Well, Nobodys Perfect escrita por RossLin


Capítulo 8
Capítulo 7: Pesadelo.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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- Então, pode entrar. – disse ele abrindo mais a porta para eu passar. Segui lentamente até as camas de solteiro e me sentei em uma delas. – Ah, essa ai é a minha.

- Desculpe. – levantei-me e fui para a outra, pude notar que havia um livro em cima de sua cama.

- Guerra e Paz de Leon Tolstói. É ótimo. – disse se sentando na cama onde estava o livro.

- Eu já li. – o olhei diretamente nos olhos. Não pude resistir, tinha que olhar para aqueles olhos. – Não perece muito gostar de romances.

- Não fala só de romance, fala de vários assuntos. – era verdade. Guerra e paz foi um livro escrito entre 1865 e 1869, além do romance o livro narra à história da Rússia, na época das guerras napoleônicas. Era muito bom.

- Tem razão, vou tomar um banho. – me levantei e fui em direção ao banheiro.

“Sua idiota não olha para os olhos dele, ele é um babaca.” Me repreendi mentalmente. “Se controle, não olhe nos olhos”. Tomei um banho demorado e ouvi-o caminhar pela suíte. No banheiro enorme me arrumei pus uma calça de moletom preta e uma regata branca. Escovei os dentes e nem sequei os cabelos òs deixei molhados, não queria fazer barulhos com o secador àquela hora da noite. Sai do banho e fui direto para minha pequena mochila que estava na cama, pus as roupas lá e me deitei como se só tivesse eu no quarto mais ninguém.

- Bella. – o vi se sentar de costas para mim. – tenho que te pedir desculpas.

- Serio? Não me diga? – eu não conseguia me controlar.

- Da para deixar de ser irônica? – ele se virou para mim furioso.

- Desculpe. – tive que me desculpar aquilo tinha sido infantil, imaturo.

- Me desculpa pelo jeito que te tratei no aeroporto, eu fui rude, e não deveria ter sido. – foi surpreendente. Esperei ele concluir, fique esperando ele falar mais alguma coisa. – O que?

- E... ? – perguntei.

- E... ? Não acha que vou me desculpar com aquela garçonete né? – disse com olhar arrogante.

- É claro que sim. Você deve. Ela não tem culpa de você ser mal amado. – vi ele arregalar os olhos. – Você é um arrogante.

- Arrogante? Como assim? Eu ainda estou te pedindo desculpas. – fiquei furiosa querendo esgana-lo.

- Não fez mais do que sua obrigação, me tratou mal e tratou-a também.

- Eu só disse que não queria nada, e que não éramos um casal. Só. – disse ele todo arrogante.

- Você é inacreditavelmente arrogante. Você falou com ela, como se ela fosse um cachorro, não foram suas palavras e sim o seu tom. Ah esquece. – disse nervosa.

- Eu não vou pedir desculpas, não fiz nada. – cruzou os braços.

- Não me importo. O problema é seu. – me virei e fechei os olhos desejando que aquele irritante sumisse.

- Ah, qual é Bella, sejamos adultos. Eu sou cunhado da sua irmã, não quero que o clima fique chato, nem Jazz e muito mesmo sua Alice. – ele tinha razão, mas o culpado era ele mesmo.

- Pensasse nisso antes de ter sido rude comigo. – disse ainda zangada. – Mesmo se tivesse sido gentil, depois eu o conhecendo como o conheço e olha que é pouquíssimo, o acharia um idiota como o estou achando.

- Você não fica muito atrás. – “AHHHR, EU VOU MATAR ELE AQUI MESMO”, repreendi-me por pensar em mata-lo, não iria estragar o casamento da minha irmã. Fiquei em silêncio e ele fez o mesmo. – Ah quer saber? Vou dar uma volta.

- Vê se cai na piscina e se afoga! – disse rindo por dentro, bem que seria legal. Bateu a porta e depois não ouvi mais nada.

(...)

POV – Edward

Depois de andar pelo hotel por horas olhei em meu relógio, iriam dar três horas da manhã, parecia que ninguém dormia em Las Vegas, era agitada e barulhenta. Tantas pessoas passavam por ali, de tantos países. Deveria estar menos nervoso, mas não conseguia. Não entendia o porquê das coisas terem chegado aquele ponto, ela me deixou tão nervoso, que poderia mata-la. Primeiro não tive reação quando a vi sair do banheiro ela não me olhou, mas pude olhar cada detalhe do seu corpo, o jeito como andava os cabelos molhados era linda e ao mesmo tempo idiota e irônica, nada é perfeito não é?

Andando pelo hotel vi a senhora que eu havia conhecido naquela manha, ela estava com umas bandeiras que parecia estar pesadas, fui ao seu encontro e notei que logo fechou a cara.

- Posso ajudar senhora? – ela logo se surpreendeu e seu sorriso surgiu.

- Não se preocupe senhor!

- Eu insisto. – vi que a senhora era alegre e gentil, levei suas bandejas até um balcão e as deixei lá. – Tenho que pedir perdão pela grosseria que fiz. Desculpe-me?

- Não se incomode rapaz, não foi sua culpa, foi criado por onças. – sorri e ela fez o mesmo. – Esta tudo bem.

- Obrigado. – Ela sorriu.

- Eu é que agradeço. – depois de me despedir fui em direção às suítes.

(...)

Não queria brigar com ela. Não mesmo, estava certo do que iria fazer, iria ignora-la. Entrei no quarto e vi que ela dormia virada para a grande janela que ali tinha de costas para mim. Tirei os tênis a camisa e a calça, me deitei e fiquei a observando. Vi seu corpo se mexendo por causa de sua respiração, a forma que seu quadril tinha de lado, seus cabelos jogados para trás, não conseguia parar de olha-la. Lembrei de que Jasper tinha dito que não conseguia parar de olhar para Alice, fiquei inquieto e me virei.

“Deixe de ser retardado Edward, pare de pensar besteira. Ela nunca vai olhar para você e você nem quer nada com ela, são incompatíveis, lembra?” falei comigo mesmo em pensamento.

Olhar para ela fez minha barriga doer. Como se estivesse prestes a ir a uma montanha russa, parecia uma criança, e não sabia o que era aquilo. “Deve ser ansiedade para o dia de amanhã, garanto”. Fechei os olhos e adormeci.

POV – Bella.

O sonho foi estranho e não tinha como negar que foi o pior de toda a minha vida.

Via James, a Loira oxigenada e Edward rindo de mim, apontando e gargalhando, depois deles via Jasper e Alice apontando e rindo em minha direção, Esme e Carlisle tentavam repreende-los, mas acabavam rindo como todos os outros. Vi meu desespero aumentar quando vi o hotel inteiro rindo de mim, até a senhora que defendi de Edward. Me virei para o outro lado e vi um espelho enorme, e no espelho estava eu vestida de palhaço, Com nariz vermelho cabelos coloridos e roupas largas com bolinhas azuis, chorei e gritei, xingava todos e em meio ao meu desespero acordei. Deu um pulo na cama que a fez tremer, me sentei e Edward fez o mesmo assustado.

- O que foi? – disse assustado.

- Eu... – tentei dizer ofegante.

- Bella, você está bem? – levantou de sua cama e sentou-se na minha, sem camisa e com um short apertado me fez perder ainda mais a fala, ele tinha o corpo totalmente definido e olhava para mim com olhar preocupado, torci para não ter notado meus olhares para seu corpo.

- Eu... Eu estou! – respondi ainda ofegante, agora não sabia se era só por causa do sonho. – Foi só um pesadelo.

- Tudo bem! – olhou mais uma vez bem em meu rosto e eu olhei finalmente para seus olhos. Aqueles olhos, que mesmo no escuro brilhavam o movimento de seu peito por causa de sua respiração, não conseguia mais desviar os olhos dos seus, continuei e ele fez o mesmo, ficamos assim olhando um para o outro por varias segundo então ele se levantou. – E... Então eu... Vou... – gesticulou para a cama e sentou-se nela ainda me olhando.

- Ok! – falei meio sonolenta ainda o olhando. Concentrei-me em parar com aquela loucura e desviei o olhar, disfarcei e me deitei de costas para ele. – Boa noite.

- Boa noite. – respondeu, depois o ouvi fazer o mesmo.

Depois daquilo não dormi, pensando no deslize que havia dado. “Como pode?”. Perguntei a mim mesma em pensamento. “Era só não olhar para ele Bella, só isso”.

Levantei antes dele, preparei minhas roupas e fui para o banheiro, tomei um banho demorado e só sai de lá por volta das sete e trinta da manhã, tinha vestido um vestido branco e azul solto com um cinto fino na cintura, tinha secado o cabelo então os prendi no alto e fiz um penteado bem legal que me deixou meio sexy. Sai do banheiro e pus minhas roupas na mochila. Notei quando sai que ele já estava sentado na cama, se virou para mim e me observou.

- Bom dia. – quis ser educada.

- Bom dia. – Disse ele se levantando e pegando alguma roupa em suas malas. – Dormiu bem?

- Não muito. Mas não estou cansada, e isso é bom. – o vi dar um pequeno sorriso com o canto dos olhos, não queria encara-lo.

- Não parece mesmo cansada. – despois de dizer isso entrou no banheiro e ouvi a agua cair.

“COMO PODE FICAR AMOSTRANDO ESSE FISICO DIANTE DE MIM”? Disse baixinho. “É COVARDIA”!

Sai da suíte e fui passear no hotel, andei vi rostos diferentes alguns engraçados e outros meio bizarros, mas ainda sim não conseguia me acostumar com a linda paisagem do hotel, era lindo. Depois de passear por quase todo o hotel, vi Edward, Esme e Carlisle, sentados no restaurante, fui ao encontro deles.

- Posso me sentar com você? – quando Edward virou para mim, minhas pernas tremeram, ele usava uma camisa de algodão com botões na frente de mangas grandes repuxadas até os cotovelos. Calças Jeans e cabelo bagunçado. Fez-me suspirar. “Desvie o olhar Bella”! Ordenei-me.

- Deve! – disse Esme sendo gentil, Edward não tirava os olhos de mim, parecia uma tentação. Sorri, disfarcei e sentei, de frente para Edward. – Você está linda Bella.

- Obrigado, você também está linda Esme. – sorri tentando ser o mais sutil possível. – Bom dia Carlisles.

- Bom dia Bella, como vai? – disse com um sorri em seu rosto perfeitamente jovial.

 - Estou bem. – disse dando uma pequena olhadinha em Edward que continuava me olhando. – Muito bem.

- Então onde esta o Casal? Não acordou Alice Bella? – Não sabia o que dizer e nem como explicar, então olhei para Edward que tinha uma expressão surpresa e esperava que eu respondesse.

- Bem... Eles dormiram tarde ontem... É... Organizando algumas coisas do casamento, sabe como é, muitas coisas para resolver. – foi o melhor que pude.

- Mas eu a ajudei a organizar tudo, será que deixei algo passar? – disse Esme confusa.

- Não, é que... Foram coisas do tipo, discursos, apresentação, coisas assim, e ficaram conversando um pouco também. – olhei para Edward e o vi sorrindo. “Idiota, para de rir, se não eu vou rir também”. Queria que ele lesse meus pensamentos.

- Ah, sei! – Disse Esme como se tivesse entendido alguma coisa. – Discurso?! Ah, sim! – Deu um pequeno sorriso.

Morri de vergonha pela minha irmã e apenas pedi a garçonete que me trouxesse o mesmo que os outros estavam comendo, e a senhora de sorrisos para Edward, ele retribuiu e até perguntou se ela estava bem. Fiquei sem entender.

“Ué, mas ele não a tratou tão mal? "Por que ela está rindo para ele”? Decidi não perguntar, Edward continuou dando pequenas olhadas para mim enquanto eu comia. Depois de algumas horas Jasper e Alice chegaram todos sorridentes. Sentaram-se e comeram conosco.

(...)

Andei até o lugar onde Alice iria casar, tinha adorado aquele lugar, sentei em um canto no chão e fiquei ali parada pensando no nada, ouvindo o som da cidade que nunca dormia. Barulhenta, porém calma. Estranho não é? Las Vegas me encantou, sem perceber a presença de alguém fechei os olhos.

- Ótima desculpa. – Ouvi a voz de Edward e me assustei.

- Obrigado! Sou boa nisso, mas quase nunca faço. Hoje foi realmente preciso mais sua mãe não acreditou muito. – disse enquanto ele sentava do meu lado.

- É... Bella, não queria ficar mal com você, sei que sou arrogante é difícil admitir mais sou, e sou egoísta também. Mas quero ser outra pessoa nessas semanas quero ser alguém melhor, por que depois disso vou voltar a ser quem eu sou. Só quero ficar bem com... todos.

- Não precisa voltar a ser quem você é, pode mudar e ficar mudado. – disse a ele, olhando seu jeito sem graça, ele abaixou a cabeça.

- Meu trabalho me obriga. – Admitiu com amargura.

- Então largue seu trabalho, vire pescador, eu compro um barco para você. – disse e nós dois gargalhamos juntos.

- Bem, seria legal ser pescador, mas... Eu amo o que faço, e não é nada fácil. – deu um sorriso torto e depois se silenciou.

- Tudo bem, vamos ficar de bem! – dei o dedinho mindinho para ele e o mesmo gargalhou.

- É serio?

- Serio, faz mais de quinze anos que não faço isso, vai logo me dá seu dedo. – ele estendeu a mão e ofereceu o dedo mindinho, os dois dedinhos se encontraram e nos dois rimos um do outro.

- Obrigada. – o silencio fez o clima ficar diferente. Tinha que descontrair se não iria ruborizar-me.

- Então, já que somos amigos agora, vamos beber até cair. – ele sorriu e se levantou. Ajudou-me a levantar com uma das mãos e a força com que ele me puxou fez nossos corpos se tocarem o que fez ele sorrir baixinho.

- Às oito? – perguntou sorrindo.

- Às oito! – abaixei a cabeça e sorri.


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Notas finais do capítulo

Continue Lendo.



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