Olhos de Vidro - Were Back! escrita por vVv, CuteMari


Capítulo 12
Finalmente em Volterra




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“ Tem um lugar vazio no meu coração. Não vou me alarmar,  isso vai se partir.  Não vai cicatrizar, nunca vai sumir...”

 

Minhas noites escuras, não vinham mais acompanhadas de sonhos, era só vácuo profundo, sem pensamentos ou sentimentos. Talvez fosse porque não precisava adormecer para sonhar, já vivia meu pesadelo particular.

 

Já fazia uma semana que eu e Seth estávamos seguindo em direção dos Volturi. Tudo para receber de volta a recompensa que eu tanto almejava, saber onde estava Jacob Black. Aquele nome, aquele nome que vivia a ecoar por minha cabeça cada vez mais alto. Eu estava enlouquecendoera mais que necessário encontrá-lo.

 

Seth se mostrou um grande amigo nessa jornada. Nos meus momentos de solidão em que pegava a foto de nós três, em que uma parte de mim fazia minha garganta arder. Uma incontrolável vontade de se cair aos prantos se apoderava de meus sentimentos ao mesmo tempo que outra me fazia sorrir. Deixando nítido um momento de sorrisos carinhosos que já pude sentir, de um amigo que não sabia se ainda estava vivo.

 

Hoje chegaríamos á Volterra. Observei atentamente o Sol que descia pelas montanhas com leves tom de marrom e a surpefícia branca pela neve que caia aos poucos. Eu tremi de frio.


- Crepúsculo de novo. - Murmurei cabisbaixa. Olhei para Seth em sua forma de homem. Sobre as Tílias do campo. Só agpra pude perceber que ele era lindo. Seu corpo, às vezes me deslumbrava. Suspirei, estava frio demais. Me aproximei mais dele e pude sentir o calor conforme me aproximava com sua pele. Ele era um irmão, me explicou muitas coisas.

 

Soube de Quil, Paul, e Embry, que se aliaram a Sam. Antes amigos unidos, se tornaram arrogantes. Ele me contou sobre as lendas dos transformos também. S0uspirei ainda perdida em pebsamentos, sorri e me alarmei. Gostava de ouvi-lo falar. As vezes via ele se aproximar de mim. Tentava as vezes tocar meus cabelos, ou meu rosto e até meus lábios, me deixando assustada. Então via ele morder o lábio inferir, e murmurar palavras incompreensíveis, como se repreende-se por seus próprios atos. Ele escondia algo de mim, e eu não gostava disso.

 

Escutei seu ronco fraco, me tirando dos devaneios. Já estava na hora de partir.

 

- Acorde pulguento! - Disse chacoalhando seu tronco. - Vamos! Já esta na hora continuarmos viagem.

 

- Hã? Ah mãe, não vou na escola hoje – murmurou ele, se virando. Estava de novo delirando em seus sonhos.

 

- Não sou sua mãe! – Gritei. Eu ri com a idea de ele eestar tendo alucinações, um louco me acompanhando. Não podia querer nada melhor.

 

- O que? Hã? – Então ele abriu os olhos, finalmente. Ele pulou e depois colocou a mão na cabeça, começando a gargalhar.

 

- Seth, você é impossível ! - Disse acompanhando seu riso. Era irresistível. – Vamos, se não vamos perder o  almoço em Volterra. – Pisquei.

 

- Legal, hoje banana come macaco. - Disse ele sorrindo e estalando um beijo na minha face. Ele estava bêbado, era a única explicação. – Um beijo de boa sorte.

 

Depois sua roupa rasgou, deixando a mostra um pequeno lobo com pelos negros. Eu peguei um coleira e coloquei em seu pescoço. Depois tirei de dentro do bolso da minha calça dois lacinhos rosas. Quando ele viu, latiu, desesperado.

 

- Vamos Seth, você será uma linda cadelinha. - Disse usando meu melhor sorriso. Adorava judiar dele.

 

Ele fez uma cara de piedade. A perfeita cara de cachorrinho abandonado, mas não adiantava aquele truque comigo. Prendi o lacinho dos dois lados, e passei desodorante. Mas os Volturi ainda sentiriam seu cheiro, assim como eu ainda sentia. Tentei não mostrar meu desânimo, Seth desejava muito estar comigo, mas eu temia por sua presença.

 

- Você esta uma gracinha. – Disse pegando ele pela coleira rosa. - Vamos Lilí.

 

Ele abaixou a cabeça, devia estar se corroendo de vergonha. Se tive piedade, passou rapidamente.

 

A cada passo que dava, era um movimento mais rígido a ser feito, pude sentir Seth rugir baixo quando avistamos o enorme prédio em que viviam os Volturi.

 

Ele era de um tamanho exorbitante. Detalhes medievais, mas ainda assim preservados com tamanha elegância. Passa realmente a impressão de ser um lugar de classe. Ninguém passava pelas calçadas, era apenas o vento gélido soprando contra as enormes janelas.


Pude escutar rugidos de fúria e correntes que chacoalhavam. E também um grito que se cesou rapidamente. Os barulhos me davam nojo. O cheiro de sangue exalava fortemente de um dos salões do prédio. Cerrei os olhos, esperava que meu serviço fosse rápido, aquele lugar me dava calafrios.

 

Seth estava ao meu lado tremendo descontroladamente, seu extinto estava começando a aparecer.

 

- Senhorita Renesmee Cullen? – Escutei uma voz macabra sussurrando contra meu ouvido.

 

Me virei e encontrei olhar de vários vampiros, vestidos com vestes negras. Todos possuiam detalhes perfeitamente traçados em suas faces, os olhos vermelhos, mostrando que já haviam se alimentado de sangue humano.

 

-Sim. – Disse alto e claro.

 

Aro provavelmente, como meu pai me contava, era o vampiro mais velho. Tinha cabelos negros e um corpo escultural. Ao seu lado estavam mais Caius e Jane, que ficava um tanto atrás, fazendo caretas de nojo. Ser mesquinho, pensei comigo. Se aproximaram de mim. Aro pegou meu rosto, apertando contra suas mãos gélidas. Ttentei me soltar, mas ele era mais forte. Escutei Seth rosnar baixo. Aro se aproximou de meu pescoço, e respirou profundamente, aspirando meu cheiro.

 

- Tu és uma perdição, tanto pelo olfato como pela beleza. – Disse soltando meu rosto, onde deixou marcas de seus dedos.

 

- Ela nos será útil, por sorte seguiu nosso conselho de se juntar a nós. - Disse Caius, se aproximando com passos serenos.

 

- Farei o que desejarem, se receber uma recompensa como prometido. - Disse com frieza, tentando não me intimidar.

 

- Sim, Jacob Black? O transformo. – Murmurou Jane, uma pequena vampira, mas que nunca pensaria em enfrentar. Meus pais já me relataram sobre seu poder torturante.

 

Me impressionei:

 

– Como sabe ?

 

- Sabemos de tudo, querida.  – Disse Caius se aproximando e pegando uma mecha de meu cabelo colocando contra os lábios. Odiava aqueles toques. Girei contra as mãos e os lábios do vampiro. Ele rosnou.

 

- Creio que ela já tem dono Caius. – Murmurou Aro, com um sorriso sínico nos lábios.

 

Jane sorriu e Caius, apenas murmurou palavras de ódio.

 

-Não tenho dono nenhum!

 

- Não é o que o transformo pensa. – Murmurou Jane. Eu abri minha boca arfando, como eles descobriram? Seth latiu.

 

- Não façam nada com ele. Por favor! – Murmurei piedosamente a eles.

Eles trocaram olhares, com sorrisos sínicos e monstruosos. Aro tomou a palavra.


- Não faremos nada, desde que ele se junte á nós. - Os outros concordaram.

 

Realmente colocar um transformo na frente de vampiros de 300 anos, era uma idea estúpida.

 

Seth saiu de perto e rapidamente voltou, com apenas uma bermuda.

 

- Ah cara, que merda. – Suspirou, de cabeça baixa.

 

Os vampiros olharam para meu amigo com repugnância, torceram o nariz. Pude escutar Jane murmurar: “Esse cachorro fede muito”.

 

- Afinal, o que faremos? – Perguntei por fim, não agüentava mais aquele suspense.

 

- Descobrimos que ainda existe o ultimo bando de lobisomens, e eles são muito fortes. Provavelmente é o bando mais poderoso com quem lutamos, ele já mataram vários de nós. – Disse Caius ainda raivoso. Ele me olhava, absorvia cada parte de meu corpo.

 

- Mas pensava que estivessem extintos. – Murmurou Seth, chateado. Mesmo ele sendo um transformo, os lobisomens faziam parte de sua estirpe. Não gostaria de matar seus irmãos, mesmo sabendo que eles já mataram muitos transformos.

 

-Quando iremos a esse bando? E qual será minha função? – perguntei aparentemente ansiosa para acabar logo com tudo aquilo.

 

- Você mostrará a eles nosso poder e de como podemos matá-los através de seu poder. Além de abrir passagens seduzindo-os, precisamos de alguém com cheiro humano para confundi-los. Será a isca. – Disse Jane macabramente.

 

- E quem é o líder do bando? – perguntou Seth, já tremendo para uma transformação.

 

- Aparentemente, seu amigo Jacob matou o chefe, agora quem é o Alpha é sua filha. Emily. – Disse Aro com seriedade.

Eu gemi alto. Não conseguia mais respirar, meus pés tremiam contra o piso gélido do salão. Minha cabeça estava sendo atacada por pensamentos que me fizeram descobrir como tudo estava tão interligado, como tudo era tão hostil e repugnante. 

 

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Duvidas sobre o capitulo:

"Jane fala que ela mostrara aos lobisomens como pode mata-los facilmente, ou seja colocar medo neles atravez de seu poder, alem de poder atravessar o poder da mente, e desse modo deixa-los loucos, entre outras coisas..."

Qual o poder de Renesmee?


Renesmee “Nessie” Carlie Cullen é uma meio-vampira meio-humana filha de Edward Cullen e Bella Swan. Nasceu em 10 de setembro, três dias antes do aniversário de 19 anos de Bella. Seu nome é derivado de Renée (mãe de Bella) e Esme (mãe adotiva de Edward). O nome do meio, Carlie, é uma combinação de Carlisle (pai adotivo de Edward) e Charlie (pai de Bella). Ela tem as mesmas características faciais e cor de cabelo de Edward, mas tem o cabelo ondulado do avô Charlie, além dos olhos castanhos de Bella. Ela é descrita por Bella e Jacob como a melhor pessoa do mundo, mesmo tão jovem. Seu coração bombeia sangue, dando a ela vitalidade, e sua pele brilha na luz do sol. Sua pele é muito quente e macia ao toque, mas ela é forte como uma vampira. Renesmee pode sobreviver com sangue ou comida humana, embora ela prefira sangue. Ela não produz veneno. Suas habilidades especiais são ser capaz de mostrar pensamentos às pessoas que tocam sua pele, e poder penetrar escudos mentais.

Renesmee cresce mental e fisicamente a uma taxa muito rápida. Foi capaz de falar em apenas sete dias, e pode ler, correr, caçar, e fazer varias coisas mesmo com pouquíssima idade. Sua inteligência assusta a todos. Jacob Black dá a ela o nome de Nessie porque ele considera seu nome completo muito grande. Bella odeia o apelido porque lembra o “Monstro do Lago Ness”.



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