Zac Potter E O Livro De Ojesed - 2 escrita por Pedro HP PJ


Capítulo 1
A Vila Abandonada


Notas iniciais do capítulo

GENTE, ESSA É A CONTINUAÇÃO DE Zac Potter e a Adaga Dourada, se acharem melhor, é bom lê-la antes, mas fiquem a vontade, seria bom para compreenderem melhor essa continuação. obrigado, e boa leitura.



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Numa casa de certa rua de Sheffield estava um garoto sentado num sofá... pensando...

Ele estava lá há horas.

Quando Zac chegou em sua casa ele a encontrou no mesmo estado em que a deixara. A casa estava toda revirada. Móveis tombados e quebrados, coisas jogadas no chão...

“Eu deveria ter imaginado...” pensou com um aperto enorme no coração.

O sofá em que estava era o único móvel não destruído totalmente.

Não encontrar seu pai em lugar algum da casa. Ele fora iludido no ano anterior que ele, seu pai, estaria bem, que o encontraria sorrindo como sempre quando voltasse, e lhe daria um forte abraço. Mas não aconteceu assim. Levih conseguira tirar o único que esteve sempre com ele todos os momentos.

E o que faria agora sozinho? Não tinha conhecimento de nenhum parente ou amigo bruxo do padrinho – sim ele era um bruxo, que passara seu ultimo ano letivo em uma escola escondida do mundo dos trouxas (os não-bruxos) e em Greenfford, um local de treinamento especial.

Agora que estava sozinho como iria encontrar seus amigos novamente? E o mais importante: seu pai! Talvez se fosse para a estação de Kings Cross... mas não tinha dinheiro para is até Londres.

Zac estava disperso observando as chamas na lareira. Elas pareciam dançar, suas cores alternavam em vermelho, amarelo e azul. O menino sem consciência do que fazia, balançou a varinha no ar, ingenuamente criando faíscas que piscavam no ar.

Então algo muito estranho e curioso aconteceu: As chamas da lareira se agitaram, então as labaredas que dançavam se ergueram e se tornaram verde-esmeralda, e desse fogo apareceram duas formas... eram duas pessoas atravessando (literalmente) as chamas.

Zac de um salto se levantou erguendo a varinha, mas então da lareira saíram... saíram... Kevin e Emilly, seus dois melhores amigos.

Seu coração deu um salto de alegria e alívio. Ele correu aos dois e os abraçou.

-Mas o que...? – disse ele muito alegre e intrigado, tentando escolher as palavras.

-Pó-de-Flu! – Exclamou Kevin sorrindo – Podemos viajar a qualquer lareira de um bruxo, desde que diga sua localização exata!

-Brilhante!

-É, não é?! – Disse Emilly, uma garota de cabelos muito negros e encaracolados que desciam até pouco antes dos ombros.

-Mas o que fazem aqui? Vocês não deveriam estar na Hospedaria?

-A minha avó nos mandou aqui para te buscar! Já sabemos do seu pai... – Kevin viu Zac desanimar então continuou – Mas acho que isso é para você!

Kevin estendeu a mão com um envelope amarelado. Zac o abriu e enquanto lia o bilhete Kevin e Emilly batiam a mão em suas capas de viagem, que estava sujas com um pouco de cinzas.

Zac leu:

Zac

          Estou mandando esta carta para a avó de seus amigos, por que é ais seguro. No momento estou escondido, mas é por um breve período. Estou bem, não se preocupe, e não deixe de ir a Hogwarts, nessas circunstâncias seria um completa burrice ficar sozinho. Hogwarts, por ora, é sua casa, o lugar mais seuro par você. Tudo está bem, por enquanto...

                                                                    Em breve lhe escreverei mais.

                                                         Seu pai, Tio Percy.”

-De quem é, Zac? – perguntou Emilly.

-Do meu pai – disse abrindo um sorriso – mas ainda tem um problema... e meu material? Como vou...

E em seguida ouviu um bater de asas e uma coruja entrou pela janela, deixando cais um saquinho pesado com um bilhete. O saquinho caiu um pouco mais longe que o bilhete, o qual Zac apanhou primeiro. E leu em voz alta:

-“Olá Zac! A essa hora já deve estar com seus amigos em casa. Sinto ter chegado e encontrado tudo destruído... Estou lhe mandando um pouco de dinheiro que deve dar o suficiente pata comprar seu material, e comprar alguns doces, se quiser. Até mais.

                                                                    Tio Percy.”

-Por que você chama seu pai de Tio Percy mesmo, Zac...?

O garoto não prestou muita atenção no que Kevin lhe perguntava. Eles olharam para trás, onde o saco com o dinheiro que seu pai mandara. Estava próximo de um sofá virado de ponta-cabeça, tombado para trás.

O saquinho caíra em cima de uma portinha no chão que Zac nunca vir antes.

Com pouco interesse nele, Zac apanhou o saco com as moedas e o colocou no bolço.

-Eu nunca tinha notado esta porta...

Kevin e Emilly se entreolharam.

-Você não está pensando em abrir esta porta e entrar, esta? – perguntou Kevin, medroso – Você se lembra, não é, da ultima vez que se atreveu a abris uma porta dessas. Ou se quer que eu te lembre: Nós quase morremos!

-Mas acabamos com a espada, que te salvou – lembrou Zac, se referindo ao presente que uma vez  uma estrela muito confusa lhe dera.

Então ele abriu a portinha no chão. Não viu se Kevin e Emilly entravam junto com ele. Mas ao descer a pequena e velha escada de madeira se viu numa minúscula sala cheia de livros e objetos que nunca vira.

Mas um pequeno livro jogado no chão foi o que chamou sua atenção. Era muito empoeirado, como tudo ali.

Emilly nem Kevin haviam entrado completamente ainda. Então Emilly gritou, descendo a escada finalmente:

-Zac, não toque em nada!

-Mas por que...

-Pode estar amaldiçoado ou coisa parecida! Pode ser uma armadilha.

Mas mesmo assim o garoto não obedeceu. Mas antes que pudesse folhear , ou mesmo abrir o livro, eles ouviram um barulho, e em seguida viram Kevin caindo da escada, e esbarrando em Zac.

Zac, então, deixou o livro cair, e de dentro do livro saiu um rubi com a forma de metade de um losango. Então o rubi levitou até acima de suas cabeças, e começou a girar rapidamente, criando um campo de força que foi crescendo.

Ele girou em maior velocidade, então uma forte ventania invadiu o lugar, derrubando vários livros das estantes. Em seguida uma espécie de redemoinho inclinou-se para os garotos, e eles se sentiram sugados. Tentaram se segurar nas prateleiras, mas a ventania era mais forte.

Os três foram puxados, e ao passarem pela abertura do pequeno furacão enxergaram uma repentina claridade invadir todo o espaço.

Tiveram a impressão de que o redemoinho de locomovia rapidamente, até que foram arremessados e caíram numa rua de paralelepípedos.

  Os três se levantaram cambaleando e olharam em volta.

-Mas o que exatamente foi isso?! – perguntou Kevin atordoado, quando conseguiu levantar-se.

Eles estavam numa espécie de vila deserta. Era um lugar sombrio, e abandonado há muito, aparentemente.

-Viu o que fez seu tonto! – Ralhou Emilly com Kevin. – Pela sua falta de atenção agora estamos num lugar desconhecido e provavelmente presos para sempre!

-Não exagere Emy – disse Zac – vamos procurar ajuda e...

-Ajuda? Ajuda?! Como é que quer procurar ajuda se esse lugar está completamente deserto?!

-Shh! – Zac tentou silenciá-la. Algo estranho estava acontecendo.

Ele sentiu uma sensação esquisita, como se a felicidade não pudesse existir... sentiu um desespero inexplicável crescer dentro de si.

-O-o que está acontecendo? – perguntou Kevin num sussurro, tremendo.

 -De.. Dem... Dementadores! – respondeu Emy, a voz fraca.

O clima de repente ficou mais sombrio do que já estava. As nuvens mais negras e o ar gelado. Emilly imediatamente pegou os dois garotos pelos braços e os levou apressadamente a uma pequena cabana feita de madeira que havia por perto.

O lugar – igualmente ao porão que encontraram na casa de Zac – estava cheio de livros e objetos quebrados e empoeirados.

-Por que nos trouxe aqui?! – sussurrou Zac.

-Por causa deles! – Emilly apontou para fora da janela, onde podiam ver a rua.

Estranhas criaturas cobertas por um capuz flutuavam pelas calçadas.

Zac ia perguntar o que eram aquelas criaturas quando uma voz flou atrás deles:

-O que fazem aqui?

Os três viraram num salto, com o susto que levaram.

Atrás deles havia um homem com vestes muito sujas e a barba mal feita. Ele, vendo que os garotos estavam assustados, continuou:

-Não se preocupem crianças! Não farei mal à vocês. Mas devem tomar cuidado. Esse luar está infestado de dementadores... se derem chances eles podem... causar o pior...

Os três continuaram calados.

-Querem alguma coisa? Bom... não posso oferecer muito, mas... estão com fome? Posso preparar um chá, torradas...

-Não, obrigada – disse Emilly tímida. E Zac ficou imaginando se ela respondera isso porque também percebera que tudo ali – até mesmo a pouca comida que tinha ali – estava empoeirado, ou embolorado. – mas... o senhor pode nos ajudar a voltar para casa? Há alguma lareira aqui onde podemos usar a rede-de-Flu?

-Ah, claro! Aqui mesmo eu tenho uma lareira que poderão... Ah, droga! Me esqueci! Estou sem Pó-de-Flu aqui... Mas não se preocupem – continuou o homem – tenho mais La em casa. Mas teremos de esperar os dementadores irem embora.

-O que não esses... Dementadores...? – perguntou finalmente Zac.

-Eles, Zac – falou Emilly – são criaturas que sugam toda a felicidade das pessoas, eles fazem pior que matar. Eles tiram a alma.

-É sim – falou o homem sujo.

Então após alguns minutos eles viram que os dementadores haviam ido embora, então o homem falou:

-Bom, vamos! Vou lhes levar até a lareira. Ah, quase me esqueci – continuou num salto – Sou Edmundo Burton, guardião!

-Emilly!

-Kevin.

-Zac.

-E o que o senhor guarda exatamente? – perguntou Kevin.

-Ah... – Edmundo pareceu desconcertado – Vamos... é logo ali!

O homem os levou a uma casinha feita de madeira. Era uma casa muito simples, só tinha um sofá minúsculo, uma mesinha no centro da sala e uma lareira.

-Aí está Podem usá-la.

Emilly se encaminhou primeiro para a lareira, pegou um pouco de cinzas que havia num jarro ao lado da lareira e agradeceu:

-Muito obrigada, sr. Burton!

Em seguida ela gritou: “Hospedaria Feiticeira Vince!”, jogou as cinzas nas chamas – que nãi a queimavam, impressionantemente – que se tornaram verdes. A menina foi encoberta pelas chamas e desapareceu.

Kevin fez o mesmo: entrou na lareira, pegou um pouco das cinzas, chamadas Pó-de-Flu e desapareceu ao jogá-las no fogo, como Emilly. O garoto nunca fizera isso mas copiou seus amigos.

-Obrigado por nos ajudar!

E ao falar isso sr. Burton o olhou com espanto e gritou:

-NÃO! ESPERE...

Mas era tarde de mais. Zac já jogara o Pó-de-Flu no fogo verde-esmeralda.

A ultima visão que teve antes de começar a rodopiar foi Edmundo tentando o puxar de volta.

Zac rodopiou em alta velocidade. Ele se viu passar por várias lareiras de bruxos, até a velocidade começar a diminuir, e enfim ele parar em uma lareira especifica. Tonto de tanto girar.

Mas mesmo tudo parecer girar, ele reconheceu aquele lugar...


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Notas finais do capítulo

então é isso, espero que tenham gostado, comentem por favor, é muito importante para mim isso :) obrigado.