Not Like The Rest escrita por BrunaBarenco


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Heeeello hello babys (pois é, fiquei com Telephone na cabeça e a culpa é toda da minha BBFF que me fez ficar ouvindo isso no recrio). Não matem a autora pela demora, era para demorar ainda mais LOL. Essa semana está cruel, por isso aproveitem bem esse capítulo porque eu não terei tempo para postar outro :(.
Yeah, eu sei, é triste. Mas tenho deixado reviews pelo mobile, para terem noção de como estou sem tempo, e só estou postando agora porque minha mãe saiu de casa. Enfim, ENJOY IT e até as notas finas



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Agora eu estou parada em frente ao meu novo dormitório. Nada de discurso da diretora, uma agora bem velha Madame Maxime. Parece que não tem nada disso por aqui. Somos liberados das aulas da manhã, para arrumar as coisas, mas tudo segue normal na parte da tarde. Respiro fundo antes de abrir a porta pintada de branco. Aliais tudo é claro por aqui, a fachada de vidro e as paredes todas pintadas de azul bebê.

Uma voz conhecida dá um gritinho:

-Madeleine?- pergunto, enquanto ela pega minha mão e joga minhas malas numa cama perto da janela.

-Me chame de Maddie, Dominique. Há, eu disse que você seria do nosso dormitório!- ela deu pulinhos, fazendo os pompons do casaco rosa dela balançarem. - Vou apresentar as meninas- ela apontou para duas garotas que estavam quietas num canto.

-Oi- eu disse, e uma delas, com grandes olhos verdes, os arregalou.

-Você é Dominique...

-Delacour?- a outra completou. Olham bem, eram bem parecidas. Uma tinha o cabelo mais escuro, mas ambas tinham os mesmos olhos grandes e verdes.

-É, sou eu. Não sabia que era tão famosa por aqui.

-Fala sério, cherrié, sua mãe é Fleur Delacour!- Maddie gritou de novo, mais alto- Você é tipo, o máximo.

Okay, isso era estranho. Elas nem me conhecem. Madeleine revirou os olhos quando não respondi:

-Essas são Amélia e Cécile Wolfsburg.

-Somos gêmeas- elas disseram o que estava ficando um pouco óbvio, e começaram uma série de perguntas sobre tudo na minha vida. E depois falaram delas, da gata delas, das roupas que a mãe delas (uma estilista famosa do mundo bruxo) conseguia e coisas assim. Não que eu me interesse muito por moda. Se me interessasse, não teria todo esse problema com minha mãe, Victorie e meus tênis.

E depois fui puxada até o refeitório, onde todos pareciam saber quem eu era e cochichavam enquanto eu passava pelas várias mesas, com seis lugares cada. Alguns garotos me cumprimentaram de longe. Era até engraçado. E bom. Ali eu não era apenas mais uma Weasley, ou a irmã da ex- monitora Victorie. Eu finalmente podia ser reconhecida como eu mesma.

-Byron!- Madeleine grita para um garoto alto, de óculos cor de rosa- Ele é gay- ela explica, apontando uma mesa no canto perto das janelas- É meu amigo de infância também.

Byron chega, dando beijinhos nas bochechas de cada uma delas (Maddie, Amélia e Cécile) e para quando chega em mim.

-Ah não!- ele grita.

-Fale baixo- interrompe Maddie, acenando para os curiosos que viraram a cabeça- Todos estão olhando para cá.

-Tudo bem- ele respondeu, deslizando pelo banco que fica embaixo da janela- vou ter meu ataque em voz baixa, tá legal? AI MORGANA LE FAY, ESTOU TÃO EMOCIONADO! Olha o seu cabelo! Não sério, é natural? Claro que é natural, mas não temos veelas verdadeiras desde sua mãe e...

-Ela já entendeu, Byron- Amélia interrompeu, revirando os olhos- Ele meio que adora estudar e engole informações.

Sorri.

-Sei bem como é.

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-Vocês tem sempre pouco dever assim? Nada de “se não sair daí vai ganhar uma detenção, Weasley!” ou nenhum poltergeist jogando giz em cima de vocês ou fantasmas contando histórias da guerra? Nem brigas no corredor?- perguntei à ninguém em especial enquanto caminhávamos pelo corredor depois da aula de Feitiços da minha tia. Ela não é uma professora tão ruim assim.

Maddie riu:

-Tem tudo isso em Hogwarts?

-Bem, eu já fui culpada por algumas brigas no corredor- respondi também rindo e jogando a mochila no chão enquanto sentávamos num canto do jardim- Mas em geral, Rose e Malfoy se encarregam disso. E também temos que ter cuidado com portas que são paredes, degraus que não existem de verdade e coisas assim.

-Nossa, deve ser bem melhor que aqui- Byron comentou, e eu ainda achava esse nome estranho- Ei, Dominique, você vaie star onde? Sabe, nos fins de semana.

-Paris, na casa dos meus avós. Minha irmã deve vir me visitar com o namorado esse fim de semana, mas eu não tenho certeza. Por que a pergunta?

-Nós nos encontramos todo sábado- respondeu Cécile, parando um minuto de desenhar. Ela era realmente boa, e fazia algumas aulas de pintura.

-E estão pensando em me convidar?

Eles se entreolharam.

-Bem, é.

-Eu acho que seria ótimo.

*****

Minha vó estava, como sempre, na cozinha. Ela não era exatamente a melhor cozinheira do mundo, mas dava para o gasto. Tia Gabrielle lia alguma dessas revistas de moda mágica, e meu avô tinha saído para comprar croissants para o café. Típico sábado.

-Programação para hoje?- pergunto, sentando à mesa e pegando olhando para a janela- Acho que minha mãe deve mandar uma coruja.

-É bom mesmo, Fleur anda muito desleixada. - reclamou minha vó, virando para mim- Bom dia, querida. Onde está aquele homem? – exclamou, olhando o relógio magico, onde o ponteiro dele indicava “fora de casa”. Ao mesmo tempo em que uma coruja entrava, a porta se abriu. - Finalmente, por Merlin, que demora!

Meu avô piscou enquanto entrava:

-Aqui está. - e depois completou, sentando á mesa e baixando a voz- Não liguem para ela, sempre foi assim.

-O que disse?

-Nada.

Minha tia revirou os olhos e eu ri.

-Então, programação para hoje?- perguntei, abrindo a carta. Não conhecia a coruja, mas estava endereçada a mim. Era de Makayla, Molly e Roxanne.

“Cara Dominique,

(não escreva assim, coloque querida- roxy)

(a carta é minha roxanne, vá escrever a sua- makayla)

Então, esqueça isso. Como está Paris? Como está Beauxbatons? Garotos bonitos? Ou muito bonitos? Se estiver interessada, estou na mesma aqui. Quero mais é que Brandon vá para Azkaban, aquele infeliz. Sabia que o Jason arrumou uma namorada?

(ela é horrível, Domi!-molly)

(uma idiota- roxy)

(é aquela Sarah Thomas da Lufa Lufa- molly)

Parem de interromper a minha carta! Desculpe por isso, é que essas duas inúteis suas primas e minhas amigas, ficam me interrompendo. Queremos saber como está por aí! Não, precisamos saber de tudo com detalhes, Srta. Eu Tenho Preguiça de Escrever Cartas. Hunf. Narrar quadribol não será a mesma coisa e sim, o prof. Longbottom continua me deixando narrar. HOGWARTS ME AMA, ele sabe disso. Sou tipo aquela garota da série trouxa, Gossip Girl, You know you love me hahaha.

(chega, Makayla, chega. Isso é uma carta para Dominique, o que ela deve estar pensando de nós?- roxy)

(ela sabe que somos retardadas, rox, nem se importe com isso- molly)

Vamos acabar logo, suas pentelhas. Já estou ficando cansada de tentar escrever uma carta descente, porque não escrevem as suas?

(cada semana uma de nós escreve, vai ser super legal-molly)

SAI DAQUI, MOLLY II WEASLEY! ISSO SERVE PARA VOCÊ TAMBÉM, ROXANNE! E PAREM DE RIR! Que coisa. Enfim, é isso. Tudo continua na mesma e sentimos falta de você, veela.

-Beijos, sua amiga normal,

Makayla McKinnon”

Eu ria compulsivamente enquanto meus avós me olhavam como se eu fosse doida e Tia Gabrielle sorria.

-Uma carta- eu disse, estupidamente- Das minhas amigas- completei enquanto pegava minha caneca- preciso responder, tipo assim, agora! Vou terminar o café lá em cima, okay?

Pude ouvir as risadas enquanto subia e pensava em como responder aquilo. Eu também estava sentindo falta delas, por mais legal que fosse ser popular por ser eu, e não por causa de brigas ou nada assim. Ainda não sabia como responder aquilo, quando ouvi minha vó reclamando e minha tia rindo.

Em pouco tempo, tia Gabrielle escancarava a porta do quarto, com uma outra carta na mão:

-Não sabia que você era tão popular.

-E não sou- peguei a carta da mão dela- Por que minha vó gritou?

Ela revirou os olhos:

-Ela não gosta muito de corujas interrompendo o café.

A outra carta era da minha mãe, com aquela baboseira toda que eu já estava cansada de ouvir. Mas tinha que responder a ela também.

Assim que acabei e mandei as duas repostas, minha tia entrou no quarto de novo:

-Preciso sair. Dominique, você não conhece muito a Paris bruxa, não é?

Faço que não com a cabeça, e ela sorri.

-Se arrume então. E chegou outra carta.

-Outra?- pergunto, saindo já completamente arrumada do banheiro. É de Maddie- leio quando voltarmos.

*****

Horas mais tarde, estamos aqui sentadas numa cafeteria. Sim, a Paris bruxa tem uma cafeteria. Minha tia está contando um dos muito engraçados casos de ex-namorados, que minha vó nunca pode sonhar que aconteceram.

-E então, quando ele acordou na manhã seguinte, tinha um bilhete cortado em forma de coração escrito “você não é uma Firebolt, mas me levou alto, só é uma pena que temos que aterrissar”. – ela finalizou, rindo enquanto eu ria também. Logo em seguida arrumou a postura- Fique aqui um instante- ela apontou para um cara alto e loiro e piscou- Ele estudou comigo em Beauxbatons. Estava na Itália e bem... preciso dar as boas vindas França.

Eu ri:

-Ficarei bem aqui, mas não esqueça que às sete horas sua mãe nos espera para jantar.

Ela ignora e se levanta, indo até o tal cara gritando “Oi, Jake!”. É minha vez de revirar os olhos e encostar-me à cadeira. Que tédio.

-Hey, Dominique? Você por aqui?- perguntou alguém. Levantei os olhos, para achar uma das meninas populares de Beauxbatons, Elodie Hanson. Estava com suas duas inseparáveis amigas, Eloise e Elena.

-É, minha tia estava me mostrando alguns lugares da cidade- respondi, e elas praticamente se convidavam a sentar ali paradas- Hum, sentem.

As três colocaram as bolsinhas de grife na mesa.

-Sabe, eu não quero parecer interesseira... - começou Elena, levando dois tapas das amigas.

-Pode perguntar, não vou acha-la interesseira.

Elena olha para mim fixamente:

-É que meu namorado foi para Hogwarts. Tem muitas garotas bonitas por lá?

-Sou suspeita para falar que sim. Mas não se preocupe. Ele deve ter sido selecionado, e algumas casas são mais perigosas nesse quesito que as outras... Sabe para onde ele foi?

-Corvinal.- ela respondeu, ainda me encarando- A casa dos inteligentes.

-Pelo que sabemos- completa Elodie- Mas o assunto é mais complicado do que parece, porque achávamos que Aaron estava traindo Elena com Maddie.

Eu suspirei. É, inteligentes mais lindos. Podia ser pior. Pelo menos ele não era da Sonserina, porque você sempre precisa desconfiar dos sonserinos (N/A: calúnia! Difamação! Personagem ingrata que fica aí falando mal da minha casa superior... N/Dominique: deixa que eu narre, pelo menos? E não interrompa a história). E ainda estou chocada. Maddie não é o que parece, então? De alguma forma, acho que devia confiar nessas meninas, mesmo elas sendo populares e toda aquela baboseira que se “aprende” em filmes trouxas que Lily nos obriga a assistir, de “não confie nos populares”.

-E então? Vamos falar sério, estamos todas curiosas e carta de Aaron não disse nada- - Elodie insiste balançando os cachos, quando os cafés chegam. Salva pelo garçom, Dominique, eu penso.

-Eles estavam?

-Precisamos de provas- diz Eloise- Você tem que acreditar na gente! Maddie é maior falsa, por favor.

-Byron é nosso amigo também- completou Elodie- Ele que contou isso para nós.

-Precisamos saber se é verdade- pediu Elena, os olhos cheios de água- Por favor.

Grifinórios não rejeitam desafios.

-Tudo bem, eu vou tentar- respondi, com um sorriso. Sempre tive um pé atrás com a simpatia forçada de Madeleine.

Continuamos a falar de qualquer coisa. Maddie tinha dito que elas eram chatas, mas não são tanto assim. Quer dizer, meio fúteis como toda garota popular. Mas Byron é meio assim, adora falar de roupas. Estou ficando acostumada. Em alguns minutos, tia Gabrielle aparece.

-Oi meninas, espero que tenham feito o dever de casa. Dominique, temos que ir.

Dou tchau para Elodie, Elena e Eloise. E só de noite lembro que devia ter lido a coruja mandada por Maddie. Podia ser importante.


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Notas finais do capítulo

Tem alguém que lê as notas? Tipo, eu leio de todas as fics que acompanho, mas sei lá. Adoro escrever as notas, de qualquer jeito.
Caso queiram explicações sobre a completa falta de tempo da autora: descobri que eu tenho sim uma escassa vida social, e tenho uma super big festa na sexta, além de estar em semana de revisões e ter montes de testes e folhinhas de exercício gigantes. Semana que vem só vou ter provas, é mais tranquilo (sim, a doida aqui acha a semana de provas tranquila).
DEIXEM REVIEW, povo lindo do meu heart (?). Sabe que eu amo vocês, MAS estava pensando se consigo chegar aos cem reviews, o que seria tipo um milagre para mim. Então, por favor, deixem reviews, recomendem, obriguem as pessoas a lerem a fic e tal. Eu seria eternamente grata se me ajudassem deixando review. Mas vamos pedir uma coisa de cada vez, então meus vinte leitores, que tal TODOS deixarem review que eu arranjo tempo para postar ainda essa semana? Vamos diminuir ainda mais, dez reviews nesse capítulos POR FAVOR? Sei que vocês podem, e acreditem, não sou tão chata assim. DEIXEM REVIEWS, FAÇAM O MUNDO MELHOR E SEUS DEDOS NÃO VÃO CAIR SE COPIAREM E COLAREM UM "gostei :)".
LUV U AAAALL (mesmo os fantasminhas),
Bruna