Sam e Dean estavam dirigindo em direção a Lowel, Massachusetts, onde uma mulher foi acusada de estraçalhar o marido.

–Sam, será que quando a mulher estraçalhou o cara, ela ficou com as partes baixas dele? -disse Dean com um sorriso sarcástico

Sam o encarou.

–Desculpe, -disse Dean -Só queria discontrair já que a mocinha aí não fala nada.

–Não estou com humor para falar. -disse Sam

–Então admite que é uma mocinha? -Dean riu

Sam não reagiu a piada, e eles continuaram calados o resto do caminho.

Quando chegaram a cidade eles deixaram as coisas num hotel e foram para a delegacia, onde estava presa a mulher.

–Boa noite delegado, -falou Dean mostrando os falsos distintivos -Sou o agente Mike, e esse é o agente Smith do FBI. Viemos investigar o caso da mulher que estraçalhou o próprio marido.

–FBI? -disse o delegado -Estranho, tem uma agente investigando isso neste exato momento.

Dean e Sam engoliram em seco.

–Viemos ajuda-la. -disse Dean

O delegado os estudou desconfiado, mas os levou até a mulher.

–Não fui eu que o matei, eu juro... -disse uma mulher que parecia estar chorando.

–Tudo bem, tudo bem. -disse outra voz feminina um pouco mais calma. -Se não foi a senhora, então quem foi.

Nesse momento eles chegaram perto da agente que estava interrogando a mulher.

–Agente Megan? -falou o delegado

–Sim? -Ela se virou

Dean pareceu meio sem jeito naquela hora. Ficou quase que boquiaerto com a aparência da garota.

–Esses são os agentes Mike e Smith. Disseram que vieram ajuda-la no caso. -continuou o delegado

Ela os olhou.

–Não lembro de ter pedido ajuda. -disse ela

–E não pediu, -falou Sam -ele nos mandaram.

Ela os estudou. Isso pareceu deixar Sam e Dean desconfortáveis.

–Posso ver os distintivos? -ela perguntou

Eles deram a ela. Ela olhou os dois, e os devolveu.

–Delegado, poderia nos deixar a sós com a senhora Julia?

O delegado fez que sim com a cabeça, e saiu.

–Julia... -falou Sam -Quando chegamos ouvimos você dizer que não havia sido você que matou seu marido. Então quem foi?

–Eu.. Eu pude jurar que foi... -ela parou -Vocês não iam acreditar.

–Acreditamos sim. -disse Dean -O que a senhora viu?

A agente estava os olhando curiosa, mas Sam e Dean ignoraram ela.

–Eu... eu vi um lobisomem.

Sam e Dean se olharam.

–Um lobisomem?

–Sim, mas... ele era estranho... Ele usava batom e tinha uma bolsa vermelha e andava em duas patas.

Dean forçou para não rir com a ideia daquilo.

–Eu disse que não iam acreditar em mim. -ela disse colocando a cabeça entre as mãos.

–Não, não... Está tudo bem... -disse Sam.

–Qual era o nome do seu marido? -perguntou a agente

–Jorsh. Jorsh Kane.

–Ok... -ela disse -Obrigado Senhora Júlia. Vamos ver o que podemos fazer. Rapazes...

Ela os cumprimentou e saiu.

–Espere. Vamos com você -disse Dean

Eles sairam da delegacia juntos. Mas quando entraram numa rua deserta ela os puxou pela camisa e os colocou contra a parede.

–Rapazes, rapazes... -ela disse -O delegado pode ser burro mas eu não sou.

Sam e Dean deram o troco e imprenssaram ela na parede.

–O que quer dizer com isso? -Sam perguntou

–Sei o que vocês são. -ela disse tentando ignorar que as mãos dos dois estavam em seu pescoço -Caçadores. Mas não caçadores normais não é?

–Como sabe? -Dean perguntou

Ela entortou as mãos deles fazendo eles a soltarem, e ajeitou sua camisa que estava quase mostrando seu sutiã.

–Prazer, sou Skarlet Grace. Também caçadora. Agora saiam da cidade pois esse caso é meu.

–Nada disso. -disse Sam -Não vamos sair da cidade. Ainda tem pessoas em risco. Nós vamos continuar investigando. Queira você ou não.

–Por que não trabalhamos juntos? -disse Dean

–Boa ideia, poderiamos terminar isso mais rápido. -disse Sam

Ela os olhou.

–Ok. -ela disse

–Então venha conosco. Poderemos pesquizar alguma coisa pra ver se descobrimos mais rápido...

–Eu procuro as pistas. -disse Dean -Vou começar pelo bar.

Dean saiu. E Sam levou Skarlet para o hotel para pesquisar algumas coisas.