Disenchanted - The Funeral Of Hearts escrita por Luana Lee


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoinhas!
Boa leitura!



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Diana estava acompanhada de seu pai – que sempre dera um tanto de medo a Frank – e, claro, estava linda. Seu vestido longo não tinha muito volume, era rendado e suas mangas – feitas completamente com rendas – ia até os cotovelos. Seu véu não era longo, o que combinava com o vestido delicado e deixava Diana graciosa.

Não sei se fora apenas impressão minha, mas por um momento pensei que Frank tivesse vacilado para trás, como numa tentativa de recuar. Repreendi-me para não empurrá-lo novamente para frente.

Aparentemente, o momento mais próximo que Frank teve de correr para fora da igreja fora quando William – pai de Diana – entregou-a para o baixinho. Mas ele conseguira se controlar.

- Se ele desmaiar você terá a obrigação de segurá-lo – Layla cochichou para mim discretamente enquanto Diana e Frank ajoelhavam-se diante do altar.

– Enquanto isso Mikey correrá para buscar uma câmera, não poderei – ri levemente. – Deixei-o cair. Do chão não irá passar.

Ela deu de ombros e rui baixinho.

Encarei Mikey, que estava de frente para mim do outro lado do altar. Quando percebeu que eu o encarava, fez o mesmo. Ficamos alguns instantes nos olhando, sem piscar.

– O que estão fazendo? – perguntou Layla, baixinho.

– Ele precisa piscar primeiro – respondi, sem desviar o olhar de meu irmão.

– O quão infantil você consegue ser, desde agir como uma criança a brincar de quem pisca primeiro durante um casamento? – ela disse, irônica.

Acabei piscado primeiro, percebendo então que meus olhos já estavam ardendo e lacrimejando.

Layla entregou-me um lencinho rapidamente, revirando os olhos. A cerimônia já havia avançado sem que eu percebesse e estava na hora do nanico e de Diana dizerem “sim”.

– Diana Thompson, – começou o padre – é de livre e espontânea vontade que você aceita se casar com Frank?

– Sim – respondeu Diana, sorridente.

– Frank Anthony Thomas Iero Junior, é de livre e espontânea vontade que você aceita se casar com Diana?

– S-s-sim – gaguejou ele, secando o suor da testa com o lenço de seu meio-fraque preto.

Por um momento eu pensei que ele fosse sair correndo dali, mas o baixinho era valente.

Era hora de trocar as alianças. Pude ver as mãos de Frank tremerem na hora de colocar a aliança no dedo de Diana. Deviam estar soadas também.

– Eu vos declaro: marido e mulher – disse o padre, dando fim à cerimônia.

Frank e Diana trocaram um beijo rápido e todos se encaminharam para a saída a igreja. Havia começado uma música leve, mas eu não a identifiquei.

– Você piscou primeiro – riu Mikey, vindo até mim.

– Vai ter revanche na festa – o encarei.

– Vocês são idiotas – disse Leticia, passando por nós.

Ana pôs-se logo ao lado de Mikey, entregando Helena para mim. Desee entregou Arthur para Layla e Ray deixou Alice aos cuidados de Linda.

– Foi impressão minha, ou o pequeno estava prestes a desmaiar? – disse Shadows, aproximando-se de nós com sua noiva.

– Não entendo o medo de Frank – Ray riu.

– Dizem que o casamento aumenta em mais de cinquenta por cento as possibilidades de um homem desenvolver impotência – comentou Mikey, aleatoriamente. – Gerard, isso é verdade?

– Pergunte pra Layla – eu respondi, revirando os olhos. – Só digo uma coisa: eu fiz dois filhos de uma vez só!

– Matt, você está próximo de se casar – Mikey ignorou-me. – Se prepare para isso.

– Impotência é algo que Matt Shadows desconhece, Mikey – Shadows respondeu, irônico. – Não é mesmo, Sofia?

Sofia, a noiva de Matt, ficou vermelha imediatamente.

– Matt! – ela disse, envergonhada.

– Okay, não vamos deixá-la encabulada – riu Layla.

– Eu não sei vocês, mas eu quero ir para a festa – Mikey mudou rapidamente de assunto, percebendo que todos já estavam indo embora da igreja.

– Aquele anão já foi e nem nos deu um abraço! – Ray ficou indignado.

Todos nos entreolhamos, éramos praticamente os últimos ali, com exceção de mais alguns convidados do lado de fora da igreja. Nesse momento, como crianças prestes a serem esquecidas pelos pais, saímos correndo para o lado de fora.

– Pensei que iriam ficar rezando para pagarem seus pecados – riu Brian, mais conhecido como Synyster Gates, que estava abrindo a porta de seu carro para Natália, sua namorada.

– Fique tranquilo que não esqueceríamos de lhe chamar para fazer isso conosco – Matt respondeu enquanto Sofia entrava em seu carro.

Brian riu e fez um gesto obsceno para Matt e entrou no carro. Todos os outros fizeram o mesmo.

Enquanto Layla terminava que colocar os bebês nas cadeirinhas, tirei meu casaco do meio-fraque e entrei no carro, olhando-me no espelho retrovisor para ajeitar meu cabelo.

– Quer retocar a maquiagem também? – perguntou Layla, irônica, entrando no carro e batendo a porta.

– Pode me emprestar o batom vermelho? – devolvi a ironia, terminando de secar o suor de minha testa.

Ambos colocamos o cinto de segurança e liguei o motor. Apenas Ray e Desee ainda estavam ali, esperando para sair conosco.


*


Não demoramos a chegar ao local aonde seria a festa de Diana e Frank. A única coisa demorada fora achar uma vaga para estacionar. Assim que avistei uma vaga, acelerei. Eu estava quase chegando, quando um Muscle Car vermelho cortou minha frente e estacionou ali primeiro. Era Matt.

– Maldito – rosnei, buzinando loucamente para ele.

Dei ré e logo consegui ver outra vaga. Não pensei duas vezes e acelerei o máximo que pude, conseguindo finalmente estacionar.

– Agora ninguém me tira daqui – falei, desligando o carro.

Saímos do carro e tiramos as crianças de suas cadeirinhas. Helie estava quase dormindo em meu colo enquanto Arth estava completamente acelerado nos braços de Layla.

– Perdeu alguma coisa, Gerard? – perguntou Matt, rindo, vindo até nós. – Talvez... Uma vaga?

– Se eu tivesse arranhado meu carro eu juro que passava por cima do seu Muscle Car com você dentro dele – respondi.

– Aquele carro é do tipo que se pode encontrar em cenários pós-terremotos sem nenhum arranhão – ele riu. – Eu é que lamentaria pelo seu Audi se decidisse fazer isso.

– Ninguém vai atropelar ninguém – Sofia disse, entrelaçando sua mão com a de Matt.

– Só estamos brincando – Matt riu, dando um soco leve no meu ombro.

Apenas respondi com um sorris irônico.


Encaminhamo-nos para dentro do salão. Helena pegara no sono em meu colo, com a cabeça apoiada em meu ombro.

Quando entramos no local pude avistar Desee correndo atrás de Alice pela pista de dança ainda vazia, eles provavelmente subestimaram a agilidade daquela pequena pestinha.

Logo achei Frank. Alice estava correndo em direção a ele – para variar. Mikey, Brian e Natália estavam conversando com o anão enquanto Linda ajeitava pela milésima vez a roupa do filho. Fui até lá enquanto Layla decidia-se aonde iríamos sentar.

Que coisinha mais fofa! – Linda gritou antes que eu pudesse falar algo, acariciando a bochecha de Helie. – Você e Layla fizeram um bom trabalho – ela riu.

– Obrigado – respondi, sentindo meu rosto corar imediatamente. – Vocês fugiram da igreja – falei para Frank – e eu nem tive tempo de lhe dar os parabéns.

Dei um abraço torto em meu amigo.

– Parabéns por não ter desmaiado – encerrei.

– Eu jurava que ele não saía vivo daquela igreja – comentou Brian.

– Eu estava bem, vocês é que estão exagerando – Frank se defendeu.

– Uhum, você estava ótimo – Mikey riu, irônico. – S-s-sim – ele imitou Frank gaguejando na hora de responder ao padre.

– Vocês deviam ter deixado paramédicos a postos fora da igreja, por garantia – encerrou Brian.

Nesse momento Natália cutucou Brian, que seguiu seu olhar até a entrada da festa.

– Oh, o Bolinho de Carne chegou com a namorada dele – comentou Brian.

Todos nós olhamos para o mesmo lugar, e o “Bolinho de Carne” em questão era Zacky, que estava acompanhado de uma garota mais ou menos de sua altura, com cabelos castanhos e pele clara. Ela usava um vestido preto que não chamava muito a atenção, e sua maquiagem não era muito forte. Ela era linda.

– Eu não sabia que ele tinha namorada – comentou Mikey.

– Faz pouco tempo. Ela se chama Giovanna – respondeu Natália. – É uma fofa.

Zacky e Giovanna foram direto à mesa onde Matt e Sofia estavam. Brian e Natália foram até lá também, sobrando apenas Frank, Mikey e eu ali.

Mikey parecia ansioso, e não seria por menos. Ele tinha passado praticamente o mês inteiro planejando certa coisa para hoje, e a data era mais do que propícia para o que ele queria fazer.

Estavam quase todos ali presentes e a “Valsa dos Noivos” logo começaria.



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Notas finais do capítulo

Reviews? *-* aoisoais
-x-
Então, muita gente veio no meu ask perguntar se eu tinha abandonado a fic, e eu aproveito pra lhes dizer que EU NUNCA VOU ABANDONAR ISSO DAQUI! NEVER! JAMAIS!
Por mais que essa trollagem do Nyah! com os escritores de fics de bandas tenha me desanimado um pouco, eu decidi que não irei parar com a fic, hun! Então, já peço pra vocês ficarem de olho no meu perfil do FanFiction (http://fanfiction.net/~luanalee) porque pode ser que eu comece a postar por lá também :3
Ah, teve uma leitora fofa que me pediu pra ficar com o Zacky, e eu queria falar com ela se possível por reviews ou MP. Eu tinha esquecido que já tinha prometido ele pra Giovanna, mas poderemos negociar outras pessoinhas... Johnny, quem sabe? LOL
ACHO que é isso ;3 Beijos, meus floquinhos de neve com brócolis (desenterrei isso dos primeiros capítulos da primeira temporada graças à uma leitora nova, omg kk)