Forgiveness And Love escrita por Alice Cullen, Bella Cullen


Capítulo 13
(Cap. 12) A Viagem Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oiee Muitoo Obrigada a TainaCross pelo comentario. Muitoo obrigado sua linda e vou responder seu rewie agora.
Boa Leitura ...



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Pov. Bella

-Bom dia. –Disse Edward com a voz doce de sempre. Havia seis meses que eu estava na casa de Edward. Os nômades que vinham atrás de nós mudaram de ideia e Allie nos avisou. Não fomos atrás deles, não importava. Havia seis meses que Edward e eu namorávamos. Eu estava plenamente feliz, mas uma saudade ainda corroia meu coração. Mas mesmo assim eu simplesmente a guardava, não queria que isso estragasse minha felicidade. Todos ainda procuravam noticias de meus pais, mas nunca levava a lugar nenhum. Estávamos prestes a desistir.  Eu não ia à escola por estar no meio do ano, portanto entraria ano que vem, quando Rose, Em e Jazz “estarão na faculdade”.

Ontem nós fizemos amor uma vez e depois fomos conversar com todos. Não agüentei a curiosidade e perguntei por que Jazz chamava a Mel de maninha. Descobri que Melody era irmã de veneno de Jasper. Os dois tinham sido transformados pela Maria. A diferença era que Jasper foi transformado algumas décadas antes de Melody. Ela fora transformada depois que Jasper já tinha ido embora. Ela me contou como foi depois dele. Maria logo o substituiu por outro embora sempre lamentasse que nunca fosse encontrar outro como Jasper. Melody fugiu depois de três anos, não aguentava aquela vida. Encontrou Carlisle pouco tempo depois, foi antes de Jasper e Alice chegarem. A história era divertida, cheia de altos e baixos. Esme ficou eufórica com a volta da filha e Carlisle pode se dizer o mesmo. Todos estavam muito felizes com a volta da irmã. Pensei tudo isso rapidamente e logo respondi a Edward que não parava de beijar a linha do meu pescoço.

-Bom dia. – Respondi e me virei para beijá-lo do jeito certo. O sol ainda estava nascendo e Edward estava deitado ao meu lado, seus braços me envolviam e nós dois nos encontrávamos nus. Toda noite nós nos divertíamos juntos e nos amávamos. Embora todos naquela casa também. Às vezes ainda se ouvia os gemidos da Rosalie. Tenho dó da Melody que fica escutando tudo isso. Deitei minha cabeça em seu peito e senti-o acariciar meu cabelo. Hoje eu queria simplesmente ficar ali, deitada com ele ao meu lado, sentindo o carinho e o amor que emanava dele.

-O que aconteceu Bella? Você está diferente. – Ele me conhecia bem ou pelo menos estava começando. Eu também não sabia.

-Não sei. Só queria poder ficar aqui com você pelo resto da eternidade. – Eu disse sussurrando em seu ouvido. Hoje tinha algo errado comigo. Eu estava melosa, e isso não era uma atitude muito habitual de minha parte. Ele levantou meu queixo e me fez olhar dentro de seus olhos. Nesse momento senti como se ele pudesse me ver por dentro, sentir tudo que eu sentia. Era como estar exposta totalmente para ele e isso não se devia ao fato de eu estar nua na sua frente.

-E você vai ficar. Ninguém vai te tirar do meu lado a não ser que você queira sair. – Ele não tinha entendido o que eu quis dizer, mas mesmo assim me animei com as suas palavras. Era uma das coisas que eu estava aprendendo a amar no Edward: essa mania dele de se sentir inseguro e seguro ao mesmo tempo. Sentir-se seguro de que ninguém me tiraria à força de seu lado e sentir-se inseguro com o fato de eu querer ficar realmente por toda a eternidade junto com ele. Sorri e dei um beijo leve em seus lábios. Ele continuava sério e olhava com atenção para min. De repente seu rosto se iluminou. – Vou te levar a um lugar. Uma pequena viagem. O que você acha? – Levantei e mesmo sem a mínima vontade eu disse:

-Tudo bem. Aonde vamos? – Perguntei enquanto pegava minha camisola para vesti-la. Edward assim que viu a camisola em minhas mãos jogou-a no outro lado do quarto e puxou-me de volta para seus braços. Ele acariciava meu corpo e suas mãos o percorriam como se o pertencesse. Já ia fazer um comentário irônico quando ele me calou com um beijo profundo que me fez perder a razão. Seu hálito frio me deixava tonta e sua língua travava uma batalha com a minha, dançando de um jeito que só as duas entendiam. Ele se afastou antes, para meu puro descontento.

-O local é surpresa. Só quero ficar com você, sozinho. Só eu, você e uma paisagem maravilhosa. – Olhei-o pedindo mais informações, mas o infeliz simplesmente fingiu trancar a boca com uma chave e jogá-la fora. Revirei os olhos com a capacidade que meu namorado tinha de ser infantil. Acho que é genético, já que a Alice e o Emmett também tinham esse problema. Acho que só os Hale e o Carlisle e a Esme estavam salvos. Espero que não seja contagioso. Levantei-me e dessa vez consegui vestir minha camisola. Edward deu um suspiro de desapontamento. Fui até o banheiro, olhei a banheira e não resisti. Tirei novamente minha camisola e deixei que a água relaxasse meus músculos. Fiquei pouco tempo na banheira e entrei debaixo do chuveiro, onde comecei a lavar meu cabelo. Encostei a cabeça na parede do banheiro e deixei que a água caísse em minhas costas. Tentei deixar minha cabeça o mais quieta possível, ou seja, não pensar em nada. Por cima do barulho do chuveiro, ouvi duas malas serem fechadas e colocadas no chão. Ouvi passos, pelo que presumi de Edward, andando pelo quarto, de um lado para outro. Desliguei-me completamente dos sons do quarto e preocupei-me simplesmente em lavar meu cabelo e sentir a água em minha pele. Passei xampu em meu cabelo e o enxaguei deixando que o perfume de morango infiltrasse em meu nariz e ficasse gravado em minha mente. Esse perfume me acalmava e deixava-me tranquila.

Sentei no chão do banheiro e deixei que a água escorresse por meu corpo. Finalmente entendi o que me perturbava: saudade. Saudade de casa, de meus pais, de minhas lembranças, de minha cidade. Forks era ótima, até agora não tinha nenhum problema, eu até tinha aprendido a gostar das chuvas constantes e da falta de sol. Os Cullen são a melhor família que eu poderia esperar no estado que eu me encontrava, até melhor, mas mesmo assim, mesmo me fazendo sentir-me em casa como ninguém nunca conseguiu, eu ainda sentia falta da minha mãe desnaturada, meu pai que não sabia demonstrar, mas nos amava mais que tudo. Também sentia falta de Florença, a cidade onde vivi a maior parte da minha vida e uma parte de minha existência. Fechei meus olhos e foi nesse momento que senti alguém me pegando no colo e fechando o chuveiro.

Eu reconheceria aquele cheiro de hortelã em qualquer lugar, agarrei-me a blusa de Edward e chorei sem lágrimas. Edward me sentou na pia do banheiro e me enrolou na toalha. Afastei minhas pernas e Edward se aproximou ficando entre elas. Envolvi minhas pernas em sua cintura. Isso até poderia virar outra coisa se não fosse o fato que eu ainda chorava sem lágrimas e Edward não me beijava, simplesmente me abraçava e sussurrava palavras de conforto em meu ouvido. Minha tristeza era a dele também e foi nesse momento que eu entendi que nós estávamos conectados de uma forma que nem eu podia compreender. Controlei meu choro e tentei me animar somente com o fato de relembrar o carinho, o amor, a dedicação, tudo que Edward fez por min por todo esse tempo.

Abracei-o e coloquei minha cabeça em seu ombro, sentindo seu cheiro que me embriagava. Eu estava conseguindo melhorar, enterrar a tristeza no fundo da minha mente. Ele se calou, puramente retribuindo o abraço e distribuindo beijos por todo o meu ombro. Respirei fundo três vezes e finalmente levantei a cabeça, permitindo-me olhar no fundo dos olhos do homem mais perfeito do mundo. Edward beijou-me com amor, mostrando-me que independente de tudo, eu sempre o teria junto comigo, que ele sempre me amaria, e eu sei que posso dizer o mesmo. Desvencilhei minhas pernas de sua cintura e desci da pia. Edward me abraçava por trás. Ele não me deixaria por um único segundo sequer.

Fui até o closet e peguei um vestido leve e um casaco. Peguei minha sapatilha branca e um chapéu. Deixei meu cabelo solto e não coloquei nenhuma maquiagem. Edward que sugeriu que eu colocasse uma roupa leve. Puxei-o até a cadeira e sentei-me em seu colo. Passei minhas mãos por seu rosto, e vi-o fechando os olhos com a caricia. Sorri com isso. Ele era tão dependente de min quanto eu dele.

-Vamos viajar ou não? – Perguntei depois de um tempo. Ele abriu os olhos e observou-me atentamente.

-Tem certeza? Não prefere ficar aqui? - Eu vi o quanto à hipótese o desanimava, mas ele queria o melhor para min, ou seja, o que eu achasse melhor. Embora ficar aqui fosse uma ideia tentadora, eu queria viajar, esquecer o que tinha acontecido hoje e tentar a amenizar a saudade que corroia meu coração silencioso.

-Não. Vamos viajar. – Disse segura e deixando a voz firme. Ele olhou em meus olhos e eu simplesmente fiz biquinho. Edward revirou os olhos, mas se levantou, levando-me junto com ele.

-Então, vamos. – Ele disse e sorriu tirando-me o fôlego. Ele era maravilhoso. Perfeito. Sorri imensamente de volta. Edward pegou as malas e levou-as para a sala enquanto eu pegava um casaco para me cobrir. Nosso destino poderia ser quente, mas Forks ainda era gelada e humanos desconfiariam se saísse às ruas com roupas leves mesmo nevando lá fora. Foi então que uma questão ocorreu em minha mente. Fazia seis meses que eu estava em Forks. Meu treinamento estava completo, mas seria a primeira vez que eu entraria em contato com humanos.  Desesperei-me de repente. Eu conseguiria me controlar? Jasper provavelmente sentiu minha aflição, pois subiu as escadas rapidamente com Edward e Alice.

-Bella o que foi? – Perguntou Jazz aflito assim que abriu a porta do quarto. Ele avaliou meus sentimentos por somente um segundo e disse:

-Acalme-se. Você conseguirá se controlar. Seu treinamento está completo. – Disse Jazz. Edward veio me abraçar rapidamente e sussurrou em meu ouvido:

-Jamais deixaria você fazer algo de que se arrependeria. Nunca. – Respirei fundo tentando me acalmar. Edward me protegeria de min mesma. Desde que comecei as aulas com Edward, comecei a ver a caça de um jeito diferente. Vi como o que eu fazia era errado, mas não me martirizo por isso. Eu não sabia que havia outro jeito de viver, aquilo era necessário, o único meio que eu conhecia para sobreviver.

Mas agora, eu sei que há outras maneiras, outro jeito. Matar humanos mesmo depois de ter aprendido tanto... Seria errado e inconseqüente de minha parte. Eles não mereciam embora alguns não entrassem no grupo de inocentes.

-É o meu primeiro contato com humanos desde que aderi o vegetarianismo. – Disse baixinho tentando me convencer que nada dará errado. Os olhos da Alice ficaram sem foco, uma visão. Deixei que Jazz me acalmasse e que o abraço de Edward me reconfortasse.

-Não acontecerá nada. Vocês chegaram ao destino sem baixas. – Disse Allie. Reconfortei-me com essa informação. Iríamos de carro até o aeroporto e depois pegaríamos o vôo. Despedi-me de todos e entrei no carro de Edward e parti rumo ao desconhecido. A ultima imagem que eu vi foi toda a minha nova família junta: Emmett abraçando Rose por trás, Carlisle com o braço em volta da cintura da Esme, Allie e Jazz de mãos dadas e Mel com o braço no ombro da Allie.

Vários tipos de amor: fraterno, materno, paterno e aquele entre um homem e uma mulher. Todos reunidos naquela varanda. Amores comuns aos humanos, mas tão estranhos e incomuns a nossa espécie. Aquela estranha família de vampiros dos olhos amarelos, capaz de amar como um humano, uma família tão estranha, mas que se tornou tão familiar para min. Correção: Tornou-se minha própria família.

A minha estranha família.


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Notas finais do capítulo

Mereço rewies? Recomedações?
Bjjs
Da Loka Da Lice
P.S. Desculpa a demora ate quinta eu posto mais um.



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