Our World Online escrita por Manu San Angel Silver


Capítulo 35
Capítulo 11 - Monge do palácio


Notas iniciais do capítulo

Quem gosta das capas da OWO, tenho que avisar que foi feita pela Fabi ^^
Nossa ela é boa nisso... se quiserem uma encomenda é so entrar no seu blog: http://fabiiholiveira-fanfics.blogspot.com.br/



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Vamos imaginar... vocês, meus leitores, percebem que os personagens aqui apresentados não são normais. Então não preciso explicar que a nossa querida Sofia Walter preferiu ficar jogando OWO a descansar mais um dia no seu quase estrupo.

Faltavam apenas 3 dias para o torneio e se não cumprisse a missão que a dica mostrara, então era desqualificado. Sofia então bolou o plano, já que seu querido Cole pediu para ela descansar mais... como se ela fosse obedecer.

Algo que poucos sabiam era que ela estava a fim de sair um pouco da realidade, viver outra vida e esquecer a sua por pelo menos algumas horas... então era justo jogar Our World Online. Lilith e nosso querido Raiden foram para Árvore da Vitalidade, localizado 5b, meio da floresta que ocupava quase tudo no primeiro mapa.

L.C. foi para o 3h, já que não queria olhar muito para Raiden... motivos: pelo sequestro que não foi noticiado; e sobre o caso da amiga do Cole. Nigth e Lilith seguiram o semi-besta, já que o primeiro não gostava do feiticeiro e a garota tinha um “vinculo” com o Lord.

Mas voltando para a história, o trio estava andando em um chão de neve branca... o frio era intenso, assim estes usavam roupas adequadas para a temperatura.

Montanhas de Gelo, nome comum e sem criatividade, mas caracteriza muito bem o local. As montanhas apresentavam um símbolo feito de gelo em seu cume, sendo assim um total de 6 montanhas. Eles estavam indo para a montanha do urso, a maior que eu diga... e saberão o motivo desse nome.

Lord olhava para Emilly – que estava em cima do “pequeno” Kuro – a cada minuto. Já que depois do sequestro Sofia e a menina não se encontraram. O guerreiro via tristeza na garota. Ele suspirou, Emilly só veio, porque semi-besta pediu, e ele somente pediu, pois sabia que ficar isolado não adiantaria... pelo menos três dias trancafiado para Sofia já era o suficiente pra pensar e chorar.

— Emilly! — ele chamou. Ela olhou para ele e sorriu. — Hmm... está afim de puxar minhas orelhas?!

Ele estava meio sem jeito, tentando processar tudo. Ela o fitou e não pode conter um rosto contorcido que significava...

— O que?!

— V-você sabe... — gaguejou e olhou para outro lado. — N-não faça me arrepen...

Ele tropeçou em uma pedra e sua cara se encontrou no chão, fazendo comer uma boa quantidade de neve.

— Você está bem, L.C? — ela foi rumo ao Lord que cuspia a neve.

— Sim, eu es... — Emilly estava gargalhando e ele franziu muito o cenho. — Nossa... você é do tipo que sorri da desgraça dos outros... acho que eu sou seu canal preferido então...

Ele falou com sarcasmo misturado com humor. Ela riu e deu um selinho nele.

— Sim... você é! — ela estava corada.

— Você não de...

— Vamos!! Estamos no palácio do Urso! — disse Night.

L.C sorriu para o guerreiro.

— Vamos, Emilly! — ele chamou e a sacerdotisa pegou sua mão.

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“Árvore da Vitalidade”, informara a voz tão conhecida pelo jogo.

Como em qualquer jogo... um NPC sempre retorna a vida. E essa não era uma exceção.

Lilith e Raiden (que não tinha boas lembranças desse lugar) se juntaram com o grupo do Luke e Mike para derrubar a árvore juntos e assim conseguir a missão.

— Os gêmeos estão distraindo a árvore, mas como viu Arthur foi pego... tentando salvar a Emilly — informou Luke para Mike. O bruxo já zangado com esse heroísmo dos gêmeos.

Luke estava com a razão, o cipó da árvore agarrava o pé do Arthur que já estava com enjoo.

— E-Enzo, para de soltar flechas e me tira daqui... não estou aguentando mais... — disse o pobre arqueiro sendo sacodido em certos minutos. — A-acho que meu jogo está com problemas... eu eu estou vendo tu-tudo em dobro.

Sua cara já estava quase verde. Lilith estava agarrada ao Enzo, para os dois subirem na árvore e salvar o menor. Lilith não tinha tempo com a flauta, usando mesmo sua lâmina com rapidez.

Alice Konran estava com problemas... ser uma necromante era um problema para esse momento, mas ele bolou um plano. Sim, uma das artes da magia de um necromante, era encontrar o ponto fraco dele...a raiz, porém corta-lo seria estupidez, já que demoraria.

Alice estava junto com Raiden e Aoi Baiorin. Todos os três de guildas diferentes. Então a necromante disse:

— Estão vendo a entrada que a árvore possui?! — disse apontando para uma abertura um pouco grande. Eles afirmaram. — Quero que vocês entrem lá e coloquem isso — a necromante entregou uma adaga com uma lâmina vermelha para o bardo. — A lâmina está com um feitiço, quero que entrem lá e depois de vinte minutos coloque no circulo mágico.

— Circulo mágico? — Aoi perguntou.

— Sim, irei precisar de vinte minutos para alcançar a árvore sem ser morto e evocar um circulo mágico.

— Por que não faz isso você mesmo? — Raiden falou.

— Eu irei perfurar a árvore por fora e evocar a magia... confiem em mim... os outros irão nos ajudar para enganar a árvore. Leolya e Lunna irão ajudar...

— Claro que irei ajudar! — disse a Lunna (prima de Mike, a Ariane) mostrando sua longa cabelereira vermelha.

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— Você o que? — perguntou L.C vendo Hitsugaya comer um pedaço da carne.

Eles estavam no Palácio do Urso, precisamente no grande sala de jantar. Onde se apresentava mais outro grupo, do Kire, comendo um delicioso banquete.

Banquete na qual preciso descrever: chocolate quente com um cheiro adocicado incrível, a hidromel — favorita por seu liquido quente e forte -, e chá para aqueles mais cultos. Já para comer era variado... bolos com chantili de morango, biscoitos quentinhos banhados por mel, frutas frescas, pães quentinhos, carne de fluffy, que tinha um gosto parecido com doce. Os talheres, pratos e outros recipientes pareciam ser feitos de gelo ou cristal, já que eles não tão frios assim.

Lord somente experimentou tal carne, pela vingança de um traseiro mordido.

— Sim, eu resolvi o assunto! — Hitsugaya sorriu, após limpar sua boca. Ele pegou algo de seu inventário e jogou para o felino, que se encontrava do outro lado da grande mesa de cristal. — Pega!

Lord pegou e analisou. O objeto era uma torre branca do jogo de xadrez.

— Uma torre... para que isso? — perguntou para todos, assim entregando para Nigth. — Alguma ideia, pessoal?

— Nenhuma — respondeu Emilly por todos. — Mas como conseguiu o desafio, Toushiro?

O feiticeiro do gelo sorriu como se fosse uma pergunta idiota. Na hora que abriu sua boca para responder, alguém fez em seu lugar.

— Porque o manico é meu aprendiz.

Todos fitaram um grande urso gigante e robusto que usava um tipo de roupa de monge. Para os presentes naquele banquete o ursão estava formidável.

— Nanico não... — todos fitaram o gelado (nome dado pela Anabelle) que estava mais estranho. Ele surtou pelo apelido. — Ursão...Aii! Por que fez isso? — o urso-monge bateu com seu cajado na cabeça do rapaz.

Então começamos com a seção “todos virando a cabeça para a pessoa que fala”.

— É Kuma-senpai, manico! — a voz do urso era meio roca como de um idoso. Ele olhou para uma garotinha que apenas fitou estática. — Não tenha medo, garotinha!

Ela sorriu sem jeito.

— Não estou com medo do senhor, Kuma-senpai! — ela falou em forma de respeito. — Sou a Anabelle...O senhor é tão fofo...

— Vai por mim, não chegue perto de.. AIII!!! — gemeu Hitsugaya pela dor, fitando com raiva para o urso.

— Fique quieto, aprendiz! — falou o bom urso sorrindo amigavelmente para a garota. — Se me acha tão fofo... está afim de um abraço de urso?

Mostrou seu sorriso gentil para a bruxa que estava do lado do Lither.

— Acho melhor não... isso seria um incômodo!

— Claro que não... so um abra...

Hitsugaya de um jeito ninja pulou em cima do ursão, fazendo este cair bem perto dos pés da garota. O feiticeiro dobrou os pés do jeito calmo, como se estivesse meditando, sem sair de cima do monge,

— Esse é meu senpai... ajudou na arte da magia mais profunda do gelo, porém ele é um completo tarado.

— Eu só queria um abraço da garoti... — o feiticeiro impaciente deu um cascudo na cabeça do pobre urso-monge.

— Por favor... — dava pra ver uma veia quase soltando na testa do rapaz. —... tenha compostura, você é um monge. Suas atitudes apavoram as garotas.

“Não tenho nenhum normal na minha guilda!”, pensou L.C com uma carne na boca.

— Hmmmm!! Estou com fome... Kuma-senpai tem sorvete...

— Soverte!! — falou Alanis e Kire juntos. Ambos olharam um para o outro e desviaram.

“Quer dizer nenhum normal nesse jogo!”, pensou Lord tomando seu hidromel quentinho.

Ouviram barulhos fortes do portão de feito de madeira com detalhes de metal e ouro.

— Pequeno Hitusugaya, você...

— Não me chame de pequeno!!! — gritou para o Kuma, mostrando a colher melado de soverte de morango pronto para atacar.

Kuma-senpai suspirou e olhou para o felino que comia muita carne de fluffy.

— Lord Cat poderia! — pediu para o L.C e este assentiu.

Assim o guerreiro seguiu e abriu a porta de mais de 5 metros de altura, ela parecia ser pesada, mas abria com facilidade. De repente uma menina de cabelos negros e olhos vermelhos.

Nëlla! — Lord reconheceu.

Ela olhou para ele surpresa como “você de novo”. Nella, a feiticeira, estava fraca e machucada...

— Ajude... — ela desmaiou e o semi-besta a pegou.

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Leolyo e Lunna soltaram uma magia para protegerem Raiden e Aoi. Eles estavam quase indo para o buraco.

Mas o feiticeiro tinha que cair.

— Vai!! Eu fico aqui! — disse já sentindo o cipó segurar sua perna.

Aoi não seguiu em frente. Foi até Raiden e sussurrou umas letras, estas se tornaram escritas no ar que tocaram no cipó, assim ele soltou.

O bardo segurou o Raiden e estes entraram no buraco. E continuou a batalha do lado de fora. Enquanto isso os dois estavam juntos dentro da árvore, esperando os vinte minutos.

— Eu te falei para ir sem mim! — Raiden disse

— Sabe que não sou assim... — o bardo sorriu de forma gentil. — Você sabe que não iria te abandonar..

— Mas abandonou.

O silêncio prolongou mais de cinco minutos.

— Me desculpe, mas o seu ramo iria fracassar se eu ainda namorasse...

— A Sofia diz a mesma coisa. Só que... não gosto disso... não gostei do que fez... Por que Stephanie?! Pensei que fosse sério entre a gente.

— E era — o bardo segurou com suas duas mãos no rosto do moreno. — Eu me importo com você... sempre...

(...)

Passando os vinte minutos. O circulo foi feito e a árvore morreu mais uma vez. Não preciso de detalhes sobre a batalha.

As duas adagas estavam no tronco e o circulo cresceu em torno dela, fazendo a árvore arder em chamas azuis e assim cessar.

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Repousava Nella após o seu aparecimento no palácio. Ela deitava em longos panos de ceda que cobriam o feno fofo e reconfortante.

— Ela é da guilda Union... mas onde está seus companheiros? — perguntou Kire.

— Eu não sei, mas ela está mal! — falou Lord olhando para a moça dormindo.

De repente uma luz aparece e do todos olham para ela. Assim viram um GM.

— Até que enfim, IcePark!

“Senpai!”, pensou Lord se levantando. Olhou para seu amigo.

Aconteceu um bug no jogo... Yakaterina foi pega como os outros da guilda da menina. Preciso da ajuda de vocês!


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Notas finais do capítulo

Sei que não foi muito grande, mas eu quero terminar umas séries que estou super atrasada e, claro, meus animes... que estou viciada. Pareço uma condenada assistindo anime no computador, isolada do mundo... mas é tão bom.
Espero que tenham gostado das capas!