A Night To Remember - Parte 1 De 12 escrita por Naná Do Paul


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Heey, gente!! Viram só?! Nem demorei dessa vez! Hahaha
Enfim, recebi uma review pedindo pra eu colocar cenas para +18, mas sinto em informa-las, senhoritas safadinhas, que essa cena tão esperada não acontece nessa parte da história... Mas que acontece, acontece, só pra avisá-las kkk
Espero que gostem dessa parte e, se der tempo, posto dois, ou até mais, capítulos hj! Beeeijos -- Mari P.



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Paul começou à tocar. A música era tão linda, tão perfeita, que parei de dançar e fiquei olhando, maravilhada, para o meu novo namorado. Parecia que ele ressaltava-se de todo o resto: seu sorriso brilhava 10 vezes mais, sua pele rosada e com pingos de suor refletiam a luz do palco, fazendo-o parecer cintilante...
Para mim, só existia ele naquele momento, meu coração batia por ele, eu era feliz por ele... Meu corpo estava sem reação.
Paul era como a droga mais forte que existia, capaz de seduzir até os mais fortes, que me deixava em um êxtase profundo, que ninguém -ou quase ninguém- conseguia estragar.
Eles acabaram a música, agradeceram e começaram a guardar os instrumentos para irmos embora.
Eu continuava olhando para o palco, sem acreditar que aquilo havia realmente acontecido, quando Cyn parou na minha frente e me obrigou à voltar para a realidade.
- Por que está chorando, boba?! - perguntou ela, sorridente, logo em seguida enxugando as lágrimas que se esparramavam pelo meu rosto.
- E estou feliz demais! - abri um sorriso imenso.
Ou melhor, eu estava feliz demais, porque logo depois que pronunciei essas palavras, antes que Cyn pudesse dizer algo, uma mulher, de mais ou menos 20 anos, parou à nossa frente. Sa aparência era vulgar e ela parecia uma daquelas meninas que ficam na esquina, à espera de uma companhia. Ela era loira, tingida, com certeza, usava uma saia que era longa o suficiente para tapar o seu bumbum e uma blusa branca, quase transparente, que tinha um decote imenso e deixava transparecer a forma de seus mamilos.
- Então é você a nova peguete do Paulie?!- perguntou ela, com um sarcasmo inconfundível na voz. Seu tom era arrogante e, pelo jeito que ela falou, parecia ser íntima do "Paulie" - HA HA! Não acredito que ele me trocou por uma menina tão sem graça como você... Mas não se preocupe, um dia ele volta a ser meu...
Sei que não devia me incomodar com a opiniào de uma vadia qualquer, mas aquela alí conseguiu me atordoar. Lágrimas voltaram a escorrer pelo meu rosto, enquanto Cynthia dava um passo a frente e começava a falar algo para a mulher, num tom raivoso e urgente, apontando o dedo indicador bem no meio do rosto dela.
Senti mãos fortes agarrando a minha cintura, dando-me apoio e ouvi a voz de Paul:
- O que você faz aqui, Scarlet? Eu nunca fui seu e nem vou ser. A Vallie é a minha NAMORADA, entendeu?! Ah, e você nem devia estar aqui, seu lugar é num bordel, não em um pub... - Paul olhou para mim, enxugou algumas lágrimas que teimavam a cair, deu-me um beijo na testa e continuou - E aliás, uma mulher não precisa mostrar o corpo para ser interessante. Vallie é a pessoa mais linda e inteligente que eu já vi, tanto por dentro, quanto por fora.
- Não foi isso que você disse quando tinha suas mãos em mim, não é, Paulie?! - a mulher olhou para mim mais uma vez, com arrogância e um pouco de ciúmes.
Meu coração se apertou, ao mesmo tempo que senti a mão de Paul apertar a minha cintura com mais força.
- Primeiro, não fale o meu nome. Dá até nojo de ouvi-lo sendo pronunciado pela sua voz. Segundo, isso foi há dois anos atrás, quando eu ainda era um moleque e não tinha nada melhor para fazer do que pegar prostitutas que nem você na rua. E, ah... Esqueci de te pagar aquele dia, né? - Ele pôs a mão no bolso e puxou uma nota de £5,00, jogando-a na cara da mulher, Scarlet - Agora pode ir, ninguém precisa mais dos seus serviços aqui.
Os olhos dela se encheram de lágrimas, causadas pela humilhação e ela foi embora.
Paul me abraçou forte, escondendo seu rosto em meus cabelos e falou em meu ouvido:
- Desculpe por isso, meu amor... Não ligue para ela, certo? Eu sou seu agora, só seu... Ainda somos só eu e você. Sempre vai ser assim. Você é a minha mocinha!
Sorri timidamente e beijei sua bochecha. Naquele momento, confirmei minhas suspeitas de que, daquela noite em diante, não conseguiria mais viver sem aquele homem. Aquelas palavras simples, mas doces, mudaram minha vida.
Me aproximei de Paul, ainda sorrindo, e sussurrei em seu ouvido:
-Só sua?! Awn, te amo, sabia?! - perguntei, entrelaçando minhas mãos em seus cabelos
- Eu suspeitava... - ele colou seus lábios com os meus, impedindo uma resposta.
Ficamos lá por alguns minutos, nos amando, até que John pigarreou ao nosso lado. Nós três rimos em sincronia, feito crianças.

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Notas finais do capítulo

Gostaram?!?!?!? Vou (tentar) postar mais um ainda hoje!! Deixem reviews! :33 -- Mari P.



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