Um Nobre Apaixonado escrita por Mary
Notas iniciais do capítulo
Alô galera de cawboy, alô galera de pião
Quanto tempo pessoinhas, eu tava com saudades... really
Gente, sei que o capítulo não está dos maiores, mas, tipo, foquei a fic de mais em carlesme, por ser uma fic carlesme, mas acabei deixando meio muito de lado os outros casais, daí vou começar a colocar eles juntos com partes Carlesme, intercalar e tals
Esse cap foi difícil de concentrar pra escrever, sei lá, mas meu problema maior foi: fazer a primeira noite carlesme nele ou não?
Leiam e descubram.
Falei de mais já.
Go to HIStory.
Pov Tânia
Angustiada. Era assim que eu estava me sentindo. A sensação de ter noção do que está acontecendo fora do Castelo e ao mesmo tempo não saber ao certo o que está acontecendo é angustiante.
Fiquei com Carmem e as meninas no quarto o tempo todo e quando finalmente esperávamos receber alguma noticia, Jasper e Edward entraram correndo seguidos por Emmett, que carregava Rosalie muito machucada.
Essa foi uma das piores sensações da minha vida. Tivemos que correr contra o tempo e ao mesmo tempo contra o perigo. Esme disse que Carlisle iria dar um jeito em tudo, ou pelo menos foi o que ele havia dito. Esse momento era o pior. Tínhamos baixado a guarda por conta do estado de Rosalie, tanto que os meninos saíram por si para buscar um médico. Quase uma hora depois Carlisle e Eleazar voltaram. A boa noticia: havia tudo acabado de repente, Aro tinha matado Felix, visto nisso uma forma de acabar com a loucura do filho.
E então, parte da angustia se foi. O médico havia dito que Rosalie ficaria boa, e rezei a Deus agradecendo por isso. Mas a outra parte... Não, eu ainda não estava totalmente tranquila.
Marcus não tinha voltado ainda e, mesmo sabendo que tudo tinha acabado bem, eu estava preocupada com ele. Desde o dia em que trocamos aquele beijo, não havíamos parado para conversar, eu acabava evitando-o, mesmo sem querer, essa situação me deixava nervosa... Reviver isso depois de tanto tempo. Já se passava da meia-noite quando resolvi sair do Castelo e caminhar nos jardins, eu tinha esperança que depois de resolver as coisas com Aro ele voltasse.
Pov Carlisle
Eleazar e eu ficamos conversando. A sensação de ter posto todos os pingos nos “is” era ótima e por um momento esqueci o caos que se instalaria no dia seguinte, as diversas explicações que eu precisaria dar, o fundamento que eu teria que buscar para tudo isso. Coloquei de novo a camiseta da farda e seguimos para o quarto de Rosalie. Emmett estava dormindo na poltrona ao lado da cama com a expressão pesada. Eu não sabia dizer como seria grato por esse rapaz um dia ter cruzado o caminho da minha filha, eu podia ver nos olhos deles que pensavam a mesma coisa.
Eleazar deu um beijo em Rosalie e disse que ia ver Carmem, ela ainda estava nervosa por causa de tudo e não podia se estressar. Eu entendia a preocupação dele, os dois sempre foram sempre cheios de cuidados um com o outro e agora as coisas só seriam “piores”. Assim que Eleazar saiu, fui até Rosalie e medi sua temperatura com a palma da mão, estava normal. Puxei as cobertas por cima dela e peguei uma no armário, colocando por cima de Emmett. A noite em Volterra era fria. Sai do quarto de Rosalie e fui até o quarto dos meninos. Estava tarde, quase uma hora da manhã. Entrei primeiro no quarto de Edward. Bella e Alice estavam dormindo tranquilamente na cama e nem sinal dele no quarto. Encontrei-o dormindo no sofá do quarto de Jasper. Ri. Como se fosse preciso eles terem feito isso. O que mais tínhamos no castelo eram quarto onde as meninas poderiam ter ficado.
Segui então para meu quarto. A porta estava entre aberta. Entrei e fechei a porta, seguindo até a varanda. Esme estava lá, escorada encarando a noite. Sorri e me aproximei dela.
– Como Rosalie está? – perguntou.
– Dormindo ainda e está sem febre. – respondi parando ao lado dela. – Emmett acabou dormindo por lá, fiquei com pena de acorda-lo. Ele parece preocupado com ela.
– E realmente está. – sorriu se virando para mim. – Acho melhor eu ir. – disse saindo.
Segurei o braço dela e a puxei delicadamente para perto.
– Suas filhas vão passar a noite aqui pelo visto. – falei.
– É, eu sei. – disse e me olhou por alguns segundos. – Tenho que te devolver uma coisa.
Ela colocou as mãos para trás da cabeça e tirou a corrente com o medalhão que eu havia dado a ela antes da revolta. Esme ficou nas pontas dos pés e passou os braços pela volta do meu pescoço, prendendo a corrente em torno dele, depois desceu a mão para meu peito.
– Você precisa de proteção mais do que eu e estando bem vai poder tomar conta de todos nós. – ela disse. Olhei para sua mão, o anel de noivado estava ali de novo. Sorri de um jeito bobo.
Coloquei a mão em sua nuca e a puxei para um beijo delicado. Mesmo tendo beijado-a mais cedo, eu ainda sentia falta de senti-la por perto. Lacei sua cintura com o outro braço e a puxei para perto. Caminhamos para trás até eu escora-la na parede ao lado da porta da varanda. Esme subiu a mão por meu pescoço até chagar aos meus cabelos, segurando-os próximo a nuca. O ar foi totalmente necessário em nossos pulmões, mas mesmo assim nos separamos com relutância.
Escorei minha testa na dela, ofegávamos bastante e mantínhamos os olhos fechados. Quanto finalmente abri os olhos, Esme me encarava com um meio sorriso.
– Fique essa noite aqui comigo. – sussurrei.
– Carlisle... – coloquei o indicador em seus lábios.
– Não preciso de mais nada a não ser te ter dormindo nos meus braços. – falei. – Te ter perto de mim. Sem nada mais. – completei. Esme sorriu e mordeu o canto do lábio.
– Tudo bem. – disse. – Mas...
– Shh. – beijei seus lábios delicadamente.
Me afastei e fui me preparar para dormir, mas antes, pedi a uma das criadas que pegassem uma camisola de Rosalie para Esme. As duas tinha mais ou menos o mesmo corpo, com uma pequena diferença na altura. Falei que Esme dormiria no quarto ao lado, ou seja, o Quarto da Rainha.
Banhei-me e me deitei, enquanto Esme se trocava no quarto ao lado. Depois de alguns minutos ela voltou, trancando a porta do quarto e sentando ao meu lado da cama.
– Não acredito que estamos fazendo isso. – ela riu baixo.
– O quê? – ri fraco. – Não estamos fazendo nada de mais. Estamos?
– Não. – ela sorriu deitando. – Não estamos.
Deitei ao lado dela e a olhei por alguns instantes. Esme aproximou o rosto do meu, beijando-me de leve.
– Boa noite. – disse baixo, separando o beijo.
– Boa noite. – respondi.
Esme deitou a cabeça em meu peito e eu a abracei. Fechei os olhos e fiquei mexendo em seus cabelos. A sensação de ter Esme assim, tão perto, me passava uma tranquilidade que pensei nunca sentir. Como alguém podia ser o ponto fraco e o ponto forte de outro assim? Sentia que ela era o meu. Sentia que poderia passar o resto da eternidade assim com ela.
Senti minha respiração começar a ficar pesada e os sons abafados e assim dormi.
Pov Tânia
Caminhei por quase uma hora até decidir voltar para o quarto. Coloquei uma camisola e me sentei na cama. Eu não estava com a menor vontade de dormir, então resolvi pegar um livro para ler.
Não. Sem concentração o bastante para isso. Escorei a cabeça na cabeceira da cama e fechei os olhos e, então, ouvi alguém bater na porta do quarto. Me ajeitei na cama.
– Entre. – falei.
A porta demorou alguns segundos para abrir, mesmo sem ver, podia sentir um gesto de hesitação. E então a surpresa maior, Marcus entrou e fechou a porta, parando para me olhar. Levantei no mesmo instante e caminhei até ele. Parei a poucos passos dele.
– Você...? – sorri fraco.
– Eu não sei... – se aproximou, diminuindo a distancia entre nós para um passo. – Eu... Acho que enlouqueci de vez, mas eu precisava te ver.
– Fiquei esperando que chegasse, desde o momento que Carlisle contou o que aconteceu com Aro e... – ele tocou meu rosto, se aproximando mais.
– Não vamos falar sobre isso, por favor. – ele pediu. – Quero que saiba que...
– Shh... – coloquei o indicador nos lábios dele. – Não vamos falar nada.
Marcus abaixou o rosto para o meu e me beijou. E naquele momento não consegui entender o porquê de ter demorado tanto para termos coragem de embarcar nisso. Caminhamos em direção à cama sem nos separarmos. Ele separou o beijo e me olhou nos olhos por alguns segundos, como se perguntasse “tem certeza?”, em resposta apenas beije-o novamente.
Suas mãos foram para minha cintura e ele me deitou delicadamente sobre os travesseiros. Ele separou nossos lábios e me olhou novamente.
– Nunca mais vou deixar que fujas de mim, Duquesa. – riu baixo, me beijando rapidamente.
– E que motivos eu teria para isso, Duque? – sorri pondo a mão em seu rosto.
Marcus ficou em silencio por alguns minutos.
– Eu amo você. – disse antes de tornar a me beijar.
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TELL ME WHY LOVE IS WAR
(to muito musical hoje)
Não queiram me matar por ter feito bater na trave a noite deles, mas não vão se arrepender na espera .
Marcus e Tânia tão (sem palavras)
Até o próximo capítulo e prometo não demorar mais.