Nada Irá Nos Separar. escrita por Sweet Revenge


Capítulo 4
A inspiração para a primeira música


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores (Se é que tem algum)
Aqui está mais um capítulo, esse eu adoro particularmente, espero que vocês gostem o/
Desculpem qualquer erro.
Booa leitura;



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(Narrador)


1 mês se passou e eles levando super a sério a banda, eles já tinham feio um show cover em um bar que costumavam frequentar na cidade de New Jersey, teve em torno de umas 40 pessoas e todos gostaram muito da banda, inclusive a avó Elena Lee Rush, que já sabia sobre a existência da banda e dava muito apoio aos meninos sobre a banda.

Um dia atrás, dia 10 de setembro, havia sido aniversário de Michael, a mãe dele fez um bolo para ele e disse a ele para chamar a sua avó, Elena Lee e o pessoal da banda para fazerem uma pequena festinha, o dia foi bem divertido.

Os integrantes da banda estavam pressionando um pouco Gerard, para que ele fizesse logo uma letra para eles terem a própria música para a banda realmente começar.

Em uma manhã de terça-feira, Gerard estava assistindo TV por volta das 8 da manhã, ele passava de canal em canal quando de repente viu que o noticiário dava uma notícia muito importante, então resolveu deixar no canal.


(Gerard Pov)


Nossa, o que está acontecendo? Fui assistindo e vendo aquilo, o World Trade Center sendo destruído, um ataque terrorista.

– MÃE, MIKEY VENHAM VER ISSO! - Gritei da sala, estava apavorado, não acreditava que isso realmente estava acontecendo!

– Que foi Gerard? - Disse minha mãe chegando na sala.

– OLHA A TV MÃE! - Eu estava completamente chocado, não sabia o que fazer, isso foi me dando uma agonia horrível que estava acabando comigo, não sabia o que fazer!

– Gerard, você está bem? - Disse Mikey descendo as escadas correndo para ver porque dei aquele grito.

– ASSISTE A TV. - Quando Mikey olhou um dos prédios do World Trade Center saindo fumaça, fez uma cara de espanto e perguntou:

– O que está acontecendo meu Deus do céu?

– Foi um ataque terrorista.

– Não acredito! - Disse Mikey não acreditando no que estava vendo, eu fiquei em estado de choque, quantas pessoas não devem estar mortas ai, morrendo... Não quero nem pensar nisso. Quando me dei conta, estou chorando, minha mãe e Mikey só me olhando com cara de assustados, eu não sei porque estava assim, até parece que tem parentes lá meus e não tem, estou desesperado, eu quero ajudar essas pessoas, mas não posso sair de minha casa.

– NÃO ACREDITO NO QUE ESTOU VENDO! - Disse em um grito quando vi que atingiram a segunda torre do World Trade Center, não estou acreditando nisso, puta que pariu e agora? Como essas pessoas sairão daí? Eu quero fazer alguma coisa, mas mal consigo mover um dedo, não tirava meus olhos da televisão, daquelas imagens chocantes que estava vendo, isso não podia estar acontecendo de verdade.

– Meu filho, você está se sentindo bem? - Disse minha mãe se sentando ao meu lado e me abraçando.

– Não mãe.

– O que você está sentindo? Por que você está assim?

– Mãe, muitas pessoas estão morrendo e eu não posso fazer nada, isso não pode estar acontecendo, isso deve ser uma ilusão, só pode!

– Meu filho, infelizmente não podemos fazer nada e não é uma ilusão, realmente está acontecendo isso.

– Mãe, por que o mundo é tão injusto? - Disse soluçando e chorando muito.

– Meu filho, não pense assim, se está acontecendo, é porque é para acontecer, nada é por acaso.

– Mas muita gente está morrendo, pessoas inocentes, como isso foi acontecer mãe? Como? - Disse quase sem voz de tanto que chorava, Mikey começou a ficar com medo de me ver daquela forme, sentou-se ao meu lado, me abraçou e começou a chorar junto comigo.

– Gerard, presta bastante atenção no que vou te falar agora, tudo o que está acontecendo, mais cedo ou mais tarde iria acontecer, talvez não do mesmo lugar e nem da mesma forma, mas todas as pessoas que estão mortas, que estão morrendo e que vão morrer ainda, de um jeito ou de outro iriam morrer, chegou a hora delas, se existe alguém ai que ainda não chegou sua hora de partir, pode ter certeza que vai sobreviver meu filho, nós não podemos fazer nada, nada é por acaso, eles vão sair deste lugar e ir para um melhor, ou quem não merece, vai para um pior, mas não fique assim, não tenha pena dessas pessoas, elas não precisam de sua piedade, pode ter certeza que elas irão ficar bem meu filho, só não quero te ver assim, um dia chegará a hora de todos nós aqui e quando essa hora chegar, não adianta, você pode fazer de tudo, mas nada mudará seu destino, você pode evitar morrer de uma forma, mas vai morrer de outra meu filho, então por favor, não chore, não fique assim, todos ai ficarão bem, eu e seu irmão estamos do seu lado, não tenha medo de nada, não tenha nada a temer meu filho, eu te amo muito! - Depois que minha mãe terminou de dizer tudo isso, olhei para ela com os olhos cheio de lágrimas, abracei ela e Mikey, então disse disse:

– Eu também amo vocês, amo muito, ficamos abraçados por uns 30 minutos, eu e Mikey chorávamos muito, e minha mãe, como sempre, muito forte, não chorava, somente nos acalmava. Nos soltamos então minha mãe disse:

– Eu preciso ir lavar roupa. - Ela saiu da sala indo em direção a lavanderia, então ficamos lá assistindo tudo aquilo, com o tempo aquela agonia foi diminuindo, o choro amenizando e Mikey estava mais calmo.

12:30 hrs.


– Meninos, venham almoçar. - Disse minha mãe da cozinha, então eu e Mikey fomos até a cozinha, a essa hora eu não chorava mais e minha cara de choro estava bem menor, mas estava bastante triste, todo o caus estava acontecendo, mas o World Trade Center já havia caído, só estavam achando os corpos e tudo mais, mais nada cairia.

Eu almocei e subi para o meu quarto, estava completamente mudo, não voltei para sala pois não aguentava mais ver aquilo. Entrei no meu quarto, fechei a porta, peguei umas folhas e comecei a escrever, botar tudo para fora, não estava mais aguentando aquilo, escrevi umas 9 folhas só de sentimentos ruins que sentia naquele momento, que senti quando vi a primeira torre sendo atingida, quando vi a segunda torre sendo atingida e quando elas caíram. Escrevia sem parar, então tive a ideia de fazer uma letra para o My Chemical Romance com esse meu sentimento, comecei a escrever, escrevi bastante até chegar a isso:


Horizonte e Torniquetes


Você não está nesta sozinho
Deixe-me quebrar este silêncio atordoante
Me deixe ir, atrás do recorde
Ser o primeiro a dizer me desculpe
Me ouça
Bem, se você me bota pra baixo
Ou me bota pra fora
E se o mundo precisa de algo melhor
Vamos dar a eles mais uma razão

Nós andamos em fila única
Nós iluminamos nossos caminhos e socamos nosso tempo
Andando em escadas rolantes mais frias que uma cela

Este céu quebrado da cidade
Como butano na minha pele
E roubado de meus olhos
Olá anjo, me diga de onde você vem
Me diga pra onde nós vamos daqui

E neste momento nós não podemos fechar as pálpebras em olhos que queimam
Nossas memórias nos enchem com amigos que conhecemos como vapor radioativo
Corpos de aço esticados perto de um pôr-do-sol, queimado e preto
Isto entra em você e rasga toda a sua carne
Conforme mãos geladas se dilacerando dentro do seu coração

Isto é se você ainda tem um deste dentro daquela caverna que você chama de tesouro
E depois de ver o que nós vimos, podemos continuar aclamando nossa inocência
E se o mundo precisa de algo melhor, vamos dar a eles mais uma razão

Este céu quebrado da cidade
Como butano na minha pele
E roubado de meus olhos
Olá anjo, me diga de onde você vem
Me diga pra onde nós vamos daqui.


(Narrador)


Então foi nessa dor que Gerard sentiu nesse dia que a primeira letra da My Chemical Romance surgiu.



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Notas finais do capítulo

E então?
Gostaram do cap's?
Espero que sim.
Ele é meio doido, mas espero que tenham gostado!
Por favor, se tiver alguém lendo, me deixe um review, porque já estou pensando em desistir dela, não tem reviews, logo não tem leitores :(
Até dia 30 ^^



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