- Vem, vamos dar um mergulho na piscina.

- Eu tô cansada... – eu disse. – Não vou conseguir te derrotar em uma corrida. – sorri.

- Ok... Já está meio tarde. Quer dormir?

- Não. – eu disse revirando os olhos. – Posso só me deitar?

- Claro. – ele sorriu.

Tirei o all star.

Coloquei um joelho na cama e senti uma dor na região da perna.

- Ai. – dei um gritinho agudo.

Bruno se aproximou da cama e pegou uma parte da minha calça, rasgando-a.

- Opa, acho que esse tecido não é lá muito bom. – disse ele sorrindo maliciosamente.

- Claro né, um homem forte como você me rasgaria no meio. – eu disse, tirando a calça e enfiando-a na bolsa. Era isso que ele queria.

Deitei-me na cama e me cobri com o lençol.

- Hum, acho melhor você tirar também essa camiseta... Odiaria rasgá-la. – ele sussurrou em meu ouvido.

Assim o fiz, tirei a camiseta e entreguei a ele. Bruno jogou embaixo da cama.

Bruno acariciou a parte de renda do meu sutiã, soltei o gemido e olhei-o nos olhos.

Ele se afastou.

- Não! – gritei. – Não pare. – dessa vez sussurrei.

Ele sorriu.

Abaixou as alças e logo, em um piscar de olhos, havia jogado-a longe.

Fez uma concha com a mão, acariciando meus dois seios.

Não consegui evitar os gemidos.

Ele chegou perto da minha calcinha. Abaixou a lateral elástica dela.

Coloquei a mão em seu peito, fazendo-o deitar.

- Chega. – disse ofegante.

- Agora?! – ele pareceu indignado. Olhei um pouco para baixo vendo o volume por baixo do lençol. Soltei uma risadinha.

Ele me pegou pela cintura como se eu simplesmente não tivesse peso algum e me colocou em cima dele.

- Por favor. – suplicou com a voz sufocada.

- Bruno... – comecei.

Ele pegou a minha mão e a apertou forte, colocando-a por cima do volume em sua cueca.

Fiquei confusa.

- Por favor. – repetiu com o mesmo tom sufocado.

- É... O-O que eu faço?

Ele sorriu de olhos fechados.

Abaixou sua cueca e OMG, SOS, acho que vou morrer.

Ele pressionou minha mão em sua carrot, fazendo movimentos de vai-e-vem.

- É só isso que precisa fazer. – disse ele se segurando na cama.

Continuei fazendo isso, ouvindo seus gemidos. Dei um puxão bem forte, fazendo-o fechar os olhos o mais forte que pode. Depois acelerei os movimentos.

Parecia que ele tinha chegado a seu ápice... Estranho, eu também.

Ele pegou minha mão e beijou-a levemente.

Engoli em seco.

Me levantei e fui até o banheiro.

Joguei água no meu rosto.

- Tudo bem? – perguntou Bruno, na porta do banheiro.

- É... Tem algo para a gente fazer aqui? – perguntei.

- Tem muita coisa. – ele sorriu maliciosamente. – Mas você nem quer ir para a piscina.

- A verdade era que eu queria ir, mas queria mais ficar aqui com você. – admiti procurando a blusa e meu sutiã no quarto.

Me deitei na cama.

- Vou tentar dormir. – disse para ele, me cobrindo com os lençóis.

Meu telefone, do além, começou a tocar. Fui pegá-lo e atendi.

- Alô?

- VEM PRA CASA AGORA! – ouvi minha mãe dizer, chorando. – Aonde você tá?! Com quem você tá? Pelo amor de Deus, que não seja com aquele garoto. – ah, meu ex-namorado, pois é, ok.

 - Aff mãe, eu tô bem, tá legal?

Bruno bocejou.

- QUEM TÁ AÍ COM VOCÊ?! – ela gritou.

- Ninguém, eu tô dormindo no meu carro, sossegada e feliz. Estava na verdade. – disse planejando desligar na cara dela.

- Vem pra casa. – ela implorou.

- Não! O papai me expulsou de casa. Aff, não quero falar sobre. A gente se vê. – e desliguei.

Minha mãe tornou a ligar e até enviou mensagem:

“Vou rastrear pelo seu GPS e vou atrás de você. Por favor, filha, volta!”

- Droga. – eu disse, me levantando e procurando a calça rasgada.

- Que foi? – perguntou Bruno, se trocando também.

- Minha mãe vai rastrear meu GPS... E vai atrás de mim. Tenho que ir pro shopping pegar meu carro.

- Ok, eu te levo. – ele disse colocando o all star. – Peraí, a gente vai se ver de novo não é? – ele perguntou olhando nos meus olhos.

Sim, eu estava apaixonada. Já o amava antes, imagina agora.

- Sim. – sussurrei. Mirei sua boca e o beijei, demoradamente, sentindo suas mãos quentes por volta da minha cintura.

Quando paramos de nos beijar e abri meus olhos vi que ele mantinha seus olhos fechados. Será que também tinha, sei lá, se apaixonado por mim?

- Vamos. – ele disse, abrindo os olhos lentamente.

No carro, resolvi perguntar:

- Hm, pensei que tava namorando... – eu disse olhando para ele, no fundo de seus olhos.

- Eu só fico com ela quando eu quero... – ele disse rindo. – Nada sério.

- Hm... Legal. – disse, tentando conter a minha animação que era, obviamente, visível.

Chegamos bem rápido no shopping.

- Foi uma noite maravilhosa. – eu disse beijando-o.

Ele pegou meu rosto em suas duas mãos.

- Eu te amo. – disse sorrindo. Me arrependi no mesmo instante. Acho que pareci uma idiota.

Ele sorriu.

- Eu também te amo. – pronto, desmaiei.

Acho que minha pressão caiu ou algo do tipo. Só sei que perdi a consciência.

- AAAA, O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA FILHA?! O QUE! – ouvi os gritos histéricos e desnecessários da minha mãe.

Abri os olhos lentamente, nos braços de Bruno... eu estava nos braços do Bruno.

- Para mãe! – gritei. Bruno me colocando no chão. – Ele é o Bruno... Bruno Mars. Tava me ajudando quando eu sai para te procurar aqui fora e desmaiei.

Ela enrubesceu.

- Desculpe. – esticou a mão para cumprimentar Bruno. – Obrigada. Sou a Stephenie. – ela olhou para mim. – Seu pai está furioso com você.

- E é por isso mesmo que eu não vou ir com você. – gritei.

- Ah, mas você vai. – ela disse segurando meu cotovelo.

- Não! Não vou. – corri para dentro do shopping.

Bruno trancou o carro e veio atrás de mim.