzinho. É por um bem maior. – Jack falou. A dor na mandíbula de Jonathan tinha aliviado um pouco. Deduziu que não tinha fraturado. Ele tinha sido amarrado as costas de Harleen e era impossível se levantar.

Harleen olhava apavorada para todos os lados, tentando achar um jeito de fugir de Harvey. O mesmo, usou uma fita isolante como mordaça nos dois. Ótimo, agora não poderiam nem gritar.

Assim que terminou, Dent deu uma olhada para Jack, que tirou um isqueiro do bolso.

Não. Ele definitivamente não ia fazer isso.

O garoto derrubou alguns produtos inflamáveis no chão, e acendeu o isqueiro, observando a chama dançar em seu lugar.

Harleen implorou com o olhar mais uma vez. Harvey saiu da sala de química, e Jack andou um pouco e puxou de um armário Rachel Dawes e a amarrou junto a eles.

Que jeito estranho de revidar as coisas.

Se Jack perdesse Harleen, Harvey perderia Rachel. Jeito estranho de fazer vingança!

O garoto dos cabelos verdes tirou a mordaça de Jonathan e lhe lançou um sorriso, em seguida acendeu o isqueiro, e o deixou cair de propósito.




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Notas finais do capítulo

E AGORA? QUEM PODERÁ AJUDAR RACHEL, JONATHAN E HARLEY ? O.O



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