Let Me Love You escrita por Caroles


Capítulo 7
Capítulo Seis: Areias, o camelo


Notas iniciais do capítulo

Oooooooooooooi gente obg por lerem e estar acompanhando u.u
É, hoje as notas vão ser bem rapidinhas, se não minha mãe me enforca aqui, boa leitura ^^
AH, TROUXEMOS REVELAÇÕES, MAS POR FAVOR U.U TENHAM CONSCIENCIA QUE É O QUE A CAROL ACHA U.U Temos muitas coisas além de tudo isso que ela falou, mas como nós somos más, deixaremos vocês atiçarem sua curiosidade s2



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Ana's POV

Já era de manhã, praticamente umas nove horas. Carolina ainda estava dormindo - babando no travesseiro, para ser mais exata - e o cobertor que Louis colocara nela não estava mais sobre seu corpo e sim, no chão. Carol estava completamente esparramada pela cama toda, murmurando algumas palavras durante seu sono. Era minha grande chance de acordá-la com uma de minhas canções prediletas, "O Areias".

— Carol, eu juro, se você não acordar agora, eu vou cantar a canção do "areias"! — murmurei, baixo demais. Realmente queria cantar a música e se Carolina reclamasse, eu poderia dizer que a avisei.

Ela apenas se virou para o outro lado da cama. Estava na hora de soltar a voz.

— O areias é um CAMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELO, tem quatro PAAAAAAAAATAS e muito PEEEEEEEEEELO! — berrei, em meio de risadas e mais risadas.

— Ana... — sussurrou, num tom de voz falho. Não me surpreendi por ela estar quase rouca — Shh! — Carolina não havia mexido um músculo, mesmo com minha gritaria. A única coisa que ela havia feito era ter pegado a coberta, antes caída no chão. Ah, por favor! Se eu não cantasse de novo, não conseguiria acordar de verdade a bela adormecida. Cheguei perto de seu ouvido e repeti a bela canção.

— O AREIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS... — cantava agora em um tom ainda mais alto. Carolina acordou na hora, com a cara semelhante a de uma bruxa. Sério, seu cabelo estava parecendo um ninho de passarinho e a pouca maquiagem que ela havia usado estava agora tomando conta da maior parte de seu rosto, num borrão completo. Colocou a mão sobre a cabeça, num gesto perplexo.

Franziu a testa e bufou. Tentei continuar a melodia, mas não consegui. Em um gesto rápido Carol pegou uma das almofadas espalhadas em sua cama e me acertou em cheio.

— Ai, Ana! Porra, meu! Eu quero dormir — Carol deitou, tampando sua cabeça com uma almofada.

— Dormir?! São nove horas da manhã, Carolina! Vamos, o café está pronto!

— Foda-se, vão vocês.

— Vocês? — teria ela acordado mais cedo para beber de novo? Eu estava sozinha, não havia ninguém naquele quarto além de Carol e eu mesma.

— Sim! Você e esse demônio chamado “Orelhas” — além de rabugenta, fedorenta e de ressaca, ela estava surda.

— Primeiro de tudo, é A-R-E-I-A-S, não “orelhas”. Segundo, ele não é um demônio.

— É? Então posso saber o que ele é?

— É um camelo! — respondi com um largo sorriso irônico.

— Como eu queria te socar até a morte... Sua sorte é que eu tô com preguiça de sair dessa cama — murmurou ela, mas eu fingi não escutar e puxei seu cobertor, largando-o numa distância a qual ela não conseguiria alcançar sem tirar a bunda da cama, nem se fizesse todo seu esforço possível. Tudo o que eu fiz foi provocar ainda mais o monstro — Eu já disse que quero dormir! — repetiu ela — Eu quero dormir, que porra! Que dor de cabeça! — Carol pegou mais uma almofada, mas em vez de tentar matar-me com ela, limitou-se a tapar sua cabeça. Como se aquilo fizesse com que a “enxaqueca” passasse.

— Carolina, Carolina... — tirei aquilo de sua cara. — Não é dor de cabeça. É ressaca! "Hello"!

— Ressaca? — disse ela em um tom de voz ainda falho. Eba, tínhamos uma rouca em perfeito estado! Sua voz estava mais grossa que a de Harry. — Explica isso, agora!

— Sério você não se lembra de nada? — questionei, me apoiando no móvel de madeira do quarto de Carol, aliás, o único móvel para além da cama e do guarda-roupa.

— Não! Só me lembro de entrar em uma boate para fugir de um bando de "manos"... Não me lembro de ter ido dormir! Nem de ter posto pijama...

— Nada, nadinha? — não custava muito me certificar da memória de Carolina.

— Caralho, Ana! — quanto palavrão para uma manhã só... — Eu já disse que não me lembro de nada! Quer que eu grave isso com um gravador, para não ter que repetir mais uma vez?! — ela gritou, pousando a cabeça em uma das mãos.

— Nem daquelas fotos? E o barraco no motel? Nem do carro da polícia? — admito, as vezes eu era um pouquinho má, mas só um pouquinho.

— FOTOS?! MOTEL?! POLÍCIA?! — Carol me encarou com a expressão mais assustada de toda a sua vida.

— Sim... — tentei disfarçar a imensa risada que estava prestes a transbordar de dentro de mim.

— Meu Deus, o que eu fiz? Ai meu Deus! Nunca mais vou beber em toda a minha vida! — Carol estava agora com as duas mãos sobre a cabeça, se lamentando de seus atos quando ébria.

— É brincadeira, não teve nada disso — me joguei na cama, ao lado de Carol e caí na risada.

— Se eu pudesse te matava! — retrucou ela, muito exaltada.

— É! Mas, não pode, afinal somos só nós duas nesse apartamento e se eu morrer, a única suspeita será você, Carolina! — levantei-me da cama e fui em direção ao banheiro, chamando pelo nome de minha amiga.

— Estou indo! Estou indo, droga... — ela reclamava constantemente. Já era chata de manhã, de ressaca era ainda pior.

— Nossa! Se tu quiser continuar com esse bafo horroroso, tudo bem! Mas aviso que comprei uma flor nova, e gostaria muito se seu bafo não a matasse, Carolina... — Carol paralisou na porta, estava sonâmbula. Puxei-a até o banheiro, que ficava em frente ao seu quarto. Só tínhamos um banheiro e ficava no andar de cima, o que, em algumas situações, era péssimo...

Não somos pessoas chiques e nem fazemos questão de ser. Um banheiro, uma sala com varanda pequena, espaço pra comer, uma cozinha e dois quartos já estava bom para duas pessoas que se sustentavam na maioria das vezes a partir de estágios.

— Queria o quê, senhorita princesa da terra dos dentes perfeitamente brancos? Pelo jeito nem escovar os dentes de noite, eu escovei! — Carolina colocou as duas mãos sobre a boca, assoprando-as e sentindo o cheiro. Na mesma hora, pegou a escova de dentes e me expulsou do banheiro, fechando a porta.

Me dirigi para seu quarto, ia separar uma roupa para ela. Era o mais sensato a fazer, uma vez que no estado que ela estava, não iria nem pensar como iria se vestir. Abri as portas de seu armário e fui subitamente atacada por uma montanha de roupas. Porra! Seu armário não era tão grande para tanta bagunça. Só faltava sair de lá um elfo, o elfo do armário.

— Na boa... — murmurou ela saindo do banheiro. — Não sei o que aconteceu, mas juro, nunca mais irá se repetir!

— Não fala assim Carol. Você ganhou a competição de quem bebia mais, segundo o Harry — ri.

— Competição de bebida? Que competição de bebida, Ana?! Enlouqueceu?! — fiz que não, com a cabeça, confirmando que realmente ela havia participado de uma competição de bebidas. — Argh! Também, tu traz aqueles meninos aqui quando o que eu mais queria era distância deles, isso sim!

— Tá dizendo que a culpa é minha Carolina?! A culpa é minha por tu não ter consciência?! Nossa, me desculpe então, senhorita que-não-faz-nada-de-errado! — ironizei — Você devia dar graças a Deus por eles terem-me ajudado! Se não fosse por eles, eu jamais iria te encontrar! Você provavelmente entraria em coma alcoólico e estaria morta! Deveria agradecer a todos... Especialmente ao tal do Liam... — ri sarcásticamente, provocando ainda mais Carolina.

— Agradecer a todos? Por favor! Eu não tenho nada para agradecer. Eles deviam ter continuado assim, fora da minha vida. Aí sim, eu seria grata até o meu último dia de vida!

— Eu não acho — protestei.

— Você não sabe de nada...

— E você não me conta nada!

Ficamos em silêncio. Um silêncio realmente constrangedor. Tentei concentrar-me na arrumação do guarda-roupa. Tinha tanta, mas tanta coisa que fiquei em dúvida se não seria uma espécie de “portal” para Nárnia... Como se não bastasse ela guardava roupa suja lá dentro. Era uma perfeita lixeira! Murmurei alguns palavrões em um tom audível para Carol, mas esta pareceu ignorar. Ela estava concentrada em sua coxa direita, que parecia não passar de maneira alguma numa daquelas malditas calças stretch - a qual era de um jeans escuro. - Parecia impossível, mesmo Carol sendo bem magra.

~

Já haviam se passado 15 minutos e continuávamos em silêncio. Terminei a limpeza do guarda-roupa e Carol já havia arrumado a cama.

Quando bem arrumado, aquele pequeno quarto era realmente aconchegante. A janela possuía uns cortinados em um tom bege e dava acesso a uma bela vista para uma das ruas movimentadas da cidade. A cama, que era de casal, tinha uma colcha macia, de um tecido vermelho escuro, e um lindo e solitário ursinho de pelúcia, este, era branco e segurava um pequeno coração, com um tom um pouco mais alegre que o da cama, sua origem era desconhecida. Poderia ter sido um presente, ou simplesmente um ursinho que atraiu a atenção da Carolina e esta o resolveu comprar. A madeira era a mesma do restante dos móveis - por pura coincidência -, era um quarto “vintage” .Tinha espaço o suficiente para um pequeno puff e, em uma festa poderiam ser colocadas umas 7 pessoas ali. Planejávamos mais para a frente pendurar um rádio em uma das prateleiras, pois, todo o local precisa de um pouco de música, e música naquele momento é o que menos tinha. Na verdade, estava tudo em silêncio. De vez em quando o som de umas buzinas, por falta de atenção dos motoristas, mas de resto, um silêncio devastador. Decidi então falar algo, para cortar aquele clima.

— Carol, o café da manhã tá esfriando... — Carolina parou o que estava fazendo e olhou-me confusa. — Que foi?

— Nada, nada... Tô com fome, vamos comer?! — ela sorriu aliviada, provavelmente pelo clima tenso ter acabado. Agarrou meu braço e nós duas fomos para a cozinha. Ela me puxava de tal forma que quase caí. Não era fácil descer uma escada em espiral com um ser qualquer te puxando. Ainda mais quando este ser qualquer era, ninguém menos que Carol, a pessoa mais desastrada do universo.

~

— Então, o Harry colocou você nas costas dele... Você sabe, naquela posição de "cavalinho". Eu e ele começamos a correr, igual a dois loucos — eu contava o que havia acontecido no dia anterior, na procura de Carol, enquanto esta tomava seu cereal tranquilamente. Tão tranquila que parecia distante, no mundo da lua.

— Hum… — murmurou Carolina confirmando minhas suspeitas. Ela não estava prestando atenção em nada.

— Carolina? — disse eu em um tom baixo, só para confirmar se ela estava “acordada”.

— … — ela não disse nada, somente continuou brincando com seu cereal e colher, permanecendo com o olhar fixo na tigela. Talvez, outro fator que confirmava sua ausência era o simples fato de alguns fios de seu cabelo estarem mergulhando no leite da tigela.

— Carol! — chacoalhei-a, levantando-me da mesa e retirando a colher e a tigela de seu alcance. — Eu tô falando com uma parede?!

— N-não... Não tá, não... — gaguejou. — Na verdade, eu escutei perfeitamente tudo o que você disse...

— Aham, tenho cara de boba por acaso?! — Carolina estava segurando uma risada. — Tá, nem responde isso...

— Olha Ana, veja bem... Eu e esses meninos... Nós... — ela dava pausas, procurando cautelosamente as palavras que iria usar. Nós vivemos uma situação juntos, no passado... Se é que você me entende...

— Argh, Carolina! Desse jeito, vou pensar que vocês tiveram MAIS do que uma amizade. E vou acabar confirmando o fato de que você deu pra todos eles — eu disse, já perdendo a paciência. Ela estava demorando demais pra falar uma simples frase, pelo amor de Deus, né?!

— Não é isso! Você não é a miss que nunca sabe de nada?! Porque eu nunca conto nada?! E agora, eu tô tentando falar, mas tu não deixa! — abaixei a cabeça, num sinal de desculpas. Carolina percebera e então continuou a falar, num tom mais calmo. — Só... só é meio complicado. E minha voz não está lá essas coisas para ser desperdiçada com muitas palavras. Preciso ser objetiva.

Dei sinal para que ela prosseguisse, sem mais interrupções.

— Eu e Liam namoramos, Ana — quando ela disse que ia ser objetiva, achei que estava brincando. Carolina sempre foi enrolada pra contar as coisas.

— Carol... Isso eu já sei desde ontem! Harry me disse, enquanto você recusava o casaco de Liam! Eu quero é saber porque você fica tensa quando o vê, se arrepia só de sentir o toque dele e anda evitando a presença não só do Liam, como a de todo eles!

— Hum... Então, o Styles anda espalhando informações sobre minha pessoa, sem meu consentimento? — Carolina cerrou os olhos, num tom de deboche.

— É, é! Agora continua logo a história, por favor! — gralhei — Achei que ia poupar palavras hoje, hn? Principalmente ás que não são "objetivas" — sorri, irônica.

— E eu achei que não ia ser interrompida... — Carolina retrucou, com um sorriso mais irônico ainda — Enfim, eu sei que você deve achar estranho e tal, mesmo porque eu nunca comentei do Liam e também nunca sofri por um garoto... — concordei imediatamente, ela havia tirado as palavras de minha boca. Digo, mente, uma vez que estava proibida de falar até o fim da história — Acontece que o Liam foi um cara especial. Ele foi, literalmente, "o" cara. Nós namoramos por um longo tempo, quase um ano e meio. Na época, ele já era famoso. Não tão famoso quanto agora, era apenas mais conhecido aqui, na Inglaterra... Falando nisso, sabia que ele participou do X-Factor, aquele programa que tua prima é viciada? Pois é... — eu avisei, Carolina É SIM enrolada pra contar as coisas, não há pessoa na Terra que diga ao contrário. — Você se lembra de quando você me perguntava o motivo por defender aquela lanchonete?

— A que quase morremos de intoxicação alimentar?

— Sim... — Carol deu uma risada forçada, já que lágrimas brotavam em seus olhos — Eu conheci Liam naquele local, mais precisamente, na terceira mesa da direita para a esquerda, do lado da janela... — arregalei os olhos e franzi a sobrancelha, Carol se lembrava dos mínimos detalhes, o que me surpreendeu de tal forma que me engasguei com o suco. — Saúde.

— Amém.

— Nosso namoro era uma graça, todo mundo falava que éramos um par perfeito. Ele sempre foi romântico, nós ficávamos agarradinhos nos dias de frio, aqui no apartamento... — Carol pausou, fitou o chão e engoliu o choro seco, que incomodava sua garganta.

— Aqui no apartamento? — questionei para tentar evitar que Carol caísse em prantos antes de terminar a história.

— Mais precisamente naquele sofá velho. Sim, aquele que você tanto quer se livrar...

— Continua — dei um sorriso de leve.

— E nos dias de calor, saíamos quase sempre. Passeávamos pelas ruas de Londres e a maioria das fãs tirava fotos conosco... Foi mais ou menos no auge do nosso romance, que ele se tornou MUITO famoso... What Makes You Beautiful explodiu - a canção que eles haviam cantado aquele dia no apartamento -. Fizeram sucesso em países distantes. Lançaram o primeiro álbum… Depois de uma turnê nos EUA eles fizeram alguns shows na Austrália e ficaram lá algum tempo, e foi nessa época que ele nunca mais me atendeu — estava cada vez mais difícil para minha amiga segurar aquele sentimento, as palavras que saiam de sua boca feriam seu coração. Eram recordações amarguradas, muito amarguradas.

— O quê aconteceu?

— Eu não sei direito — Carol abanou a cabeça. — Ele ficou 2 semanas sem atender minhas ligações ou me chamar no Skype, que era uma rotina. Foram quase 40 ligações, em uma semana... Depois tentei ligar para os garotos, mas nenhum deles me atendeu, nem mesmo Louis ou Harry que eram, supostamente, meus melhores amigos. Mas depois de um mês...

— Depois de um mês... — encorajei-a a falar.

Carolina pausou, caiu em prantos antes de terminar aquela história que parecia estar chegando ao fim. Debruçou-se sobre a mesa e começou a chorar mais alto. Mais alto do que uma criança. Levantei-me da cadeira e fui em seu socorro, como se um abraço pudesse resolver algo…

Em poucos minutos Carol havia inundado a casa. Ok, não chegara a esse ponto. Mas sua blusa amarela de cetim estava cheia de manchas. Manchas estas de lágrimas.

— Calma, você não precisa continuar. Calma, Carol. — mal pude terminar a frase Carol já estava enxugando as lágrimas e retomando sua postura anterior.

— Eu quero continuar... Preciso desabafar, tá mais do que na hora de você saber, Ana — disse ela.

— Não precisa — protestei puxando a cadeira novamente para perto dela. Uma cadeira velha e barulhenta, de madeira em um tom de tabaco.

— Depois de um mês, eles voltaram para a Inglaterra. Não demorou muito para que saíssem umas fotos na internet. Essas fotos eram de Liam, com uma vadia loira, “siliconada” e alta, de cabelos encaracolados e olhos verdes, uma modelo francesa, acho eu. Em algumas fotos eles se beijavam, outras, somente andavam com as mãos entrelaçadas.

— Como que ele fez isso?!? Canalha... — a interrompi, mas Carol me fitou com o olhar 007, licença para matar. Abaixei a cabeça, pela segunda vez só hoje.

— Semanas depois eu vi uma entrevista na televisão. Uma fã deles, que parecia gostar de mim, perguntou sobre nosso namoro. Liam simplesmente disse que havíamos terminado e seguido em frente, a modelo francesa fora uma peguete e nada mais. Ele estava solteiro, e... Feliz — Carolina levantou-se e se dirigiu para a sala. Eu sabia que o choro de minutos atrás seria multiplicado, e provavelmente Dona Abigail bateria na porta, questionando se havíamos adotado uma criança.


Harry's POV

Acordei com o som de batidas e mais batidas em minha porta. Ou minha casa estava pegando fogo, ou eu estava prestes a ser atacado por um monstro gigante. Talvez fosse uma monstra gigante... atraente, é, talvez eu tivesse sorte. Talvez ela estivesse na casa... Ok, ok. É muita imaginação pra pouco Harry... Tudo o que eu mais queria naquele momento era que a maldita pessoa que estava atrás daquela porta parasse de bater. Socorrer Carolina me deixou mais cansado do que depois de um dos shows de nossa banda. Bufei, e levantei da cama. Fui até a porta, não muito consciente de onde pisava. Na verdade, eu estava praticamente me arrastando pelos cantos, com a ajuda de alguns móveis em que eu me apoiava, uma vez que minha visão lutava contra a claridade.

— O que você quer? — Mal olhei pra pessoa que estava na frente da porta. Meu corpo estava totalmente automático nessa manhã...

— Uuuui, Harold tá nervosinho gente... — logo, reconheci a voz. Louis, claro. E provavelmente trouxe o resto dos cães com ele... — E parece que ele se esqueceu de vestir pijama ontem a noite. Que isso hein, marido?

— Entrem logo que eu vou por uma calça — gralhei, indo em direção ao closet.

— Põe uma camiseta também, por favor! — Zayn berrou.

~

— Então, qual o motivo da ilustre presença de todos vocês, meus queridos colegas de banda? — ironizei, fazendo Liam revirar os olhos.

— Ué, eu acho que quem deveria procurar a gente é você, já que vai precisar do telefone da Carol pra poder pegar o teu casaco... — Louis falou.

— Que casaco?! — perguntei confuso e Liam bateu com sua mão na testa — Espera... — tentei me lembrar. — Aaaaaaaaaah, tá, o casaco que Ana roubou de mim... Na boa, eu acho que essa garota vai vender ele, nem adianta ir atrás.

— Nada a ver, Harry. Tu conhece muito bem a Carolina e sabe que ela nunca seria capaz de deixar a Ana fazer uma coisas dessas, já que ela te conhece. E além do mais, essa amiga da Carol, é super gentil. Tava estampado na cara dela que ela não é mais uma daquelas que querem se aproveitar da nossa fama... — Zayn, quieto até então, resolveu se pronunciar.

— Liam, saca só. O Zayn tá defendendo tua namorada, cara... — nesse momento, ganhei umas cinco ou seis almofadas na cara.

— Ex-namorada, você quer dizer né, Harry — Liam me corrigiu.

— Me poupe, todo mundo sabe que você ama aquela menina... Nem sei porque deixou-a escapar tão fácil e ainda fica se remoendo todo... Foi você quem pediu para nós...

— Chega, Harry, chega! — Liam levantou do sofá, com uma expressão muito irritada estampada no rosto. — Nós viémos aqui te ajudar, mas está mais do que cristalino pra mim, que o tem mau humor vai impedir qualquer coisa que nós tentarmos.

— Tudo bem, tudo bem. Vocês ganharam, me desculpem... — me dei por vencido, e sentei-me ao lado de Louis.

— Anda, vamos ligar para Carolina... — Niall, que graças a Deus, deu sinal de vida, cortou o clima tenso entre nós cinco.

~

— Alô? Olha, a Carol não tá podendo falar agora e nem nada... — a voz de Ana ecoava pela sala enorme de Harry. No fundo, ouvíamos um choro, que mais se parecia com o de uma criança. Logo, Louis pegou o celular das mãos de Liam.

— Quem tá chorando aí? — perguntou. Louis não era nem um pouco inxerido, por favor né...

— Hã? Louis?! — Ana deu um berro, fazendo com que o choro parasse.

— Ana, escuta... — Liam pegou o celular, e disse no tom mais calmo possível.

— Não, não quero escutar. E é muita cara de pau de vocês ligarem pra gente hoje. Não hoje, mas em qualquer dia. Vocês me dão nojo... E não adianta virem aqui, bater á nossa porta, estamos saindo agora para o curso. — Ana esbravejou e aproveitou para desligar na nossa cara.

— Meu Deus, o que foi exatamente isso?! — Niall perguntou, descrente. — O que aconteceu com aquela Ana fofa que a gente conheceu ontem?!

— Eu posso até ser lerdo... — todos os olhares foram em direção á Zayn. — Mas, o que aconteceu foi que Carolina deve ter contado o que ela acha que aconteceu pra Ana...

Liam guardou o celular, com cara de culpa. Coloquei a mão em seu ombro, tentando confortá-lo do que provavelmente estava passando por sua mente nesse momento.

— Então... Qual é mesmo o endereço do curso de Carolina?! — Louis hesitou em perguntar.

— Não podemos fazer isso, está fora de questão, Louis! — eu disse.

— Você quer ou não o seu casaco? — Louis perguntou.

— Bem... — hesitei em falar qualquer coisa que comprometesse os outros da banda. — Eu...

— Seja sincero, meu amor... — Lou sorriu, como uma esposa feliz.

— Eu... Eu quero — disse. Niall, Zayn e Liam se entreolharam. Com certeza planejavam algo para me matar depois, já que provavelmente iríamos participar de mais uma ideia idiota de Louis.



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Notas finais do capítulo

Promoção nova do cap:
Um review e dois malikisses pra você u.u
Um review lindo e perfeito: dois malikisses feat seu marido gatão (pode ser o Liam, apesar da Carol ficar contrariada @:) na sua cama, hoje a noite u.u não percam essa chance, e mais uma vez É SÓ COM A FIC LET ME LOVE YOU GALERINHAAAAA, SÓ ESSA FIC REALIZA TEUS DESEJOS, ok, é mentira u.u Mas pfvr, a gente ama vocês. Amamos muitoooooooo lalá s2
---------------------------------------------------------------------------- ♥
GENTE GENTE GEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTE LEIAM AQUI MINHAS CRIATURINHASSSSS U.U:::::::::::::::
SEGUINT, Eu só quero dar um avisinho de última hora para as leitoras CURIOSAS. Aqui a gente revelou o ponto de vista da Carol, o que ela achou que aconteceu e pá, e planejamos contar aos poucos o que aconteceu... Então, paciência gente, pfvr né queridas, se não nem graça vai ter mais ficar lendo essa porra (-n) de fic. E pra atiçar MAIS A CURIOSIDADE DE VCS, PQ EU CAROLINA SOU MUITO MUITO MUITOOOOOO MÁ U.U, ESTAREI AVISANDO TAMBÉM, QUE OS PRÓXIMOS CAPS VIRÃO RECHEADOS DE INFORMAÇÃO U.U
-----------> TCHAAAAAAAU SUA LINDA QUE LEU ATÉ AQUI, UM BJ ESPECIAL PRA TU VIU s2



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