Coração Indomável. escrita por Rosa


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas :) Como andam amores... Esse cap já esatava bema diantadinho mais como fiz a Lizter parei um pouco..pretendia postar no final de semana mais não deu...Então..terminei hoje e vim postar :)
Agradeço a todas pelos comentarios passados e espero que gostem,beijoss.. e desculpe os erros.
Bjss.



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Versão Esme

Que estranho, Charles está muito estranho. O que será que estava acontecendo? Será que ele desconfia de alguma coisa e está estranho assim porque suspeita de alguma coisa?

Ele estava muito estranho, completamente estranho, e quando eu perguntei ficou tão nervoso e envergonhado que saiu esquecendo tudo que era para levar. Muito estranho, mas eu não ia me importar com isso agora, o que importa é que estou sozinha finalmente e vou poder me encontrar com o Carl.

Quando vi o carro de Charles sumir da estrada de casa entrei logo, fui para o meu quarto e liguei para o Carlisle.

Oi meu anjo. – Ele atendeu e eu sorri.

– Oi amor... – Suspirei, super feliz.

Tudo bem Esme? – Ele perguntou.

– Sim amor, sim, sim, sim. – Sorri.

Está muito feliz e animada hoje hein? - Eu ri.

– Estou muito feliz mesmo, e a maior parte da minha felicidade é você. – Afirmei sorrindo e ouvi ele rir. –Tenho uma novidade para você.

Hm... Eu amo te ver assim, feliz. – Carl falou e eu sorri. – E qual é essa novidade?

– Eu vou te ver hoje, amanhã, depois, depois, depois... Até o final da outra semana. –Contei sorrindo e fui para o closet, escolher uma roupa para ir até o hospital.

Oh, isso é ótimo! – Exclamou e eu percebi alegria em sua voz. – Ele voltou a trabalhar? Resolveu te deixar em paz?

– Melhor… Ele viajou a trabalho por duas semanas, duas belas semanas que eu vou passar sozinha nessa casa enorme. – Informei, falando da forma mais sexy possível.

Hm... E você poderia me fazer companhia nesses dias? – Ele disse brincalhão.

– Se eu poderia? Hm... – Fingi pensar. – Eu acho que deveria. – Sorri.

Eu também acho e adoraria. – Ele sussurrou. – Você vai vim aqui hoje?

– Vou no shopping antes, preciso de roupas novas. – Ouvi ele rir novamente.

Você é mais linda sem elas. – Eu gargalhei.

– Fico felicíssima pelo elogio.

Você quer almoçar comigo hoje? Bom... Rosalie quer te conhecer.

– Eu não sei, eu adoraria... Mas não sei. Carlisle será que ela vai gostar de mim? –Perguntei nervosa. Era uma coisa totalmente nova para mim, a irmã dele quer me conhecer.

– Ela vai gostar de você, Rosalie é um pouco difícil, mas sei que vai adorar te conhecer e vocês serão amigas. – Carl disse confiante.

– Será? Eu adoraria conhecê-la, mas tenho medo dela não gostar de mim e você sabe, nosso relacionamento não é uma coisa normal e talvez ela não goste de mim por achar que estou levando seu irmão para o mal caminho. – Eu estava apreensiva quanto a conhecer a irmã de Carlisle. Sei que não é certo eu ter um amante e tenho certeza que a irmã dele não ia gostar nada de saber que ele era o meu amante.

Esme não pense assim, ela vai gostar de você... Ela não sabe sobre nosso relacionamento, mas eu digo que amo uma mulher linda e encantadora que amo muito, a mulher que mudou a minha vida. – Eu sorri um pouco.

– Mesmo assim Carlisle...

Olha, vamos fazer assim. Eu explico tudo pra ela e caso ela ainda queira te conhecer marcamos um encontro qualquer outro dia, okay?– Ele propôs.

– Tudo bem... É melhor assim.

Okay, então... Você quer almoçar comigo ou podemos nos encontrar depois?

– Almoce com sua irmã Carl, aproveite e conte para ela. Nos vemos depois, sem problemas. – Sorri um pouco.

Tudo bem amor, mais tarde eu te ligo. Não vou desistir de te ver ainda hoje, seja a hora que for. – Eu ri.

– Okay, vou no shopping e devo estar em casa de tarde, mas ligue para o meu celular. – Falei.

Vou avisar a Alice, para quando você chegar deixar você entrar direto.

– Hm...Tudo bem.

Depois que terminar as compras me ligue.

– Tá amor, beijos...Vou ao shopping comprar roupas novas. Te amo. – Comentei, novamente sorrindo.

Eu também te amo. Te amo muito. – Ele falou e eu sorri mais.

– Tchau amor. – E então desligamos.

Coloquei meu celular sobre a cama e peguei uma roupa qualquer, me vesti e fui para o shopping fazer compras.

Passeei por muitas lojas e comprei muitas roupas novas. Não vi a hora passar, só percebi quando já estava cansada de andar pelo shopping. Passei por uma sorveteria e me deu uma grande vontade de tomar sorvete de menta com chocolate. Entrei na sorveteria pedi o sorvete e me sentei numa mesa. Meu celular tocou, olhei o visor e vi que era Carlisle.

Fica mais linda tomando sorvete. – Carl falou assim que atendi.

– Como? Eu não entendi. – Falei confusa.

Você é linda tomando sorvete.

– Você está me vendo? Onde você está? Não estou te vendo. – Perguntei e olhei para os lados, para ver se o encontrava.

Eu estou perto de você meu amor e ver você feliz me deixa muito feliz. – Eu sorri.

– Eu quero te ver, onde você está?

Não vai ser bom ir até você, por mais que eu queira. A cidade é pequena e podem falar, estou com Rosalie ainda e depois eu te ligo. – Ele avisou.

– Tudo bem. – Falei um pouco triste.

Não fica tristinha não meu anjo, a gente vai se ver daqui a pouco.

– Tudo bem meu lindo, daqui a pouco vou ver o meu amor e matar a minha saudade. – Falei sorrindo. – Vou para casa daqui a pouco e depois vou para o hospital.

Se você chegar antes que eu, o que eu acho difícil, Alice já está avisada para te deixar entrar. – Ele informou-me.

– Okay amor. – Coloquei uma colherada de sorvete na boca.

Te amo, beijos. – Ele falou e desligamos.

Terminei de tomar meu sorvete e fui para casa. Coloquei as roupas no closet e liguei a banheira, coloquei sais de banho e me despi. Entrei na banheira com a água quente entrando em contato com a minha pele e me deixando relaxada. Prendi meu cabelo num coque para não molhar e deitei minha cabeça na borda da banheira. Fiquei mexendo na espuma para lá e para cá, fazendo com que surgissem mais e mais. Fiquei ali, pensando e me recordei de um momento meu e de Carlisle.

*~Flashback on~*

– Carl, você está aí? – Perguntei assim que entrei no consultório e não o vi.

– “O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.” – Ele recitou, me abraçando por trás e beijou minha bochecha.

– Onde você estava amor? Não te vi aqui quando entrei. – Falei sorrindo.

– Tenho os meus truques. – Ele murmurou no meu ouvido, me deixando arrepiada.

– E porque usá-los comigo? - Perguntei me virando.

– “Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.” – Ele continuou a recitar sorrindo e estendeu sua mão com uma rosa para mim. Peguei a rosa e ali embaixo surgiu um bracelete.

Eu não falei nada, apenas o olhei sem ação segurando a rosa e deixei-me guiar por ele. Ele escorregou sua mão pelo meu braço fazendo minha pele parecer formigar com seu toque suave, colocou o bracelete em mim e colocou a mão em meu rosto.

– Quando algo que ame muito acabar, lembre-se do meu amor por você, que é eterno e veja que nem sempre quando acaba se há um fim. – Ele me beijou delicadamente e eu saí do meu transe ao sentir seus lábios macios e doces encontrando os meus e fazendo com que algo dentro de mim surgisse. Uma sensação boa, algo que já havia sentido durante esse tempo e que sempre sentia quando estava com ele. Uma sensação forte que tomava conta de mim e me consumia ainda mais. A sensação era o fato de eu estar ali, de estar podendo viver esse momento extremamente feliz na minha vida e saber que eu realmente tinha algo que me mantinha feliz nessa vida. Ele se afastou um pouco e olhou no fundo dos meus olhos.

– “O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade.” – Ele me abraçou forte e eu pude sentir o seu cheiro, o cheiro que eu tanto gostava e que sentia falta devido ao pouco tempo em que eu podia vê-lo no dia. – Eu te amo tanto Esme. – Ele beijou a minha testa.

– Carlisle... Eu, eu...

– Shh, não acabei. – Ele colocou os dedos sobre meus lábios. Com a outra mão colocou a mão no bolso do jaleco e as retirou de lá fechadas. – A mulher que conquistou meu coração novamente e que eu não consigo deixar de amar e de pensar nela em nenhum segundo do meu dia. – Ele abriu as mãos e havia um lindo cordão, que ele colocou em mim e depois depositou um beijo. – Eu a amo e é mais do que meu coração, és minha vida. - Ele afirmou e uma lágrima desceu pelo meu rosto.

Nunca pensei que pudesse acontecer algo assim na minha vida, Carlisle havia mudado tudo que eu tinha, ele havia me mudado, havia mudado a minha vida de uma forma repentina e que nunca havia imaginado.

– Não chores meu amor. – Ele limpou a minha lágrima. O olhei por um instante e depois o abracei forte. Ele envolveu seus braços em mim e beijou minha cabeça. As lágrimas ainda desciam pelo meu rosto e molhavam sua camisa, lágrimas essas que nunca desperdicei em momento algum, só agora. Eu chorava de felicidade, chorava porque muito tempo esperei e sempre imaginei um momento assim e agora eu estou tendo com o homem que eu realmente amo.

– Esme eu não queria que você chorasse. – Ele falou sorrindo e eu o olhei sorrindo um pouco.

– Todas as minhas lágrimas não caíram à toa, todas elas tem um motivo para estarem sendo derramadas agora e não há nenhuma de tristeza, apenas de alegria. Eu amo você como nunca amei ninguém. – Coloquei minha mão em seu rosto. – Você é parte de mim, você é a maior parte de mim e o que me mantém feliz nessa vida.

*~Flashback off~*

Senti o meu corpo se arrepiar e percebi que já estava na hora de sair, a água já estava fria. Me enrolei na toalha e saí do banheiro, fui para o closet peguei uma das roupas que havia comprado e me vesti.

Versão Carlisle.

Eu tentei explicar para Rosalie o meu relacionamento com Esme, mas não deu muito certo. Eu achei que ela fosse entender, não precisava nem entender mas apenas não ser rude da forma que foi.

*~Flashback on~*

– Oi Rosalie.

– Oi Carl. – Ela se levantou da mesa do restaurante para me abraçar.

– Como vão as coisas? - Me sentei de frente para ela.

– Bem meu irmão e com você?

– Bem também. – Falei sorrindo.

– Sua amada te deu um bolo foi? - Ela perguntou rindo. – Não estou vendo-a aqui.

– Engraçadinha. – Ri irônico. – Ela não me deu um bolo, apenas achou melhor não vir. – Falei.

– Por que? Eu queria conhecê-la.

– Bom...Você vai, mas antes tenho que te explicar umas coisas. – Rose me olhou curiosa.

– Conte-me.

– Vamos almoçar primeiro e depois eu te explico tudo.

– Você está querendo fugir do assunto.

– Não estou, apenas podemos almoçar antes de eu te explicar tudo enquanto damos uma volta. – Eu estava pensando na reação dela, estava pensando no que ela iria dizer sobre isso.

– O que seria “explicar tudo”? – Ela fez aspas com os dedos.

– Seria “te falo depois”. – Falei sorrindo da cara que ela fez.

– Chato! - Eu sorri.

Almoçamos calmamente e conversamos um pouco sobre tudo. Ela falou que havia visto algumas casas por aqui e que pretendia comprar uma perto da minha por causa da distância que havia de Londres para Forks. Fiquei muito feliz em saber que a minha irmãzinha vai morar perto de mim. Desde que nossos pais morreram, Rosalie que ainda era solteira, continuou morando na casa que eram deles e eu que morava com a minha falecida esposa ia sempre a ver em Londres, mas depois que minha esposa morreu, eu resolvi me mudar para Forks e o trabalho consumia muito do meu tempo e assim fomos nos distanciando um pouco.

Rosalie era independente, casada e tinha um ótimo emprego. Ela assim como eu, resolveu seguir na carreira de medicina e como gostava muito de crianças, fez pediatria.

– Minha irmã morando perto de mim? Hm... – Falei rindo.

– Olha, vou cuidar muito bem de você morando mais perto e pode esquecer suas saídas à noite. – Eu ri.

– Como se eu saísse à noite. - Falei e ela riu.

– Essa sua cara de santo não me engana Carlisle Cullen. – Ela acusou sorrindo.

– Eu ainda me perguntou todos os dias como uma pessoa tão mala pode ter conseguido casar com o Emmett. – Falei rindo e ela me fuzilou.

– Saiba que o Emmett me ama e gosta de mim do jeito que eu sou. - Rose falou com seu nariz arrebitado.

– Imagina se não amasse. – Ri e ela ficou furiosa.

– Carlisle você sabe ser chato quando você quer! Para de falar mal de mim. – Eu ri novamente.

– Não estou falando mal irmãzinha, eu amo você. – Ela sorriu.

– Eu também te amo, você é o meu irmão predileto. – Eu gargalhei.

– Claro, só tem eu. – Ela riu.

– Mais é o meu favorito. – Eu assenti.

– Bom saber. – Falei sorrindo e ela sorriu também. – Eu acho que já podemos ir... – Afirmei.

– Podemos. – Ela pegou sua carteira.

– Não precisa, vou pagar. – Informei e peguei minha carteira.

– Carlisle eu chamei, faço questão.

– Eu sou seu irmão mais velho e você tem que me obedecer, eu vou pagar e pronto. –Falei sorrindo e chamei o garçom.

– Você é muito mandão. – Reclamou e mostrou a língua como uma criança.

– Você é minha irmãzinha e eu não vou deixar você pagar a conta. – O garçom veio com a conta, paguei e saímos do restaurante.

Andamos um pouco pelo shopping e sentamos de frente para uma sorveteria.

– Então...você quer falar agora? - Ela perguntou e eu suspirei.

– Eu vou falar, mas não sei se você vai entender.

– Por que não entenderia?

– É complicado, não é um relacionamento comum.

– Carlisle, você é gay? – Ela me perguntou rindo.

– Claro que não!

– Então porque seria complicado?

– Porque é ... E também é segredo, você não poderia contar a ninguém.

– Nem pro Emm?

– Para ele sim, mas não poderia passar disso e ele não poderia comentar com ninguém.

– Carlisle você está me assustando, fala logo. – Ela me pressionou.

– Tudo bem... – Suspirei. – Eu tenho um romance secreto com Esme, é difícil e quase não conseguimos nos ver, mas fazemos o possível para nos ver diariamente, até semanalmente quando não dá.

– Mais Carl por quê o seu relacionamento com ela é secreto? Por que todos não podem saber?

– Porque Esme é casada. – Falei e ela me olhou incrédula.

– Como? Você... Carlisle, você tem um caso com uma mulher casada! – Ela me repreendeu furiosa. – Eu não acredito, isso é brincadeira?

– Não Rosalie, isso é a verdade. – Falei.

– Carlisle como você pode ter um relacionamento com uma mulher casada? Você tem noção do problema que está se envolvendo?!

– Rosalie, eu sei de tudo isso e aceitei porque realmente a amo.

– Carlisle, você ficou maluco! Isso é insano. Essa mulher te enfeitiçou e está usando você por diversão. – Não era assim, Esme me amava o tanto quanto eu a amava e eu sabia que as palavras de Rosalie eram apenas por revolta.

– Ela não está me usando por diversão Rosalie!

– Como você consegue ser cego a esse ponto, ela só quer te usar por diversão e provavelmente quer seu dinheiro.

– Esme não é assim e ela não precisa do meu dinheiro. – Falei furioso. – Eu sei que isso é errado e ela também, eu aceitei tudo isso porque a amo e já não consigo viver sem ela...Porque ela já faz parte de mim.

– Você não sabe o que diz! Se ela realmente te amasse não ficava com você e com o outro... Ela faz os dois de idiotas e se dá bem. Apenas isso! – Exclamou com raiva. – Você não era assim. Ela está te mudando totalmente e te levando para o mal caminho. – Rosalie levantou-se.

– Rosalie não é assim, deixe-me explicar. – Levantei-me.

– Eu não quero ouvir mais nada! Eu vou embora. - Ela afirmou.

– Rose...

– Tchau Carlisle. – Ela praticamente cuspiu as palavras e foi embora em passos largos.

*~Flashback Off~*

Tudo foi totalmente diferente do que eu esperava que fosse, ela consequentemente não iria querer me ver por um bom tempo. O que eu poderia fazer? Eu amo a Esme, não consigo ficar longe dela e o que Rosalie falou eu sabia que era mentira. Esme não era nenhuma interesseira e que ficaria comigo por dinheiro, até porque ela tem uma vida totalmente estabilizada e cercada de luxo, sabia também que ela não estava comigo por diversão e que ela realmente me amava.

Agora eu estava no meu consultório, apenas esperando Esme chegar para que eu pudesse a sentir novamente, depois de tanto tempo longe. No shopping eu a vi, ela estava linda e tomando sorvete. Depois da minha conversa nada amigável com Rose liguei pra ela e a ver feliz me deixava feliz.

Enquanto ela não chegava eu fiquei vendo em como eu poderia convencer Rosalie de que ela teve a impressão totalmente errada sobre Esme e que ela não era tudo que ela havia falado.

Fui interrompido com o telefone da minha mesa tocando.

– Alô.

Carlisle, eu e o Jasper gostaríamos de falar com você sobre um assunto importante. Você está ocupado? - Alice perguntou.

– Não Alice, se quiser vir até minha sala podem vir. – Falei.

–Tudo bem. – Ela desligou.

Que assunto seria esse?

Alice e Jasper eram meus amigos de algum tempo. Jasper era meu colega de trabalho e um dos meus melhores amigos e a doce Alice é sua namorada e minha secretária. Eles sempre foram meus grandes amigos e sabem sobre meu romance com Esme.

No início Jasper falou bastante na minha cabeça e tentou me fazer mudar de ideia, mas depois viu e de um tempo para cá, se acostumou com a ideia e Alice logo virou amiga de Esme, muitas vezes assim sendo sequestrada por Esme do hospital para ir ao shopping com ela.

Leves batidas na porta me chamaram atenção e uma figura pequena e doce apareceu na porta.

– Podemos entrar? - Alice perguntou sorrindo.

– Claro. – Ela entrou com Jasper. – Sentem-se. – Ela fechou a porta e se sentou com Jasper na minha frente.

– Bom Carlisle... O que temos para falar é bem rápido e espero que não se incomode. – Jasper disse e segurou a mão de Alice.

– Nós vamos nos casar. – Alice contou sorrindo.

– Parabéns aos futuros noivos! – Falei sorrindo, mas não sabia porque eu me incomodaria com isso. – Mas por quê eu me incomodaria com isso?

– Porque nós gostaríamos de você e Esme para serem nossos padrinhos de casamento. – Alice falou sorrindo com Jasper.

– E não estamos fazendo um pedido.

– Nossa! Vocês me pegaram de surpresa... É ... Fico muito feliz em saber que vocês querem que eu e Esme sejamos os padrinhos do casamento de vocês. – Eles sorriram. – E como vocês estão praticamente me dando uma ordem, eu não vou me opor.

– Vai ser uma coisa bem simples, vamos casar apenas no civil. – Jasper informou. – Vai ser uma cerimônia bem simples. E já era para ter avisado a vocês antes, muito tempo antes. – Jasper contou e Alice sorriu.

– Bom... O casamento será semana que vem. – Alice disse sorrindo.

– Já? - Perguntei surpreso.

– Demoramos muito tempo para avisarmos vocês sobre isso, a data já estava marcada a muito tempo. – Eles se explicaram. – Deveríamos ter falado com vocês antes, desculpe.

– Tudo bem, agora vocês só tem que falar com Esme.

– Falamos sim. – Eles sorriram e se levantaram. – Obrigado por aceitar Carlisle. – Levantei-me. - Desejo-lhes toda felicidade do mundo, espero que sejam muito felizes. – Eles assentiram e fui para frente deles.

– Obrigada. – Alice me abraçou e eu retribui, Jasper me olhou e sorriu, retribui também.

– Cuida bem dela Jazz. – Alice sorriu.

– Eu vou cuidar.

– Lice faça esse homem feliz, ele merece. – Eles sorriram.

– Vou fazer o possível e o impossível para isso acontecer Carlisle. – Ela prometeu sorrindo.

Eu estava pensando melhor sobre o assunto e me lembrei de um pequeno detalhe. Esme ainda é casada com o Charles e eu não sei se ela aceitaria ser madrinha do casamento e se haveria algum problema em ela ser.

– Carlisle, já vamos... Depois falamos com Esme. – Eles saíram da sala.

Fiquei um pouco sem fazer nada até quando resolvi arrumar algumas coisas ali, começando pelos livros da estante, que estavam fora de ordem. Terminei de arrumar tudo bem rápido e fui organizar a minha mesa.

Mexendo em algumas gavetas, arrumando arquivos e alguns papéis soltos encontrei um desenho de uma flor de Lótus. O desenho da flor me lembrou-me Esme, pois ela havia feito esse belo desenho.

Em uma das tardes em que ela veio me ver, ela estava com esse desenho na mão e pela beleza o quis para mim. Ela negou no início mais eu acabei conseguindo o que eu queria.

*~Flashback on~*

– Oi amor. – Ela entrou sorrindo na minha sala.

– Oi minha linda. – Parei de fazer o que estava fazendo e fui até ela.

– Tudo bem? - Ela perguntou quando abracei sua cintura, deixando-a mais próxima.

– Sim, meu anjo. – Beijei sua testa. – E com você?

– Também amor. – Ela me olhou sorrindo espalmando suas mãos em meu peito.

– Como andam as coisas? - Perguntei e ela já sabia o que significava. Eu estava querendo saber se Charles havia machucado ou abusado dela de novo.

– Bem... – Ela falou sorrindo um pouco.

– Hm…- Olhei pra sua mão. – O que é isso? - Perguntei e ela riu.

– Curioso.

– Eu sou mesmo. – Ela riu e eu lhe dei um beijo.

– Isso é um desenho.

– Desenho de...? – Falei ainda curioso, a fazendo rir.

– De uma flor. – Ela sussurrou.

– Deixa eu ver?

– Não, não. – Eu fiz biquinho.

– Deixa amor, deixa eu ver. – Beijei seu pescoço a fazendo rir.

– Carl... Não, é apenas um desenho bobo. – Ela disse sorrindo pelos beijos que dava em seu pescoço.

– Então deixa eu ver, adoro ver desenhos bobos. – Ela riu.

– Tudo bem. – Me sentei na mesa e a coloquei entre minhas pernas. – Não, está feio. – Ela me entregou o papel. Abri e olhei uma linda flor.

– Meu amor, é lindo. – Ela sorriu.

– Flor de Lotus. – Me informou sorrindo.

– Quem desenhou? - Perguntei e Esme colocou sua cabeça em meu peito. – Foi você?

– Foi. – Falou envergonhada.

– Está lindo meu amor... Ficou perfeito.

– Que bom que gostou. Agora me devolve. – Pediu divertida, tentando pegar da minha mão, mas eu fui mais rápido e não deixei ela pegar.

– Não... Eu vou ficar para mim. – Falei sorrindo.

– Não Carl... Eu vou mandar fazer um quadro com esse desenho. Charles pediu. – Ela explicou.

– Agora que você não leva mesmo. – Sorri e ela riu.

– Me dá Carl. – Coloquei o papel atrás de mim.

– Não dou. – Ela riu. – Você vai fazer um quadro para aquele ridículo? Vou ficar com o desenho para mim. – Ela riu tentando pegar o papel de mim.

– Carlisle eu preciso desse desenho, na verdade eu estava querendo botar isso num quadro, mas não me liguei quando fiz, e mexendo nas minhas coisas ele viu isso e falou que merecia um quadro.

– Eu mereço um desenho e mereço um quadro. – Falei sorrindo.

– Eu te dou o desenho então, eu faço um para você. – Sorri.

– Faz mesmo?

– Faço, faço agora mesmo se você tiver lápis de colorir e lápis de desenhar. – Esme falou sorrindo.

– Então faça para mim. – Ela sorriu. Fui para minha cadeira, sentando e puxando ela para o meu colo. – Meu desenho tem que ser mais bonito. – Ela gargalhou.

– Está com inveja do outro Carlisle?

– Não, é só que o meu tem que ser melhor que o do seu “maridinho querido” porque eu sou o seu exclusivo amante e o homem da sua vida. – Ela gargalhou novamente.

– Hmrum... Eu preciso de concentração para fazer. – Eu ri.

– Eu vou te dar toda concentração do mundo. - Esme riu e eu a puxei para um beijo apaixonado. Nos separamos e ela estava sorrindo.

– Estou concentrada. - Falou divertida.

– Então faça meu lindo desenho. – Pedi sorrindo.

– Você quer colorido mesmo?

– Prefiro preto e branco, qualquer coisa você pinta.

– Folgado. – Eu ri. Ela pegou o lápis dando leves traços no papel em branco, logo esses traços ganharam formas, belas formas mostrando a delicadeza e a forma suave em que o lápis tocava o papel. Logo lindos traços formaram uma flor e conforme Esme ia finalizando o desenho eu beijava seu pescoço a fazendo se arrepiar.

– Carl. – Ela falou colocando a cabeça para trás.

– Está ficando muito lindo. – Ela sorriu.

– Deixa eu terminar, não me atrapalha. – Eu ri. Parei de mexer com ela e fiquei apenas acariciando sua cintura e sua coxa. Coloquei minha cabeça em seu ombro e fiquei observando sua beleza. – Pronto amor, acabei. – Ela avisou sorrindo.

– Ficou deslumbrante, você pode ser desenhista.

– Não exagera, é um mero desenho. – Eu ri.

– É o meu desenho. – Falei sorrindo.

– Bobo. – Ela me beijou.

– Linda. – Dei um selinho nela.

– Bobo. – Ela me deu um selinho.

– Linda. - Lhe dei um beijo mais demorado. Nos separamos e ela ficou acariciando minhas mãos.

– Eu amo você, sabia?

– Eu também te amo. – Ela sorriu. – Você é a mulher que tomou conta da minha vida, que tomou conta do meu coração.

– Eu amo você. – Ela sorriu e me abraçou.

*~Flashback Off~*

Sorri ao olhar para o desenho e lembrar de Esme. Perdido em meus devaneios fiquei um bom tempo com aquele desenho na mão. A porta se abriu devagar e ela estava ali. Esme estava ali.

Ela sorriu, entrou e fechou a porta. Sorri em resposta, me levantei e fui até ela. Ficamos nos olhando por um momento, apenas.

Coloquei minhas mãos em seu rosto e retirei uma mexa de cabelo que estava perdido em seu rosto e coloquei atrás da sua orelha. Acariciei seu rosto e aproximei um pouco o meu rosto. Suas mãos foram colocadas em minha bochecha acariciando-as.

Coloquei minha mão em cima da sua e depois beijei a palma dela. Ela se aproximou mais, terminando com quase toda distância que havia entre nós. Seus olhos me atraíram, seus lábios me chamavam e a saudade dela já não cabia mais em meu peito. Acabando com toda distância e tudo que havia entre nós eu a beijei. Seus lábios carnudos e macios tocando os meus, sua boca com o encaixe perfeito para minha boca e seu amor demonstrado em cada movimento mostrava o quanto estávamos em sincronia e como tudo era perfeito para nós dois.

Um beijo intenso e profundo, apagando toda distância e saudade que havia em nós e trazendo algo forte, intenso. Por falta de ar nos separamos, mas continuamos próximos. Ela me abraçou e eu passei meus braços em torno dela, abraçando-a.

– Eu senti a sua falta. Senti muito a sua falta. – Ela suspirou.

– Eu também meu amor, eu também senti muito a sua falta. – Beijei sua cabeça.

– Como anda a vida? - Ela perguntou sorrindo.

– Ótima, com algumas preocupações e alguns problemas, mas está ótima. – Contei sincero. – E a sua?

– Bem... Algumas coisas estranhas, mas está bem.

– O que há de estranho? - Perguntei me sentando no sofá.

– O Charles.

– Ele fez alguma coisa com você, ele te maltratou? - Perguntei e a sentei no meu colo.

– Não querido, pelo contrário. Ele está me tratando bem e quando foi viajar me pediu um beijo totalmente envergonhado. – Ela explicou.

Como assim? Envergonhado? Pelo que sei ele nunca a tratou assim, pelo contrário... Nunca pediu.

– Estranho isso, muito estranho. – Falei intrigado.

– Esquecendo totalmente isso... Diga-me o que lhe preocupa e qual é o problema?

– Bom...Tudo vem do mesmo fundamento. Rosalie.

– O que aconteceu meu bem?

– Eu expliquei as coisas e ela não entendeu muito bem.

– Eu já esperava por isso. – Ela sussurrou e abaixou a cabeça.

– Amor... – Levantei o seu rosto. – Isso é uma coisa nossa, só contei para ela porque é minha irmã. Se ela não entendeu não vai mudar em nada.

– Carlisle ela deve achar que eu sou uma dessas vadias interesseiras, que só quero você por diversão e porque quero seu dinheiro.

– Esme...Claro que não. – Rosalie pensou isso, mas eu sei que não é verdade. Esme me ama de verdade, do mesmo modo que eu a amo.

– Carlisle eu sei... Não precisa mentir. – Esme falou triste.

– Esme ela é minha irmã, não pode decidir o que eu vou fazer da minha vida... Eu aceitei ser assim, mesmo você não me propondo nada do tipo eu aceitei, desde o início eu sabia que você era casada e de certa forma eu aceitei dividi-la com outro homem, então...

– Carlisle ela é sua irmã...

– Eu não vou deixar de ficar com você. - Falei e coloquei a mão em seu rosto. – Eu não vou. – Beijei a sua testa.

– E vai continuar brigado com ela por minha causa? Carlisle, não fique brigado com ela...Ela é sua única irmã.

– Esme não se preocupe, okay? A gente não brigou, eu expliquei para ela e ela me falou um monte de coisa... Só isso. Com o tempo ela vai entender.

– Eu me sinto culpada por isso. – Ela se aninhou em meus braços.

– Não se sinta amor, você não tem culpa de nada. – Acariciei seus cabelos.

Realmente não tinha, eu tinha que falar com a Rose, eu sei que ela vai entender, mas ela precisa de um tempo para entender tudo. E do modo dela digerir tudo, por mais que ela não aceite, com o tempo ela não vai se opor mais.

– Ah... Mudando totalmente de assunto. Aonde você me viu?

– Na sorveteria do shopping, eu estava indo embora e vi a pessoa mais linda do mundo tomando sorvete. – Ela sorriu.

– Por que não foi falar comigo?

– Porque eu ia querer te agarrar e dizer o quanto eu te amo ali mesmo. – Eu abracei-a pela cintura e dei beijos no seu rosto a fazendo rir.

– Não seria uma coisa muito boa de se fazer, apesar de eu gostar da ideia.

– Mas agora eu posso fazer. – Beijei seu ombro. – Estou fazendo isso agora.

– Eu te amo, sabia?

– Sabia. – Falei sorrindo.

– E você é assim sempre? Convencido sempre? - Ela perguntou sorrindo.

– Só com você. – Ri e ela sorriu também.

– Exclusividade então?

– Sim. – Ela gargalhou. – Sou exclusivamente seu!

– Que bom que sabe disso. – Esme me puxou pela gravata e me beijou.

– Você é sempre assim? Sexy e convencida? - Ela sorriu.

– Só quando eu quero. – Falou com uma voz sexy, me deixando louco.

– Meu Deus, como essa mulher me seduz. – Falei e ela riu.

– Como você é bobo. – Beijou-me a ponta do meu nariz.

– Eu sou bobo porque você me seduz. E fica me seduzindo sempre. – Ela riu e se levantou.

– Só você para me fazer rir.

– Por que levantou? Estava tão bom você sentada aqui. – Ela riu.

– Maldoso.

– Eu não falei nada, foi você quem pensou. A maldade não está no que eu falo, e sim no que você pensa.

– Claro. – Ela falou irônica, me fazendo rir. Ela pegou seu casaco em cima da bolsa e vestiu.

– Está com frio? - Perguntei rindo.

– Sim.

– Vem cá que eu te esquento. – Puxei-a pela cintura a fazendo cair no meu colo e dar um gritinho. Eu gargalhei.

– Doido.

– Eu sou, eu sou doidinho por você.

– Carl você é tão bobo. – Ri.

– Eu sou o que você quiser. – Eu falei e ela fez uma cara maliciosa.

– Hm...

– Depois eu que sou malicioso.

– Você é. – Afirmou sorrindo e eu a beijei. Entrelacei minha mão em seu cabelo e ela colocou as suas em minha nuca, minha outra mão apertava levemente sua coxa a fazendo chegar mais perto. Por falta de ar nos separamos e eu desci meus beijos para o seu pescoço. Ela arfava e se arrepiava com os beijos que eu dava no seu pescoço. Com apenas um movimento ela juntou seus lábios no meu para um beijo ardente e cheio de luxúria. Minha mão apertava a lateral da sua coxa e subia por dentro do short.

– Carlisle, me disseram que você estava ocupado, mas eu sei que não estava...Vim tentar botar um pouco de juízo nessa cabeça e fazer você mudar de ideia sobre a sua relação.... Carlisle o que significa isso? – Me separei de Esme e olhei para a pessoa que havia entrado na minha sala de surpresa. Esme fez o mesmo e saiu do meu colo sentando do meu lado, assustada e nervosa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Quem será essa pessoa? ta bem na cara gente..! kkkk
Espero que tenham gostado e quero reviews pessoas..deixem por favor :)
Link do Desenho 1 ( oque esta com carlisle antes do Flash back) : http://modelosdetatuagens.com.br/wp-content/uploads/2011/08/lotus-linda.jpg
Link do desenho 2 ( oque esme iria fazer o quadro) : http://www.fotosimagens.net/wp-content/uploads/2011/08/Flor-de-lotus-vermelha-desenho.jpg



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