Let Me Love You escrita por Caroles


Capítulo 5
Capítulo Quatro: "Procura-se Carolina! Recompensa"


Notas iniciais do capítulo

Hey you guys! Bom, eu disse que postaríamos amanha, mas nós ficámos MUIIIIITO empolgadas, psé , psé! Espero que gostem do cap. E continuem mandando reviews liamdos!Para as pessoas curiosas sobre o que aconteceu com o namoro de Carol e Liam nós trouxemos mais coisas parar atiçar vossa curiosidade! HAHAHAH, :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/250443/chapter/5

Carolina’s POV

Aproveitei aquele momento em que Ana fora fazer o tão esperado jantar e "fugi". Estava agora vagando entre as longas e movimentadas ruas de Londres. Ok, elas não estavam tão movimentadas assim, eram cerca de sete e meia da noite, e o céu já escurecia.

Eu chutava algumas das pedras que estavam em meu caminho, cantarolava num tom de voz baixo, acompanhando a música que escutava com meus fones. “Don’t Cry” era uma música irônica para eu estar escutando. Irônica até demais... Afinal, eu estava lutando contra as lágrimas que escorriam por minhas bochechas e tocavam em minha boca, que devia estar no mínimo, roxa. As noites de Londres são realmente frias.

Quando dei por mim, havia virado em um quarteirão não muito aconselhável para garotas sozinhas á noite. Não poderia dar meia volta atrás, não com um grupo de drogados me encarando com seus olhos vermelhos e inchados. Segui em frente com a cabeça ainda mais baixa, apesar do volume da música, eu conseguia escutar seus comentários repugnantes. Para meu azar minha chave caiu. Me inclinei para pegá-la e percebi que o grupo estava agora de pé, vindo provavelmente em minha direção.

Numa tentativa rápida de fuga, olhei para os lados e avistei uma boate. Peguei minha chave e apressei o passo até lá. Com um sorriso forçado consegui passar pelo segurança, que havia comentado sobre minha beleza, isso porque eu não me considerava bonita. Quase passando pela porta consegui ouvir o maldito grupo suplicando ao segurança, para que os deixassem passar. Olhei para trás e sorri, ironicamente, poderiam me chamar de louca por provocar drogados, mas eu o faria mesmo assim. Era divertido.

A música estava muito alta, e as pessoas dançavam como se não houvesse amanhã, semelhante á musica da Britney Spears, "Till the world ends", só que ao invés de um bueiro era uma boate. Meu plano era só ficar lá até os drogados irem embora. Como eu disse, o plano “era” esse. Senti uma mão pousar sobre meu ombro, reconheci a voz e me virei para confirmar. Era uma de minhas colegas do curso, juntamente com um grupo de garotos, que por sinal eram muito bonitos. Puxaram-me para a pista, não me dando escolha a não ser me juntar a eles. Rapidamente, meu casaco havia desaparecido e eu estava somente de shorts e uma camiseta rasgada. Outro grupo de pessoas se juntou a nós, tomávamos agora um bom pedaço da boate, cuja qual era dividida entre alguns grupos.

Um dos grupos era daquelas pessoas que não vem para uma boate para dançar e sim, para beber. Eles ficavam mais precisamente perto do balcão dos tão preciosos coquetéis. Havia também as “piranhas”, que procuravam alguém para lhes bancar... E por fim, o grupo dos loucos, que bebiam e dançavam como se fosse o último dia deles na Terra... É, eu estava no meio dos loucos.

Um dos garotos me ofereceu bebida. Eu não podia aceitar, afinal eu não sou de beber muito e, nem podia considerar a hipótese de chegar em casa bêbada.

— Vamos, é só um pouco! — o garoto alto, moreno e que tinha os olhos castanhos fixos em minhas pernas insistia, como se sua missão de vida fosse fazer com que eu obtivesse álcool dentro de meu corpo.

— Mas... — hesitei por segundos, passando a considerar a hipótese de chegar ébria em casa. — Mas, por que não? — sorri e peguei a bebida de suas mãos grossas. Depois de um dia desgastante eu merecia me divertir, em vez de ficar me arrastando pelos cantos. Além disso, era só um copo. Comecei a dançar, para não me excluir do grupo. Normalmente eu seria contra movimentos vulgares, mas, diferente de sempre, eu estava pouco me importando.

Eu já estava dançando e pulando igual ao resto do grupo, e então começou aquela luz estroboscópica, o que mudou completamente a nossa situação, passamos a ficar mais eufóricos que nunca, procurando por mais. Puxaram-me para uma das mesas que ficava no meio, bem no meio, da pista... Parece que eu realmente voltaria embriagada para meu apartamento... Desculpa, Ana.


Ana’s POV

Ok. Já haviam se passado mais de duas horas e a vadia não havia voltado. Ela não era assim. Procurei pelo apartamento indícios do lugar do qual ela poderia ter ido. Sei lá, planfetos, uma página aberta na internet ou até mesmo um outro bilhete.

Tentei ligar para ela, cinco segundos depois escutei o maldito toque de Carol, olhei para o lado e, infelizmente, lá estava o celular dela jogado sobre a colcha branca e azul de sua cama. Então, eu teria que me virar sozinha. Perfeito! Agora, eu estava desesperada. Dois de seus casacos mais quentes estavam esparramados juntamente com o telefone. Cara, onde foi que você se meteu, Carolina?!

Achei que ela poderia estar no parque, que era a um quarteirão daqui. Nem pensei duas vezes em sair correndo pelas escadas do nosso prédio, afinal, eu não tinha tempo o suficiente para esperar o elevador. Muita coisa pode acontecer durante o caminho de um elevador do térreo até o quarto andar, pois é. Chegando lá em baixo passei correndo pela saída.

— Boa noite, senhorita Ana! Aonde vai? — dizia o porteiro, o velho e simpático George, marido de dona Abigail - completamente o oposto da bruxa -.

— George, verifica pra mim se eu tranquei meu apartamento, boa noite tenho que ir — mal parei, nem sequer vi o rosto dele. Mas consegui escutar um de seus comentários sobre minha pressa, “juventude de hoje em dia”.

Vasculhei entre as árvores e perguntei para um par de namorados, que estava passeando. O parque era maravilhosamente romântico de noite. Apesar de um jeito um tanto quanto simpático o casal não tinha boas notícias para mim. Não haviam visto ninguém com a descrição de Carolina. Droga!

Sentei-me num dos bancos, dando uma última checada no lugar, só para me certificar que Carolina não estava escondida dentre as árvores. Passaram por minha cabeça todos os lugares que Carol gostava de ir. A sorveteria do senhor Charles era um dos pontos favoritos dela... Carol e eu passávamos por ela toda quinta feira, éramos até conhecidas pelo nome lá. Mas, como já eram nove horas, provavelmente o local estaria fechado e o senhor Charles já estaria com sua esposa e filhos, com a lareira acesa, vendo televisão ou algo do tipo. Passei no bar de Betty – uma mulher gordinha, ruiva de olhos verdes, que beirava estar na casa dos 40, realmente engraçada e habituada com aquele ambiente de bar –, mas ela também não havia visto Carolina. Fui a milhares de lugares e liguei para alguns de seus amigos e amigas. Sem sucesso.

Retornei ao parque e me sentei, encolhida e tremendo de frio. Não pensei nem em pegar um agasalho. Resolvi voltar pra casa, afinal, de nada adiantaria eu ficar num banco, com a esperança de que Carol caísse do céu.

Eu realmente me amo. Quando pisei em nosso apartamento, tive uma ideia, Carol não iria gostar, mas era o único jeito de achar aquela vadia.


Niall's POV

Estava terminando de ferver a água de meu miojo, quando o celular de Liam começou a tocar.

— Niall, atende pra mim! — gritava Liam, do banheiro.

— Pede pro Zayn, eu tô fazendo meu miojo, cara! — berrei de volta.

— "Nope", tô vendo o jornal — negou Zayn, que estava debruçado sobre o sofá.

— Ah! Mas e meu miojo de carne?! Por favor, alguém atende para mim? Lou, Hazza? — eles me ignoraram, e continuaram com sua luta de cócegas, tão gay.

— Atende logo, Niall! — berrava Liam, ainda no banheiro.

— Mas... — eu não queria abandonar meu pobre macarrão instantâneo, ele era tão frágil.

— Niall, larga isso e vai atender a droga do celular! — Liam ficava impaciente, afinal, quem não ficaria dentro do banheiro?!

— Não! — retruquei, ainda preocupado com o miojo.

— Niall, eu juro cara, se você não for atender esse celular eu te deixo sem comer por uma semana, e ainda solto uma bomba no Nan... — antes que ele pudesse terminar a tenebrosa ameaça, saí correndo. Deixei então a maldita massa instantânea e corri em direção á sala, na esperança de conseguir pegar o celular antes que ele parasse de tocar.

Pulei sobre a mesa de centro redonda de vidro e peguei o aparelho celular. Uma manobra digna de ser filmada.

— Nossa, parabéns, Niall — Louis e Harry pararam sua luta para me parabenizar pela manobra.

— É, parabéns — murmurou Zayn, totalmente paralisado, com os olhos pregados na TV.

— Calem a boca! — esbravejei em um sussurro e voltei a atenção para a voz chorosa no telefone. — Ana?!

Foi só falar o nome dela que Louis e Harry pularam no sofá, mais precisamente em cima de Zayn. Alvoroçados em cima de mim, me obrigaram a colocar no viva-voz.

— Quem tá falando? Niall?!

— Na verdade... — os garotos me interromperam e gritaram simultaneamente.

— Todos! — completamos num tom único.

— Ah... Então, tudo bem? — perguntou ela tentando disfarçar a voz de choro, mas foi uma tentativa falha.

— Como você conseguiu o número do Liam? — a pergunta óbvia vinha de ninguém mais a não ser, Zayn.

— Bem... rediscagem... — pausou. — Mas, isso não é o assunto principal, a Carol está aí com vocês?

— Não, por quê? — falamos novamente em sintonia. Em poucos segundos, depois de nossa resposta, Ana caiu em prantos.

— O quê que aconteceu com a Carol? — perguntou Louis chegando mais perto do celular e acertando sua enorme bunda na cara de Harry. Percebi que Liam estava saindo do banheiro.

— Ela... ela desapareceu! A Carol desapareceu, fazem umas três horas, ela nunca faz isso. Não levou celular nem agasalho, nada! Eu estou desesperada... Me ajudem, eu não sei a quem mais pedir ajuda. Por favor, por favor... — ela soluçava, e nós estávamos sem reação. Onde Carol poderia estar? Não sabíamos de nada, mas tínhamos que ajudar Ana.

De repente senti o celular sendo tomado de minhas mãos.

— Fica tranquila Ana, chegamos em 15 minutos — era Liam que havia saído do banheiro a tempo de escutar tudo. Pegamos nossos casacos e entramos no carro de Harry. Liam estava realmente nervoso, e pressionava Harry. “Mais rápido, mais rápido”.

— Mais rápido só se eu atropelar as pessoas, passar todos os sinais vermelhos e apertar o botão de nitro dos “Homens de Preto”.

— Calem a boca, discutir não adianta nada! — Louis como sempre deu um basta na situação. Zayn e eu olhávamos pela janela, com a esperança de encontrar Carolina no meio das multidões de pessoas que saiam de seus trabalhos e paravam nas calçadas, a espera do sinal verde.

Descemos do carro e quando dei por mim, Liam já estava na porta do apartamento tocando no interfone. Ninguém atendia, Liam apertava o botão sem parar.

— A senhorita Ana já está descendo, ela pediu para vocês a esperarem na entrada, mas se quiserem entrar... Fiquem a vontade, está frio aí fora — um senhor de idade que ostentava um largo sorriso surgiu da casinha do porteiro, cuja qual parecia vazia, agradecemos e permanecemos lá fora.

Ana saiu das escadas, era perceptível que havia chorado. Seus olhos estavam inchados e vermelhos, ainda azuis, mas... Vocês entenderam.

Fomos para um parque realmente bonito, não muito longe dali. Então ela começou a nos explicar tudo nos mínimos detalhes.

— Acho que nós devíamos nos dividir em três grupos, afinal somos seis — sugeriu Liam, que estava, provavelmente, mais nervoso que Ana. — Eu e Louis, Zayn e Harry, Niall e Ana – Harry pisou em meu pé e no de Zayn, que apesar de lerdo percebeu que o conquistador queria ir com a garota.

— Eu vou com o Zayn, nós funcionamos melhor em equipe.

— Nos encontramos daqui à uma hora... — disse Liam tentando assumir a posição de “comandante”.

— Mas onde? — pela primeira vez Zayn não estava fazendo suas perguntas óbvias.

— Naquele bar, ali do lado — disse Ana, com o olhar vago.

— Aquele bar?! Por quê? — indagou Louis.

— Larga de frescura, vai ser aquele bar mesmo. Combinado, nos vemos em uma hora — Liam puxou Louis e em poucos segundos já estavam fora de nosso alcance.

— Nós vamos por ali, boa sorte garotos — Ana parecia ser uma garota muito gentil, sorriu e se despediu de nós, com Harry atrás tentando acompanhar seu passo.

Louis’ POV

Não podia dizer que estávamos perdidos, afinal, ainda estávamos em Londres, só que, eu pelo menos, nunca havia pisado naquela rua antes. Liam estava desesperado, ele ainda era perdidamente apaixonado por Carol e se algo lhe acontecesse...

Eu também não sabia o que fazer, Carol e eu nos tornamos melhores amigos desde que Liam a levou pela primeira vez em nosso show. Apesar de termos perdido contato pelo término do namoro entre ela e Liam, ainda tínhamos uma tremenda afinidade. Ela era uma garota gentil, que apareceu na vida de Liam quando ele mais precisava, e que acabou com o coração quebrado. Eu não estava do lado de ninguém, Liam podia se culpar, mas a situação não era fácil. Sempre estive a par de tudo naquela relação, mais do que qualquer um dos outros garotos. Portanto eu também tinha culpa no cartório.

Liam apressava o passo, como se fosse adiantar de algo.

— Liam, cara... — coloquei minha mão em seu ombro.

— O que foi Louis? — percebi que o motivo para tanta rapidez era para que eu não o visse chorar, seus olhos estavam vermelhos, quase lacrimejando, ele estava se sentindo culpado.

— Para tudo! Por que você está assim? — questionei me fazendo passar por despercebido, eu sabia o motivo de suas lágrimas.

— A Carol cara... É tudo culpa minha, eu devia ter lhe explicado tudo e não ter a ignorado. Ela nunca soube porque eu me afastei. O que aconteceu na Austrál... — o abracei, Liam remoia aquela história desde que ela teve início. Longa historia...

– Não é hora para ficar pensando nisso. A culpa é minha, que fiz uma surpresa precipitada ao levar todos nós na casa dela. Sério, nós vamos encontrar ela Liam.

— Mas... — ele estava com aquele olhar de cachorro abandonado.

— Cala a boca, e não pensa no pior! Ela deve estar comendo um cachorro quente em algum canto da cidade, ela está bem, nós só temos que encontrá-la — Liam fez a sua tentativa de sorriso e me abraçou.

Continuamos então, a procura por Carol, que eu sabia, bem no fundo, que não estaria comendo um cachorro-quente ou nada do gênero.

Harry’s POV

Podia parecer um pouco mal, tentar jogar meu charme para uma garota completamente abalada, mas não consegui evitar. Ana tinha um passo rápido, era notável que estava em forma, ao contrário de mim. Eu não praticava muito exercício, só algumas caminhadas pelo quarteirão, mas elas eram sempre interrompidas pelas fãs.

De repente senti Niall se apoderando de mim, ou seja, eu estava faminto.

— Ana, eu estou com fome — fui ignorado, ela estava cega procurando por Carolina, peguei seu braço para chamar sua atenção e repeti. — Ana, eu estou com fome.

— Fome? — ela suspirou. — Me desculpa Harry, venho te ignorados faz 15 minutos... É que eu estou preocupada com Carolina, aquela vadia que some e não avisa... — era só falar sobre Carol que os olhos de Ana se enchiam em lágrimas.

— Não chora... — a abracei em tentativa de dar um basta em toda aquela enchente, eu não a conhecia direito, mas não suportava ver garotas chorarem.

— Tá bom, vamos comer! Estou faminta — em um segundo mudou sua expressão para uma completamente diferente, com um sorriso largo. Impressionante.

Estávamos em uma rua conhecida para mim, porém desconhecida para Ana. Era perto de uma boate que eu costumo frequentar, quando me sinto aborrecido e etc. Tinha uma lanchonete não muito longe dali.

— Eu vou querer um... — ela hesitou, chegou perto de mim e sussurrou. – O que eu peço? — comecei a rir.

— Nós vamos querer dois X-saladas — eu não estava me exibindo, mas a única coisa segura lá era a salada.

— Salada? — Ana olhou para mim, indagada.

— Confia em mim, ou é isso ou é morrer intoxicada por alguma bactéria radioativa desse lugar — fomos em direção a uma das poucas mesas vagas, o lugar era bastante movimentado.

— Ai Carolina, é tudo culpa minha... — Ana se debruçou sobre a mesa.

— Não é culpa de ninguém, é uma longa história, e eu tenho a certeza que você não sabe de nada, né?

— Não... Carolina não me contou, vocês apareceram lá antes que ela me explicasse.

— Eu não sei dos detalhes, quem sabe é o Louis mesmo — menti, eu também tinha culpa no meio dessa historia. Rapidamente, veio em nossa direção uma jovem, talvez da mesma idade de Ana, só que loira e com olhos pretos. Era a provável nova garçonete do local, uma vez que eles tiraram a placa de “precisamos funcionários” da vitrine do lugar.

— O que o casal mais bonito da noite vai querer? — Ana e eu começamos a rir. — O que foi? Disse algo de errado?

— Não, não. É que nós não somos um casal. E já pedimos, obrigada.

— Mas não pedimos as bebidas... Eu quero coca, e você Ana?

— Eu quero um suco — mal pude acreditar que ela não bebia refrigerante. Talvez a única no planeta?

— Abacaxi ou uva? — As opções de suco realmente se restringiam a apenas dois sabores? Caracóles, viu?!

— Uva — a garçonete deu aquele típico sorriso falso, usado também por aeromoças. Ela tinha jeito para a "coisa", o provável primeiro dia de trabalho e já sorria como uma profissional.

~

Estávamos saindo da lanchonete, quando Ana começou a seguir a música, que vinha da outra rua.

— Aonde você vai?

— Vem comigo, tem uma balada aqui perto, Carol pode estar lá! — comecei a correr atrás dela, mas ela já estava muito adiante. Parei um pouco e retomei meu passo normal, ela não iria desaparecer, podia muito bem esperar.

Quando virei a esquina vi um grupo de drogados e juntamente, Ana. Corri em sua direção.

— O que você está fazendo? — sussurrei.

— Pedindo informações! — retrucou ela.

— Você tá louca? Quer se meter em encrenca? — puxei seu braço.

— Eu sei o que estou fazendo! — ela se soltou e foi em direção aos drogados.

— Droga... — exclamei em pensamentos, fui atrás da aventureira, afinal, não ia ficar sozinho no meio da rua.

— Então, vocês viram essa garota da foto aqui? — ela questionava, com esperança de que realmente conseguisse uma resposta.

— Essa não foi a vadia que nos passou a perna, velho? — indagou um do grupo.

— É, foi sim.

— Então ela esteve aqui? — Ana estava se empolgando.

— Era uma vadia, nos provocou e nos deixou aqui, do lado de fora.

— Claro, eu falei pra tu ir atrás dela. Não foi porque não quis, Jonny “vacilão”.

— Ela esteve aqui? — Ana repetiu a pergunta, sendo ignorada de novo.

— Cala a boca Drew, vacilão é tu.

— Vai rolar briga, fica atento Joe — disse um dos drogados para o outro, com um sorriso malicioso.

— O quê? — o suposto Joe estava praticamente dormindo, não demoraria muito para entrar em coma alcoólico.

— Onde ela foi? Respondam-me, por favor — Ana agora suplicava, sendo ignorada pela terceira vez.

— Eu vou quebrar a tua cara Jonny!

— Se tu sobreviver, pode vir Drew! — começou a briga, “Jonny” pulou em cima do desafiador, e então, começou uma disputa séria. Puxei Ana pelo braço e fomos embora, para o outro lado da rua, cujo qual era mais seguro.

— Nossa que briga... — comentei para tentar aliviar a tensão. — Ana? — a garota havia sumido, mas como?! Ela estava bem ali. Droga! Não posso nem virar as costas por míseros segundos que vou acabar perdendo ela! E lá viria bronca dos meninos... “Como se não bastasse a Carolina, você ainda perde a Ana! Ah pelo amor de Deus, Harold!”.

— Então, o senhor viu essa garota? — consegui escutar sua voz e me virei. Como “the flash”, ela estava perto da boate, segurando uma foto de Carol e perguntando para o segurança. Garota persistente. Fui atrás dela, como fiz desde que formamos dupla. Parece que agora vou ser o cachorrinho dela, não é possível!

Antes que eu pudesse parar ao lado do segurança, ela me abraçou, estava mais feliz do que nunca. Aproveitei e abracei de volta, para quê desperdiçar a oportunidade?!

Sem dizer muitas palavras, Ana adentrou a tal boate, puxando-me junto. Cara, nunca vi tanta gente junta! Aliás, nunca vi tanta menina se esfregando num mesmo cara de uma vez... Ah, espera só elas saberem que Harry Styles tá na área! Cutuquei uma das meninas, que virou-se numa expressão de surpresa. Decidi começar devagar.

Em poucos segundos, uma mão pousou-se sobre meu ombro. Era Ana, quem mais poderia ser?!

— Harry... O que exatamente você tá fazendo?! — perguntou, com a voz falha.

— Ahm... Hum... Eu... — hesitei, virando-me para a menina que me fitava com seus olhos em formato de duas perfeitas amêndoas, eram os olhos mais bonitos que eu alguma havia visto. Sim, os olhos de Ana chegavam aos pés de Niall. – Estou “pedindo informação”, ué! — imitei sua voz, num tom trezentas vezes mais agudo.

— Ultra gay, Harry, ultra gay... — Ana riu e a menina já havia ido embora. Eu preciso prestar mais atenção nas pessoas ao meu redor, para não perdê-las de vista tão rápido assim.

No centro da pista, havia uma multidão de gente. Estavam todos ao redor de alguma coisa... Coisa não, alguém. E esse alguém estava provavelmente naquelas competições de quem bebe mais, claro. Ana, repentinamente começou a ter um surto, no meio da pista de dança. Ela foi se aproximando cada vez mais da multidão, e se esquivava das pessoas mais ébrias.

— Harry... — ela prendeu sua mão esquerda na minha, apertando com força. – Eu acho que é a Carol que está lá no meio...

— Mas porqu... — fui interrompido por gritos e mais gritos, que se referiam ao nome de Carolina. Eles comemoravam sua “vitória”. Ana se escondeu entre meu casaco, e eu fui atrás da, provável, bêbada da noite.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vish, e agora? Era a carol ? Ou outra carolina na boate? E o que vai acontecer? Deixem suas opiniões nos reviews e dancem no ritmo de Sorry For Party Rocking (LMFAO). Muita coisa está por vir , e logo logo vocês saberão de tudo que aconteceu entre Liam e Carol. Divulguem a história e continuem lendo! ♥ : Ana e Carol
Carol]: SERIOUSLY, PRIMEIRA NOTA INICIAL E FINAL "FORMAL" DA GENTE, JUST SAYING -nnn



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Let Me Love You" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.